tag:blogger.com,1999:blog-52478142257854584442024-03-18T18:30:11.162-03:00TomaMaisUmaRicardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.comBlogger5812125tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-67856170670786929282024-01-30T13:28:00.001-03:002024-01-30T13:28:21.564-03:00<p> Politicamente Correto & Direitos Humanos</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Presidente da República</p>
<p class="MsoNormal">Luiz Inácio Lula da Silva</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Secretário Especial dos Direitos Humanos</p>
<p class="MsoNormal">Nilmário Miranda</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Subsecretário de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos</p>
<p class="MsoNormal">Perly Cipriano</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Presidente da Fundação Universitária de Brasília</p>
<p class="MsoNormal">Edeijavá Rodrigues Lira</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA</p>
<p class="MsoNormal">Secretaria Especial dos Direitos Humanos</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Politicamente Correto & Direitos Humanos</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Antônio Carlos Queiroz</p>
<p class="MsoNormal">Brasília, 2004</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Presidência da República</p>
<p class="MsoNormal">Secretaria Especial dos Direitos Humanos</p>
<p class="MsoNormal">Esplanada dos Ministérios, Bloco T, Ed. Sede, 4º andar</p>
<p class="MsoNormal">70064-900 – Brasília, DF.</p>
<p class="MsoNormal">E-mail: direitoshumanos@sedh.gov.br</p>
<p class="MsoNormal">Internet: www.presidencia.gov.br/sedh</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">@ Copyright: Secretaria Especial dos Direitos Humanos</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">É permitida a reprodução total ou parcial da publicação,</p>
<p class="MsoNormal">devendo citar menção expressa na fonte de referência.</p>
<p class="MsoNormal">Os conceitos e opiniões nesta obra são de exclusiva
responsabilidade do autor.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Impresso no Brasil/ Printed in Brazil</p>
<p class="MsoNormal">Distribuição gratuita.</p>
<p class="MsoNormal">Convênio SEDH n° 147/2003</p>
<p class="MsoNormal">Tiragem: 5.000</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Pesquisa e texto: Antônio Carlos Queiroz</p>
<p class="MsoNormal">Coordenação gráfica e editorial: Perly Cipriano</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Projeto gráfico: Heonir Soares Valentim</p>
<p class="MsoNormal">Capa: Sandro Canedo</p>
<p class="MsoNormal">Normalização: Maria Amélia Elizabeth C. Veríssimo</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Referência Bibliográfica</p>
<p class="MsoNormal">QUEIROZ, Antônio Carlos. Politicamente correto e direitos
humanos. Brasília: SEDH, 2004. 88p.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Dados Internacionais de Catalogação na fonte da Publicação</p>
<p class="MsoNormal">341.27 Queiroz, Antônio
Carlos</p>
<p class="MsoNormal">Q3p
Politicamente correto e direitos humanos/ pesquisa e texto: Antônio
Carlos Queiroz._Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2004.</p>
<p class="MsoNormal">
88p.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">
1. Direitos humanos, Brasil 2. Direitos humanos, Terminologia, Brasil 3.
Direitos humanos, Terminologia pejorativa I. Brasil. Secretaria Especial dos
Direitos Humanos II. Título:</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">
CDD – 341.27</p>
<p class="MsoNormal">
-------------------------------------------------------------------------</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Sumário</p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">Apresentação</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">A Secretaria Especial dos Direitos Humanos, vinculada à
Presidência da República, com vistas a colaborar para a construção de uma
cultura de direitos humanos, apresenta a cartilha “Politicamente Correto e
Direitos Humanos” como forma de chamar a atenção de toda a sociedade para o que
o historiador Jaime Pinsky chamou de “os preconceitos nossos de cada dia”. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Todos nós – parlamentares, agentes e delegados da polícia,
guardas de trânsito, jornalistas, professores, entre outros profissionais com
grande influência social – utilizamos palavras, expressões e anedotas, que, por
serem tão populares e corriqueiras, passam por normais, mas que, na verdade,
mal escondem preconceitos e discriminações contra pessoas ou grupos sociais.
Muitas vezes ofendemos o “outro” por ressaltar suas diferenças de maneira
francamente grosseira e, também, com eufemismos e formas condescendentes,
paternalistas. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">A idéia do título, “Politicamente Correto”, tem, em parte,
um sentido provocador. Foi escolhida com o objetivo de chamar a atenção dos
formadores de opinião para o problema do desrespeito à imagem e à dignidade das
pessoas consideradas diferentes.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Não queremos promover discriminações às avessas, “dourando a
pílula” para escamotear a amargura dos termos que ofendem, insultam,
menosprezam e inferiorizam os semelhantes que consideramos “os outros”. Ao
contrário, neste glossário, apresentamos em primeiro lugar justamente as
expressões pejorativas, para depois comentá-las. Com ele, queremos incentivar o
debate, fomentar a reflexão, inclusive pela razão simples de que, para alguns
de nossos interlocutores, nós é que
somos os “diferentes”.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Se queremos ser respeitados, devemos respeitar. No mínimo,
para cumprir o princípio de que todos os homens e mulheres são iguais,
independentemente de origem, cor, sexo, orientação sexual, condição social e
econômica, credo religioso, filiação filosófica ou política etc.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Perly Cipriano</p>
<p class="MsoNormal">Subsecretário de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Atenção: queremos que este livreto seja uma obra em
construção, com a colaboração de seus leitores. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Para enriquecer as próximas edições, pedimos a vocês que
enviem à Secretaria Especial de Direitos Humanos, por carta, fax ou correio eletrônico
sugestões de novos verbetes. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Os números de telefones e endereços são os seguintes:</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Subsecretaria de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos</p>
<p class="MsoNormal">Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco T, Anexo II, Sala
204</p>
<p class="MsoNormal">
70064-900 – Brasília, DF</p>
<p class="MsoNormal">Fax: 61 226 7695/
225 0440</p>
<p class="MsoNormal">E-mail:
direitoshumanos@sedh.gov.br</p>
<p class="MsoNormal">Introdução</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">O preconceito nosso de cada dia</p>
<p class="MsoNormal">Jaime Pinsky *</p>
<p class="MsoNormal">Preconceito, nunca.
Temos apenas opiniões bem definidas sobre as coisas. Preconceito é o
outro quem tem...</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Mas, por falar nisso, já observou o leitor como temos o
fácil hábito de generalizar (e prova disso é a generalização acima) sobre tudo
e todos? Falamos sobre “as mulheres”, a partir de experiências pontuais;
conhecemos “os políticos”, após acompanhar a carreira de dois ou três; sabemos
tudo sobre os “militares” porque o síndico do nosso prédio é um sargento
aposentado; discorremos sobre homossexuais (bando de sem-vergonhas), muçulmanos
(gentinha atrasada), sogras (feliz foi Adão, que não tinha sogra nem caminhão),
advogados (todos ladrões), professores (pobres coitados), palmeirenses
(palmeirense é aquele que não tem classe para ser são-paulino nem coragem para
ser corintiano), motoristas de caminhão (grossos), peões de obra (ignorantes),
sócios do Paulistano (metidos a besta), dançarinos (veados), enfim, sobre tudo.
Mas discorremos de maneira especial sobre raças e nacionalidades e, por
extensão, sobre atributos inerentes a pessoas nascidas em determinados países. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Afinal, todos sabemos (sabemos?) que os franceses não tomam
banho; os mexicanos são preguiçosos; os suíços, pontuais; os italianos,
ruidosos; os judeus, argentários; os árabes, desonestos; os japoneses,
trabalhadores, e por aí afora. Sabemos também que cariocas são folgados;
baianos, festeiros; nordestinos, miseráveis; mineiros, diplomatas, etc. Sabemos
ainda que o negro não tem o mesmo potencial que o branco, a não ser em algumas
atividades bem-definidas como o esporte, a música, a dança e algumas outras que
exigem mais do corpo e menos da inteligência. Quando nos deparamos com um
exceção admitimos que alguém possa ser limpo, apesar de francês; trabalhador,
apesar de mexicano; discreto, apesar de italiano; honesto, apesar de árabe;
desprendido do dinheiro, apesar de judeu; preguiçoso, apesar de japonês e
também por aí afora. Mas admitimos com relutância e em caráter totalmente
excepcional. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">O mecanismo funciona mais ou menos assim: estabelecemos uma
expectativa de comportamento coletivo (nacional, regional, racial), mesmo sem
conhecermos, pessoalmente, muitos ou mesmo nenhum membro do grupo sobre o qual
pontificamos. Sabemos (sabemos?) que os mexicanos são preguiçosos porque eles
aparecem sempre dormindo embaixo dos seus enormes chapelões enquanto os
diligentes americanos cuidam do gado e matam bandidos nos faroestes. Para
comprovar que os italianos são ruidosos achamos o bastante freqüentar uma
cantina no Bixiga. Falamos sobre a inferioridade do negro a partir da
observação empírica de sua condição socioeconômica. E achamos que as praias do
Rio de Janeiro cheias durante os dias da semana são prova do caráter folgado do
cidadão carioca. Não nos detemos em analisar a questão um pouco mais a fundo.
Não nos interessa estudar o papel que a escravidão teve na formação histórica
de nossos negros. Pouco atentamos para a realidade social do povo mexicano e de
como ele aparece estereotipado no cinema hollywoodiano. Nada disso. O
importante é reproduzir, de forma acrítica e boçal, os preconceitos que nos são
passados por piadinhas, por tradição familiar, pela religião, pela necessidade
de compensar nossa real inferioridade individual por uma pretensa superioridade
coletiva que assumimos ao carimbar “o outro” com a marca de qualquer
inferioridade. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Temos pesos, medidas e até um vocabulário diferente
para nos referirmos ao “nosso” e ao do
“outro”, numa atitude que, mais do que autocondescendência, não passa de
preconceito puro. Por exemplo, a nossa é religião, a do outro é seita; nós
temos fervor religioso, eles são fanáticos; nós acreditamos em Deus (o nosso
sempre em maiúscula), eles são fundamentalistas; nós temos hábitos, eles
vícios; nós cometemos excessos compreensíveis, eles são um caso perdido;
jogamos muito melhor, o adversário tem é sorte; e, finalmente, não temos
preconceito, apenas opinião formada sobre as coisas. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Ou deveríamos ser como esses intelectuais que para afirmar
qualquer coisa acham necessário estudar e observar atentamente? Observar,
estudar e agir respeitando as diferenças é o que se esperada de cidadãos que
acreditam na democracia e, de fato lutam por um mundo mais justo. De nada
adianta praticar nossa indignação moral diante da televisão, protestando contra
limpezas raciais e discriminações pelo mundo afora, se não ficarmos atentos ao
preconceito nosso de cada dia. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">* O autor – historiador, doutor e livre docente pela USP –
gentilmente autorizou a reprodução deste texto, que foi originalmente publicado
em O Estado de S. Paulo (20/05/1993) e no livro Brasileiro (a) é assim mesmo –
Cidadania e Preconceito, 1993, da Editora Contexto (www.editoracontexto.com.br)
</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Politicamente Correto & Direitos Humanos</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">A ________________________________________________________</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">A coisa ficou preta – A frase é utilizada para expressar o
aumento das dificuldades de determinada situação, traindo forte conotação
racista contra os negros. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Africano – Termo relativo à África, aos seus naturais e
habitantes. Sua utilização genérica muitas vezes serve para negar a diversidade
de países e povos daquele continente ou para discriminá-los, em geral,
inferiorizando-os. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Aidético – Termo discriminador dos portadores do vírus da
Aids, ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (HIV). O correto é chamar a
pessoa nessa condição de “HIV positiva” ou “soropositiva”, quando não apresenta
os sintomas associados à doença, e “pessoa com Aids” ou “doente de Aids”,
quando ela já tem aqueles sintomas. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Aleijado – Termo ofensivo, que estigmatiza as pessoas com
deficiência física ou mental. Não é correto chamá-las de “pessoas deficientes”
ou “excepcionais”, atribuindo-lhes incapacidade absoluta. Nem é pertinente
chamá-las de “portadoras de habilidades especiais”, eufemismo que não ajuda a
preservar sua dignidade. Em geral, as pessoas nessas condições preferem ser
tratadas como “portadoras de deficiência” ou simplesmente “pessoas com
deficiência”.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Analfabeto – Condição de quem não sabe ler nem escrever,
alvo de grande preconceito e discriminação social no País, o que é sintetizado,
por exemplo, na frase “Vá estudar para ser alguém na vida!” Em geral, quem
agride os analfabetos costuma responsabilizar a pessoa que não teve a
oportunidade de ir à escola e não à sociedade que lhe negou tal oportunidade.
Segundo o Censo 2000 do IBGE, 16,7% da população brasileira acima de cinco
anos, ou quase 26 milhões de pessoas, são incapazes de ler e de escrever um
bilhete simples. Formam um contingente especial de excluídos da cidadania, com
menos direitos políticos (não podem ser eleitos a cargos públicos) e menos
acesso a empregos e benefícios sociais.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Anão – As pessoas afetadas pelo nanismo são vítimas de um
preconceito peculiar: o de sempre serem consideradas engraçadas. Não há nada de
especialmente engraçado ter baixa estatura, fato que não torna ninguém inválido
nem diminui sua dignidade.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Apenado – A expressão é utilizada, de maneira incorreta,
para designar qualquer pessoa detida pela polícia, mesmo sem ter sido julgada e
sentenciada. É preciso reafirmar o princípio da presunção da inocência,
definido no inciso LVII do artigo 5º da Constituição Federal, segundo o qual
“ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória”.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">B ________________________________________________________</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Baianada – Expressão pejorativa que atribui aos baianos
inabilidade no trânsito e em outras atividades. Trata-se de um preconceito de
caráter regional e racial, ao lado de outros como o que imputa a malandragem
aos cariocas, a esperteza aos mineiros, a falta de inteligência aos goianos, a
orientação homossexual aos gaúchos etc. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Baitola – Palavra de origem nordestina que, junto com
“bicha”, “boiola” e outras é utilizada para depreciar os homossexuais. Em
respeito às pessoas que sentem atração ou mantêm relações amorosas ou sexuais
com pessoas do próprio sexo, utilize as seguintes identificações: gay – para
homens e mulheres; entendido (a) – para homens e mulheres; lésbica – para
mulheres; travesti e transsexual – para transgêneros; bissexuais – para homens
e mulheres. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Bárbaro – Inicialmente para os gregos, em seguida para os
romanos, e depois para outros povos que se consideravam civilizados, bárbaro
era todo o estrangeiro ou pessoa que não falava o idioma deles. Bárbaro era
sinônimo de estranho, cruel, grosseiro, incorreto, malvado, rude, violento;
capaz de barbarizar, isto é, de cometer barbárie ou barbaridade. É a expressão
mais clássica de discriminação do outro e da xenofobia, a aversão pelos
estrangeiros, seus costumes, hábitos e tradições. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Barbeiro – O uso da expressão, no sentido de motorista
inábil, obviamente é ofensiva ao profissional especializado em cortar cabelo e
aparar barba. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Barraco – Moradia modesta, construída de materiais
precários, como a tenda do cigano, a oca do indígena de língua da família
tupi-guarani, o cafofo do morador de favela. Seja de alvenaria ou de
pau-a-pique, de papelão, palha, tábuas, panos ou folhas de zinco, o inciso XI
do artigo 5º da Constituição Federal dispõe que “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em
caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o
dia, por determinação judicial”. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Beata – O termo deprecia as mulheres que vão com muita
freqüência às missas e ofícios da Igreja Católica. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Bêbado, bêbedo, bebum
– O dicionário Houaiss registra mais de 80 sinônimos ou termos afins,
quase todos pejorativos, para caracterizar os dependentes de álcool. Por
ignorância e preconceito, muita gente menospreza e trata as pessoas nessa
condição como fracas de caráter, sem levar em conta que o alcoolismo é uma
enfermidade crônica, catalogada desde 1967 na Classificação Internacional das
Doenças da Organização Mundial da Saúde, de difícil cura e de graves
conseqüências psíquicas, fisiológicas e sociais. Os alcoólicos merecem respeito
e cuidados médicos e não discriminação. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Branquelo – Por incrível que pareça, existe no Brasil
preconceito racial contra pessoas brancas. Mais fortemente, contra membros das
colônias européias no Sul do País. “Branquelo” e “branquelo azedo” são duas das
expressões pejorativas contra os brancos.
