quarta-feira, 31 de julho de 2013
terça-feira, 30 de julho de 2013
Para psiquiatras 40% da população mundial é doente
De uns tempos para cá, os psicólogos, psicanalistas,
psiquiatras e afins resolveram tentar recuperar o terreno perdido para as
“terapias alternativas” no tratamento dos chamados transtornos mentais. É uma
briga dura essa, dos rotos e dos esfarrapados.
E por que rotos e esfarrapados? Porque ambas as terapias -
as “alternativas” e as “psicos” - são absolutamente empíricas e nuca tiveram
nenhum resultado prático satisfatoriamente confirmado. As alternativas, ainda
vá lá que se ature pelo seu descompromisso e despretensão como ciência - se não
fizerem bem, mal não fazem -, mas às “psicos”, deram uma importância que de
maneira nenhuma corresponde à realidade, tanto em termos de resultados quanto
em conceitos.
Desde quando a psicologia pode ser considerada uma ciência,
se ela se baseia em interpretações? A prática das terapias que lidam com a
psique do indivíduo chega a ser criminosa, tal é a presunção dos seus
profissionais em se arvorarem em detentores da panaceia que cura qualquer
problema mental. Para eles simplesmente não há o desconhecido. Antiéticos,
praticamente todos aceitam tratar o que não conhecem. E o melhor exemplo que
conheço dessa irresponsabilidade aconteceu comigo mesmo e relato a seguir,
abreviadamente.
Um belo dia (não tão belo assim) de 1978 tive um ataque de
pânico do nada. Acontece que nessa época nem se sonhava em existir tal
transtorno. Tive outro, e mais outro, e assim foram se sucedendo os ataques, do
nada, até que eu ficasse totalmente preso em casa por medo de que eles
ocorressem quando eu estivesse sozinho na rua, por causa da sua
imprevisibilidade. Procurei então meu médico clínico geral, que me receitou uma
batelada de exames, cujos resultados não deram em nada: saúde perfeita.
Receita: Lexotan e andar na praia...
Como andar na praia se eu não conseguia sair de casa sem
passar mal? E o Lexotan também não adiantou xongas.
Não podendo ficar assim - eu tinha uma fábrica com 150
empregados para administrar e fazia dois meses que eu não conseguia sair de
casa -, procurei um psiquiatra e fui parar na mão do presidente da Sociedade
Brasileira de Psiquiatria, que além das três sessões de análise semanais (com o
próprio) me receitou dois ou três “torpedos” cavalares que simplesmente me
transformaram em um zumbi, mas que não conseguiram amenizar as crises de pânico
- que, enfatizo, até então era um mal desconhecido de todos. Foram dois ou três
meses de sofrimento em dobro porque além dos remédios não resolverem os meus
problemas, causavam outros mais graves, quais sejam transformar-me em uma planta
que de vez em quando tomava um choque elétrico (os ataques de pânico).
Resolvi então que não iria mais tomar os “torpedos” e
comuniquei ao psiquiatra, que receitou outros, mais leves, segundo ele. Mais
outros tantos meses, dessa vez menos sofridos pela mudança dos medicamentos,
mas nada do pânico melhorar. Parei com eles também, mas as sessões de análise -
tremendamente freudianas - continuaram até que o “doutor” se convencesse definitivamente
que eu não tinha comido a minha mãe nem sido sodomizado pelo meu pai, nem em
sonho. E não há exagero nisso, tal a ênfase que era dada aos aspectos sexuais
da minha vida.
Perdi mais ou menos um ano e ganhei “alta”, terminando o
ciclo da mesma maneira que comecei: em pânico.
Foi aí que começou a peregrinação por onze doutores
“psico-qualquer-coisa”, cada um mais considerado que o outro. Seis meses com
um, um ano com outro, frequentando os consultórios de uma sequência de
espertalhões que quase sempre diziam “isso é mole!”, mas que foram incapazes de
confirmar a “moleza”. Enquanto isso dinheiro que eu tinha obtido com a forçosa
venda da fábrica, ia quase todo para as mãos desses charlatães.
