terça-feira, 15 de abril de 2014

Lamento, Silvio Santos, mas você, além de frouxo, é mentiroso

“A qualquer momento estou partindo, mas esse pecado de frouxidão não levarei comigo. Ela fica e vai continuar falando o que pensa.” Silvio Santos, há uma semana, referindo-se a Rachel Sheherazade.

“Em razão do atual cenário criado recentemente em torno de nossa apresentadora Rachel Sheherazade, o SBT decidiu que os comentários em seus telejornais serão feitos unicamente pelo Jornalismo da emissora em forma de Editorial. Essa medida tem como objetivo preservar nossos apresentadores Rachel Sheherazade e Joseval Peixoto, que continuam no comando do SBT Brasil.” SBT em nota de ontem.

Um comentário:

  1. A prática do comentário feito pelo âncora do Jornal surgiu com Boris Casoy, no próprio SBT. Boris fez um comentário de forma totalmente espontânea, "isso é uma vergonha", teve grande repercussão e aceitação do público. Depois disso os comentários passaram a ser costumeiros e deixaram de ser espontâneos para serem intelectualizados, a prática tornou-se costumeira entre apresentadores de jornais.

    A polêmica gerada com o comentário da Rachel mostra que isso deve ser debatido com responsabilidade, não é uma mera questão de permitir ou proibir. A função do âncora não é comentar, é apresentar, a Rachel pode reivindicar a função de comentarista e deixar a função de âncora.

    A questão é: quem responde juridicamente pelo comentário do âncora? Como o público deve fazer para saber se aquele comentário é pessoal ou é do editorial? Uma possibilidade seria criar um formato de jornal onde o âncora pudesse exercer as duas funções, mas com o espaço reservado para comentários isolados da apresentação do jornal propriamente dito, por exemplo, no último quadro seria apresentado “o comentário do âncora”, onde ele comentaria a(s) notícia(s) que desejasse.

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