</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Bugre – Termo depreciativo do indivíduo de origem indígena,
tido como selvagem, rude. Parece que a expressão foi utilizada pela primeira
vez no Brasil em 1555, por oficiais da marinha francesa, que estabeleceram numa
ilha da Baía da Guanabara a sede da chamada “França Antártica”, para designar
os tamoios, um subgrupo do povo Tupinambá, que dominavam grande extensão do
litoral brasileiro, desde o norte de São Paulo até Cabo Frio e o Vale do
Paraíba, no Rio de Janeiro. Tinha o sentido de indivíduo rude, selvagem, primário,
não-civilizado, não-cristão, herético. Segundo o dicionário Houaiss, a origem
da palavra é o nome que os franceses davam, em 1172, a uma seita religiosa de
búlgaros, cujos membros eram considerados “heréticos” e “sodomitas”.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Burro – Xingamento dirigido a quem se atribui falta de
inteligência. Conferir às pessoas supostas características de animais é um dos
recursos mais comuns para desqualificá-las.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">C ________________________________________________________</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Cabeça chata – Termo insultuoso, racista, dirigido contra os
nordestinos, em especial, os cearenses.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Caipira – A pessoa que vive no campo, na roça. O dicionário
Houaiss lista 72 sinônimos de caipira, quase todos de conotação pejorativa,
refletindo um forte preconceito da sociedade brasileira. O caipira é tachado de
rústico, rude, pouco instruído, cafona, brega, avesso ao convívio social, em
oposição às pessoas que vivem nas cidades, consideradas cosmopolitas,
elegantes, finas, sofisticadas. Essa última idéia firmou-se no País a partir do
início dos anos 60, com a “Marcha para o Oeste” e a construção de Brasília, e
foi alimentada pela ideologia da modernização conservadora e do “Brasil
Potência”, segundo a qual só haveria progresso e bem-estar social no asfalto
das grandes cidades. Depois que esse mito foi destruído pela crise econômica e
os problemas decorrentes do inchaço das periferias urbanas, está havendo uma
grande revalorização dos valores culturais da vida no interior. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Canceroso – Forma grosseira, indelicada, usada para
estigmatizar o portador de câncer, nome genérico de diversas doenças
caracterizadas pela proliferação incontrolável das células. Digno é chamá-lo de
“portador de câncer” ou “doente de câncer”. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Ceguinho – Expressão
de menosprezo, que estigmatiza os cegos. Em geral, as pessoas privadas de visão
preferem ser chamadas de cegas em vez de “deficientes visuais”, “portadoras de
deficiências visuais” ou expressões eufemísticas semelhantes. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Ciganos – Na Europa, o termo “cigano” é considerado
pejorativo. Os diversos grupos étnicos que formam o povo cigano preferem outras
designações étnicas, como Rom, Sinti e Calon. Do termo Rom (“pessoa”) deriva o
nome de sua língua, o romani, um complexo de muitos dialetos de base
indo-árica, aparentada ao sânscrito. No Brasil, por preconceito racial, o nome
cigano é muitas vezes associado a qualidades negativas (ladrão de cavalo,
ladrão de crianças etc). Isso se deve, entre outras razões, ao seu antigo
nomadismo, hoje relativo, e ao grande apego que têm à liberdade e à insubmissão às instituições da sociedade
envolvente. O origem dos ciganos é controvertida, mas em geral aceita-se que a
sua diáspora teve início a partir de uma região no noroeste da Índia, há cerca
de mil anos, em direção à Turquia, e, a partir do século XV, à Europa Ocidental.
Ali teriam ocupado uma região denominada “Pequeno Egito”, na costa leste do mar
Negro, sendo esta a origem de suas denominações em francês (egypcien=gitan),
espanhol (gitano) e inglês (gypsy). O curioso é que, segundo o matemático grego
Apolônio de Rodes (295 aC-230aC), nessa mesma região teria vivido um povo
chamado Sigunnoi, nome que deu origem à denominação cigano em português. Os
primeiros ciganos a chegar ao Brasil – João Torres, a mulher e filhos – foram
expulsos de Portugal, em 1574. Muito musicais, os ciganos inspiraram obras
primas como as Rapsódias Húngaras, de Franz Liszt, e a ópera Carmen, de Georges
Bizet. O ex-presidente Juscelino Kubitschek era neto de um cigano.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Fontes</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">- Moonen Frans – Rom, Sinti e Calon – Os assim chamados
ciganos – E-texto nº 1, Recife, Núcleo de Estudos Ciganos, 2000</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">- Teixeira, Rodrigo Corrêa - História dos Ciganos no Brasil
– E-texto nº 2, Recife, Núcleo de Estudos Ciganos, 2000</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Os textos do Núcleo de Estudos Ciganos podem ser acessados
no seguinte endereço eletrônico www.dhnet.org.br/direitos/sos/ciganos/</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Classe baixa – A repetição dessa expressão, graficamente
ilustrada pela base da pirâmide que representa os estratos sociais da sociedade
de classes, é utilizada para inferiorizar pessoas e naturalizar sua pobreza com
o propósito de negar-lhes direitos. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Comunista – Termo utilizado até recentemente para
discriminar ou justificar perseguições a qualquer militante de esquerda ou de
causas sociais. Desde as revoluções que explodiram na Europa, no final dos anos
40 do século 19, e principalmente depois da Revolução Russa, em 1917, os
adeptos do socialismo e do comunismo tornaram-se os principais alvos das
polícias dos Estados liberais e dos propagandistas do capitalismo. Contra eles
foram inventadas as piores calúnias e insultos, para justificar campanhas de
perseguição que resultaram em assassinatos em massa, de caráter genocida, por
exemplo, durante o regime nazista na Alemanha; o golpe de Estado de 1965, na
Indonésia; e todos os golpes militares ocorridos nos países latino-americanos,
incluindo o Brasil, nas décadas de 60 e 70. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Coxo – Palavra estigmatizadora da pessoa que anda de maneira
irregular por ser portadora de deficiência em uma ou nas duas pernas. A carga
pejorativa do termo também é grande por ser essa uma das designações populares
do diabo. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Crioulo – Antiga designação do filho de escravos, hoje é um
termo pejorativo e discriminador do indivíduo negro ou afrodescendente.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">D ________________________________________________________</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">De menor – “De menor” ou “menor” são expressões carregadas
de forte preconceito e discriminação, geralmente associadas às crianças e
adolescentes pobres, negras, em situação de rua ou que cometem atos
infracionais. O termo “menor” constava do antigo Código de Menores, substituído
em 1990 pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Desde então, a palavra
foi banida do vocabulário dos defensores dos direitos da infância. Palavras
adequadas: criança, adolescente, garoto (a), guri (a), moço (a), menino (a), jovem,
piá etc. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Débil mental – Expressão preconceituosa, que estigmatiza os
portadores de deficiência ou distúrbio mental. É utilizada, ao lado de
“debilóide”, “mongolóide” e outros termos afins para desqualificar as pessoas a
quem se atribuir falta de inteligência ou discernimento.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Deficiente – Tratamento generalizador, inadequado para
chamar o portador de deficiência física, auditiva, visual ou mental. As
expressões respeitosas podem ser “pessoa portadora de deficiência” ou “pessoa
com deficiência”. O fato de ter alguma deficiência não torna uma pessoa
inválida ou incapaz.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Denegrir ou denigrir – Esse verbo, com o sentido de aviltar,
diminuir a pureza, conspurcar, tornou-se ofensivo aos negros e, por essa razão,
deve ser evitado. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Detento – Do ponto de vista jurídico, é o indivíduo que
cumpre a pena de detenção. No entanto, o termo é utilizado para classificar
pejorativamente qualquer pessoa detida pela polícia, mesmo aquela ainda não
julgada nem condenada. Nesse caso, tem o mesmo sentido distorcido de “apenado”
(ver). </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Doido – A palavra, no sentido de louco, é utilizada como
xingamento, e, de maneira genérica, para desqualificar as pessoas portadoras de
qualquer deficiência mental, mas que não são, necessariamente, portadoras de
loucura ou de doença mental. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">E ________________________________________________________</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Elemento – Termo muito utilizado, ao lado de outros como
marginal (ver), meliante, delinqüente etc, principalmente por policiais e por
jornalistas, para desqualificar pessoas suspeitas de praticar delitos. É
preciso lembrar que ninguém pode ser considerado culpado até que a sua
condenação tenha sido confirmada em última instância pela Justiça, segundo o
princípio da presunção da inocência. Esse princípio, firmado pela Revolução
Francesa, constitui uma das maiores conquistas do Direito em todos os tempos.
(Ver o verbete “Apenado”). </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Encostado – Forma pejorativa de chamar o aposentado, o
trabalhador licenciado por doença ou incapacidade, e também o desempregado. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Esclerosado – Esclerose é uma patologia caracterizada pelo
aumento anormal de tecidos conjuntivos de órgãos como os nervos e o pulmão. O
esclerosamento das paredes de determinados vasos sangüíneos pode comprometer a
oxigenação do cérebro e provocar danos em algumas de suas funções, deixando o
doente com alguma deficiência. Daí a origem do termo “esclerosado” no sentido
de “maluco”, “caduco”, “que perdeu o juízo” etc, de que se abusa para
discriminar as pessoas idosas, principalmente. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">“Está russo” – A expressão original é “Está ruço”, com
cê-cedilha, isto é, de coloração pardacenta, enevoada, utilizada para descrever
uma situação difícil, apertada, não resolvida, obscura. Mais recentemente, foi
associada aos russos, devido às sucessivas crises por eles enfrentadas e que culminaram
no fim da União Soviética, em 1991. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">F ________________________________________________________</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Fanático – Conforme o livro “Faces do fanatismo”, organizado
por Jaime Pinsky e Carla Bassanezzi Pinsky, fanatismo é um termo cunhado no
século XVIII para denominar partidários extremistas, exaltados e acríticos de
uma causa religiosa ou política. Com base na certeza absoluta e incontestável a
respeito de suas verdades, os indivíduos e os grupos fanáticos são levados a
praticar violências contra outras pessoas, prejudicando a sua liberdade e
atentando contra a sua vida. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Farinha do mesmo saco – A expressão, junto com outras
semelhantes – “Todo político é ladrão”, “Os jornalistas são mentirosos”, “Os
muçulmanos são terroristas” – ilustra a falsidade e leviandade das
generalizações apressadas, base de quase todos os preconceitos. O fato de haver
políticos corruptos, jornalistas imprecisos e muçulmanos extremistas não
significa que a totalidade de cada um desses segmentos mereça aquelas
respectivas acusações. Por outro lado, especialmente na imprensa diária, a
utilização de características pessoais do personagem da notícia muitas vezes
trai o preconceito do repórter. É comum lembrar os traços étnicos de um ladrão
se ele é negro, mas não se for branco. Pouquíssimos jornalistas se referiram ao
fato de o presidente George Bush ser metodista quando noticiaram que ele
resolveu atacar o Iraque. Mas muitos escreveram e continuam a escrever que os
militantes que participam da resistência iraquiana são muçulmanos. É usual
adjetivar os partidos palestinos, sem exceção, de terroristas, mas muito raro
chamar de terrorista o governo de Israel quando este lança mísseis sobre civis
palestinos. Não se trata de evitar ou omitir informações, mas de saber
utilizá-las de maneira adequada e precisa, para prevenir o preconceito e a
discriminação.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Fascista – A palavra muitas vezes é utilizada por militantes
de esquerda para desqualificar adversários de direita, embora se refira,
especificamente, aos adeptos do sistema político ditatorial cujas maiores
expressões históricas foram os regimes da Itália de Benito Mussolini e a
Alemanha de Adolf Hitler, entre as décadas de 20 e 40 do século 20. Algumas de
suas características: monopólio da representação política por um partido único
de massas; centralização extremada do poder político, com a eliminação das
liberdades democráticas, e a montagem de um sistema agressivo de propaganda;
eliminação da oposição pela violência e o terror; ideologia baseada no culto ao
líder político, na glorificação da coletividade nacional, no ódio racial, no
desprezo ao individualismo liberal, na oposição ao comunismo e ao socialismo e
na colaboração de classes; dirigismo estatal das relações econômicas, sociais,
políticas e culturais, de acordo com uma lógica totalitária. (ver o verbete “Nazista”)</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Funcionário público – O trabalhador do Estado, que exerce ou
desempenha alguma função pública; serventuário. Depois de sistemáticas
campanhas de desprestígio contra o serviço público, iniciadas no governo Collor
(1990-1992), para justificar as políticas do Estado Mínimo do modelo
neoliberal, os trabalhadores dos órgãos, entidades ou empresas públicas
preferem ser chamados de servidores públicos. Com isso, querem enfatizar que
servem ao público mais do que ao Estado.
</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">G ________________________________________________________</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Gilete – Expressão depreciativa das pessoas cuja orientação
sexual é dirigida tanto a homens como a mulheres. O termo adequado é
bissexual. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Goianada – A exemplo de “baianada”, é um preconceito de
caráter regional e racial contra as pessoas naturais de Goiás, a quem se
atribui rudeza ou falta de inteligência. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Gringo – Termo utilizado no Brasil para discriminar qualquer
estrangeiro. Em alguns países latino-americanos, como o México, refere-se
especificamente aos estadunidenses. A palavra tem caráter xenófobo, isto é,
serve para expressar menosprezo ou ódio aos estrangeiros.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">H ________________________________________________________</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Homossexualismo – É mais adequado utilizar o termo
“homossexualidade” em vez de “homossexualismo” para definir a orientação sexual
das pessoas que sentem atração ou mantêm relações amorosas ou sexuais com
pessoas do próprio sexo. O primeiro termo descreve essa condição de forma
neutra, enquanto o segundo, equivocado, tem uma forte carga pejorativa ligada à
crença de que a orientação homossexual seria uma doença, uma ideologia ou um
movimento político a que as pessoas aderem de maneira voluntária. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">I ___________________________________________________________</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Inculto – A rigor, qualquer pessoa tem uma cultura ou visão
de mundo e, nesse sentido, carece de sentido considerar que alguém possa ser
inculto. O termo é utilizado, no entanto, para desqualificar como incapazes,
“burras” (ver), as pessoas que não tiveram acesso à educação formal. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Índio – Designação genérica de qualquer indivíduo cujos
ancestrais habitavam as Américas antes
da chegada dos europeus, no século 16. O termo foi cunhado pelos navegadores da
esquadra de Cristóvão Colombo, quando aportaram no continente em 1492, baseados
na crença equivocada de que haviam chegado às Índias. Embora esteja absorvido e
seja até motivo de orgulho para muitos membros das comunidades indígenas do
Brasil, a expressão é inadequada por se referir a povos muito diferentes entre
si e por confundir a ampla diversidade étnica do País. Segundo os modernos
estudos de etnografia e antropologia, quando a frota de Pedro Álvares Cabral
desembarcou no sul da Bahia, em abril de 1500, o território que hoje conforma o
Brasil estava ocupado por populações cujo número total foi calculado entre 1
milhão e 11,5 milhões de pessoas e que, provavelmente, falavam mais de mil
línguas diferentes. Alguns desses povos fundaram grandes civilizações na bacia
amazônica, com extensas povoações ribeirinhas e domínio de tecnologias
sofisticadas de produção, transporte e comunicação. Essas populações chegaram a
essas paragens há pelo menos 12 mil anos. Oriundas da Ásia, atravessaram o
estreito de Bering, estabeleceram-se na América do Norte e depois migraram para
a América do Sul. Outra hipótese, mais controvertida, é que teriam vindo da
Austrália, navegando pelas costas das Américas, em época anterior, recuada em
até 50 mil anos. Após cinco séculos de guerras contra o domínio, a escravização
e a colonização de portugueses e brasileiros, ainda existem no País 235 povos
indígenas, que falam 180 línguas diferentes e ocupam 794 terras que perfazem
11% do território nacional. No último Censo Demográfico do IBGE (2000), mais de
734 mil pessoas se autodeclararam indígenas.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">J ________________________________________________________</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Judiar – Verbo de conotação pejorativa contra os judeus,
originado na leitura dos Evangelhos segundo a qual foram eles, e não os
soldados romanos, os que torturaram e assassinaram Jesus Cristo.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">L ________________________________________________________</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Ladrão – Atualmente, o termo é mais aplicado a indivíduos
pobres. Os ricos são preferencialmente chamados de “corruptos”, o que demonstra
que até os xingamentos têm viés classista.
</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Latino-americanos – A expressão, cunhada por geopolíticos
franceses, designa imprecisamente os habitantes dos países situados abaixo dos
Estados Unidos, do México à Argentina. A rigor, deveria incluir os canadenses
da província canadense do Quebeque. E não retrata os povos de língua inglesa de
alguns países do Caribe, como Barbados, nem os da Guiana e do Suriname, este
último de língua neerlandesa, na América do Sul. O mais curioso, entretanto, é
que os brasileiros em geral não se consideram latino-americanos, o que denota
um preconceito muito disseminado e uma injustificável auto-exclusão de uma
comunidade de nações com características de origem majoritariamente comuns, a
cultura ibérica. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Lazarento ou leproso – Duas expressões segregadoras dos
doentes da hanseníase e de outras enfermidades da pele, comumente chamadas de
lepra. Trata-se de um dos estigmas mais cruéis e antigos do mundo
ocidental. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Louco – Assim como doido, o termo é utilizado para insultar,
de forma genérica, os portadores de deficiência mental, que não são,
necessariamente, portadores de doença ou distúrbio mental. A palavra é também
utilizada para reprimir pessoas que, por razões políticas ou
antiinstitucionais, manifestam rebeldia. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">M ________________________________________________________</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Macumbeiro – Expressão que discrimina o praticante da
macumba, culto religioso sincrético de elementos do candomblé, de religiões
indígenas e do catolicismo. Por extensão, refere-se aos fiéis das religiões de
origem afro-brasileira, como a quimbanda e a umbanda, preconceituosamente
chamados de feiticeiros ou bruxos.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Malandro – Antigamente, referia-se ao indivíduo esperto, que
não gostava de trabalhar e vivia de expedientes e pequenos golpes. Foi um tipo
folclórico que marcou a cena urbana do Rio de Janeiro, cuja extinção foi
cantada por Chico Buarque no samba “Homenagem ao malandro”: “Mas o malandro pra
valer,/ não espalha/ aposentou a navalha,/ tem mulher e filho e tralha e tal”./
Dizem as más línguas que ele até trabalha/ Mora lá longe e chacoalha/ Num trem
da Central”. O fato é que a crise econômica crônica do País, com o desemprego
beirando os 20% da população economicamente ativa, enfraqueceu a conotação
pejorativa do termo no sentido de vagabundo. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Maluco – Ver os verbetes “Doido” e “Louco”.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Maneta – Palavra depreciativa de pessoa a quem falta um
braço ou uma mão. Deve ser evitada, para não ofender. O mesmo se aplica a
perneta (ver). </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Marginal – Originalmente, marginal era o indivíduo que vivia
à margem do meio social em que deveria estar inserido, desconsiderando os
valores, costumes e normas de seu entorno. Na situação de exclusão social
estrutural da sociedade brasileira, o termo perdeu o antigo sentido, pois
milhões de pessoas, desempregadas nas grandes cidades ou sem terra para
cultivar, no campo, encontram-se à beira da marginalidade econômica e social.
