terça-feira, 1 de abril de 2014

José Eduardo Cardozo, sinistro da Justiça: “L'État c’est moi”

Jose Eduardo Cardoso d'après Hyacinthe Rigaud
“Hoje, o ministro da Justiça dizer em nome do Estado brasileiro que pede desculpas por aquilo que foi feito na época da ditadura é algo que mostra um novo tempo, uma realidade democrática que temos orgulho de ter conquistado.”
José Eduardo Cardozo, sinistro da Justiça, em pronunciamento feito durante o ato público Para Não Repetir, promovido ontem pela OAB para relembrar os 50 anos do golpe de 1964. Ou será que foi Luís XIV?

Primeiro a palhaçada de um ato para comemorar uma derrota. Segundo, se o nome é “Para Não Repetir”, para que relembrar? Terceiro, se ele não foi um dos responsáveis pela ditadura militar, a troco de que ele está pedindo desculpas? Quarto, desde quando Cardozo tem autoridade para pedir desculpas pelo Estado? O dono da frase “L'État c’est moi” é Luís XIV, que era, efetivamente, o Estado e não Lula, que a usa indevidamente e não tem o direito de emprestá-la a ninguém.

Um comentário:

  1. Vaidade de Vaidades, tudo é Vaidade.
    O perigo é quando o ato simbólico(?) do "peidido" de desculpas significa "O Estado Somos Nós", não no sentido Amplo mas restrito ao grupo (corja) que sucedeu à Revolução de 64 - é o que se vê, se observado com Atenção.

    Acredito que só o Voto Facultativo porá fim a este ciclo, ao votarem só os mais conscientes e mais interessados nas mudanças.

    (argento)

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