Um detalhe: nos intervalos entre uma psicanálise e outra,
fiz yoga, fui a um centro espírita (uma única vez) e fiz sessões de hipnose.
Acabei desistindo de tudo, disposto a me conformar com a
minha condição de prisioneiro de mim mesmo e sujeito a eventuais ataques de
pânico. E foram dez anos vivendo em uma gaiola virtual que era o meu
quarteirão. Atravessar a rua, só acompanhado; ficar em casa sozinho era um
sofrimento; viajar, nem pensar.
A essas alturas, o pânico já estava devidamente catalogado
pela psicologia como um “transtorno mental” e eu já sabia que ele era a
consequência de uma deficiência da comunicação intra-neuronial - sinapse - que
retardava a ação da serotonina no cérebro. Mas isso não me adiantava em nada,
já que eu sou avesso a medicamentos e nem tampouco me arriscaria a tomar alguma
coisa por conta própria. E a minha aversão adquirida aos doutores “psicos” também
me impedia de procurá-los.
Foi então, em 2003, 25 anos depois da primeira crise, um
grande amigo, médico, conseguiu me convencer, depois de muito insistir, a
procurar um determinado psiquiatra que “lidava muito bem com drogas”
(medicamentos, é claro) que o tinha livrado do pânico pouco tempo antes.
E lá fui eu ao tal psiquiatra depois de dez longos anos sem
contatos com essas figuras, para mim, até então, todas abjetas. Muito embora a
vontade de me ver livre dessa praga de pânico fosse enorme, armei-me de paus,
pedras e ceticismo, em função do que eu já tinha passado nas mãos de doze
calhordas. Ele era o número treze. Cabalístico...
Durante uma hora conversamos e, é lógico para quem me
conhece, falei 95% do tempo expondo tudo isso que narrei até agora, inclusive a
minha renitência a medicamentos, e ao final ele me pediu um crédito de
confiança de três meses porque iria me receitar um remédio. Entre o espanto por
tanta humildade e a aversão às drogas, fiquei com a primeira e resolvi encarar,
até porque o doutor recomendou que eu ligasse para ele relatando as minhas
reações para que ele pudesse estabelecer a dosagem inicial até que meu
organismo se adaptasse à ideal.
E não é que liguei? E não é que ele me retornou todas as
ligações? E não é que em um mês eu já estava me aventurando a longos passeios
sozinho, fora da gaiola? E não é que ele me disse ao final da terceira vez que
eu fui ao seu consultório que eu não precisaria mais voltar lá porque eu era
absolutamente bem resolvido e não tinha nenhum problema psíquico e sim
bioquímico, que o tal remedinho milagroso estava resolvendo satisfatoriamente?
Alguém falou “abreviadamente”?...
Mas voltando ao começo, enfatizo que nenhum dos “psicos”
recusou-se a me tratar, mesmo não sabendo exatamente qual era o meu mal. Ora,
se isso não é charlatanismo coletivo, minha avó é uma bicicleta!
Mas foram duas coisas que me chamaram a atenção nesses dias,
me levaram a escrever sobre o assunto, lembrando de tanta coisa que passei. Uma
parece boba, mas mostra bem o nível de imbecilidade do meio. O Kinder Ovo -
ovinho de chocolate que vem sempre com um brinquedinho-surpresa dentro -
resolveu fazer versões diferentes por sexo para evitar que os meninos ganhem
brindes de menina e vice-versa, e coloriu as embalagens de azul e rosa. Não é
que uma psicanalista e “sexóloga” de nome Regina Navarro Lins declarou ao Globo
que a atitude da empresa foi “sexista e absurda” e que “insistir em manter os
papéis sexuais limita as pessoas, aprisionando-as a estereótipos e isso começa
na infância, com brinquedos diferentes para meninos e meninas”?