“Marginal”, como “vagabundo”, acabou se tornando palavra de forte carga
ideológica, usada para discriminar os membros das camadas mais pobres da população. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Maria vai com as outras – Expressão preconceituosa contra as
mulheres, consideradas de caráter fraco ou sem personalidade. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Melhor idade – Fórmula ainda mais eufemística do que
“terceira idade” para referir-se às pessoas idosas. Não contribui para ampliar
sua auto-estima nem sua dignidade.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Meliante – ver “Elemento”</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Menino de rua – O termo é inadequado para designar as
crianças e adolescentes que passam os dias nas ruas, pois as estatísticas
demonstram que a maioria deles tem alguma relação com amigos ou parentes, ainda
que fora do padrão da família tradicional. Meninos em situação de rua é a
expressão mais correta. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Menor – Ver o verbete “de menor”. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Menor infrator – Nos meios de comunicação, em geral, a
expressão é discriminatória e se refere à criança ou ao adolescente que cometeu
ato infracional. É sinônimo de “menor delinqüente”, forma igualmente riscada do
dicionário dos defensores dos direitos das crianças e dos adolescentes. Ver o
verbete “De menor”. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Minorias – Subgrupos sociais que se consideram ou são
considerados diferentes do grupo majoritário ou dominante, devido às suas
características étnicas, religiosas, políticas, raciais, e que, por esse
motivo, gozam de menos direitos ou são alvo de discriminação e preconceito. É o
caso das minorias indígenas, dos ciganos e das colônias formadas por
estrangeiros. O termo pode confundir quando é utilizado sem se levar em conta o
peso demográfico do grupo referido. Até há pouco tempo, os negros e até as
mulheres eram chamados de minoria, a despeito de sua relevância
estatística. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Mongol ou mongolóide – Termos ofensivos aos portadores da
síndrome de Down, cujas feições faciais lembram as dos habitantes da Mongólia.
As pessoas com essa síndrome, caracterizada pela alteração no número padrão de
cromossomos, têm suas deficiências mentais e físicas agravadas, se não tiverem
tratamento e educação especializada. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Mulato – Filho de mãe branca e pai negro, ou vice-versa.
Mestiço de branco, negro ou indígena, de cor parda. Originariamente, na língua
espanhola, a palavra se referia ao filhote macho do cruzamento de cavalo com
jumenta ou de jumento com égua, daí a sua carga pejorativa. Transposto para o
português já com o sentido de mestiço, o termo serviu à ideologia do
branqueamento da raça negra e entrou no imaginário popular, pela literatura
nativista, para designar a pessoa sedutora, lasciva, inzoneira, sonsa, cheia de
artimanhas ditas “tropicais”, um outro estereótipo. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Mulher da vida ou mulher de vida fácil – Eufemismos para
caracterizar a profissional do sexo, prostituta. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">“Mulher no volante, perigo constante” – Frase preconceituosa
contra as mulheres, a quem se atribui menos habilidade no trânsito em
comparação com os homens, contrariando, aliás, os levantamentos estatísticos.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">N ________________________________________________________</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Nazista – O termo refere-se ao adepto da doutrina do
nacional-socialismo alemão, uma variação do fascismo, fundada por Adolf Hitler
(1889-1945), e base do regime político da Alemanha entre 1933 e 1945, que
provocou a Segunda Guerra Mundial. Entretanto, é utilizado preconceituosamente,
como “fascista” (ver), para desqualificar os adversários políticos de direita,
do mesmo modo como o adjetivo “comunista” (ver) é usado para xingar os
adversários de esquerda. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Negro – A maioria dos militantes do movimento negro prefere
esse termo a “preto”, que o utilizam com orgulho para afirmar os valores da
cultura afro-brasileira. O contexto determina o sentido pejorativo das duas
expressões. Em certas situações, tanto “negro” como “preto” podem ser altamente
ofensivos. Em outras, podem denotar carinho, por exemplo, nos diminutivos
“neguinho”, “minha preta” etc.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">P ________________________________________________________</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Palhaço – O profissional que vive de fazer as pessoas rirem
pode se ofender quando alguém chama de “palhaço” uma terceira pessoa a quem se
atribui pouca seriedade a uma atitude sua. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Peão – O trabalhador braçal, do campo ou da cidade. O termo
tem conotação pejorativa quando é utilizado para inferiorizar alguém na
hierarquia das classes sociais, como na frase “Isso é coisa de peão”, para
significar que se trata de atitude de alguém rude, bruto, “inculto” (ver). </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Perneta – Depreciativo de pessoa a quem falta uma das pernas
ou um pé. O mesmo se dá com maneta (ver). </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Pessoas especiais – Eufemismo inadequado para se referir às
pessoas com deficiência. Do ponto de vista dos direitos humanos, todas as
pessoas, sem exceção, são especiais. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Pinel – Sobrenome de célebre psiquiatra francês (Philippe
Pinel, 1745-1826) e nome de um hospital psiquiátrico do Rio de Janeiro, o termo
passou a designar os doentes mentais e, por extensão, com sentido pejorativo,
qualquer pessoa a quem se quer ofender chamando-a de louca ou maluca. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Pivete – Um dos vários termos pejorativos para o adolescente
em situação de rua ou que comete atos infracionais. Ver o verbete “De menor”.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Pobre – Embora se refira à condição econômica de quem não
dispõe dos meios necessários para garantir suas necessidades básicas de moradia,
alimentação e vestuário, esse termo, óbvio, é também utilizado para
inferiorizar as pessoas, como se pobreza fosse um fenômeno natural e não uma
construção social. O conceito correto de pobreza é relativo às condições
econômicas e sociais médias do meio em que o indivíduo considerado vive. Uma
pessoa que recebe salário mínimo pode ser pobre numa grande cidade por ter
rendimento inferior ao que necessita para pagar o aluguel e a cesta básica.
Outra pessoa com o mesmo rendimento, numa cidade interiorana ou na zona rural,
pode não estar em situação de pobreza, por não depender exclusivamente de sua
renda pessoal, ou por contar com uma rede de proteção social, formada pelos
parentes, por exemplo. Não se pode considerar pobre uma comunidade indígena que
vive em sua terra tradicional, de acordo com os seus costumes ancestrais. Por
outro lado, é pobre outra comunidade indígena, que foi expulsa de sua terra e
obrigada a viver na periferia de um centro urbano, mesmo que as suas casas
estejam equipadas com geladeiras, televisores e outros equipamentos
modernos. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Político – As frases “todo político é corrupto” e “todos os
políticos são farinha do mesmo saco” (ver) não passam de preconceitos de gente
mal informada. Por essa razão, muitos políticos demagógicos e populistas
propagandeiam que não “políticos tradicionais”, explorando a ignorância e a
ingenuidade da gente despolitizada. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Portador de necessidades especiais – Outro eufemismo a ser
evitado em referência à pessoa com deficiência. A expressão é utilizada corretamente
na área da educação para designar o estudante carente de atenção especial para
seu desenvolvimento escolar. Nesse caso, contudo, não se restringe às pessoas
com deficiência. Abrange também os alunos “superdotados”. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Preso – Tecnicamente, é a pessoa condenada sob custódia do
Estado numa penitenciária ou cadeia pública. Entretanto, abusa-se do termo em
referência a qualquer pessoa detida, ainda que temporariamente, sem condenação.
Essa condição pode estigmatizá-la pelo resto da vida. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Preto – Ver o verbete “Negro”</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Preto de alma branca – Um dos slogans mais terríveis da
ideologia do branqueamento no País, que atribui valor máximo à raça branca, e
mínimo aos negros. “Apesar de ser preto, é gente boa” e “É negro, mas tem um
grande coração” são variações dessa frase altamente racista, segregadora. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Prostituição infantil – Expressão inadequada para
caracterizar a exploração sexual infantil, por atribuir um nível de consciência
e voluntariedade que nem sempre a criança ou o adolescente tem diante de uma
situação de que é vítima. Isso não quer dizer, evidentemente, que a
prostituição adulta também não implique exploração. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">R ________________________________________________________</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Retardado – Termo insultuoso aos portadores de deficiência
mental, a ser evitado. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Roceiro – Ver o verbete “Caipira”. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">S ________________________________________________________</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Samba do crioulo doido – Título de famoso samba composto
pelo genial Sérgio Porto para satirizar o ensino de História do Brasil nas
escolas do país, iniciado pela estrofe “Foi em Diamantina / Onde nasceu JK/ Que
a princesa Leopoldina / Arresolveu se casá/ Mas Chica da Silva / Tinha outros
pretendentes/ E obrigou a princesa / A se casar com Tiradentes// Lá iá lá iá lá
iá / O bode que deu vou te contar”. A frase passou também a ser usada para
discriminar os negros, atribuindo-lhes confusões e trapalhadas. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Sapatão – Expressão usada para discriminar as lésbicas, as
mulheres homossexuais. “Entendidas” e “lésbicas” são termos adequados. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Selvagem e silvícola – Ambas são expressões pejorativas
ainda muito usadas para desqualificar os indígenas. Para muitos habitantes de
centros urbanos, os índios são pessoas que vivem no mato, vestem tangas e
utilizam cocares. Em confronto com esse estereótipo, um índio que saiu de sua
aldeia e veste calça jeans deixou de ser índio e se tornou “civilizado”. Em
comparação, nunca um militante ecológico alemão que decide viver numa aldeia
indígena deixará de ser alemão. O termo silvícola constou das Constituições de
34, 46 e 67 e ainda está presente no texto da Lei 6.001/73, que dispõe sobre o
Estatuto do Índio, em vigor. É expressão corrente nos processos e acórdãos dos
tribunais do País. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Surdo-mudo – Termo inadequado e cada vez menos utilizado
para designar os surdos. O surdo, que em geral tem o aparelho fonador intacto,
só se torna mudo se não receber tratamento adequado nem freqüentar uma escola
especializada. Não está, portanto, condenado a ser mudo. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">T ________________________________________________________</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Traveco – Expressão usada para discriminar as travestis.
Tratamentos respeitosos são “travestis” ou “transsexuais”. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Tuberculoso – Termo que estigmatiza o portador ou doente de
tuberculose.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Tupiniquim – Referência usual ao povo brasileiro, quase
sempre com sentido pejorativo, na acepção de atrasado, selvagem, indolente,
chinfrim. Trata-se do nome de um povo indígena de língua tupi-guarani, que vive
em três áreas no litoral do Espírito Santo e em uma no Sul da Bahia. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Turco – Termo genérico para designar os imigrantes árabes em
geral, mas, em especial, os sírios e libaneses, que portavam, no início do
século 20, passaportes emitidos pelo Império Otomano, governado pelos turcos. O
vendedor ambulante ou mascate é a figura estereotipada do “turco”, como em
alguns romances de Jorge Amado. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">V ________________________________________________________</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Vadia – Palavra usada para discriminar as prostitutas. Ver o
verbete “Mulher da vida”. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Veado – Uma das referências mais comuns e preconceituosas aos
homossexuais masculinos. As expressões adequadas são gay, entendido,
homossexual. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Velho – As pessoas idosas preferem ser tratadas com o termo
“idoso” no lugar de “velho”, por causa da carga pejorativa associada a essa
última palavra, relacionada a obsoleto, inútil, fora de moda. </p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">X ________________________________________________________</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Xiíta – Fiel de um dos dois principais ramos do islamismo,
que se baseia na doutrina de que os sucessores do profeta Maomé, o fundador da
religião, deveriam ser obrigatoriamente seus descendentes consangüíneos. Por
essa razão, os xiítas acabaram se tornando mais ortodoxos do que os seus rivais
os sunitas, dando origem, no Brasil, ao termo pejorativo que caracteriza os
militantes políticos tidos como radicais e inflexíveis.</p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal">Nome da gráfica</p>
<p class="MsoNormal">Endereço da gráfica</p>
<p class="MsoNormal">Tiragem; 5.000 exemplares</p>
<p class="MsoNormal">Ano de publicação: 2004</p>
<p class="Estilo1"><o:p> </o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img alt="" border="0" class="placeholder" height="240" id="55103d7a43433" src="https://www.blogger.com/img/transparent.gif" style="background-color: #d8d8d8; background-image: url('https://fonts.gstatic.com/s/i/materialiconsextended/insert_photo/v6/grey600-24dp/1x/baseline_insert_photo_grey600_24dp.png'); background-position: center; background-repeat: no-repeat; opacity: 0.6;" width="320" /></div><br /><p></p>Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-4264896115855538932019-07-18T09:38:00.005-03:002019-07-18T09:38:48.118-03:00O interesse principal de Toffoli era blindar de investigações a própria mulher, a advogada Roberta Maria Rangel, e também a mulher de Gilmar Mendes, a também advogada Guiomar Feitosa<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkJo_sXeRhkzXjdyxH4kQHYL6oxOChYwt4FFioAV7VHwfJNtz5r2wJO8Z_-KCIeo6xhtQSO2cdR9nnh4imayhmzLLIwyIAmnJL-wAas_2qx4qie0PTWbpA5wnUYi6Ftqvfs4hOkwEY9WX3/s1600/Anota%25C3%25A7%25C3%25A3o+2019-07-18+093242.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="329" data-original-width="351" height="299" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkJo_sXeRhkzXjdyxH4kQHYL6oxOChYwt4FFioAV7VHwfJNtz5r2wJO8Z_-KCIeo6xhtQSO2cdR9nnh4imayhmzLLIwyIAmnJL-wAas_2qx4qie0PTWbpA5wnUYi6Ftqvfs4hOkwEY9WX3/s320/Anota%25C3%25A7%25C3%25A3o+2019-07-18+093242.png" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;"><b>Carlos Newton</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Já se disse aqui na Tribuna da Internet que as aparências
enganam. Especialmente no mundo da política, onde a enganação dessa gente é uma
arte, como diria Ataulfo Alves. Mas nesta terça-feira, a estranhíssima decisão
do ministro Dias Toffoli, ao conceder liminar a habeas corpus impetrado pelo
senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), à primeira vista foi considerada como uma
decisão destinada a blindar o parlamentar. Mas na verdade havia mais coisas por
trás.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O interesse principal de Toffoli era blindar de investigações
a própria mulher, a advogada Roberta Maria Rangel, e também a mulher de Gilmar
Mendes, a também advogada Guiomar Feitosa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">NA MALHA FINA – Figuras famosas da sociedade de Brasília, as
duas advogadas foram apanhadas na malha fina da Receita Federal, por
movimentações financeiras atípicas. E desde então as vidas de Toffoli e Gilmar
viraram um inferno, com as mulheres exigindo providências dia após dia, noite
após noite.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Nesse balaio grande da Receita Federal muita gente
importante se enrolou. Foram 134 nomes da pesada, incluindo a ministra Isabel
Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o empresário Blairo Maggi,
ex-senador e ex-ministro da Agricultura no governo Michel Temer, o
desembargador fluminense Luiz Zveiter e o ex-ministro do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) Marcelo Ribeiro – todos se tornaram alvos de investigações por
irregularidades tributárias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Toffoli e Gilmar bem que tentaram cumprir as ordens das
mulheres, mas a primeira tentativa deles foi um fracasso retumbante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">INQUÉRITO NO STF – Na condição de presidente do STF, em 14
de março Toffoli abriu um inquérito criminal para apurar “notícias
fraudulentas, ofensas e ameaças, que atingem a honorabilidade e a segurança do
Supremo Tribunal Federal, de seus membros e familiares”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Nem houve sorteio de relator. Toffoli indicou o ministro
