terça-feira, 16 de junho de 2015

Caetano e Gil, ou não...

Em lua de mel. Musical, bem dito.
Essa parelha poderia se limitar a cantar e compor e livrar-nos de ler e ouvir tanta asneira como estas, proferidas em recente entrevista conjunta, já que estão juntos em turnê mundial

“Votei na Dilma porque todos aqueles grupos de direita estavam se unindo contra ela, e eu não simpatizava com eles. Mas acho que tudo agora parece indicar um final de um ciclo.”
Caetano

“Esses projetos que estão sendo votados no Congresso são horríveis, eu não gosto dessa movimentação, desse negócio - diminuição da maioridade penal, bancada da bala, essa tentativa de restringir mais ainda o aborto, não abrir para uma legalização do aborto. Toda essa tendência conservadora, essa pauta.”
Caetano

“Principalmente do presidente da Câmara (Cunha), que você vê que tem muito futuro político, e é mais moderno. Mas é um modernismo conservador, meio apavorante. Não me sinto bem com o que está acontecendo ali.”
Caetano

“Estamos querendo movimentação, mudança. Aquilo ali era uma coisa de algumas pessoas, uma maluquice. Mas é sintoma. Há uma questão no mundo com isso mesmo, o renascimento de forças nitidamente reacionárias. A questão não é que elas sejam conservadoras. O problema é que são reacionárias, são forças de reação a qualquer progresso.”
Gil

Como diria Caetano, ou não...

Um comentário:

  1. Nunca encontrei uma pessoa que levasse a sério qualquer coisa que Gil ou Caetano dissesse. A única vez que Caetano abalou a "intelectualidade" foi lá nos idos do governo Sarney, quando disse: "Hoje eu quero que as pessoas parem no sinal fechado". A frase deixou a juventude revolucionária em polvorosa, que está até agora tentando descobrir o que é um sinal fechado. O Gil nunca falou algo que fizesse sentido, os personagens do Chico Anísio, Caretano Zelolo e Zelberto Zel, falavam com a mesma consistência lógica que os originais.

    https://www.youtube.com/watch?v=-BhmA18JnYI

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