Ninguém em sã consciência “aprisiona” crianças a
estereótipos, mas ninguém, também em sã consciência, vai presentear uma filha
com um boneco do Incrível Hulk ou um filho com uma Barbie, pombas!
Se seguirmos os conselhos dessa gente em breve teremos
bonecos de Hulks gays e Barbies lésbicas.
Outra coisa que me chamou atenção foi a entrevista do
psiquiatra Luis Augusto Rohde, que foi um dos 160 “especialistas” do mundo
convidados pela Associação Americana de Psiquiatria para elaborar o DSM-5, o
novo Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais, um absurdo que diz que 40% das pessoas são portadoras de
distúrbios mentais, o que equivale a dizer que os “psicodoutores” têm 2,8
bilhões de pacientes em potencial no mundo. É querer puxar muita brasa para as
suas sardinhas, tanto que o próprio Rohde afirma que com o DSM-5 haverá uma explosão
no registro e reconhecimento de doenças mentais nos consultórios.
O que não dá para entender é que, em sendo a psiquiatria
totalmente subjetiva, tanto nas informações recebidas quanto nos diagnósticos
elaborados, como é que se pode afirmar tão categoricamente que isto ou aquilo é
uma doença? E eu digo doença, porque “transtorno” é apenas um eufemismo
psiquiátrico politicamente correto. Aliás, se não fossem consideradas doenças,
não precisariam de tratamento, não é mesmo?
Para se ter um exemplo do absurdo, Rohde diz que a parte que
trata da sexualidade é das mais complicadas, para depois citar o “transtorno do
exibicionismo” - o sujeito andar nu pela sua casa com as janelas abertas,
segundo suas palavras - como sendo uma doença, desde que o sujeito sinta prazer
e culpa pelo ato. Então quer dizer que se eu ando pelado sem prazer nem culpa
eu sou normal? Eu acho que há uma certa inversão de valores aí. Se o cara anda
peladão porque esqueceu de botar a roupa, aí mesmo é que ele tem algum problema
mental. Parece piada, mas é lógico.
Outra coisa que não dá para entender é a não inclusão de
certas formas de homossexualismo nessa xaropada toda, ou por outra: dá sim. É a
porcaria do politicamente correto de novo. Como é que o exibicionismo pode ser
considerado uma doença e o homossexualismo não, se o que os gays de ambos os
sexos mais fazem é se exibir sexualmente, pelados ou mesmo vestidos?
O que esses caras fizeram foi uma mixórdia que acrescentou
os hábitos e os costumes às doenças já conhecidas, tanto que se essa porcaria de
DSM-5 for considerada em certos lugares ou até mesmo países, não vai sobrar um
só cidadão “normal”. Um sujeito que tem por costume ir à igreja todos os dias para
dar uma “rezadinha” - e conheço muitos não carolas que o fazem, a minha esposa,
inclusive - vai ser taxado de doido; se fizer sexo demais ou de menos, vai pro
divã; se lavar as mãos com frequência é transtornado... Ora, vão lamber sabão e
peidar bolhinhas!
Loucos mesmo são esses psicomerdas! Mas não rasgam dinheiro,
isso eu garanto...
Frase do Dia
“Eike na sua euforia desandou a comprar merda, inclusive o
lobista Luiz Inácio Lula da Silva, assim em pouco mais de um ano o “pobre
coitado” deixou de ser bilionário.”
Giulio Sanmartini
segunda-feira, 29 de julho de 2013
sábado, 27 de julho de 2013
Vamos ser justos
Vamos ser justos: a prefeitura do Rio de Janeiro não tem
nada a ver com o lamaçal em que se transformou o Campus Fidei, em Guaratiba. O
próprio Orani Tempesta, bispo da cidade, declarou que a obra é de inteira
responsabilidade da Arquidicese do Rio e que não foi usado nem um tostão de
dinheiro público nela.