Alexandre de Moraes, e foi um erro, porque ele não engoliu a isca. Pelo
contrário, Moraes fingiu não ter entendido a mensagem do mestre e foi enrolando
o lero, mantendo como alvo apenas as fake news, sem jamais se preocupar com
ofensas à honorabilidade dos membros do Supremo e seus familiares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Já se passaram quatro meses e até agora… nada, porque
Alexandre de Moraes tem mais o que fazer e está pouco ligando para os problemas
matrimoniais de seus colegas de tribunal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">SEGUNDA TENTATIVA– Agora, a dupla Toffoli e Gilmar partiu
para nova tentativa, tão desesperada como uma canção de Pablo Neruda. De uma só
vez, para salvar apenas as duas mulheres, eles colocaram um monte de gente
dentro de uma carnavalesca Arca de Noé, com o senador Flávio Bolsonaro na
comissão de frente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Não é preciso ser um jurista do porte de Jorge Béja, Modesto
Carvalhosa ou Carlos Velloso para perceber que isso não vai dar certo e pode
até ser um golpe mortal na desmoralização do Supremo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Como é que Toffoli e Gilmar, cada um com três juízes para
assessorá-los no Supremo, não conseguiram notar que uma liminar dessas é uma
maluquice completa? Não perceberam que os líderes das facções criminosas e do
narcotráfico também seriam beneficiados? E não viram que o Brasil não pode ser
transformado no paraíso da criminalidade?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">###<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">P.S. 1 – Tudo isso está acontecendo apenas porque duas
mulheres importantes foram apanhadas na malha fina da Receita/Coaf… Na verdade,
o senador Flávio Bolsonaro não pode ser acusado de nada. Seus advogados apenas
tentaram protegê-lo. Jamais poderiam imaginar que seu modesto habeas corpus
pudesse suspender processos e inquéritos contra os maiores criminosos do país,
de uma só tacada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">P.S. 2 – E o pior da história é que Flávio Bolsonaro nem vai
se<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>salvar com essa decisão de Toffoli,
conforme anunciamos aqui na Tribuna da Internet nesta<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>terça-feira, em absoluta primeira mão, logo
após a decisão de Toffoli. E daqui a pouco a gente volta, com mais detalhes,
todos rigorosamente verdadeiros. (C.N.)<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-40728671395511937412019-06-28T13:45:00.000-03:002019-06-28T13:45:42.463-03:00Dois dias depois da divulgação do Intercept, Gilmar deu habeas corpus a um traficante porque a polícia usou dados extraídos do WhatsApp sem autorização judicial<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/26/2019/06/11/11mai2019---o-ministro-gilmar-mendes-da-2-turma-do-stf-durante-o-julgamento-de-habeas-corpus-coletivo-que-pede-a-soltura-reus-em-2-instancia-alem-do-pedido-de-habeas-corpus-da-defesa-do-1560283304778_v2_450x450.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="450" height="200" src="https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/26/2019/06/11/11mai2019---o-ministro-gilmar-mendes-da-2-turma-do-stf-durante-o-julgamento-de-habeas-corpus-coletivo-que-pede-a-soltura-reus-em-2-instancia-alem-do-pedido-de-habeas-corpus-da-defesa-do-1560283304778_v2_450x450.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="color: blue;">Estadão</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Gilmar Mendes votou no último dia 11 pela concessão de
habeas corpus para considerar nulas provas produzidas no processo e pelo
encerramento de ação penal contra um homem acusado por tráfico de entorpecentes
– contra o qual a polícia usou dados extraídos de seu aplicativo WhatsApp sem
autorização judicial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">A decisão que beneficiou o acusado por tráfico foi tomada
por Gilmar dois dias depois da divulgação pelo site The Intercept de diálogos
atribuídos a procuradores e ao ex-juiz da Lava Jato no Telegram.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">No mesmo dia 11, indagado pela imprensa se as provas
colhidas de forma ilícita no Telegram de Moro e Deltan poderiam ser anuladas,
Gilmar disse. “Não necessariamente. Se amanhã alguém tiver sido alvo de uma
condenação, por exemplo, por assassinato e aí se descobriu por alguma prova
ilegal que ele não é o autor do crime, se diz em geral que essa prova é
válida”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Gilmar é o relator do pedido de habeas corpus em que o
acusado de tráfico de drogas teve o celular apreendido sem mandado por
policiais, que acessaram seu WhatsApp – sem autorização judicial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">De acordo com os autos, após denúncia anônima de tráfico de
drogas em Chavantes (SP), policiais militares foram à residência do homem, onde
o encontraram sentado na calçada. Após a abordagem, os PMs apreenderam seu celular
e verificaram as conversas registradas no WhatsApp. A partir das mensagens, os
policiais entenderam que haveria indícios de tráfico e entraram na residência
do suspeito, onde apreenderam quatro porções de maconha (73g) e cinco porções
de cocaína (5,1g), arma de fogo e munições (ambas de uso permitido, mas em
desacordo com lei), além de R$ 3.779 em dinheiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Em primeira instância, a sentença afastou a imputação de
tráfico de drogas e desclassificou a conduta para posse de drogas para consumo
próprio, condenando o réu, nesse ponto, à pena de advertência sobre os efeitos
da drogas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O homem foi condenado a um ano de detenção, convertida na
prestação de serviços à comunidade, pela posse irregular de arma de fogo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Em segunda instância, o Tribunal de Justiça do Estado de São
Paulo acolheu recurso da Promotoria e o sentenciou por tráfico à pena de 3 anos
e 4 meses de reclusão em regime inicial fechado por esse delito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O Superior Tribunal de Justiça reduziu a pena e fixou o
regime prisional aberto, mas manteve a condenação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">No Supremo, a defesa alegou que o condenado não autorizou o
acesso ao seu aparelho celular e à sua residência e sustenta que as provas
obtidas mediante violação de sigilo e invasão de domicílio são nulas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Durante o julgamento, Gilmar afirmou que ‘o caso trata dos
limites da proteção aos dados registrados em aparelho celular por meio de
aplicativos de troca de mensagens e da inviolabilidade de domicílio’. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O ministro lembrou que a jurisprudência do Supremo é no
sentido de que a inviolabilidade das comunicações não se aplica aos dados
registrados, mas apenas às trocas de informações privativas (comunicações),
adotando uma interpretação mais estrita da norma contida no artigo 5.º, inciso
XII, da Constituição Federal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Gilmar ainda afirmou que a modificação das circunstâncias
fáticas e jurídicas, a promulgação de novas leis e o significativo
desenvolvimento das tecnologias da comunicação, do tráfego de dados e dos
aparelhos smartphones leva, nos dias atuais, a solução diferente. “Penso que se
está diante de típico caso de mutação constitucional”, afirmou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Ele destacou que, no âmbito infraconstitucional, a norma do
artigo 7.º, inciso III, do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014) é
elucidativa ao prever a inviolabilidade e o sigilo das comunicações privadas
armazenadas (dados armazenados), salvo por ordem judicial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">“Entendo que o avanço normativo nesse importante tema da
proteção do direito à intimidade e à vida privada deve ser considerado na
interpretação do alcance das normas do artigo 5.º, incisos X e XII, da
Constituição Federal”, ressaltou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Ainda segundo Gilmar, tão importante quanto a alteração do
contexto jurídico é a ‘impactante’ transformação das circunstâncias fáticas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">“Houve um incrível desenvolvimento dos mecanismos de
comunicação e armazenamento de dados pessoais em smartphones e telefones
celulares na última década”, destacou o ministro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Ele lembrou que, a partir de telefones celulares, é
possível, na atualidade, localizar e fazer o reconhecimento facial de
suspeitos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">“Esses avanços tecnológicos são importantes e devem ser
utilizados para a segurança pública dos cidadãos e a elucidação de delitos.
Contudo, deve-se ter cautela, limites e controles, para não transformar o
Estado policial em um Estado espião e onipresente”, ponderou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"><b>Com a palavra, Gilmar Mendes</b></span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">“Não há nenhuma incoerência, são situações diferentes. Temos
uma jurisprudência farta sobre isso. Não tem contradição nenhuma nesse caso,
pelo seguinte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Aqui a discussão é se pode aproveitar a prova ilegal ou
ilícita para isentar alguém de responsabilidade. Uma coisa é o Estado usar
prova ilícita para condenar alguém. Outra coisa é usar a prova ilícita para
isentar alguém de responsabilidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Se alguém está sendo achacado e grava a conversa consideram
essa prova válida, embora, em tese, fosse ilegal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Uma coisa é o Ministério Público usando WathsApp de maneira
indevida contra alguém para acusá-lo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Outra coisa é o sujeito tendo obtido prova ilícita dizer
‘olha, não sou autor desse crime’.”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-78779109656877652752019-06-25T15:43:00.001-03:002019-06-25T15:43:13.513-03:00Sem dinheiro e sem charutos - a roubalheira dos empréstimos do PT aos “países amigos” <br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;"><b>José Casado</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Foi numa quarta-feira de fevereiro, véspera do carnaval de
2010. Em Brasília, seis ministros se reuniram para referendar uma “decisão de Estado”
tomada no Palácio do Planalto. Em pouco mais de meia hora, aprovaram um socorro
de US$ 4,9 bilhões a Cuba, o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto do país
na época.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Foi uma das maiores operações de “apoio financeiro” a
governo estrangeiro com subsídios do Tesouro brasileiro. Da memória desse
crédito, restou apenas a ata (Camex/LXX) assinada por ministros do Itamaraty,
Planejamento, Indústria e Comércio, Agricultura, Desenvolvimento Agrário e um
representante da Fazenda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Não existe registro de qualquer fato que motivasse, nem
sequer uma justificativa jurídica dessa “decisão de Estado” — concluíram
técnicos do Tribunal de Contas da União depois de vasculhar a papelada de seis
organismos governamentais envolvidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Há outras 140 operações de crédito externo similares, entre
2003 e 2015, em benefício dos governos de Venezuela, Angola, Moçambique,
Bolívia e Guiné Equatorial, entre outros. Seguiu-se um padrão: critérios bancários
foram manipulados, para “adequar” a capacidade de pagamento dos governos
beneficiários; financiamentos concedidos “sem prévios estudos técnicos”, ou
quaisquer justificativas jurídicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Sempre havia uma empreiteira brasileira interessada, quase
sempre a Odebrecht, que na semana passada recebeu proteção judicial contra a
cobrança de US$ 26 bilhões em dívidas não pagas — um dos maiores calotes
domésticos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Foram 12 anos de vale-tudo, como ocorreu com os US$ 800
milhões para o Porto de Mariel, em Cuba, erguido pela Odebrecht. O crédito
subsidiado brasileiro teve prazo de 25 anos, o dobro do permitido. O governo de
Cuba apresentou uma única garantia: papéis (recebíveis) da indústria local de
tabaco depositados num banco estatal cubano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O Brasil deu US$ 4,9 bilhões a Cuba. Financiou até um porto
no Caribe e aceitou em caução o caixa da venda de charutos. Acabou sem o
dinheiro e sem os “Cohiba Espléndido”, “Montecristo Nº 2”, “Partagás 8-9-8”...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-46599307159955401552019-06-25T09:33:00.001-03:002019-06-25T11:34:12.184-03:0035% dos brasileiros desconfiam da Ciência<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWvuMWt0sovjTm5xiZ_qZCmEkExx8_XaOXUAJ4LVmLLfYBl9JuDbht4uYFBJ8JVssfPoVgC5AcKdKvvgnPJuOZcxDcCYSXf881RCwpgMif1JO7HTQOo2-qpXDG1VCV0teJNHwcR0lzzcoG/s1600/2121730669-evangelicos-01.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="840" height="118" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWvuMWt0sovjTm5xiZ_qZCmEkExx8_XaOXUAJ4LVmLLfYBl9JuDbht4uYFBJ8JVssfPoVgC5AcKdKvvgnPJuOZcxDcCYSXf881RCwpgMif1JO7HTQOo2-qpXDG1VCV0teJNHwcR0lzzcoG/s200/2121730669-evangelicos-01.png" width="200" /></span></a></div>
<span style="color: blue;"><i>Com o crescimento dos evangélicos - eram 9% da população em 1990 e hoje são 32% - quadro só tende a piorar. Acrescente-se a isso a massificação da burrice imposta em 16 anos de PT. O futuro é trágico.</i></span><br />
<span style="color: blue;"><i><br /></i></span>
<span style="color: blue;">A pesquisa "Wellcome Global Monitor 2018", feita com 140 mil pessoas de 144 países, mostrou que 35% dos brasileiros desconfiam da ciência e que um em cada quatro acredita que a produção científica não contribui para o país. Quase metade dos brasileiros afirmaram que "a ciência discorda da minha religião" e, desses, 75% disseram que "quando ciência e religião discordam, escolho a religião". Apenas 13% dos brasileiros entrevistados afirmaram ter "muita confiança" na produção científica. As entrevistas foram feitas e compiladas pela empresa de pesquisa de opinião Gallup. Os resultados foram divulgados na quarta-feira (19) pela revista científica Science.
No mundo inteiro, somente 18% das pessoas afirmaram ter "muita confiança" na produção científica. No ranking dos países que mais confiam na ciência, o Uzbequistão está no topo, seguido do Tajiquistão e da Irlanda. Entre as 144 nações, o Brasil fica em 111º lugar.
</span></div>
<h2 style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O que o estudo mostra:</span></h2>
<ul>
<li style="text-align: justify;"><span style="color: blue;"><strong>Médicos versus Dr Google: </strong>73% das pessoas confiam mais em um médico ou enfermeiro do que qualquer outra fonte de aconselhamento sobre saúde.</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="color: blue;"><strong>Mais pobres desconfiam mais: </strong>Em todo o mundo, as pessoas com menor renda familiar têm menos confiança nos hospitais e nos sistemas de saúde.</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="color: blue;"><strong>Maioria confia na ciência:</strong> 72% das pessoas em todo o mundo acreditam nos cientistas</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="color: blue;"><strong>"Eu não sei": </strong>57% da população mundial não acha que sabe muito - ou qualquer coisa, na verdade - sobre ciência.</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="color: blue;"><strong>Confiança nas vacinas:</strong> 79% das pessoas concordam que as vacinas são seguras e 84% concordam que são eficazes.</span></li>
</ul>
<h2 style="text-align: justify;">
</h2>
Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-68467210433701955452019-06-24T10:38:00.003-03:002019-06-24T10:38:20.936-03:00A caixa preta é transparente - Guilherme Fiuza<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O país quer abrir a famosa caixa preta do BNDES. Mas veja
que fenômeno curioso: Lula, Palocci, Paulo Bernardo e Marcelo Odebrecht acabam
de virar réus por forjarem uma operação bilionária envolvendo o… BNDES. Eles
criaram um crédito especial de 1 bilhão de dólares em favor de Angola (você leu
1 bilhão de dólares) para fazer aquela triangulação esperta que enriqueceu
todos eles com o seu dinheiro. Uma bomba, né?</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Mas parece que inventaram a bomba silenciosa. A notícia
simplesmente sumiu. Desde que saiu essa decisão da Justiça Federal de Brasília,
aceitando a denúncia do Ministério Público, o Brasil falou de tudo – dos
arapongas do BBB às malcriações do Rodrigo Maia. Tudo que sirva para confundir
e atrapalhar o plano de reconstrução nacional liderado por Paulo Guedes e
Sergio Moro repercute ao infinito. Até na substituição do presidente do BNDES o
companheiro Maia se meteu, na sua sanha para desacreditar a equipe econômica.
Mas e a bomba de Angola?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Ninguém sabe, ninguém viu. Sumiu no éter – e pelo visto, o
que não falta ao noticiário contemporâneo é éter. Todo mundo doidão de uma
substância esquisita que torna a realidade dos fatos um detalhe bastardo, quase
um estorvo. O importante é narrar – e narrar à la carte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Voltando então ao BNDES. Cadê a caixa preta? Respondemos
aqui mesmo, com exclusividade: está no seu nariz, distraído. Abertinha da
Silva, fedendo ao ar-livre e desolada com a indiferença dos brasileiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Guido Mantega e o ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho
também já são réus por fraude de 8 bilhões de reais na operação Joesley.
