Dias atrás, deixei no ar uma pergunta: “Forçosamente, muitos
destes quatro mil médicos [cubanos] pedirão asilo ao Brasil. Quantos? E o
governinho chinfrim, como será que vai agir nesse caso?”
Elio Gaspari respondeu ontem, baseado em uma declaração do Advogado
Geral da União Luís Inácio Adams:
O advogado-geral de Fidel Castro
O doutor Luís Inácio Adams informou que os médicos cubanos
que vêm para o Brasil não terão direito a asilo político caso queiram se
desvincular da ilha comunista. Nas sua palavras: “Me parece que não têm direito
a essa pretensão. Provavelmente seriam devolvidos”.
Num país que teve um presidente asilado (João Goulart) e
centenas de cidadãos protegidos pelo instituto do asilo, Adams nega-o,
preventivamente, a cubanos. Isso numa época em que o russo Vladimir Putin
concedeu asilo a um cidadão acusado pelo governo americano de ter praticado
crimes e a doutora Dilma tem um asilado na embaixada brasileira em La Paz.
Noves fora a proteção dada a Cesare Battisti, acusado de terrorismo pelo
governo italiano.
A tradição petista vai na direção desse absurdo. A Polícia
Federal já deportou dois boxeadores cubanos durante a gestão do comissário
Tarso Genro no Ministério da Justiça. (Ele foram recambiados e fugiram de
novo.)
O próprio governo castrista já permitiu a saída de cidadãos
para a Espanha. A vigorar a Doutrina Adams, o Brasil transforma-se numa
dependência do aparelho de segurança cubano.
Visto isso, nada mais próprio que a minha sugestão para uma
nova Bandeira do Brasil...
Simplesmente irao ignorar o pedido de asilo de qualquer cubano. Os cubanos poderao desaparecer no Brasil profundo sem que ninguem jamais venha a saber o que realmente aconteceu.
ResponderExcluirSe o povo não acabar com o congresso bicameral,Cuba vai acabar conosco!!!
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