Jose Eduardo Cardoso d'après Hyacinthe Rigaud |
“Hoje, o ministro da Justiça dizer em nome do Estado
brasileiro que pede desculpas por aquilo que foi feito na época da ditadura é
algo que mostra um novo tempo, uma realidade democrática que temos orgulho de
ter conquistado.”
José Eduardo Cardozo, sinistro da Justiça, em pronunciamento
feito durante o ato público Para Não Repetir, promovido ontem pela OAB para
relembrar os 50 anos do golpe de 1964. Ou será que foi Luís XIV?
Primeiro a palhaçada de um ato para comemorar uma derrota.
Segundo, se o nome é “Para Não Repetir”, para que relembrar? Terceiro, se ele
não foi um dos responsáveis pela ditadura militar, a troco de que ele está
pedindo desculpas? Quarto, desde quando Cardozo tem autoridade para pedir
desculpas pelo Estado? O dono da frase “L'État c’est moi” é Luís XIV, que era,
efetivamente, o Estado e não Lula, que a usa indevidamente e não tem o direito
de emprestá-la a ninguém.
Vaidade de Vaidades, tudo é Vaidade.
ResponderExcluirO perigo é quando o ato simbólico(?) do "peidido" de desculpas significa "O Estado Somos Nós", não no sentido Amplo mas restrito ao grupo (corja) que sucedeu à Revolução de 64 - é o que se vê, se observado com Atenção.
Acredito que só o Voto Facultativo porá fim a este ciclo, ao votarem só os mais conscientes e mais interessados nas mudanças.
(argento)