segunda-feira, 16 de maio de 2016

Caetano afirma que ele e seus amiguinhos não dependem das tetas do governo

Quem dera isso fosse verdade...
“Os artistas que se sentem atraídos pelo histórico do PT, o mais duradouro e estruturado partido de esquerda do mundo contemporâneo, não são dependentes de governo.”
Caetano Veloso, habitualmente prolixo, desta vez sintetizou toda a sua capacidade de dizer asneiras em apenas uma frase de um texto onde critica a fusão dos Ministérios de Educação e Cultura. O cara conseguiu a façanha de dizer várias mentiras portentosas em 26 palavras e 137 caracteres:

1) Se os artistas - ele e seus amiguinhos - não são dependentes de governo por que não fazem outra coisa a não ser pedir - e obter - grana dele?
2) O PT não é um partido, é uma quadrilha;
3) O PT não é “de esquerda”, é “do crime”;
4) O PT não é duradouro, tanto que acabou;
5) O PT é tão estruturado quanto um saco de gatos (gatunos);

Mas não foi só ele a destilar sua raivinha através de imbecilidades. Leiam o que alguns dos “portentos” das Artes(?) pensam da extinção do MinC:

Wagner Moura, ator
Tem havido um movimento desonesto de convencimento da desimportância da cultura e da criminalização dos artistas que fazem uso da Lei Rounet. A ideia de que o MinC e as leis de incentivo à Cultura não passam de uma maneira do governo sustentar artista vagabundo e comprar seu apoio político ganhou extraordinária e surpreendente aceitação popular.

Augusto de Campos, poeta
Considero altamente nociva a subsunção do atual Ministério da Cultura ao da Educação. É puro retrocesso. Mas não esperava outra coisa de um governo em que não reconheço legitimidade, resultante de um impeachment sem fundamento jurídico, e orientado por mentalidades conservadoras e retrógradas.

Aderbal Freire-Filho, diretor teatral
O fim do MinC é mais um golpe. Agora, contra a Cultura. Uma ponte para o passado. O MinC nasce com a redemocratização e agora acaba pela chegada de um governo ilegítimo. Como o Ministério da Educação, que atende a um universo enorme imenso, ainda poderia incorporar as demandas da rica e variada cultura brasileira? Só tem um jeito: desprezando-a

José de Abreu, ator
Solicitei ao governo francês um visto. Me deram um especial de residência chamado Competência e Talento com direito a trabalhar lá. Talvez por isso a Cultura na França movimente sete vezes mais dinheiro que a indústria automobilística. Aqui, o Temer quer acabar com a Cultura. Fechar o MinC mostra o período de trevas que começa nesta sexta-feira 13.

Como sempre modesto, esse papagaio de pirata escarrador...

E “last, but not least” a pérola de um cara que nem sei que apito toca, mas precisa de tradutor:

Sergio de Carvalho, diretor teatral e pesquisador:
A extinção do Ministério é a confirmação simbólica do próprio golpe: uma manipulação da letra da constituição para reforçar o mando do capital sobre a vida dos que trabalham. Significa a imposição de critérios econômicos, lógica do evento, eficácia de fluxo financeiros, anulação da história, e combate policial ao direito a imaginar um mundo além da forma-mercadoria.


Não são uns babacas?

4 comentários:

  1. Agora a coisa vai!
    "Uma leitora antagonista ligou para o Palácio do Planalto para registrar crítica à decisão de Michel Temer de criar uma Secretaria de Cultura, após a extinção do ministério.

    Uma funcionária informou que qualquer sugestão, crítica ou elogio deveria ser encaminhada via fax (61) 3411-2222 ou por carta".
    http://www.oantagonista.com/posts/o-fax-de-temer

    Eu sugiro aos leitores do TMU, que enviem cartas sugerindo ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que componha uma força tarefa para investigar se já existe correio eletrônico no mundo (e-mail).


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  2. (argento) ... e, morreu Cauby Peixoto, que subiu, fez carreira, na Radio Nacional, ... pelo que sei, pasmem, não havia Minc ...

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    1. (argento - nota da redação) ... a lei Rouanet não tem vínculo com o Minc ...

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    2. (argento) ... avisa lá, avisa lá, avisalá!, ao Caetano ...

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