quinta-feira, 22 de agosto de 2013

País evoluído é assim: como todo o “resto” já está resolvido, agora o governo discute mudanças na fórmula da cerveja

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento começou a discutir com produtores de cerveja a instrução normativa que mudará a fórmula da cerveja.

A nova receita deve permitir a adição de ingredientes de origem animal como leite e mel, além de chocolate, frutas e ervas. Também pode ser autorizado o uso de cereais como arroz e milho além da cevada e lúpulo. A flexibilização do preparo é uma reivindicação dos produtores e valerá também para os países do Mercosul.

As discussões com o setor privado ocorrem no auditório da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Após o debate com os fabricantes, o texto da instrução normativa será levado ao Mercosul. A expectativa do governo é que as alterações vigorem a partir de 2015.

A intenção é criar mais variedades com as alterações na fórmula de preparo da cerveja, que atualmente deve conter 55% de cevada e adição de lúpulo. Segundo o governo, o diferencial no sabor trará competitividade ao produto brasileiro e beneficiará os pequenos produtores artesanais.

Nada de mais, vindo desses pústulas, que já se meteram até na caipirinha, com direito até a publicação no Diário Oficial em 2008:

O regulamento, assinado pelo ministro Reinhold Stephanes, explica que os principais ingredientes são a cachaça, o limão e o açúcar. “O açúcar aqui permitido é a sacarose - açúcar cristal ou açúcar refinado -, que poderá ser substituída total ou parcialmente por açúcar invertido e glicose, em quantidade não superior a 150 g/l e não inferior a 10 g/l, não podendo ser substituída por edulcorantes sintéticos ou naturais”, detalha o texto.

Além disso, o regulamento do ministério informa que o limão pode ser usado em sua “forma desidratada”. A água pode ser adicionada à bebida alcoólica, mas apenas com objetivo de “padronização da graduação alcoólica do produto final”, que deve variar entre 15% e 36%.

Entre as normas, estão também a proibição de “adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final” e da “utilização de corantes”. Além disso, é proibido usar “flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, copos-medidas” na produção da caipirinha.


Não é uma maravilha vivermos em um país onde tudo está resolvido e com o governo tendo tempo para se dedicar a frivolidades?

2 comentários:

  1. Se eu usar um conta gotas para colocar a pinga num copo, mas fizer a caipirinha em outro copo, despejando a pinga do primeiro copo, eu estarei usando conta gotas na produção da caipirinha?

    A formula da raiz quadrada da mandioca será alterada?

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  2. Na terra onde oz fizcau libera tudo por uma cervejinha, fizcalizá a seu veija é aumentá a doze - vai tudo pruzaucólico anon mu.

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