Um processo por improbidade administrativa movido pelo
Ministério Público Federal em 2008 acusando Lula de retenção dos recursos do
Fundo Penitenciário Nacional - grana que deveria ser usada para manutenção e
melhoria dos presídios - foi ressuscitado, de novo, ontem, pela Procuradoria-geral
da República, que enviou ontem ao Superior Tribunal de Justiça um parecer
determinando sua reabertura.
Na época, a Justiça Federal do Distrito Federal determinou a
extinção da ação porque, segundo seu “entendimento”, Lula, como presidente da
República, não poderia responder por improbidade. O caso já tinha sido
ressuscitado em 2011, quando Dilma Rousseff já havia assumido a cadeira do
Palácio do Planalto. A briga chegou ao STJ, onde chegou o parecer da PGR pela
continuação do processo.
Até aí, tudo bem, mas adivinhem quem será o relator do caso
na Corte: o ministro Benedito Gonçalves. Não conhecem? Eu também não o
conhecia, mas trata-se do cidadão mais cotado para ministro do STF, devendo,
inclusive, substituir Joaquim Barbosa.
Depois dessa será que alguém aposta contra sua nomeação para
o Supremo?
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