Do Augusto Nunes
“Há 55 anos no
Congresso, nunca adotei a norma de chamar parentes para a minha assessoria”.
Em 6 de agosto de 2009, deixando muito claro que os parentes
à procura de emprego devem dirigir-se aos guichês da filha Roseana, do compadre
Epitácio Cafeteira, do amigo Delcídio Amaral ou, em situações de emergência, de
qualquer senador.
“É essa consciência
da tranquilidade que me dá forças. Se não fiz qualquer coisa de errada ao longo
de minha vida pública, não esperaria 55 anos para fazer agora. Nunca me meti em
qualquer coisa errada”.
Em 13 de agosto de 2009, ao escapar do naufrágio causado
pela crise política que assola o Congresso porque a turma toda sentiu a água
batendo na cintura, autorizando Renan Calheiros a solicitar ao Vaticano a
canonização do pecador convertido em beato maranhense.
“Nem tudo o que é
público é publicável”.
Em 18 de setembro de 2009, ao tentar explicar por que ficou
homiziada numa ata secreta a reunião que legalizou mais um lote de gatunagens
no Senado, informando que, embora os pagadores de impostos tenham o direito de
saber onde foi parar o dinheiro que desembolsam, a Justiça permite que os
criminosos não facilitem o trabalho da polícia.
“A gente vive de
esmola. Por ser entidade privada, nunca aceitei que fosse mantida com verbas
públicas”.
Em 27 de outubro de 2009, jurando que a Fundação José Sarney
só conseguiu sobreviver graças ao dinheiro que arrecadou nas esquinas das
grandes cidades com as exibições dos malabaristas, engolidores de fogo e
lavadores de para-brisa da Famiglia Sarney.
“E o país pensa que
enforcar os corruptos resolve tudo. Quem deve ser enforcado é o sistema
eleitoral”.
Em 4 de dezembro de 2009, no fecho do artigo na Folha,
aparentemente desconfiado de que o país já acha que cadeia é pouco,
preparando-se para dar voz de prisão ao sistema eleitoral do Amapá e executá-lo
no Maranhão assim que ficar pronta a forca que quer construir, sem licitação,
com dinheiro emprestado pelo Banco do Brasil à Fundação José Sarney.
“Por não ser
beneficiário de qualquer privilégio, repudio a discriminação e perseguição
política de que sou vítima”.
José Sarney (Convento das Mercês, fundos), senador de terça
a quinta (salário mensal superior a R$ 16 mil, verbas adicionais e propinas
livres de impostos), ex-governador e ex-integrante do Judiciário presenteado
com duas aposentadorias que somam mais de R$ 35 mil (fora o resto), ao explicar
em 1º de abril de 2010 que foi por motivos políticos, não para reduzir a gula
da Madre Superiora, que o Ministério Público resolveu exigir a devolução do que
embolsou ilegalmente com a criminosa ultrapassagem do teto salarial do
funcionalismo público, fixado em R$ 27 mil.
“Sou supersticioso e
acho que sempre me dei bem com o meu bigode. Não o trato com cuidado. Às vezes
o deixo grande, outras, pequeno. Não mantenho coerência em sua tonalidade, que
clareia e escurece sem que eu conserve a cor estável. Já foi maior, indo além
dos lábios, e outras vezes foi menor e mais cheio”.
Em 9 de abril de 2010, na coluna publicada na Folha desta
sexta-feira, debochando das 62 crianças mortas em Imperatriz (MA) por falta de
leitos em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) e de todo o Brasil que presta
ao preferir dissertar sobre o bigode.
“Não desejava ser
presidente do Senado. Estou fazendo com grande sacrifício. É uma convocação.
Nunca fui presidente do Senado senão por convocação. Nunca por vontade
própria”.
Em 28 de janeiro de 2011, disposto a fazer qualquer negócio,
desde que seja lucrativo, para continuar prestando serviços à Famiglia como
presidente perpétuo da Casa do Espanto.
“A ética para mim não
tem sido só palavras, mas exemplo de vida inteira”.
Em 2 de fevereiro de 2011, fingindo esquecer que só em 2009
escapou de 11 pedidos de cassação encaminhados ao Conselho de Ética do Senado
graças à intervenção da bancada dos cafajestes, amplamente majoritária na Casa
do Espanto.
“Eu não morri!”
Em 6 de março de 2011, atrapalhando o carnaval de milhões de
brasileiros já no título da coluna desta sexta-feira na Folha ao comentar o seu
obituário, publicado equivocadamente pela Rádio Senado.
Lei Municipal 1790/68 (São Luís, MA)
ResponderExcluirData: 12 de maio de 1968
Na década de 60, o então prefeito Epitácio Cafeteira baixou o "código de posturas" do município. Entre outras coisas, ficou proibido o uso de máscaras em festas — exceto no Carnaval, ou com licença especial das autoridades. Para defender a medida, o prefeito argumentou que ela ajudava a "identificar bandidos"
(argento - pra não passar em branco)
Sir Ney é o cara!, "“Por não ser beneficiário de qualquer privilégio, ... "
ResponderExcluir- nós, simples mortais, só podemos ter Uma Aposentadoria, desvinculada do salário mínimo, pela qual pagamos determinado valor vinculado ao salario minimo.
... e o cara de pau alega não ter privilégios? ...
(argento)