Posto isto, eu acho que a relativa bagunça em que se
transformou a visita do Papa já estava anunciada. Não há organização que resista a
tanta gente a mandar, a começar pelo próprio Papa - com as suas quebras de
protocolo que andam enlouquecendo a todos - passando pela Arquidiocese do Rio,
pela prefeitura, pelo governo do estado e pelo governo federal.
Por enquanto, como
disse hoje Zuenir Ventura, é uma “algazarra do bem”. Espero que continue assim.
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Embusteiros da fé usam Papa Chico para aparecer
Não bastassem os evangélicos - desesperados com o sucesso de
um homem que não cobra dízimo para enriquecer as pessoas de fé e de razão, não
de dinheiro - criticarem o Papa por optar pela simplicidade em vez de ostentar
jatinhos e jatões comprados com o dinheiro dos trouxas, agora são os espíritas
adeptos de um embuste chamado Chico Xavier que, por outros caminhos, pegam
carona na popularidade de do Papa Chico, equiparando-o ao “psicógrafo”.
Só que, nesse caso, pau que dá em Chico, não dá em
Francisco, já que o Papa é humilde de verdade - e não por obrigações midiáticas
-, é honesto de verdade - não ilude ninguém com promessas impossíveis -, não se
comunica com quem está incomunicável - os mortos - e não aufere lucros com suas
pregações.
Que fique bem claro: nada contra o espiritismo. Eu estou
falando apenas de uma mentira chamada Chico Xavier, um homem sem caráter que
resolveu enganar seus semelhantes, o que já foi mais do que provado.
“Cuidado! A vida é
pra valer! E não se engane não, tem uma só. Duas mesmo que é bom, ninguém vai
me dizer que tem sem provar muito bem provado, com certidão passada em cartório
do céu, e assinada embaixo: Deus! E com firma reconhecida.” Vinicius de Morais.
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Papa Chico Superstar!
Apesar de responsável por pelo menos metade da
desorganização da sua própria recepção no Rio de Janeiro, Chico mostrou que
nasceu para ser um superstar. E bota super nisso. Sua própria estrela brilha
tão intensa que sou capaz de afirmar que nem juntando todos os popstars de hoje
e do passado em um mesmo pacote haveria uma alegria coletiva da magnitude da
que estou tendo o prazer de presenciar na minha cidade, entupida de gente de
todo o planeta.
E não é histeria. Está muito longe disso.
O melhor de tudo é que não há nada de artificial nesse
homem, que não olha as multidões como uma massa amorfa como se fosse uma vedete
preparada para o sucesso e sim procura encarar o máximo possível das pessoas que
as compõem. Procurem reparar.
A todos, os que como eu não acreditam em Deus ou não professam
o catolicismo, recomendo deixar de lado os preconceitos e prestar atenção em Chico,
na sua atitude, nos seu gestos e principalmente nas suas palavras suaves, mas
de uma grande importância política, à maneira que Mario Vargas Llosa usou ao retratar Nelson
Mandela e que “roubei” para definir o Papa:
“Política não é
apenas a tarefa suja e medíocre que tantos imaginam, da qual os malandros se
valem para enriquecer e os vagabundos para sobreviver sem fazer nada, mas uma
atividade que pode também melhorar a vida, substituir o fanatismo pela
tolerância, o ódio pela solidariedade, a injustiça pela justiça, o egoísmo pelo
bem comum, e que alguns políticos, como o Papa, tornam o mundo, muito melhor do
que como o encontraram.”
Dilma, você é uma anta!
“Vejo gente tentando interpretar a voz das ruas como a
demonstração de que nada foi feito até aqui.”
É verdade, Dilma. O pessoal foi para as ruas porque está
satisfeitíssimo com o seu governo.
Dilma, você é uma
anta!
Lula, você é inesquecível!
“Tem gente querendo fazer com que as pessoas esqueçam o que
fizemos nos últimos dez anos.”
