sábado, 2 de janeiro de 2016

Pasmem, isto é uma escola do braziu do pt, a pátria educadora

Um aluno de 15 anos do Colégio Santa Cecília, em Santos, se irritou com as notas que a professora de inglês lhe deu e partiu para a violência. Outro aluno, que filmava a cena, postou o conteúdo na internet.
Esqueci do crédito: Carlinhos míssil garcia

7 comentários:

  1. Ricardo, você deve lembrar que eu já comentei aqui no TMU, que eu estudei em colégio administrado por freiras e a qualidade do ensino era muito superior ao de hoje, quando as freiras deixaram de administra a escola a qualidade caiu vertiginosamente. Você deve lembrar porque foi na postagem que a Theresa de despediu do TMU.

    Muito bem, eu relaciono a destruição do ensino com a psicologia, não como único fator, mas como principal fator. Conforme a psicologia foi se torando mais influente no ensino, nos anos 70, a qualidade do ensino também foi decaindo, até chegar aos níveis atuais.

    Se tem algo que nunca faltou na escola onde estudei foi liberdade, mas isso não significava falta de regras. Vou contar dois episódios que aconteceram comigo relacionados com notas:

    a) Na oitava série, em uma prova oral de história, na minha vez eu levantei e relatei os acontecimentos com muita propriedade (para um aluno), minha nota foi 7, não precisa dizer que eu não contava com a simpatia da professora, mas não fiz qualquer reclamação. Em seguida uma aluna, da alta sociedade, LEU as datas, os acontecimentos e os nomes das pessoas envolvidas, a nota dela foi 9. Que deixar claro que embora ela fosse da alta sociedade, era um colega que não discriminava ninguém, assim como sua família que eu conhecia. Não era o caso da professora.

    Um colega, que por infelicidade já faleceu, levantou e reclamou com a professora, dizendo que não era justo eu tirar uma nota mais baixa, sendo que eu apresentei os fatos sem ler. A professora mandou ele sentar e não mudou minha nota, mas tenho isso como exemplo de que, em colégio de freira e na ditadura militar, não tínhamos medo de nos manifestar e não eramos reprimidos por isso, só não era aceitável faltar com o respeito.

    b) Já no segundo grau, em uma prova de física, teve uma questão que ninguém acertou. Quando o professor devolveu as provas e fez a aula justamente mostrando como resolver cada questão, comentou que ninguém tinha acertado aquela questão. Eu disse que tinha acertado, mas tinha feito no rascunho e não deu tempo de passar para a prova.

    Sabe qual foi a atitude do professor? Pediu para eu mostrar o rascunho, eu mostrei e ele me deu um ponto a mais sem eu pedir (a questão valia 2 pontos). Considero isso um exemplo da diferença entre os professores de hoje e daquela época, hoje as notas são “negociadas” ou exigidas, naquela época tinha que ser merecida, veja que meu professor não tinha nenhuma obrigação de aumentar minha nota, pois terminar a prova no tempo determinado faz parte da nota, o que ele fez foi valorizar o conhecimento, inclusive mostrou aos outros alunos que ele esperava que aprendêssemos mais do que esperava que tirássemos notas boas.

    PS. Minha esposa é professora em uma faculdade e enfrenta cada situação que eu não sei se é para rir do ridículo ou chorar pela mediocridade.

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    1. Bom, Milton, eu, hoje com 63 anos, em 1964 estava no segundo ginásio, mas lembro muito bem de antes também. As coisas nas escolas eram encaradas com severidade e não havia motivos que justificassem um mínimo lapso do aluno.

      Campeão de expulsões de classe por indisciplina, eu quase não chiava e, quando chiei fui suspenso três vezes. Naquela época, conversar como colega do lado enquanto o professor explicava a matéria era falta grave e, convenhamos, na verdade é uma tremenda falta da educação que nós tínhamos que trazer de casa. Nada disso que ocorre hoje onde o aluno é orientado nas escolas a "interagir".

      Enfim, nem por isso eu deixo de ter saudades do meu colégio.

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    2. Mas é nesse ponto que eu falo, no meu tempo também eram rígidos com a disciplina, mas não havia falta de liberdade. Os portões da escola eram abertos, mas os alunos não iam para a rua, hoje os portões são trancados e dentro da sala de aula é uma zona.

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  2. (argento) ... coisas do "Estatuto" da Criança e do Adolescente ... (revolução cultural, revolução sem tiro, sem partido, sem RG ou CPF)

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    1. (argento) ... é, a antes nobre profissão, hoje é profissão de risco - que tal um EPI contendo "spray" de pimenta e taser?

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  3. Aposto que o negão perdeu o emprego.

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