Pois é. Dona Tissya Moto resolveu defender Ilana Viana,
aquele animal feroz que se diz “professora” - só se for de palavrões e maus
modos - que ofendeu até a quinta geração dos policiais no Ceará. Vamos ver o
que ela disse. Respondo depois.
“Para quem está condicionado à obediência, à subordinação e
à subserviência, a violência sempre parte do oprimido, quando contesta, com
revolta e indignação mais do que justas, a tirania dos corruptos escudada na
policial truculência. Claro, todo mundo se acha no direito - diz o provérbio “o
cão danado , todos a ele!”-, de escrachar uma mulher, uma professora, etc. Mas
Roberto Pessoa disse coisa bem mais grave, sem metáforas alusivas às práticas
homoeróticas para reforçar no imaginário a servidão, a passividade e a
subordinação...E ninguém tem coragem de enfrentar Roberto Pessoa. Até onde é
sabido, a professora não é títere da oligarquia infame que assola o Estado, nem
representante dos interesses da corporatocracia que destrói a natureza e faz
pior com o ser humano. E por isso, a anti-esquerda atolada até o âmago na
tirania, encurralada na lama do fascismo e da servidão voluntária; rói os ossos
da carniça midiática dos capatazes, e digere a ração cultural e vacinas
ideológicas anti-políticas... Fornecidas pelos pecuaristas econômicos e
veterinários religiosos, criadores e pastores do gado alienado e servil.”
Então, vamos lá dona Tissya Moto.
Se a senhora acha que eu escrachei uma “mulher”, está muito
enganada. No título do post eu fui bem claro quando falei em animal feroz.
Aquilo que vocifera no vídeo - que eu repito aqui, só para lembrar - jamais pode ser
considerado humano. Caminhar sobre dois pés e emitir sons que se assemelham a
palavras, os papagaios o fazem, e até melhor, porque não são tão grotescos.
Quanto a esse tal de Roberto Pessoa, que apito ele toca? Se é o ex-prefeito de Maracanaú que teve parte dos seus bens decretados indisponíveis por fazer promoção pessoal através de propaganda paga com dinheiro da Prefeitura, no ano eleitoral de 2012, e que foi do PFL, do PL e agora é do PSB, me poupe. Um sujeito com um currículo desses, principalmente se nos ativermos às suas peregrinações partidárias, somadas a uma renúncia ao cargo de prefeito, não merece a mínima consideração. Se for um homônimo, por favor, esclareça quem é ele, porque, seja quem for, não existe isso de “ninguém tem coragem de enfrentar Roberto Pessoa”.
Quanto à “oligarquia do Estado”, que a senhora se refere, se
for a do estado do Ceará dos Gomes, eu concordo, são uns pústulas, e se for a
do Estado (Brasil) dos petralhas, eu também concordo, mas, como fica
subentendido no seu comentário, parece que a senhora é, no mínimo, mais uma
esquerdopata que apoia essa corja que tomou conta do país.
Engano crasso o seu em dizer que a “anti-esquerda” engole
todos os sapos que a senhora cita (aliás, pode chamar de direita que eu assumo
com muita convicção). Muito pelo contrário - eu falo por mim e por alguns
outros -, a direita, a verdadeira, não mancomuna com Sarneys, Malufs, Renans,
Collors, Barbalhos et caterva, como faz a esquerda. A direita, a verdadeira, na
contramão do que a senhora diz, não aceita tiranias, mas já a esquerda adora um
Fidel, um Kim Jon, um Stalin, um Pol Pot. Chega a ser patético a senhora acusar
a direita de “servidão voluntária” e ser “gado alienado e servil” quando isso é
um monopólio da esquerda, público e notório.
Quanto às suas metáforas finais, trata-se de um exercício retórico
tão pobre quanto as suas ideias. Simplesmente ridículas e inúteis.
Não é tentando
defender atitudes como a de Ilana, que a senhora vai convencer alguém que essa
coisa nefasta que se chama esquerda é algo digno de respeito, mas muito pelo
contrário, a senhora, com isso, joga ainda mais lama em uma ideologia
moralmente irrecuperável.
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