Major Fabiana Silva tentando botar ordem na bagunça |
Comentário do Argento:
O “acontecimento”- ocupação - vem sendo amplamente
acompanhado pelo noticiário. Pequeno detalhe observável é sobre o material
usado pelos ocupantes: madeira e compensados em placas usados pela Construção
Civil na confecção de armações de concreto. Ora, este material é usado por
Construtoras.
O “movimento-ocupação” da Telerj, teve o auxílio de empreiteiras
ligadas a políticos, estes, sim, responsáveis pela mobilização da massa. Aliás,
dá-se o mesmo padrão de articulação em todas as “ocupações”, supostamente
feitas pelo zé-povinho aqui no RJ.
Resta saber quem são os “anjos-de-sempre” que patrocinaram e
patrocinarão outras “ocupações”.
Embora eu continue achando que as “otoridades” demoraram a
agir - incluindo o Judiciário, que demorou a dar a reintegração de posse -, Argento
está coberto de razão: tem muita gente envolvida nessa baderna.
Vejam:
1 - Há quatro dias a página do Movimento dos Trabalhadores
Sem Teto (MTST) no Facebook começou a divulgar a invasão do terreno da Oi e a
declarar o apoio aos ocupantes. O Globo de hoje informa que Guilherme Simões, um
sociólogo do MTST de São Paulo estava entre os invasores. Disse ele: “O meu vínculo
com essa ocupação é absolutamente natural, pois o movimento é nacional. Não sou
morador da região, mas isso não torna a ocupação menos legítima”.
2 - Interceptações de conversas de criminosos mostram que
eles estão seguindo sob orientação do traficante Márcio dos Santos Nepomuceno,
o Marcinho VP, que comandou o tráfico nas favelas dos complexos da Penha e do
Alemão. Mesmo cumprindo pena em presídio federal de segurança máxima, o bandido
passou a coordenar, há três meses, uma reação da criminalidade contra operações
policiais de qualquer tipo. Numa espécie de vingança contra o avanço das
unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em regiões antes dominadas por sua
quadrilha.
Como todos sabem, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto é
cria do PCdoB, que disputa com o PT quem comete mais crimes e, exatamente por
isso, eu não estranharia nada a confirmação que o partido tem ligações
estreitas também com o crime não-oficial. O que se viu nessa ocupação foi isso
mesmo, embora essa associação, no caso, possa ter sido apenas uma coincidência.
P.S.: O balanço da guerra foi o seguinte: parte de um prédio
da Oi, quatro ônibus, carros particulares, um caminhão e um veículo da PM foram
incendiados; dois supermercados, saqueados; e lojas, agências bancárias e 11
ônibus, depredados. Coquetéis molotov, garrafas e pedras ainda foram lançados
em direção à polícia. No conflito, 27 pessoas acabaram detidas e 16 feridas
(entre elas, nove policiais).
Os desocupados arrumaram uma "ocupação"... tem gente que ajuda mais continuando desocupado.
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