segunda-feira, 7 de abril de 2014

Não é mentira de pescador

Vejam só que maravilha:

No mês passado, o Diário Oficial publicou a designação de um servidor para ser o interino do Coordenador Geral da Coordenação Geral de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura em Águas da União Marinhas, do Departamento de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura em Águas da União, da Secretaria de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura do Ministério da Pesca.

Ganha até do nome de Dom Pedro I: Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.

Um comentário:

  1. A frase quilométrica é questão de filigranas da língua, especificando corretamente uma designinação para um cargo público. Quero esclarecer é outra palavrinha do texto: Aquicultura.
    No Brasil, país que detém grandes quantidades de água doce e uma extensa faixa litorânea atravessando praticamente três tipos de clima, a produção de peixes em tanques rede ou em viveiros escavados no solo está aquém da produção de outras nações com muito menos água doce, salobra e salgada.
    A aquicultura é atividade recente no Brasil e os cursos destinados a formar mão de obra especializada e gerar conhecimento para desenvolver o setor começaram a ser implantados há apenas uma década. Na UFMG, foi implantado em 2008 e no ano passado formaram-se os primeiros 11 alunos da uma turma que adentra na universidade à razão de 25 estudantes por semestre.
    A produção de carne de peixe (mundial) ultrapassa a soma da produção de carne bovina somada com a suína e de aves. No Brasil a estatística se inverte, em relação às outras três carnes citadas, a produção de carne de peixe e crustáceos fica em quarto lugar.
    As dificuldades são muitas, dentre elas falta de legislação específica, falta de cultura no consumo de peixes (preço ainda muito alto), falta de dados confiáveis e falta de produção ao nível de incentivar a instalação de indústrias de beneficiamento para compor uma rede de distribuição que atenda ao mercado de forma perene, sem sazonalidades.
    Aquicultura no Brasil, está apenas começando...
    O curso é dividido em 10 períodos (5 anos) com 3600 horas/aula.
    ***
    José Antônio da Conceição
    Graduando em Aquacultura - UFMG

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