O presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB), andou fazendo
declarações dizendo-se indignado com a absolvição de Natan Donadon e investindo-se
de paladino do voto aberto. Puro jogo de cena.
A verdade é que desde sua prisão, em 28 de junho, Donadon
faltou 19 das 68 sessões deliberativas. Como com mais quatro faltas o ladrão
poderia ser cassado - enquadrado pelo artigo 55 da Constituição, que determina
perda de mandato em caso de faltar a um terço das sessões ordinárias da Casa- ,
Henrique Alves mais que depressa o afastou para empossar o suplente Amir Lando
(PMDB-RO) e acabou com a última chance de cassar-lhe o mandato, com a licença
garantida por prazo indeterminado.
Detalhes:
Há dez dias, Henrique foi alertado pela Mesa Diretora que,
em caso de absolvição, Donadon ainda poderia perder o mandado devido às faltas.
A Mesa também sugeriu esperar 60 ou 120 dias para dar posse
a Amir Lando, permitindo que estourassem as ausências de Donadon.
Oposicionistas desconfiam que Alves suspendeu sessão de
quinta para aumentar a debandada na Câmara, favorecendo a absolvição.
Terminou ontem o prazo de 72 horas estabelecido pelo
ministro Dias Toffolli (STF) para a Câmara se manifestar sobre a suspensão do
salário e da verba de gabinete do deputado presidiário Natan Donadon.
A deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) se absteve na votação
para cassar o mandato do colega. Assinou presença e só reapareceu na TV,
defendendo o voto aberto. Outros juraram voto contra Donadon.
Fonte: Claudio Humberto
Reserva de mercado é uma política governamental que impede legalmente o acesso e a importação de uma determinada classe de produtos e bens de consumo com vistas a uma pretensa proteção e desenvolvimento da indústria nacional e incremento da pesquisa científica interna (wikipédia) ... qualquer semelhança não é mera coincidência -argento
ResponderExcluir