sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Mais de 200 pessoas foram vítimas de crimes no réveillon em Copacabana - imaginem isso em Times Square

Amanhã o prefeito e o chefe de polícia, Paes e Beltrame, dois calhordas, virão a público dizer que tudo ocorreu de acordo com o previsto e que a segurança no Réveillon em Copa foi um sucesso, argumentando que entre dois milhões de pessoas “só” 0,0001% foram assaltadas. Agora imaginem se em Nova Iorque um prefeito ou um chefe de polícia anunciasse o sucesso do policiamento em Times Square, com um milhão de pessoas ontem, porque “só” houve cem assaltos. Era impeachment até do aspone do aspone do cocô do cavalo do prefeito.

E o carioca continua achando isso do cacete! “Foi muito tranquilo”, “foi um barato, todo mundo se confraternizando”, “os fogos [que são a lesma lerda todo ano] foram maravilhosos”, “o show estava lindjo”...

Cambada de anencéfalos! O raciossímio dessa gente é na base do pão (no caso, líquido, a cerveja) e circo. O pior é que se fosse só uma vez por ano, tudo bem, até os judeus ortodoxos têm o purim, festa onde eles soltam a franga pra valer, mas é só uma vez por ano, em 14 do mês de Adar. Mas o carioca - e o brasileiro em geral - prefere a “purinha” (cachaça), transformando todos os dias do ano em comemoração, defecando e caminhando solenemente sobre sua responsabilidade política, não cobrando a responsabilidade do candidato a quem outorgou uma procuração de quatro anos de validade. Mais grave é que além de não cobrar e saber perfeitamente das mazelas de certos políticos, as azêmolas tornam a votar neles por preguiça de pensar e por um alto grau de estupidez.

O Rio não tem jeito faz tempo. Depois de Brizola, o patrono da safadeza, todos os que o sucederam no governo do estado foram suas crias, a saber: Marcello Alencar, Garotinho, Rosinha, Cabral e Pezão, que é cria de Cabral e, por conseguinte, neto de Brizola.

Isso, sem contar com os prefeitos, também filhos políticos do crápula: Jamil Haddad, Marcello Alencar (duas vezes), Saturnino Braga, Cesar Maia (duas vezes), Luiz Paulo Conde (cria do Cesar) e Eduardo Paes, que depois da derrota do seu tutor, Cesar Maia, correu para debaixo da saia de Cabral.

É um verdadeiro milagre que o estado e a cidade do Rio de Janeiro ainda sobrevivam. É outro milagre que nós ainda estejamos vivos.

Um comentário:

  1. Ó, pitaco de gente que olha de fora!
    Depois de ter sido governador no RS, ele mudou de mala e cuia para o Rio. Percebeu que não tinha mais futuro no RS. Será que os gaúchos são politicamente mais espertos que os cariocas? Pela má amostra, parece que são...

    ResponderExcluir