Existem de fato muitas operações secretas do banco ainda blindadas, mas o
Brasil chegará a todas elas se prestar mais atenção ao lado transparente da
caixa preta. Quer apoiar a Lava Jato? Ajude-a a tirar da quase clandestinidade
o processo da operação Angola, por exemplo, que contém absolutamente todos os
ingredientes do modus operandi da quadrilha petista que arruinou o país (e
parte do continente).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Boa parte da operação Joesley nem secreta foi. Com a aura de
bondade que o Brasil concedeu a Lula, Dilma e picaretas associados, eles
criaram à luz do dia uma sociedade multibilionária entre o BNDES e a JBS (!),
criando o maior laranjal do mundo. Laranjal oficial, com firma reconhecida – a
delinquência toda certinha, dentro da lei. Contando ninguém acredita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Como o próprio Joesley confessou, ele virou o maior
corruptor da República – e adivinha servindo a quem? Pois bem: qual a
importância disso, além de punir quem comete crimes? A importância disso – e de
tudo que está representando pela tal caixa preta do BNDES – é expor o poder
passado e presente de uma quadrilha que, neste exato momento, está sendo
embelezada no salão por esses auxiliares da arapongagem fantasiados de
jornalistas investigativos tentando dinamitar Sergio Moro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Desde que Dilma sofreu impeachment – atenção alunos da
escola Eleva: o governo corrupto do PT caiu por um processo legal de
impeachment, e vocês jamais saberão disso se dependerem dessa geografia
alternativa com refração em cirurgia plástica petista que vocês aprendem. Mas
como íamos dizendo: desde que Dilma sofreu impeachment, a quadrilha que
enriqueceu nos 13 anos de DisneyLula tenta sabotar a reconstrução das
instituições para retomar as rédeas. A tentativa de virada de mesa na famosa
conspiração Janot-Joesley de 2017, que acabaria com o criminoso anistiado num
doce exílio em Nova York, fracassou por pouco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O Brasil precisa da condenação de todos esses personagens
envolvidos nas tramoias do BNDES – que superam facilmente as cifras dos
escândalos na Petrobras – não por um acerto de contas: os resíduos desse
populismo cleptocrático estão aí hoje – hoje – com grana no bolso, poder de
articulação e coação, sabotando com todas as forças o projeto de retomada do
crescimento que começa com a reforma da Previdência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">A máquina de sabotagem forja uma luta contra o fascismo
imaginário. A caixa preta, branca, transparente, azul e cor de rosa do BNDES
está aí para mostrar que fascismo foi o sequestro totalitário das instituições
operado pelo PT. Mas você precisa acreditar no que vê.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-3587428234728296062019-06-17T12:03:00.001-03:002019-06-17T12:03:38.002-03:00Parece que a PF sabe alguma coisa sobre o hacker do Intercept<div style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
Um tal "Pavão Misterioso" anda alvoroçando o pessoal pelo Twitter. Se não for fake, o cara sabe muita coisa a respeito do Greenwald e apresenta alguns documentos sobre o rastreamento do dinheiro manipulado por ele em criptomoedas.</div>
<div style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Diz o Pavão que estará esperando Glenn na sede da PF na quinta-feira.</div>
<div style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Detalhe, as postagens da página foram feitas todas ontem quase à mesma hora. Vejam os prints do Twitter.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT7hDp4yNwndNpOgfvmF4wJRvTPaypN9F65kEjeI1pDCHtlWtXwOj0gJYwhjPdMSsNiWiNKNCHSCQhkik-FclUko9nufEbqyvThI8_V3dKHtMHJ1G2YEcuyoru_T8QY0mQ-dQdaRU_aNvO/s1600/1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="761" data-original-width="586" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT7hDp4yNwndNpOgfvmF4wJRvTPaypN9F65kEjeI1pDCHtlWtXwOj0gJYwhjPdMSsNiWiNKNCHSCQhkik-FclUko9nufEbqyvThI8_V3dKHtMHJ1G2YEcuyoru_T8QY0mQ-dQdaRU_aNvO/s1600/1.PNG" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI3lENIhhRij4RjGbHGNW6-VaB8qAicJ4_H3673Obm6OU18lOYT9-UdSxSNrSV0zVYzuJqOaWzm8yHJ1YtjczVqUuFeRZo-4DHSWHLNeoMZJL2DhM-7ptg-r_dOy_Pl3omZcYEKQSz2Aff/s1600/2.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="553" data-original-width="600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI3lENIhhRij4RjGbHGNW6-VaB8qAicJ4_H3673Obm6OU18lOYT9-UdSxSNrSV0zVYzuJqOaWzm8yHJ1YtjczVqUuFeRZo-4DHSWHLNeoMZJL2DhM-7ptg-r_dOy_Pl3omZcYEKQSz2Aff/s1600/2.PNG" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiybP4DCJ5nkvEDwf2KQZ8YDWnnlKl4wtrHzfa9WGh0VeQrDkxqKB0DnBplnnjc2TRn0IMtQUZRwVLRdg2qLRzLTHkyJbeqk5D3BLUVAeNQIDttitbI0zyb1JyV3-FJ9m4lrJWYfWV7d3OW/s1600/3.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="901" data-original-width="581" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiybP4DCJ5nkvEDwf2KQZ8YDWnnlKl4wtrHzfa9WGh0VeQrDkxqKB0DnBplnnjc2TRn0IMtQUZRwVLRdg2qLRzLTHkyJbeqk5D3BLUVAeNQIDttitbI0zyb1JyV3-FJ9m4lrJWYfWV7d3OW/s1600/3.PNG" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhnOrqtTPcCSGMbbtztxdj-AHo8_h4ZWwuoTzFDWTENgCn5uJTZIqzr0OZJ47COGmOQVSyzZlvi9Hgd2G9D7l_k93XWC91tTaF9A2ekvGtpI6-akfejJxr8NZN6GeAgmq2fQ9-E5Mc3b0w/s1600/4.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="643" data-original-width="575" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhnOrqtTPcCSGMbbtztxdj-AHo8_h4ZWwuoTzFDWTENgCn5uJTZIqzr0OZJ47COGmOQVSyzZlvi9Hgd2G9D7l_k93XWC91tTaF9A2ekvGtpI6-akfejJxr8NZN6GeAgmq2fQ9-E5Mc3b0w/s1600/4.PNG" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb1TcxG7vEajc0f34dMKRPPz7ldlXRztgB9-j8l6tMx9_la2308DA_a-XFecB53W_K9CsVFvWyEzZN8J6SlZE8mrYbr0_cGcac_BFS21lNHwhfw5-rLdSohZBSnBFlBUhQ7yJlIWK6y9eh/s1600/5.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="583" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb1TcxG7vEajc0f34dMKRPPz7ldlXRztgB9-j8l6tMx9_la2308DA_a-XFecB53W_K9CsVFvWyEzZN8J6SlZE8mrYbr0_cGcac_BFS21lNHwhfw5-rLdSohZBSnBFlBUhQ7yJlIWK6y9eh/s1600/5.PNG" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-54981689400336414062019-06-13T11:34:00.002-03:002019-06-13T11:34:18.762-03:00Dando uma de Sherlock no caso Intercept <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEKuyb9gFTIQ9WBLAtnudaGesLcdPy9t1bYegBgIFMveYfvvzU1PS0rAkKf1t6e9mbCQEYAf4wXj3F151lkRNFS_-SDXi42WUeMY9t-wWDaSzsaRIWYAnNd6rp5r8ooGYIBy7m9qA2jRoG/s1600/mss.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="337" data-original-width="672" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEKuyb9gFTIQ9WBLAtnudaGesLcdPy9t1bYegBgIFMveYfvvzU1PS0rAkKf1t6e9mbCQEYAf4wXj3F151lkRNFS_-SDXi42WUeMY9t-wWDaSzsaRIWYAnNd6rp5r8ooGYIBy7m9qA2jRoG/s400/mss.PNG" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Lendo todos os diálogos mostrados pelo Intercept até agora
fiquei na dúvida sobre o print acima que mostra três mensagens supostamente
enviadas no mesmo segundo por Dallagnol seguida por uma de Moro dizendo
"In Fux we trust" (frase que inclusive foi citada por todos os
jornais e telejornais).</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Acontece que, se essa parte realmente existiu, o Intercept
simples e malandramente apagou (incluindo a frase de Moro), pois trata-se de um
erro. Se ela nunca existiu, de onde surgiu?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Outra coisa que me chama atenção é que em todos os diálogos
a hora da postagem vem depois do nome e só nesse print a hora vem antes do
nome.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Vocês podem verificar o que eu digo em < <a href="https://theintercept.com/2019/06/12/chat-sergio-moro-deltan-dallagnol-lavajato/">https://theintercept.com/2019/06/12/chat-sergio-moro-deltan-dallagnol-lavajato/</a>>,
onde há todos os diálogos publicados até agora e comparar com o print acima.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-38813355494327205702019-06-12T10:50:00.003-03:002019-06-12T10:50:54.257-03:00PFCCTOTPCDONU<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Bolsonaro exonerou os 11 integrantes do Mecanismo Nacional de
Prevenção e Combate à Tortura e, é claro, o pessoal dos direitos humanos está
chiando.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu nunca soube que havia um órgão público chamado Mecanismo
Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) que faz parte do Sistema
Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (SNPCT), que eu também desconhecia. O
troço é uma redundância - um é mecanismo, outro é sistema e ambos significam a
mesma coisa, um conjunto constituído de partes e elementos interdependentes.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E, pior: o “sistema” conta ainda com um Comitê Nacional de
Combate à Tortura composto por 23 membros, sendo que todos, estes e aqueles,
foram nomeados por Dilma.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Diz o site da espelunca que sua instituição atende a um “compromisso
internacional assumido pelo Estado brasileiro em 2007” - leia-se Lula -, com a
ratificação do “Protocolo Facultativo à Convenção Contra Tortura e Outros
Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes da Organização das Nações
Unidas”, que também atende pela sigla - respirem fundo - PFCCTOTPCDONU!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Está na cara que tudo isso não passa de mais um armário
cheio de cabides para apaniguados do PT, já que nunca se teve notícia de alguma
ação efetiva do tal Sistema e muito menos do Mecanismo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Passa o rodo, Bolsonaro!</div>
<br />Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-63550679371043427642019-06-10T16:07:00.002-03:002019-06-10T16:07:26.197-03:00Excelente artigo de J.R.Guzzo sobre os nossos problemas ambientais <br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O universo ecológico diz que o Brasil deveria eliminar seus
problemas ambientais urbanos e preservar a natureza. Grande ideia. É só
executar</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;"><b>Por J.R. Guzzo</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">A mais rica cidade do Brasil é atravessada de ponta a ponta,
ao longo de quase 25 quilômetros, por um dos mais extensos, perigosos e
sinistros esgotos a céu aberto do planeta ─ o Rio Tietê. Essa fossa, riquíssima
em tudo o que pode haver em matéria de coisa podre, de lixo e de tóxicos em
seus estados mais agressivos, é confinada entre avenidas gigantes dos dois
lados, as célebres “Marginais”, pelas quais passam diariamente cerca de 2
milhões de veículos com toda a emissão de gás carbônico a que têm direito. Um
sujeito que cair ali dentro pode perfeitamente não ter tempo de se afogar ─
corre o risco real de morrer envenenado antes, no meio da pasta química mortal
que substitui há décadas a água corrente do rio. Nenhuma forma conhecida de
vida sobrevive dentro desse horror. Isso é só uma parte do problema. Pouco
antes de sair do município de São Paulo, em direção à sua foz 1.100 quilômetros
adiante, o Tietê encontra o canal do Rio Pinheiros ─ outro sério concorrente ao
título de Oitava Maravilha da Poluição Urbana do Mundo, negro de imundície e
igualmente ladeado por duas avenidas de tráfego insano. Sua única vantagem: é
um pouco mais curto que a cloaca irmã.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Parece claro que existe aí um problema ambiental monstruoso,
desses que teriam de ser resolvidos antes de quaisquer outros pelas autoridades
e defensores da natureza em qualquer país mais ou menos civilizado do mundo ─
até porque prejudica diretamente os 21 milhões de brasileiros que moram na área
metropolitana de São Paulo. Parece, mas não é. Não apenas não é: não passa pela
cabeça de ninguém que possa ser assim, entre os milhares de ambientalistas,
ecologistas, engenheiros ambientais, naturalistas, indigenistas, procuradores,
fiscais e o resto dos burocratas que infestam as repartições de defesa do meio ambiente
nos três níveis da administração. Isso sem contar, naturalmente, com as ONGs “do
verde”; para essas, então, falar em poluição urbana é praticamente um crime. A
única questão ambiental válida, em tal mundo, é o pacote que engloba florestas,
cerrados, mangues, ilhas perdidas, fauna, flora, bagres de rio ─ tudo, em suma,
que não inclua o ser humano, salvo se ele for índio. O Rio Tietê que se dane. O
que interessa é pegar o cidadão que cortou um pé de gabiroba num sítio perdido
em algum fim de mundo, ou exigir prisão inafiançável para o infeliz que matou
um macaco-prego no sertão do Ceará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O verdadeiro desastre ambiental do Brasil do século XXI não
está no meio do mato, e sim na cara de todo o mundo, todos os dias; não afeta
sapos ou papagaios, mas mata gente de carne e osso. Centenas de cidades
brasileiras com mais de 50.000 habitantes são envenenadas por rios mortos como
o Tietê e o Pinheiros. Não menos que 50% da população, ou 100 milhões de
pessoas, não dispõem de esgotos. Uns outros 40 milhões, possivelmente, não têm
acesso a água tratada de boa qualidade. Há 3.000 lixões em pleno funcionamento
em 1.600 cidades por todo o país ─ aterros ao ar livre onde lixo e todo tipo de
detritos são jogados e abandonados, sem qualquer tratamento. Desde 2014 não deveria
mais existir nenhum lixão aberto no Brasil, por exigência da lei; só que há
mais lixões hoje do que havia cinco anos atrás. Essas cordilheiras de dejetos
contaminam a água, poluem o ar e envenenam o solo. Cerca de 95 milhões de
cidadãos, segundo cálculos das empresas de limpeza pública, têm sua saúde e
qualidade de vida diretamente prejudicadas pelo descarte no lixo no meio da
população em geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Mas quem é que está ligando para isso, entre os autocratas
ambientais? Suas paixões são outras. Entre os surtos que vivem tendo, tornou-se
conhecido, recentemente, o bloqueio que o Ministério Publico comanda há oito
anos contra a construção da linha mestra de transmissão de energia elétrica em
Roraima. Como os 350 índios waimiri ─ isso mesmo, 350 ─ que vivem nos 225.000
quilômetros quadrados de Roraima têm objeções ao linhão, o MP vem vetando
sistematicamente as obras, desde sua aprovação em 2011. Com isso, a maior parte
do território do Estado, e seus 500.000 habitantes, não recebem um único watt
de eletricidade brasileira. São obrigados a depender de fornecimento importado
da Venezuela ─ que hoje não consegue produzir nem papel higiênico, e vive
falhando na entrega. Há, agora, um esboço de solução. A população de Roraima
reza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O universo ecológico diz que o Brasil deveria, ao mesmo
tempo, eliminar seus problemas ambientais urbanos, permitir o progresso e
preservar a natureza. Grande ideia. É só executar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-56708372321545473742019-06-10T09:45:00.001-03:002019-06-10T09:45:32.142-03:00Uma boa análise sobre as mensagens roubadas de Moro e Dalagnol<br />
<div class="MsoNormal">
O procurador regional Guilherme Schelb analisou no Facebook
as mensagens que foram roubadas a Sergio Moro e Deltan Dallagnol. Ele disse:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Há uma limitação intrínseca à minha análise, pois não
disponho dos textos integrais das mensagens nem posso atestar sua fidedignidade
e autenticidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por esta razão, meu entendimento está circunscrito aos fatos
revelados na matéria.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1. Dúvidas de Dallagnol sobre as provas, antes de apresentar
a Denúncia:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A publicação divulgou trocas de mensagens de Dallagnol com
procuradores num grupo de bate-papo, dias antes de apresentar a denúncia. O
coordenador da Lava Jato mostrava preocupação com fundamentação da acusação e
posterior a repercussão do caso:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
– “Falarão que estamos acusando com base em notícia de
jornal e indícios frágeis… então é um item que é bom que esteja bem amarrado.
Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre petrobras e o
enriquecimento, e depois que me falaram to com receio da história do apto… São
pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua.”<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
– Em outro trecho vazado, Dallagnol comenta com satisfação o
item 191 da denúncia, que reproduz matéria do Globo, de 2010, que já atribuía o
triplex a Lula: “tesão demais essa matéria do O GLOBO de 2010. Vou dar um beijo
em quem de Vcs achou isso.”<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dúvidas sempre existem, em qualquer acusador ao exercer sua
função ministerial.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nesta questão, externar uma dúvida ou questionamento é
natural até mesmo APÓS a formulação da denúncia em Juízo. Há até um princípio
geral de Direito Penal que o justifica exatamente nesta fase de propositura da
ação penal: “in dubio, pro societatis.”<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
NENHUMA IRREGULARIDADE.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
2. Mensagens entre Dallagnol e Moro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Há trocas de mensagens entre Dallagnol e Moro, então juiz da
13ª Vara Federal no Paraná. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
– Numa mensagem, o procurador reclama das críticas da
imprensa por causa da denúncia, ao que Moro responde: “Definitivamente, as
críticas à exposição de vcs são desproporcionais. Siga firme.” <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
– Outra conversa ocorreu depois da decisão do STF de soltar
Alexandrino Alencar, então diretor de relações institucionais da Odebrecht.
“Caro, STF soltou Alexandrino. Estamos com outra denúncia a ponto de sair, e
pediremos prisão com base em fundamentos adicionais na cota. […] Seria possível
apreciar hoje?”, escreveu Dallagnol. Moro respondeu: “Não creio que conseguiria
ver hj. Mas pensem bem se é uma boa ideia.”<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Juizes e Promotores trabalham próximos, compartilham
diversos momentos juntos, conversas pessoais e profissionais. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não apenas isto, podem ter laços de cordialidade e admiração
mútua. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Isto pode ocorrer, inclusive, entre Advogados e juízes
também.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O que não se admite é a intromissão ou conluio de funções,
por exemplo, o Juiz aconselhando, exigindo ou pressionando ato ou atitude
concreta do Promotor ou do advogado. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não se observa nenhuma mensagem entre Dallagnol e Moro que
revele intromissão funcional indevida. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É natural e compreensível ao procurador Dallagnol comunicar
decisão pública do STF ao Juiz da causa, assim como a resposta de Moro, que
inclusive não atende ao pedido do procurador.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
3. Comentários pessoais dos Procuradores sobre réus e
pessoas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Outra troca de mensagens vazada ao Intercept trata da reação
dos procuradores da Lava Jato ao pedido da Folha para entrevistar Lula na
cadeia em plena campanha eleitoral. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
– A procuradora Laura Tessler se mostra revoltada com o que
chama de “piada”. “Lá vai o cara fazer palanque na cadeia. Um verdadeiro
circo.” <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
– Uma outra procuradora, Isabel Groba, responde:
“Mafiosos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!”<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em uma rede de comunicação entre Procuradores há uma
informalidade natural. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não estão em Juízo ou em exercício de função pública
estrita, embora seja parafuncional. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não se exige aqui a formalidade e comportamento funcional de
uma audiência ou ato público. Até porque se está em diálogo privado e pessoal
com pessoas conhecidas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nada a reparar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
4. Sugestões do Juiz Moro ao Procurador quanto à
oportunidade e conveniência de interpor recursos e a alteração da ordem de
execução de operações.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em outra mensagem, um mês depois, Sergio Moro questiona
Dallagnol sobre a iniciativa de recorrer das condenações de colaboradores. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
– Enquanto o procurador tenta impedir a execução da pena, o
magistrado pensava o oposto.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
– Em outra mensagem a Dallagnol, em 21 de fevereiro de 2016,
Moro sugere inverter a ordem de duas operações que estavam planejadas pelo MPF.
