Raquel Ayres em “O Tempo” escreveu o artigo “Partidos políticos
nada fazem contra exclusão racial em suas legendas”, que reproduzo, em parte,
abaixo:
O último senso do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) aponta que 50,7% dos brasileiros são negros ou pardos. No
entanto, no Congresso Nacional, apenas 8,5% das cadeiras são ocupadas por essa
parcela da população. Na opinião de especialistas, essa razão inversamente
proporcional evidencia a falta de interesse dos partidos políticos em promover
candidaturas dos negros.
“Existe um fosso que separa brancos e negros no que se
refere à representação parlamentar. Somos 43 deputados federais e três
senadores diante de um universo de 513 parlamentares brancos e 81 senadores
também brancos”, afirma o presidente da ONG União de Negros pela Igualdade
(Unegro), Alexandre Braga. Segundo ele, diferentemente dos evangélicos e
ruralistas, a bancada negra, por ser pouco numerosa, encontra obstáculos para
aprovar leis que favoreçam a raça. A Lei das Cotas, que levou mais de dez anos
para ser aprovada, e o Estatuto da Igualdade Racial são exemplos.
Em Minas, a maior parte de candidatos que se declararam
pretos ou pardos pertence ao PT. São 13 concorrentes a deputado federal. A ala
negra do partido, formada por 11 membros, reúne-se uma vez por mês para debater
questões relativas às políticas de promoção racial e inclusão socioeconômica.
Faço algumas considerações.
Para começo de conversa, apenas 9% da população do Brasil é de
negros. Em segundo lugar a classificação “parda” - como todas as outras - além
de vaga, é estúpida, porque se baseia em critérios subjetivos e, pior, pessoais.
Um sujeito pode muito bem se considerar um pardo quando todos que o cercam
dizem que ele é branco, ou idem o inverso. A própria articulista citou isso ao comentar
sobre os “candidatos [do PT] que se declararam pretos ou pardos”.
Nem que o critério fosse um rigoroso exame de DNA - aquele
mesmo que revelou que o Neguinho da Beija Flor é 70% europeu -, essa aberração chamada
Lei das Cotas se justificaria, pelo simples motivo de não se poder obrigar ninguém
a ser candidato.
Se, por motivos que não vêm ao caso agora, não há negros,
pardos, azuis ou amarelos que estejam dispostos a se candidatar, como fazer para
obedecer a lei? Vão laçar gente no meio da rua?
Ou seja, essa é mais uma daquelas leis que “não pegaram”,
não por falta de empenho uns e condescendência de outros, mas pela sua absoluta
falta de lógica. Ela é absurda e vai morrer absurda.
Aliás, absurda também é a colocação do presidente da Unegro,
Alexandre Braga, onde ele diz: “diferentemente dos evangélicos e ruralistas, a
bancada negra, por ser pouco numerosa, encontra obstáculos para aprovar leis
que favoreçam a raça”. Leis que favoreçam a raça, meu caro? Isso é querer nos impingir
o racismo legal!
Desde que descobriram que o homem primordial saiu da África e
dele se originaram todos os humanos, não faz o menor sentido catalogar cores ou
raças. Aos que insistem na ideia, com o claro propósito de crescer e aparecer,
aconselho escolherem outra maquinação. Essa não colou e nem vai colar. É burra
demais.
(argento) ... uma curiosidade: nunca vi, nenhum representante do reino Animal, com duas ou quatro Patas, com sangue de Cor diferente da Vermelha - essa "raça" humana é mesmo Risível !!! (argento)
ResponderExcluir(argento) ... um pouco mais sobre "Curiosidades":
ResponderExcluirhttps://padrepauloricardo.org/aulas/a-infiltracao-do-marxismo-cultural-no-brasil