Com certeza, Lula: você e sua corja fingem que já esqueceram
e estão loucos para que nós esqueçamos Celso Daniel, os aloprados, o Mensalão,
a Rosemary, a roubalheira generalizada, e tantas outras “realizações” do PT, mas a gente de bem deste país garante
que jamais esquecerá.
E tem muita gente de bem acordando desse pesadelo!
Ciro Gomes detona Dilma e equipe
O alucinado Ciro Gomes, em quem cheguei a ter
alguma esperança que não durou muito, de vez em quando acerta - quando usa a
inteligência que tem -, como acertou nas críticas à Dilma gravadas no áudio a
seguir.
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Café freudiano
Os produtores de café declararam guerra ao ministro Antônio
Andrade (Agricultura). Ele disse que o baixo preço do café é um drama mais
psicológico do que real. A presidente da CNA, Katia Abreu, reagiu dizendo que o
ministro é que tem um problema psicológico. O preço mínimo não cobre o custo de
produção, e o preço da saca caiu 24%.
Concordo com a Kátia.
Mas em vez de manicômio, o lugar mais adequado para tratá-lo é a cadeia. Vai
ficar bom rapidinho!
“Prevenindo a gravidez na adolescência – caia de boca”
Segundo várias fontes, o Ministério da Educação supostamente
divulgou no dia 19 o material didático referente à campanha “prevenindo a
gravidez na adolescência – caia de boca”, que visa reduzir o número de
adolescentes grávidas sem planejamento, em todo o país.
Ainda segundo as fontes, a secretaria responsável pela
campanha informou que “é do conhecimento de todos que os jovens estão iniciando
a vida sexual cada vez mais cedo. Por isso pensamos em incentivar uma prática
saudável alternativa ao sexo convencional, justamente para diminuir os índices
de gravidez indesejada nessa faixa etária” e que uma das ações da campanha é
introduzir nas provas do ENEM perguntas sobre o tema, tais como: “o que
significa a gíria ‘bola gato’?”
Antes de continuar, cabe um esclarecimento. A expressão “bola gato” - pasmem - originou-se da tradução das palavras em inglês ball(bola) e cat(gato), que quando faladas de uma vez, tem a pronúncia parecida com boquete!
A verdade é que eu não encontrei nenhuma menção a essa
campanha em sites oficiais, portanto não vou me antecipar em críticas, até
porque isso me parece absurdo até para os parâmetros desse governo de imbecis.
Em todo caso, como eu já disse aqui várias vezes que nada mais me surpreenderia
e sempre acabei sendo surpreendido, boto minhas barbas de molho em compasso de
espera.
Mas cá pra nós: “bola gato” é de amargar!
Milagres não existem
Em tempos papais, nada melhor que esse belo vídeo coreano para
mostrar que deuses não fazem milagres. Se os fizessem, não haveria o feio e o
bonito, o grande e o pequeno, o rico e o pobre...
Cabe exclusivamente a nós minimizarmos essas diferenças.
terça-feira, 23 de julho de 2013
Gays e lésbicas sem-noção
Um grupo de casais homossexuais promoveu um beijaço na escadaria da Igreja de Nossa Senhora da Glória, no Largo do Machado, Zona Sul do Rio, no fim da tarde desta segunda-feira.
E depois querem ser respeitados...
Ainda bem que não fui só eu a reclamar: “O discurso proselitista de Dilma”, por Rodrigo Constantino
Vergonha de ser brasileiro. Eis o sentimento que tive após
ver o discurso proselitista da presidente Dilma diante do papa Francisco. Por
sorte, Vossa Santidade é argentino e, portanto, está ciente do típico populismo
demagógico dos latino-americanos. Ainda assim foi algo constrangedor.
Dilma louvou as grandes “conquistas” dos últimos dez anos de
governo. Aproveitou para fazer campanha eleitoral na cerimônia, tentando surfar
na popularidade do papa. Mas, se o papa é pop, Dilma não é. Recebeu vaias no
estádio de futebol, e hoje mereceu novas vaias, mas o protocolo do evento não
permitiu, em respeito ao papa. Só por isso.