O procurador respondeu que haveria problemas logísticos para acatar a sugestão.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É muito comum haver algumas ponderações recíprocas entre
advogados, juízes e membros do MP em audiências judiciais e até mesmo logo após
sua realização. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Até mesmo em sustentações orais públicas em Tribunais ou em
audiências pessoais no gabinete de juízes é comum o compartilhar de visões,
posições doutrinárias ou estratégias processuais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É isto que se observa nos diálogos. Exposição de estratégias
ou entendimento sobre questões processuais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não há nenhum tipo de induzimento ou ação de conluio entre
as autoridades. O que se vê, inclusive, é a divergência de posições.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O mesmo se diga quanto à questão das Operações, pois
incumbia ao Juiz Moro ordena-las. É função do MP cooperar com o Judiciário e a
Polícia na execução da medida cautelar Penal.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O que se pode concluir é que os diálogos e mensagens
reforçam a legalidade, moralidade e eficácia dos atos e atitudes dos agentes
públicos que participaram das atividades da operação Lava Jato.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-12379752030525905922019-05-28T16:00:00.000-03:002019-05-28T16:00:07.013-03:00Parlamentarismo informal <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6V7TXuXmo8wZYToYEIdq0TF-MeOGK8CvjXOOy2dNLTvw5ux7LCeF5w3rkOH8g71Hp4VDf55HJLKU7xi5xpu__ff_mgR6F-Pa-np057twKfZ4608k-7MtP_2kyfTG2vpSlAqr8GPR9Nc8b/s1600/tancredo-neves.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="311" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6V7TXuXmo8wZYToYEIdq0TF-MeOGK8CvjXOOy2dNLTvw5ux7LCeF5w3rkOH8g71Hp4VDf55HJLKU7xi5xpu__ff_mgR6F-Pa-np057twKfZ4608k-7MtP_2kyfTG2vpSlAqr8GPR9Nc8b/s200/tancredo-neves.jpg" width="138" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Andam falando por aí que o Congresso está praticando um “parlamentarismo
informal”. Se não é, parece. Só que é mais que isso. Do jeito que a coisa anda
não custa nada algum dos 594 parlamentares apresentar uma proposta para
formalizar esse parlamentarismo e ela ser aprovada.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Só para lembrar, quando Jânio renunciou houve um certo temor
no Congresso porque as Forças Armadas estavam prontinhas para um golpe porque
Jango seria um comunista. Com essa instabilidade pairando no ar, os líderes parlamentares
agiram rapidamente e, em vez de apoiarem Jango, acharam um paliativo que supostamente
agradava aos militares mantendo a democracia. Foi assim que em setembro de 1961
o Congresso aprovou a adoção do parlamentarismo no país e Jango continuou como
presidente, com seus poderes reduzidos significativamente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Como sempre, o indefectível Tancredo Neves, que estava em
todas mesmo que não houvesse nenhuma, foi o principal urdidor da mutreta e
elegeu-se o todo-poderoso primeiro-ministro. A ele sucederam Brochado da Rocha
e Hermes Lima durante os 17 meses de parlamentarismo, extinto por um plebiscito
em 1963. Aliás, a ideia inicial era manter o sistema vigorando até 1965, final
do mandato de João Goulart, entretanto, o plebiscito acabou sendo antecipado.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Como se pode notar, as forças parlamentares estão fazendo de
tudo para que a nossa realidade atual se assemelhe à de 1961 tentando
desestabilizar Bolsonaro e, exatamente por isso, mutretas semelhantes não devem
ser descartadas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-611630008667547302019-05-23T18:24:00.002-03:002019-05-23T18:24:43.653-03:00O incrível parcelamento de uma dívida da Cervejaria Petrópolis em 2.097 anos! <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5PWFYenloDcE6pmPPQpp82P6KYpktJTHPRD6H5tOHIs6PmxT4AnkIthzO3eyjDNmy17IiU0mY7MGbclFODhQMmJltYlmBqxIxBHe254phaG_uFVCrXQlOO605NqE8aoZzssMveimCgvxx/s1600/itaipava.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="430" data-original-width="560" height="306" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5PWFYenloDcE6pmPPQpp82P6KYpktJTHPRD6H5tOHIs6PmxT4AnkIthzO3eyjDNmy17IiU0mY7MGbclFODhQMmJltYlmBqxIxBHe254phaG_uFVCrXQlOO605NqE8aoZzssMveimCgvxx/s400/itaipava.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A história é antiga. Sobre a Cervejaria Petropolis pesam
diversas acusações de sonegação de impostos desde 2005. Walter Faria, o dono,
que já foi preso em 2005 por sonegação, revelou entre outras coisas que recebeu
dólares-cabo em conta na Suíça do grupo Odebrecht, de 2005 e até o ano de 2008
e em troca, fazia a devolução de dinheiro em espécie a funcionários da
empreiteira. Revelou também que pagava R$ 500 mil de mesada para Sergio Cabral.
Quanto a Lula, o avalista do espantoso crescimento da cervejaria, não se sabe.
Mas que recebeu uma grana preta, recebeu.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Durante seu desgoverno, uma das proezas de Pezão foi
parcelar a dívida então calculada em R$ 1.104.318.250,13 da Cervejaria
Petropólis (fabrica a cerveja Itaipava) em 2.097 anos. Não, vocês não leram
errado, Pezão parcelou em 2.097 anos e sem correção monetária!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Desde 2016, a empresa se beneficiava de liminares para
amortizar seu endividamento. Em primeira instância, foi obtida liminar que
permitia o parcelamento eterno. Posteriormente, a primeira instância voltou
atrás e julgou improcedente o pedido. O Grupo Petrópolis apelou em segunda
instância e, imediatamente, conseguiu uma nova liminar, desta vez do
desembargador Maldonado de Carvalho, que continuava permitindo o parcelamento
em suaves prestações.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Parece que ontem, em um novo julgamento nesta semana, 1ª
Câmara Cível do TJRJ finalmente extinguiu o parcelamento absurdo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Até a próxima liminar, quem sabe...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Na foto, Lula e Walter na inauguração de mais uma fábrica da
cervejaria em 2017.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-43948254729786380802019-05-17T09:45:00.002-03:002019-05-17T09:45:10.683-03:00Celeridade e simplicidade caracterizam nossa justiça <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-NJitcfPYQEDY454jUCRJuWcqLNRC3nw-WDPj7sqNQ55AvWi2ou03DRuZRO9nie9JQZxwKfIU6Xy43TzxiDwTgiYx-5pYeqwiqERF2qEYn1_qRpnaV4MkHl-AffLpv4-MXzSslJ-LfllX/s1600/sr.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="71" data-original-width="466" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-NJitcfPYQEDY454jUCRJuWcqLNRC3nw-WDPj7sqNQ55AvWi2ou03DRuZRO9nie9JQZxwKfIU6Xy43TzxiDwTgiYx-5pYeqwiqERF2qEYn1_qRpnaV4MkHl-AffLpv4-MXzSslJ-LfllX/s1600/sr.PNG" /></a></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 0cm; text-align: justify;">
O
caso judicial mais antigo em tramitação no Brasil é sobre a posse do Palácio
Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro. Desde 1895, a família Orleans e
Bragança alega na Justiça que o governo brasileiro não a indenizou pela tomada
do palácio.</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; text-align: justify;">
A
Quarta Turma do STJ julgou em dezembro de 2018 dois recursos e decidiu por
unanimidade que não cabe indenização aos descendentes da antiga família
imperial do Brasil, que não teria nenhum direito de posse sobre o imóvel.</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; text-align: justify;">
Só
que, pasmem, ainda cabe recurso!</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 0cm; text-align: justify;">
Por
isso eu me espantei com a notícia da rapidez com que o STF julgou a transição
da URV para o real. Foram só 25 anos...</div>
<br />Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-26707625807789326442019-05-13T15:44:00.001-03:002019-05-13T15:45:27.977-03:00Olavo? Faz tempo...<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLNWR2JjznDvegkJw8g4ePrQO0C9WmeZ_W4Wk5jcOfwQpsEUCkThDpXO7Ev5SAWHiQtC4WuX11VcEOxXDLAfeqYQeEfhmuIMd8P0PTVhc5UqddJb-o9hMiT21tAS-UoSkT4hhYdah3GL_m/s1600/IMG_20190511_191643970.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="354" data-original-width="600" height="188" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLNWR2JjznDvegkJw8g4ePrQO0C9WmeZ_W4Wk5jcOfwQpsEUCkThDpXO7Ev5SAWHiQtC4WuX11VcEOxXDLAfeqYQeEfhmuIMd8P0PTVhc5UqddJb-o9hMiT21tAS-UoSkT4hhYdah3GL_m/s320/IMG_20190511_191643970.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Tem gente que diz que eu ando exagerando no número de postagens
sobre Olavo de Carvalho no Facebook. É muito “deixa pra lá” e “tá dando notoriedade a quem
não merece”. Primeiro que eu, com minha meia dúzia de amigos, não tenho alcance
para dar notoriedade a ninguém, depois, eu não deixo pra lá porque esse mau
caráter, se não chega a abalar significativamente a estrutura do governo agora,
o desgaste que vem causando nas reputações dos militares que o compõem pode
abalá-lo mais tarde.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Diga-se de passagem, se há culpados nessa história eles são
os próprios militares que por serem politicamente inábeis não deveriam dar a corda
que dão a um canalha.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Aliás, há outros que me criticam: os que acreditam que Olavo
ainda seja capaz de produzir algo de aproveitável e me recomendam que eu leia
mais Olavo, como se um cara que o acompanha há mais de 20 anos já não estivesse
farto de ler algumas coisas aproveitáveis e muitas besteiras. Sei mais sobre o
guru demente que a maioria das suas olavetes.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Hoje me limito a simplesmente publicar sua coleção de
escatologias, que hoje alimentam nossa extrema-imprensa em seu interesse de
prejudicar o máximo possível o atual governo. Já o critiquei o suficiente aqui sobre coisas bem mais importantes que meia dúzia de palavrões e
ofensas gratuitas por postagem.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O trecho abaixo é o final de um comentário meu, de dezembro
de 2009, no blog do Rodrigo Constantino:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;"><i>“Mentiras, meias-verdades, xingamentos, presunção, vaidade e
confusão mental são, há tempos, companheiras inseparáveis de Olavo de Carvalho,
que ainda se sustenta à custa de uma meia dúzia de fiéis encarregados de
disseminar seus absurdos para quem tem paciência. Gente séria, faz tempo que
desistiu de argumentar com o dono da última palavra, por reconhecer que os
lampejos de inteligência, que outrora já eram raros na cabeça de OC,
abandonaram-no definitivamente, o que o transformou em um mero atravessador de
lixo reciclado.”</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em virtude disso tudo e apesar das críticas, sinto-me à
vontade para publicar as atuais barbaridades desse impostor canalha que,
repito, só fomentam a ânsia da imprensa em prejudicar o governo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
PS: IstoÉ e Veja acertaram na mosca com suas capas desta
semana.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-2040896015027956882019-05-02T18:10:00.000-03:002019-05-02T18:10:37.377-03:00As melenas de Guga Chacra<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik7dZnwGRSG9Aw_u78aCpDRnWuWFFS3YO8jmJBHxMNmJMJOI-6j1xKNE_rgdB-tBPmvzWIvEotpsXg-3qRbZlLH1J2iHSmhhOlW6PKkgy-Xj_UU9bZvh41gKTLLWeOcdf0VHfkrcykQFbS/s1600/guga1-10929425.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="600" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik7dZnwGRSG9Aw_u78aCpDRnWuWFFS3YO8jmJBHxMNmJMJOI-6j1xKNE_rgdB-tBPmvzWIvEotpsXg-3qRbZlLH1J2iHSmhhOlW6PKkgy-Xj_UU9bZvh41gKTLLWeOcdf0VHfkrcykQFbS/s200/guga1-10929425.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Eu, motorista de caminhão, quero ver você morto a paulada.”
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Esse foi o Twitter que Guga Chacra recebeu (e que logo foi
apagado) e considerou como uma ameaça de morte. Ora, vamos e venhamos. “Querer
ver” está muito longe de “querer fazer”. Essa gente que faz tudo para aparecer extrapola
os limites do ridículo faz tempo. Vide Jean Wyllys e Olavo de Carvalho que
fugiram do Brasil alegando ameaças de morte feitas através das redes sociais
quando se sabe que os motivos foram bem diferentes: Olavo fugiu dos processos
contra ele e Wyllys fugiu por motivos ainda não muito bem esclarecidos que o
implicavam na tentativa de assassinato de Bolsonaro. Quanto a este, se as supostas
ameaças de morte fossem mesmo reais, fica a pergunta: por que ele fugiu sozinho
se toda a sua família (mãe e irmãos) também foi ameaçada?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O tal caminhoneiro que quer ver Guga morto a paulada é, no
máximo, um necrófilo, não um assassino em potencial. Eu, por exemplo, como sou
mais modesto nas minhas pretensões, sou a favor da tortura: quero ver Guga
Chacra amarrado na cadeira de um barbeiro pela-porco da Rocinha até que seus
cabelos sejam desembaraçados e penteados.</div>
<br />Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-27797028565709782072019-04-30T10:20:00.000-03:002019-04-30T10:20:40.633-03:00Guilherme Fiuza - Os corneteiros do fracasso<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É por aí.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">“Há um avião pronto para decolar, com motor suficiente para
te tirar da seca. Mas você quer saber se tem vascaíno à bordo, qual a religião
do fabricante e o signo do copiloto. Assim está o Brasil, com um grupo de
abnegados tentando fazer a reforma da Previdência pegar no tranco apesar de
vocês, os analistas zodiacais do neofascismo imaginário.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Até anteontem vocês se comportaram direitinho. O que
importava, basicamente, era ter uma tripulação confiável para tirar o Brasil do
deserto deixado pela exuberância da DisneyLula. Após uma eleição cheia de
artimanhas para tentar reabilitar o poder da quadrilha, o país escolheu o
caminho onde, por vias tortas ou não, a tal tripulação confiável chegou à
cabine de comando. Posto Ipiranga.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Mas vocês não querem mais sair do lugar. Aparentemente nesse
meio tempo vocês fizeram um mestrado em crítica comportamental, com MBA em
etiqueta comparada, e seus interesses mudaram. Vocês trocaram o Posto Ipiranga
pelo salão de cabeleireiro, onde uma desavença sobre a novela da véspera é
crise grave.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">De fato, é uma rotina mais agitada e emocionante. O Posto
Ipiranga é um tédio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">E assim estamos, neste estanho ano da graça de 2019.
