Peguei esse pedaço de artigo do Reinaldo Azevedo para
mostrar a deturpação de dados absurda com que os defensores do aborto “trabalham”
em cima. É tanta mentira que chega a dar nojo e causar espanto por ter tanta
gente que adota esses disparates como verdades, apesar de serem completamente
estapafúrdios.
Eu não sei, ou sei, por que os abortistas precisam mentir
tanto. Qual é o problema dessa gente com os fatos e os fetos? Até outro dia, os
mentirosos contumazes diziam que 200 mil mulheres morriam, por ano, vítimas de
aborto. Eleonora Menicucci, a abortista e ex-aborteira que é ministra das
Mulheres, chegou a levar esses números a uma reunião da ONU. Em fevereiro de
2012, fiz uma conta com os dados disponíveis, todos oficiais.
Acompanhem.
Em 2010, o Censo do IBGE passou a investigar a ocorrência de
óbitos de pessoas que haviam residido como moradoras no domicílio pesquisado.
ATENÇÃO! Entre agosto de 2009 e julho de 2010, foram contabilizadas 1.034.418
mortes, sendo 591.252 homens (57,2%) e 443.166 mulheres (42,8%). Houve, pois,
133,4 mortes de homens para cada grupo de 100 óbitos de mulheres.
Vocês começam a se dar conta da estupidez fantasiosa daquele
número? Segundo o Mapa da Violência, dos 49.932 homicídios havidos no país em
2010, 4.273 eram mulheres. Muito bem: dados oficiais demonstram que as doenças
circulatórias respondem por 27,9% das mortes no Brasil — 123.643 mulheres. Em
seguida, vem o câncer, com 13,7% (no caso das mulheres, 60.713). Adiante. Em
2009, morreram no trânsito 37.594 brasileiros — 6.496 eram mulheres. As doenças
do aparelho respiratório matam 9,3% dos brasileiros — 41.214 mulheres. As
infecciosas e parasitárias levam outros 4,7% (20.828). A lista seria extensa.
Agora eu os convido a um exercício aritmético elementar.
Peguemos aquele grupo de 443.166 óbitos de mulheres e subtraiamos as que
morreram assassinadas, de doenças circulatórias, câncer, acidentes de trânsito,
doenças do aparelho respiratório, infecções (e olhem que não esgotei as
causas). Chegamos a este número: 185.999!!!
Já começou a faltar mulher. Ora, para que pudessem morrer
200 mil mulheres vítimas de abortos de risco, é forçoso reconhecer, então, que
essas mortes teriam se dado na chamada idade reprodutiva — entre 15 e 49 anos.
É mesmo? Ocorre que, segundo o IBGE, 43,9% dos óbitos são de idosos, e 3,4% de
crianças com menos de um ano. Então vejam que fabuloso:
Total de mortes de mulheres – 443.166
Idosas mortas – 194.549
Meninas mortas com menos de um ano – 15.067
Sobra – 233.550
Dessas, segundo os delirantes de então, 200 mil teriam
morrido em decorrência do aborto — e necessariamente na faixa dos 15 aos 49
anos!!!
Quando desmoralizei, COM NÚMEROS OFICIAIS, a mentira das 200
mil mortes, essa bobagem parou de ser veiculada no país. O doutor que disse
aquela besteira na novela, fosse de verdade, seria um mentiroso, um
mistificador, um vigarista. Vejam acima as principais causas da morte de
mulheres no Brasil, ricas ou pobres. Se a enfermeira histérica faz seu trabalho
tão bem quanto pensa, coitados dos pacientes!
O número de mortes maternas, no Brasil, está abaixo de 2.000
por ano! Atenção! Estou me referindo à morte de mulheres em decorrência da
gravidez. O aborto, segundo dados do DataSUS, corresponde a 5% dessas mortes,
entenderam? Ocorre que esse número inclui tanto o aborto espontâneo como o
provocado. Assim:
a: o aborto não é a principal causa da morte de mulheres;
b: o aborto não é nem mesmo a principal causa de morte
materna.
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