Não satisfeita, Dilma ainda olhou diretamente para o papa
para lhe dar lições de democracia, explicando que o povo toma gosto e quer
mais. Ela estava apenas seguindo a estratégia de seu mentor, o ex-presidente
Lula, que recentemente adotou essa desculpa esfarrapada em artigo no site do
NYT: as manifestações nas ruas são fruto do sucesso do governo petista!
Enfim, a cena toda foi patética, e Dilma saiu ainda menor da
ocasião. Não deveria ter se aproveitado da visita do papa de forma tão
escancarada, tão sensacionalista, para vender o peixe (podre) de sua gestão e
de seu antecessor, de olho somente nas urnas de 2014. Isso foi feio. Muito
feito! Dilma perdeu uma ótima oportunidade de ficar calada.
Só não foi a coisa mais constrangedora do primeiro dia da
visita do papa ao Brasil porque a turma do movimento gay veio resgatar Dilma,
colocando-se como merecedora do prêmio patetice do dia. Realizar um “beijaço”
seminus em frente aos religiosos e à igreja foi um ato deveras infeliz, de quem
acha que está chocando os outros, mas está apenas despertando o sentimento de
pena, por algo tão mesquinho e ridículo.
A tentativa de ofender os religiosos demonstra apenas como
essa gente necessita da aceitação daqueles que julgam “medievais”. Querem a
aprovação do “papai” cuja autoridade não reconhecem. De fato, patético.
Não é só o TCU que esbanja dinheiro: no STJ é pior!
“O tribunal tem 166 veículos (dos quais 20 são ônibus). Por
que tantos veículos? São necessários para o trabalho dos ministros? Os gastos
nababescos são uma triste característica do STJ. Só de auxílio-alimentação
serão destinados R$ 24.360.000,00; para assistência médica aos ministros e
servidores foram previstos R$ 75.797.360,00; e à assistência pré-escolar foram
alocados R$ 4.604.688,00. À simples implantação de um sistema de informação
jurisdicional foi destinada a fabulosa quantia de R$ 22.054.920,00. E, suprema
ironia, para comunicação e divulgação institucional, o STJ vai destinar este
ano R$ 14.540.000,00.”
Marco Antonio Villa
em seu excelente artigo “Eles estão de brincadeira” (aqui).
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Bolsa de apostas do nome do herdeiro real britânico
Selection
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Odds
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George
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James
|
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Alexander
|
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Louis
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|
Henry
|
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Albert
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Arthur
|
|
Phillip
|
|
Richard
|
|
Edward
|
|
Charles
|
|
John
|
|
Andrew
|
|
David
|
|
Spencer
|
|
Robert
|
|
Stephen
|
|
Oliver
|
|
William
|
|
Michael
|
|
Frederick
|
|
Hugh
|
|
Rupert
|
|
Benjamin
|
|
Alfred
|
|
Peter
|
|
Thoedore
|
|
Thomas
|
|
Rodney
|
|
Wayne
|
|
Roger
|
|
Simon
|
|
Gary
|
|
Donald
|
|
Stanley
|
|
Nicholas
|
|
Jamie
|
|
Matthew
|
|
Mark
|
|
Luke
|
|
Giles
|
|
Jack
|
|
Alistair
|
|
Robbie
|
|
Kevin
|
|
Kenneth
|
|
Barack
|
|
Victor
|
|
Ryan
|
|
Paul
|
|
Jeffrey
|
|
Bradley
|
|
Colin
|
|
Tyler
|
|
Terry
|
|
Jordan
|
|
Julius
|
|
Sapesan
|
|
Adam
|
|
Rafa
|
|
Arsene
|
|
Basil
|
|
Elvis
|
|
Jahmene
|
|
Rylan
|
|
Psy
|
|
Como eu vou ser o padrinho do meu sobrinho, aposto em Richard...
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