Enquanto Paulo Guedes, Rogério Marinho, Mansueto Almeida, Marcos Cintra, Salim
Mattar, Campos Neto, Tarcísio Freitas, Sergio Moro e outros grandes trabalham
duro para tirar o Brasil do atoleiro, vocês fuxicam rebotalhos de rede social e
tocam nos ouvidos da nação as suas cornetas do fracasso. Nada presta, assim não
dá, ole-lê, ola-lá. Os velhos trombeteiros do apocalipse, de Ciro Gomes a
Requião, de Jean Wyllys a Gleisi, estão animadíssimos com a chegada de vocês à
orquestra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">A reforma está afundando na CCJ – diziam vocês – porque o
governo só existe no Twitter (vocês sabem tudo de articulação política), porque
o Rodrigo Maia mordeu a orelha do cachorro do Bolsonaro, porque o Mourão é o
golpista gente boa (vocês estão na dúvida), porque os filhos são fanfarrões
(ah, se eles tivessem MBA em etiqueta comparada…) e acima de tudo porque vocês
encontraram essa fantasia de corregedores perfumados do estorvo bolsonarista e
vão fazer cara de nojo para tudo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">OBS: A reforma passou bem na CCJ, iniciando ainda nos
primeiros meses da nova gestão a agenda mais esperada pelos que querem
reconstruir isso aqui, mas vocês continuaram com cara de nojo, dizendo que
demorou (!), dizendo que o projeto do Paulo Guedes foi desidratado (mentira) e
não vai prestar, ole-lê, ola-lá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Sobre essa parte de viver surfando entre meias-verdades,
vocês estão provando aos parasitas do petismo que é possível mentir com muito
mais classe do que eles fizeram por 13 anos. Aliás, no salão da resistência
democrática não se ouviu um pio sobre a fake news da menina que se recusou a
cumprimentar o presidente. Podem poupar suas meias-verdades para explicar esse
silêncio hediondo: já entendemos que na nova cartilha de vocês não é permitido
apontar eventuais picaretagens na imprensa, porque pode ser entendido como
discurso bolso-fascista. Incrível como vocês estão mudados (os cabelos
continuam os mesmos, mas o juízo… quanta diferença).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Ainda assim, a nova aposta de vocês não é de todo burra. Não
há de faltar bizarrices dos bolsonaros e seus circundantes para alimentar as
crises de fofoca que vocês hoje se dedicam a fermentar e espalhar. Vocês são os
colunistas sociais da miragem autoritária, uma espécie de reencarnação da
Revista Amiga para futricas de coturno. Não deixa de ser um papel na sociedade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Se apesar de vocês o avião decolar e tirar o Brasil da seca,
vocês obviamente vão querer embarcar correndo, pedindo educadamente desculpas
pelo atraso. Não tem problema, a tripulação que está dando duro mal sabe de
vocês (não dá tempo de ler a Revista Amiga). São democratas – exatamente como
vocês fingem – e não irão barrar ninguém.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Talvez os passageiros à bordo não sejam tão receptivos, mas
não dedicarão a vocês nada pior do que uma cara de nojo, como a que vocês hoje
fazem para tudo. Nada grave, eles apenas terão entendido quem vocês são.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-21751386300761738122019-04-22T16:27:00.002-03:002019-04-22T16:27:23.989-03:00Macron é um gênio...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb3cmlk6wBVt-Lln8_PgFpA5cFd3RV-OFAqbq0mW83v_0ec8WDNG-5wgsDJZGW_QRFUtaqsomYh8VXqVff8Gc1oaI9x_yujErXnZneOf0UlPYrh70G-SmVA_unppEDsVX04E5NexLL94fK/s1600/_106463031_053451982.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="380" data-original-width="660" height="230" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb3cmlk6wBVt-Lln8_PgFpA5cFd3RV-OFAqbq0mW83v_0ec8WDNG-5wgsDJZGW_QRFUtaqsomYh8VXqVff8Gc1oaI9x_yujErXnZneOf0UlPYrh70G-SmVA_unppEDsVX04E5NexLL94fK/s400/_106463031_053451982.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O Ministério do Interior da França divulgou um relatório que
registrou o número de atos de degradação (ou vandalismo) contra vários
estabelecimentos religiosos em 2018. Houve 1.063 atos anticristãos
(aproximadamente 700 dos quais relacionados a crimes contra a propriedade e 100
dos quais relacionados a atos violentos), 541 atos anti-semitas (81 dos quais
relacionados à violência, 102 relacionados à propriedade crimes) e 100 atos
anti-muçulmanos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No relatório também consta que os ataques contra muçulmanos
estavam em seus níveis mais baixos desde 2010, os ataques contra cristãos
estavam no mesmo nível de 2017 e que os ataques contra a comunidade judaica
aumentaram.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Apesar disso Macron há poucos dias assinou um decreto
substituindo o estudo de latim pelo de árabe nas escolas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Um gênio!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-10922396646850901592019-04-22T11:11:00.001-03:002019-04-22T11:11:18.904-03:00Hillary chama católicos mortos no Sri Lanka de “adoradores da Páscoa”<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpef2OS-c22LXFWeNbB3p4hOBxS_qSJdIymcuIpSWn3Z_NW5qQ_TXlhf0bvVjPqOKHrbp_90BK77u2YGXkU9u0z9j-n1OBbuHVJ6pjYGoxhZsxKwe45ZPCo01uMq_OdnPT1AbpOBMbGLnB/s1600/1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="421" data-original-width="945" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpef2OS-c22LXFWeNbB3p4hOBxS_qSJdIymcuIpSWn3Z_NW5qQ_TXlhf0bvVjPqOKHrbp_90BK77u2YGXkU9u0z9j-n1OBbuHVJ6pjYGoxhZsxKwe45ZPCo01uMq_OdnPT1AbpOBMbGLnB/s400/1.PNG" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A diferença de tratamento que Madame Pinton dá aos ataques a
duas mesquitas na Nova Zelândia (50 mortos e 40 feridos) e os ataques a igrejas
e hotéis no Sri Lanka (250 mortos e 500 feridos) é uma ofensa aos católicos,
que ela chama ironicamente de “adoradores da Páscoa” - Obama também os chamou
assim -, enquanto trata os islâmicos como coitadinhos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Diz ela ainda que quando se mata muçulmanos trata-se de “islamofobia”
a ser combatida com a condenação dos “supremacistas brancos” no mundo inteiro,
mas não cita a “catolicofobia” dos “supremacistas maometanos”, que mata
milhares quase que diariamente.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A esquerda é uma piada no mundo inteiro, mas essas gracinhas
estão ficando perigosas demais para o meu gosto por causa desse apoio
incondicional que ela dá hoje aos islâmicos assassinos por absoluto desespero
de causa, já que suas ideias de jerico nunca deram certo por onde passaram. E
olha que Hillary e Obama já são considerados pela esquerda americana como
ultrapassados por serem “suaves” demais.</div>
<br />Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-53066693610952540882019-04-19T11:34:00.000-03:002019-04-19T11:54:16.740-03:00Conversa com Carlos Vereza e seu “complexo de vira-lata”<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlZiqnCPXYSGDdRHYsoq_C4XIDmsudoGemzRnpDnIBHnjUQpX-6Q5qdGA50XUatJWK8kfEQodolxyatfx6WhhRy6FHWFaQD9O0klv74sW9rAcma5pu5jHrQLmhWCwUaiEFzeXQ10TFoSN4/s1600/ufologia.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="354" data-original-width="497" height="141" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlZiqnCPXYSGDdRHYsoq_C4XIDmsudoGemzRnpDnIBHnjUQpX-6Q5qdGA50XUatJWK8kfEQodolxyatfx6WhhRy6FHWFaQD9O0klv74sW9rAcma5pu5jHrQLmhWCwUaiEFzeXQ10TFoSN4/s200/ufologia.png" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Carlos Vereza escreveu em sua página do Facebook que as
muitas doações feitas para a reconstrução da Notre Dame se devem ao fato de que
França só há gente honesta, que não desvia dinheiro e o povo confia, enquanto
aqui no Brasil não houve essa mobilização em torno do Museu Nacional porque
rouba-se muito e o povo desconfia.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu respondi e seguiu-se o “diálogo”:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">RICARDO FROES Aí é que você se engana. Lá na França rouba-se,
e muito! Um exemplo é Sarcozy que em 2014 foi arguido por suspeitas de
corrupção ativa, tráfico de influência e violação do segredo de justiça, depois
de ter sido detido para averiguações e em 2018 foi detido pela polícia francesa
por financiamento ilegal de campanha e pela interferência da Líbia nas eleições
francesas de 2007. Outro exemplo é a criação da Fundação Louis Vuitton: dos
quase € 800 milhões gastos na obra inaugurada em 2014 supostamente doados por
Bernard Arnault, mais de € 600 milhões foram levantados ilegalmente via
incentivos fiscais federais. Fora o escândalo da Adidas e muitos outros.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="color: red;">CARLOS VEREZA E daí? Sua argumentação não elimina o fato de
que as pessoas doam para quem quiserem. Era só o que faltava: patrulha de
doações! Ora, citar a corrupção particular de alguns franceses, não oculta o
fato granítico, que no Brasil, em geral, as doações são desviadas!</span></i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">RICARDO FROES E daí, o quê? Eu não argumentei nada além de
que também há corrupção na França. Não questionei doações em momento algum,
embora pudesse fazê-lo com propriedade, já que os franceses não gostam muito
desse tipo de coisa porque o ônus dessas doações acabam sempre recaindo sobre o
contribuinte. Ao que parece, o complexo do vira-lata atingiu você. É como disse
Nelson Rodrigues: “Por ‘complexo de vira-lata’ entendo eu a inferioridade em
que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. O
brasileiro é um narciso às avessas, que cospe na própria imagem. Eis a verdade:
não encontramos pretextos pessoais ou históricos para a autoestima.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="color: red;">CARLOS VEREZA O complexo de vira-latas só atinge a quem não
se identifica com o próprio rosto, como é o seu caso. Além do covarde
anonimato, você se compraz em baixar até o rés do chão, íntimo seu, uma troca
de informações que poderiam trazer algum subsídio aos que acessam o face. Mas,
o que fazer, se, vez ou outra, espécimes como você, exemplo mais que citado por
Umberto Eco, ganham proeminência nos rabiscos digitais...Em tempo, anônima
figura: você já conseguiu seus três segundos de celebridade</span></i>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">RICARDO FROES Primeiro, anônimo é o cacete! Fique sabendo
que eu botei essa caricatura anteontem em protesto porque fui censurado pelo
Facebook pela enésima vez. Meu nome é Ricardo Froes desde sempre e nunca fui um
“covarde anônimo”. Se você se desse ao trabalho de verificar minha página aqui,
você veria quem eu sou, minha foto, minha família, mulher, filhos e netos. Mas
não, sua paranoia em enxergar inimigos em toda parte o impede de raciocinar.
Você está se revelando um projeto de Olavo de Carvalho mal resolvido, com todos
os defeitos e nenhuma virtude. Ele, pelo menos, tem cultura. Aliás, Umberto Eco
é aquele que disse que disse que as “redes sociais deram voz a legião de
imbecis”, não é mesmo? Pois é, meu caro, você faz parte dela com todos os
deméritos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E não é que ele me bloqueou?...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-53149798358711759722019-04-14T14:52:00.003-03:002019-04-14T16:19:42.585-03:00O mundo tá chato pra cacete! O Brasil mais ainda!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggHmgHoRKQHJYN34rURZM0yq4w5DQzBwMrkZrsQc2X_2TyLfUUWyYWaG2T_G_XQB2C5j_PavA5lxPNxBMLiEBE4_CGNLa7XbsNy-4d1xeMR4x8XKeO3M1KMYArYG5Vi-wcUMKy3e-n4Dw9/s1600/imagempost.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="259" data-original-width="600" height="172" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggHmgHoRKQHJYN34rURZM0yq4w5DQzBwMrkZrsQc2X_2TyLfUUWyYWaG2T_G_XQB2C5j_PavA5lxPNxBMLiEBE4_CGNLa7XbsNy-4d1xeMR4x8XKeO3M1KMYArYG5Vi-wcUMKy3e-n4Dw9/s400/imagempost.jpg" width="400" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5s8PhWx55bM2-fyRS23rqiHz_BTnf7ak2tS7lMw-INwC46tjo5LXj3YXZj5xdBkc0nq9Z__NyJt3R8LTWqiJg8ckkF-8P81HdlyOc0GqZu-9UGz5Iqg72InLLmv6uuluhMrWqUv9lv_FB/s1600/deb.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="316" data-original-width="385" height="262" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5s8PhWx55bM2-fyRS23rqiHz_BTnf7ak2tS7lMw-INwC46tjo5LXj3YXZj5xdBkc0nq9Z__NyJt3R8LTWqiJg8ckkF-8P81HdlyOc0GqZu-9UGz5Iqg72InLLmv6uuluhMrWqUv9lv_FB/s320/deb.PNG" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os debiloides de esquerda (desculpem a redundância), que consideram
como arte uma dança de roda de gente nua onde em vez das pessoas darem as mãos
enfiam uma o dedo no furico da outra, um quadro retratando zoofilia explícita
exibida para crianças e um homem nu sendo tocado por crianças, resolveram que
Debret foi um criminoso que retratou a vida dos escravos no Brasil entre 1817 e
1831 por pura crueldade - só lembrando que Debret retratou não só a vida dos
escravos como também o cotidiano da época, que englobava a aristocracia, a
população em geral, os acontecimentos históricos do período anterior e nos anos
seguintes à independência do País e muitas outras coisas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Tantas fizeram esses debiloides que estão conseguindo que
gente não menos idiota de galerias, embaixadas, bancos, residências oficiais e
hotéis retirem essas obras que relembram “esse ponto tenebroso de nosso passado”,
como diz Ascânio Seleme, outro panaca, hoje no Globo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu só queria assinalar que se não fossem Debret, os demais
membros da Missão Artística Francesa que ele integrava, Rugendas e outros
grandes artistas que retrataram, entre outras coisas, os escravos, esses
dementes não teriam os subsídios que têm hoje para deturpar a História e
desenvolver suas teorias estapafúrdias sobre uma época em que a escravidão era
perfeitamente normal, aceita e legal, o que não quer dizer que seria aceitável
hoje e que muito menos algum de nós carregue alguma culpa ou tenha que pagar
por isso, mesmo que esse pagamento seja apenas a privação de vermos as obras de
Debret.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-29893304612293414272019-04-14T13:47:00.003-03:002019-04-14T13:47:54.047-03:00Vocês têm “amigos incomum” com o general Heleno? As olavetes têm. <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLGRCf2oH4MTsmfr8Xe8_kr3O4XlF58nsR5EgigRNBSObiYUDYUFcgqTuk6KGtLgql5840KqXSuJgQKU9RC9M_MXSwRK0LMiwfYygYNeikE0jSonjXVFLvttKkvo8CuGWneKJbPX8de9wT/s1600/aiss.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="313" data-original-width="509" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLGRCf2oH4MTsmfr8Xe8_kr3O4XlF58nsR5EgigRNBSObiYUDYUFcgqTuk6KGtLgql5840KqXSuJgQKU9RC9M_MXSwRK0LMiwfYygYNeikE0jSonjXVFLvttKkvo8CuGWneKJbPX8de9wT/s400/aiss.PNG" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu já perdi a conta das barbaridades que li desses que são o
orgulho do Olavo, os “intelequituais formados”
no seu curso e outros tantos que o seguem cegamente. A maioria é incapaz de
fazer uma frase sem pelo menos um erro gramatical, sem contar com a total falta
de capacidade em produzir pensamentos originais ou mesmo de ousar contestar o “mestre”
mesmo que seja com uma pergunta.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Outra coisa que chama atenção é que o cara dos “amigos
incomum” cursou Direito, um outro exemplo que explica em parte o péssimo nível
dos ilustres causídicos no Brasil e, por que não, também do Judiciário.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-49857661806017303182019-04-13T10:59:00.001-03:002019-04-13T10:59:08.751-03:00JUSTIÇA FORA DA LEI, A VERDADEIRA CULPADA PELOS DESABAMENTOS<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQEPQ1rdbdc3cE0xIfYMW-gETfxCgZarxKfNRkkZq3WRhKxnQrJ3lhlaUHzvchyphenhyphengel3L5q0LPOvasIL1AFMFZos5Zub0WNIb8D3jE5WpwB1gd8b2Ep3i7kqNlR5cjvX8Ybz6VwSY-xjcH5/s1600/r7rio-042019-muzema-desabamento-12042019193655559.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="640" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQEPQ1rdbdc3cE0xIfYMW-gETfxCgZarxKfNRkkZq3WRhKxnQrJ3lhlaUHzvchyphenhyphengel3L5q0LPOvasIL1AFMFZos5Zub0WNIb8D3jE5WpwB1gd8b2Ep3i7kqNlR5cjvX8Ybz6VwSY-xjcH5/s400/r7rio-042019-muzema-desabamento-12042019193655559.jpeg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Querem absurdo maior que um tribunal negar por unanimidade
que a lei seja cumprida?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A prefeitura, em novembro de 2018, determinou a demolição
dos dois prédios que desabaram ontem na Muzema por causa da sua localização, na
subzona A-43 do Decreto 3046/81, onde são permitidas apenas construções
unifamiliares. Portanto eram construções irregulares.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Só que os milicianos (construtores) entraram na Justiça e
obtiveram a seguinte liminar impedindo a demolição:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>“Entendo que o prazo de 10 dias é razoável em razão do laudo
apresentado quando da vistoria realizada que afirma não haver garantia quanto à
segurança do prédio. Defiro parcialmente o pedido liminar para suspender o ato
administrativo que determina a demolição nos dias 03, 04 e 05/12/2018, do
prédio descrito na inicial, pelo prazo de 10 dias. Intime-se a administração
pública. Remetam-se ao juízo de origem.”</i> Juíza Cristiane Teles Moura Marques</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A coisa se arrastou - nenhuma novidade nisso em se tratando
do Judiciário -, sendo que no dia 10 de abril, dois dias antes do desabamento, o
Tribunal de Justiça do Estado - 20ª Câmara Cível - negou por unanimidade mais um
recurso da prefeitura carioca para a demolição dos prédios erguidos dentro de
uma Área de Proteção Ambiental.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Querem absurdo maior que esse? Pode um tribunal negar por
unanimidade que a lei seja cumprida?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-37463940893501245052019-04-10T13:28:00.001-03:002019-04-10T13:28:53.173-03:00Ministério Público Federal de Juiz De Bola Fora decide que Adélio é só um ou dois terços doido <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://cdn.crusoe.com.br/uploads/2018/12/adelio-bispo-Credito_-Reproducao-500x281.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="281" data-original-width="500" height="111" src="https://cdn.crusoe.com.br/uploads/2018/12/adelio-bispo-Credito_-Reproducao-500x281.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: red;">“O parecer do Ministério Público Federal em Juiz de Fora
concluiu que o autor da facada em Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral,
Adélio Bispo, é semi-imputável. Isso quer dizer que, para o MP, Adélio Bispo
pode ser enquadrado criminalmente, mas com redução de pena, em razão de
transtornos mentais apontados em laudos médicos.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Desencavou um parágrafo único do Artigo 26 do Código Penal
que diz: <i>“A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude
de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou
retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou
de determinar-se de acordo com esse entendimento.”</i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Tá bom, o cara é só um ou dois terços louco, mas será que
isso quer dizer que ele também é só um ou dois terços perigoso?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Esses caras estão brincando de fazer Justiça!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5247814225785458444.post-61913896637578096412019-04-10T11:37:00.000-03:002019-04-10T11:42:31.593-03:00A boa entrevista do novo ministro da Educação Abraham Weintraub ao EstadãoÀ exceção de certas <span style="text-align: justify;">“</span>olavadas<span style="text-align: justify;">”, até que o cara me pareceu decente. Pena que não seja exatamente </span><span style="text-align: justify;">“</span><span style="text-align: justify;">do ramo</span><span style="text-align: justify;">”, embora seja professor. É uma aposta razoável.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1huOhZkOxaw59skV_Axh7QbnEiRDmaKTwb0lG9ttyc3SSHdrtgUhKp1HpKSADXjfZ7n6JZP7BKPlZJeKNFonMBNj_oVK0Xvt8pvnpa0qcz_WOsaFjYfQwQYCwz5ScAajcgRYgsN37DyqT/s1600/fup20190409349_ErsHwxG.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="656" data-original-width="984" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1huOhZkOxaw59skV_Axh7QbnEiRDmaKTwb0lG9ttyc3SSHdrtgUhKp1HpKSADXjfZ7n6JZP7BKPlZJeKNFonMBNj_oVK0Xvt8pvnpa0qcz_WOsaFjYfQwQYCwz5ScAajcgRYgsN37DyqT/s200/fup20190409349_ErsHwxG.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Defensor do enfrentamento ao chamado “marxismo cultural”, o
novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, diz que ficará vigilante a “tudo
que sair” da pasta, como livros didáticos, e estará atento a “sabotagens”. Ele
nega, porém, que haverá perseguição no MEC. “Não sou caçador de comunistas”,
disse em entrevista exclusiva ao Estado. Ele afirmou que trabalhará para
entregar o que está no plano de governo e não fará, por ora, mudanças no Fies
ou no Prouni. “Chega de solavanco.”</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Tema do programa de Bolsonaro, a disciplina nas escolas é
alvo de preocupação. Ele defende que professores agredidos em sala de aula
chamem a polícia e que os pais sejam processados e, “no limite”, percam o Bolsa
Família e a tutela das crianças infratoras. “Temos de cumprir leis ou
caminhamos para barbárie. Hoje, há muito o ‘deixa disso’, ‘coitado’. O coitado
está agredindo o professor”, disse, frisando que ainda não há medidas previstas
para enfrentar o problema.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Weintraub diz que o cronograma do Enem será cumprido e que
Bolsonaro não lerá previamente as questões da prova. “Se sair um Enem todo
errado, sou o culpado e tem de me dar reprimenda ou me tirar do cargo.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O que o presidente Jair Bolsonaro disse ao senhor ao
convidá-lo para assumir o MEC?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Disse que me considerava o mais preparado dentre os que
tinham surgido como possibilidade para o cargo, que me conhecia, que via que eu
tinha envolvimento com a área, sendo professor de universidade federal, tendo
formação acadêmica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O que ele pediu ao senhor?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Para entregar resultado, gestão. Fazer com que as coisas
sejam cumpridas de acordo com o plano de governo. Como estava na secretaria
executiva e pelo meu perfil, talvez fosse um coringa para muitas áreas, pela
minha característica de gestão. No caso da educação, tenho experiência como
professor. Sou uma pessoa que tem fé. Mas a fé no lugar da fé e a razão no
lugar da razão. Para analisar se tenho condição ou não de assumir algo, vou
olhar a história. Será que as pessoas que passaram pelo MEC tinham mais ou
menos condições do que eu? Estamos falando de uma coisa séria, um ministério
importantíssimo, milhões de pessoas serão afetadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Como o senhor fez essa análise?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Fiz essa planilha (mostra uma lista no laptop). Foram 11
ministros da Educação em 16 anos. Tirando Fernando Haddad, duraram, em média,
menos de um ano no cargo. O perfil: 73% eram professores e todos
universitários. Pergunto: desses, quantos deram mais tempo de aula do que eu ou
lecionaram em universidades com mais renome que a Universidade Federal de São
Paulo (Unifesp, onde Weintraub dava aulas)? A tabela mostra que tenho
qualificação adequada. Outro ponto: dos 11 listados, 64% tinham filiação
partidária. Tenho posição ideológica, mas não sou partidário. Não estou aqui
numa trajetória política de longo prazo, o que faz de mim uma pessoa puramente
técnica. Quantos desses já foram gestores de um carrinho de pipoca? Minha
cabeça é da iniciativa privada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Sua indicação é uma vitória de Onyx Lorenzoni ou de Olavo de
Carvalho?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Meu nome surgiu na viagem a Israel. Onyx ficou sabendo
apenas depois. Eu falei para ele que meu nome estava sendo cogitado e ele tomou
um susto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">É uma vitória de Olavo de Carvalho então?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O presidente Jair Bolsonaro é uma bandeira. Atrás dessa
bandeira, há vários grupos: monarquistas, militares, evangélicos, liberais e
olavistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O senhor não é olavista?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Não estou nesse grupo, mas gosto de muitas ideias dele. São
disruptivas, ideias novas e criativas e com grau de acerto para entender a
realidade. Ele é um cara muito inteligente. Falar que ele não tem papel grande
na mudança de pensamento que houve no Brasil é uma loucura. Foi um cara que
influenciou muito. Ele tem ótimas ideias, mas não concordo com tudo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">E se Olavo criticar uma escolha do senhor para o MEC?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Paciência... Posso sempre escutar. Escuto todo mundo, até
quem me crítica . Não senti pressão nenhuma até agora. O presidente me deu
carta branca para formar o time. Ele me pediu só para entregar tecnicamente os
melhores resultados. E esse é meu histórico. Não estou lá para fazer barulho,
destruir, fazer coisas erradas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Quem o senhor vai levar?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Já estou levantando e vou divulgar em breve. Já sei algumas
pessoas que vou tirar. Vou colocar técnicos e gestores no lugar. Estamos
buscando no curto prazo entregar os números, o resultado. Temos o compromisso
não só com o grupo que nos elegeu. Temos de governar para todos. E isso envolve
fazer provas, as coisas chegarem na hora certa, e no preço. Não existe ensino
público gratuito. Quem custeia é o pagador de imposto. Temos de olhar como
relação cliente e fornecedor de serviço. O meu cliente é a população, o cidadão
pagador de imposto. Essa visão não me impede de ter posição ideológica
totalmente alinhada com todos esses grupos. Nunca briguei com nenhum deles.
