Do Correio Braziliense
O assessor parlamentar da deputada federal Érika Kokay que
hostilizou o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, na saída
de um bar na Asa Sul, Rodrigo Grassi pediu exoneração do cargo.
Ao Correio, ele contou que tomou a decisão após o vídeo que
ele postou na internet ter sido usado como forma eleitoreira nas redes sociais
para prejudicar a deputada.
Pilha, como é conhecido, vai se dedicar à militância e pode
ainda abandonar o Partido dos Trabalhadores, qual é filiado desde a
adolescência, para militar com isenção.
Só para lembrar o quanto “Pilha” é moleque:
Só para lembrar o quanto “Pilha” é moleque:
Leiam o primor da nota divulgada por “Pilha”
“Em atenção à notícia mentirosa e covarde veiculada pela
revista Veja em 10/04/14 e propagada pela imprensa e redes sociais sobre a
minha participação em ato de protesto contra o ministro Joaquim Barbosa,
informo:
1) Jamais fui procurado pelo repórter da Veja para falar a
minha versão sobre tal manifestação, nem antes e nem após a matéria ser
publicada;
2) O protesto foi uma
iniciativa de minha inteira responsabilidade, em conjunto com as outras
militantes que dele participaram, sem organização prévia e motivado apenas por
convicções de caráter pessoal.Ao contrário do divulgado na matéria tendenciosa
e distorcida, a manifestação ocorreu por mera casualidade após encontrarmos o
Ministro Joaquim Barbosa utilizando-se de veículo e seguranças oficiais para
frequentar e beber no Bar Chopin, localizado na quadra 406 Sul de Brasília;
3) Sobre a minha foto que foi usurpada pelo repórter Gabriel
Castro e divulgada sem prévia autorização, trata-se de um momento de
descontração em viagem de feriado onde apenas brinco e simulo que estava
pilotando uma lancha, já que não possuo licença para conduzir embarcações e
que, tal veículo náutico apenas fora locado com condutor devidamente
licenciado, para um passeio em família;
4) Após a divulgação da matéria irresponsável e
disseminadora de ódio, eu e as companheiras de militância Andreza Xavier e
Maria Luiza Rodrigues estamos recebendo inúmeros telefonemas e mensagens nas
redes sociais contendo xingamentos, ameaças de agressão física, ameaças de
estupro e até ameaças de morte!;
5) Como militante, há mais de 15 anos participo ativamente
de manifestações políticas no Distrito Federal, sempre com o objetivo de ajudar
na construção de uma sociedade livre, democrática e plural, onde não haja
espaço para qualquer forma de discriminação e de preconceito e onde prevaleçam
os princípios da igualdade e da dignidade da pessoa humana;
6) Em respeito ao mandato da deputada Erika Kokay e, a fim
de afastar as versões distorcidas e tendenciosas que buscam associar e
condicionar a minha militância política ao fato de ser servidor de seu Gabinete
Parlamentar, bem como pelo fato de que momentaneamente dedicarei tempo integral
para acompanhar as investigações sobre a origem das ameaças supracitadas e das
medidas judiciais cabíveis contra a Veja, seu repórter e todos os que estão nos
caluniando, difamando e ameaçando, solicitarei exoneração, em caráter
irrevogável, mesmo porque não tenho apego a cargos públicos e faço política por
ideologia e não como fonte de renda.
Agradeço todo o apoio e solidariedade recebido de amigas,
amigos, companheiros, companheiras de ativismo, familiares e até de
desconhecidos do país todo, que não se deixam levar por notícias mentirosas e
covardes da Revista Veja. Vocês nos dão força e coragem pra seguir em frente!
Seguirei na trincheira da resistência contra a
judicialização da política brasileira, contra o abuso de poder, contra
julgamentos de exceção e contra “poderosos” de direita.
E, mesmo que sofra futuras perseguições e ameaças por parte
destes adversários e de repórteres inescrupulosos, farei futuras manifestações
e vídeos a fim de denunciar e mostrar o que a mídia conservadora omite!
JAMAIS ME CURVAREI À ELITE PRECONCEITUOSA!
Não se volta quando a meta é a estrela!
Prefiro o risco e a dignidade da luta!
Brasília, 16 de abril de 2014.
Rodrigo Grassi Cadermatori
(Rodrigo Pilha)”
Fala da elite, mas passeia de lancha. Hipócrita!
Fala da elite, mas passeia de lancha. Hipócrita!
Militar com isenção? Isenção de que? Por acaso o serviço dos seguranças estão restritos ao horário de expediente, ou a lugares específicos? Até aonde sei, os carros oficiais dos juízes do supremo, assim como da presidente da república, são para uso em tempo integral, as restrições são períodos de férias e outras situações específica, mas no cotidiano é tempo integral, inclusive por que de outra forma o carro oficial não faria sentido para um juiz, pois teria praticamente a função única de levar de casa ao gabinete e vice-versa.
ResponderExcluirCerto mesmo é fazer "parada técnica em Portugal", não é mesmo?