Funcionários desse governo confundem um pouquinho de macarrão com um porrão de macaquinhos.

Há 16 dias uma macaca-prego foi sequestrada da casa onde vivia há 37 anos, em São Carlos (SP), pela Polícia Militar Ambiental, por determinação de uma merda chamada Associação Protetora dos Animais Silvestres de Assis, distante a 330 quilômetros, por causa de uma denúncia.

Graças a uma liminar concedida pela Justiça de São Carlos através da juíza Gabriela Muller Carioba Attanasio, “Chico”, a macaca que pensavam ser macho, já está de volta. Mas como uma babaquice no Brasil nunca vem desacompanhada, Chico, muito bem tratada, como atestaram os exames feitos pela tal associação, vai passar a ter sua vida monitorada por uma veterinária e por uma bióloga que, apesar de constatarem as excelentes condições de saúde do animal, já trataram de prescrever uma nova dieta para ela, que era alimentada com cenoura e leite.

Ora, se a macaca está com 37 anos, uma idade provectíssima para esse tipo de animal, e bem de saúde, a troco de que essas jericas vão mudar a dieta do bicho?

Se a macaca está com 37 anos e bem de saúde, graças aos cuidados da família que a trata, a troco de que esse “tratamento” vai ter que ser monitorado?

O pior é que enquanto se elabora planos complexos de ação que inclui até home-care em torno de uma vida sã, só porque se trata de um animal silvestre, um senhor morreu ontem no Rio de Janeiro por falta de ambulância.

Gente, dói constatar que além dos políticos ladrões, nós também estamos entregues a um exército de funcionários públicos dementes que confundem um pouquinho de macarrão com um porrão de macaquinhos.