Concordo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Concorda em quê?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">A violência é um problema do Brasil? É. E ela é única e
exclusivamente porque há pobres do Brasil? Não. Tem país mais pobre que não é
tão violento. Tem muito a ver com uma cultura de louvar o criminoso. Você
acredita que a Bíblia é um bom livro? Acho. Um dos melhores livros que você tem
no mundo ocidental. Mesmo o ateu deve ler a Bíblia para ter conhecimento
filosófico e histórico. E você acha que Olavo é inteligente? Muito inteligente
e tem muito a agregar. E você vai obedecer a tudo que o Olavo disser? Não, não
vou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Qual o principal problema a ser enfrentado na Educação?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Há várias coisas da agenda com atraso no cronograma. Foi por
isso que Vélez saiu. Ele não saiu porque foi pego num escândalo, porque é
pessoa má ou sem capacidade intelectual. Ele saiu porque no cronograma de
entregas há uma série de atrasos. E isso significa que o presidente está
fazendo a gestão de seus 22 executivos de forma bem empresarial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O senhor defende o enfrentamento do chamado “marxismo
cultural”. Como propõe fazer isso?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">No curto prazo, tomando cuidado com tudo o que vai sair do
MEC, como livros didáticos. Vou te dar um exemplo que está bem documentado:
quando chegamos aqui na Casa Civil começamos a dialogar com os caminhoneiros.
Lá pelas tantas, dois infiltrados soltaram um comunicado dizendo que
caminhoneiro era sem vergonha. Era sabotagem. Eles foram desligados. Ainda tem
gente que vai sabotar. Estamos preocupados com vazamentos, com sabotagens. Mas
não estou indo lá caçar ninguém. Não sou caçador de comunistas. Não gosto do
comunismo, mas aceito o comunista. Quero a redenção dele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O que isso quer dizer? O comunista tem de se converter?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Quero convencê-lo pela lógica, pelas evidências. A pessoa
não é má pura e simplesmente. Ela está envolvida numa mentira e aquilo é uma
realidade para ela. Ela se mexe pela causa. Meu avô foi para campo de concentração.
E como ele escapou? Tinha um sargento da SS (tropa nazista) que protegia ele
dentro do campo e o salvou. O cara falou: isso aqui é loucura. Meu avô foi
parar no campo com 14 anos. O cara estava dentro de um contexto. A gente
precisa explicar que é uma ideologia errada essa (a do comunismo). Você nunca
vai escutar de mim - ou de pessoas próximas a mim - falar em matar. A gente não
fala em matar, falamos em confrontar com força, mas ideologicamente,
verbalmente. Com conversa. Não quero matar ninguém. Evidentemente, se a pessoa
vem me matar eu tenho direito de me defender.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Circulou um vídeo no qual o senhor dizia: “Os comunistas
estão no topo do País, são o topo das organizações financeiras, são donos dos
jornais, são os donos das grandes empresas...” Qual a definição de comunista
para o senhor?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Eu estava num fórum conservador. É preciso analisar o
contexto no qual eu estava falando. Não quero me alongar muito, mas o Brasil
vive o contexto de uma distopia do George Orwell. Você pega o livro Revolução
dos Bichos. Ao fim, porcos e fazendeiros estão juntos fazendo negócios juntos e
explorando outros animais, que são o povo. O que temos visivelmente é que
alguns grandes conglomerados fizeram uma aliança com os partidos ditos de
esquerda – não é uma boa definição direita e esquerda, prefiro muito mais a
definição a favor de liberdade do indivíduo e da família versus o totalitário e
coletivista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Em uma palestra, o senhor falou do risco de o PT voltar e
disse que o “inimigo é igual ou mais forte senão sou trouxa”. A estratégia de
impedir a volta do PT, do inimigo, passa pela Educação?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Sem dúvida. Uma pessoa que sabe ler e escrever e tem acesso
à internet não vota no PT.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A matemática
é inimiga do obscurantismo. Eu não sou contra o petista. Tenho amigos que são
petistas. Pessoas boas que não conseguem se livrar. Eu converso com as pessoas.
Não é que eu tenho: “ah, demônio!” Agora, sou contra o obscurantismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Como esse enfrentamento ao PT passa pelo Ministério da
Educação?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Mais do que termos um livro que diga a história, precisamos
de uma versão que considero mais correta. Porque houve uma desconstrução da
história do Brasil. A gente teve grandes heróis. Esse “nunca antes na história
do Brasil” é muito nefasto. A gente teve figuras fantásticas. O Brasil é um dos
poucos países do mundo em que você não teve “founding fathers”, mas “founding
mothers”: Anita Garibaldi, Princesa Isabel, Dona Leopoldina. Você teve figuras
como Jose Bonifácio, irmãos Rebouças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Mas o que isso tem a ver com a questão do PT?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Não queria falar do PT. Esse movimento totalitarista
obscurantista busca destruir a história. Se você não conhece a história e de
onde você veio, não se conhece. E, quando não se conhece, não tem tanta
convicção de lutar pelo que é certo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Isso envolve rever a ditadura militar nos livros didáticos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O momento é de entregar resultado. Não quero entrar nessa
discussão agora. Evidentemente que houve ruptura em 1964. Mas essa ruptura foi
dentro de regras. Houve excessos? Houve. Pessoas que morreram? Sim. É errado? É
e infelizmente ocorreu. Mas num dia de protesto na Venezuela morreu mais gente
do que em todo o período de regime.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Mas ditadura ruim então é do outro?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Não disse isso. Acho que as coisas têm de ser
contextualizadas. Quando contextualizo mostro que, em determinados momentos,
evidentemente que houve erros (no regime militar no Brasil). Mas, se olhar o
que gerou a ruptura, foi um movimento de esquerda e houve então uma
contrarrevolução. Isso está muito bem documentado. E tem que ser escrito e
dito. Por que não? Quando comparamos o que houve no Brasil com qualquer outra
alternativa da América Latina não concordo de chamar de ditadura. Houve um
regime de exceção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Há problemas graves de aprendizagem nas escolas. Nossa
prioridade é combater o “marxismo cultural”?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Quem é o patriarca da educação moderna brasileira? Paulo
Freire. Há quanto tempo estamos falando de Paulo Freire no Brasil? Deu certo? O
Brasil gasta como países ricos em termos de PIB (Produto Interno Bruto) e
nossos indicadores estão muito abaixo da média.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Mas isso ocorre por causa de Paulo Freire?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Falar que é uma explicação única seria burrice. Deixa eu
sentar lá e consertar a fiação, religar a luz, colocar as coisas para rodar.
Cada dia sua agonia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O senhor manterá o decreto que estabelece o método fônico na
alfabetização?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Estou fechando o time e gostaria de ter a opinião da pessoa
para a área. Sou gestor. Escolherei os executivos e eles vão encaminhar. O
método fônico não estava no plano de governo. Sinto-me à vontade para mudar se
for o caso. O que está no plano de governo nós vamos entregar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">A Base Nacional Comum Curricular será modificada ou acabará?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Vamos modificar. Não acabar. O plano de governo não diz em
acabar com ela. Gente, vamos deixar claro: chega de solavanco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O programa de governo fala do problema da disciplina das
escolas. Quais são as medidas para enfrentar a questão?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">No curto prazo, não faremos nada nesse aspecto. Mas sou a
favor de seguir a lei. Se o aluno agride, o professor tem de fazer boletim de
ocorrência. Chama a polícia, os pais vão ser processados e, no limite, tem que
tirar o Bolsa Família dos pais e até a tutela do filho. A gente não tem que
inventar a roda. Tem que cumprir a Constituição e as leis ou caminhamos para a
barbárie. Hoje há muito o “deixa disso”, “coitado”. O coitado está agredindo o
professor. Tem que registrar, o pai tem que ser punido. Se não corrigir, tira a
tutela da criança. Se o professor alega que ele não tem apoio do Estado, um
recado: o Estado somos nós. Se o professor alegar que não tem apoio do Estado,
um recado: o Estado somos nós. “Ah, mas é o PCC (Primeiro Comando da Capital)
que está fazendo.” Tem que chamar prefeito, secretário de Educação e enfrentar
o problema. Não tem que sentar e achar que nunca vai mudar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Já há plano para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica (Fundeb), que vence em 2020?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O tema está em cima de minha mesa. Está em análise.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">A gráfica do Enem faliu. O cronograma será mantido?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">A população não tem que ficar sendo alarmada enquanto a
gente acha que consegue entregar no prazo. Vamos resolver. Não estamos
trabalhando com mudança do cronograma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Bolsonaro verá as questões do Enem previamente?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Ele não me pediu isso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">E se o presidente pedir?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Falarei que garanto que não haverá nenhum problema. Se sair
um Enem todo errado, todo torto, sou o culpado e o presidente tem de me dar
reprimenda ou me tirar do cargo. É assim que funciona. O presidente tem 22
ministros. Ele sentiu que havia um problema no MEC e se deslocou para essa
área. Mas não deveria perder tempo vendo questões do Enem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Será mantida a comissão criada para fazer um pente-fino nas
questões do Enem?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">A princípio, não. De modo geral, não gosto de comitês e
comissões.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Minha visão é que tem de ter
responsáveis. Ele tem equipe, ele resolve, ele me entrega. Eu delego. Se sentir
que não está indo bem, chego junto. O MEC é um mundo. Mais de R$ 120 bilhões de
orçamento. Uma fortuna. Assuntos complexos. É gigantesco. Precisa ser visto sob
o prisma de gestão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Como ficará o Conselho Nacional de Educação?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Não gosto de conselho, mas acho pertinente chamar pessoas
que têm experiência na área e escutá-las. Você escutaria o Instituto Ayrton
Senna? Com certeza. Selecionar alguns nomes de pessoas com trânsito que poderão
aconselhar. Acho muito pertinente. Estamos entrando para operacionalizar. Você
tem sua linha ideológica, mas você não está governando só para os seus. Tem de
ouvir outros lados também.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Qual o plano do senhor para as universidades federais?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O Brasil gasta muito e a produção científica com resultados
objetivos para a população é baixa. O Brasil é um país de renda média que tem
necessidades essenciais. Precisamos escolher melhor nossas prioridades porque
nossos recursos são escassos. Não sou contra estudar filosofia, gosto de
estudar filosofia. Mas imagina uma família de agricultores que o filho entrou
na faculdade e, quatro anos depois, volta com título de antropólogo? Acho que
ele traria mais bem-estar para ele e para a comunidade se fosse veterinário,
dentista, professor, médico. O Japão direcionou recursos públicos para coisas
mais objetivas e materiais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O senhor fala em bolsas focadas em áreas exatas ou em fechar
cursos da área de humanas?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Fechar nada. Gente: sem sangue. Tudo será feito dentro da
lei, dentro da Constituição, respeitando integralmente todos os direitos das
pessoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O senhor pretende respeitar o primeiro colocado na lista
tríplice para o cargo de reitor das universidades?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Está dentro da lei?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">O senhor pode escolher qualquer um dentro da lista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Perfeito. Está respondido. Vou escolher dentro do que eu
achar mais conveniente. Dentro da lei. Uma observação: quem paga as
universidades federais são os pagadores de impostos. É o agricultor, o
motorista de ônibus. Nós todos morando no Brasil. Quando vão na universidade
federal fazer festa, arruaça, não ter aula ou fazer seminários absurdos e
abjetos que agregam nada à sociedade é dinheiro suado que está sendo
desperdiçado num país com 60 mil homicídios por ano e mil carências. Não é
criminoso, mas é muito errado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Qual opinião do senhor sobre a política de cotas?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">No curto prazo, não vou mexer em nada disso. Na Unifesp, o
ambiente é muito bom com cotas. Talvez para aquela pessoa que fica de fora no
desempate seja uma injustiça, mas esse não seria o primeiro problema a atacar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Qual o plano do senhor para Prouni e Fies?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Tem que manter. No curto prazo, a gente não pode bagunçar
muito. Estamos mexendo com a vida das pessoas. Temos de fazer movimentos que
não impactem de forma dura e negativa. O pagador de impostos tem de ser
respeitado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">A Lava Jato da educação existe? O senhor tocará?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Qualquer indício de crime mandarei para o Ministério
Público.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Qual sua opinião sobre o Escola Sem Partido?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Não tenho opinião formada. Sou contra qualquer discussão
política até o ensino secundário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Mas há evidências de doutrinação nas salas de aula?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Sou a favor de acompanhamento, de estatística. Queria mudar
o foco. Deveria ter exames nacionais para a gente ver como está sendo o
aprendizado naquele grupo trimestralmente e poder acompanhar a evolução para
saber se aquele professor está tendo bom desempenho. Hoje não sabemos como é o
desempenho do professor e a gente o mantém. Qual a troca de professores que a gente
tem por ano? Em qualquer atividade há maus profissionais. Deveríamos ter uma
política para tirar profissionais de baixo desempenho senão quem paga é a
criança e o pagador de imposto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Mas e a política de formação de professores?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Mesmo que tenha ótima formação, vai ter um grupo de
profissionais que não vai render. Ou 100% serão bons professores? Se
verificarmos que aquela classe está indo bem em ciências, humanidades, que sabe
responder perguntas que estão vindo nacionalmente... Então, deixa o cara trabalhar.
Deixa ela em paz. Essa é minha visão. A gente tem que entregar resultado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Ricardo Froeshttp://www.blogger.com/profile/17977880968828935147noreply@blogger.com0