domingo, 24 de janeiro de 2016

Cantinho do Ego Superinflado

“(...) a importância estratégica da linguagem de palavrões que adotei no Facebook, a qual, conforme o planejado, acabou por se alastrar por toda a sociedade, quebrando a magia tenebrosa do temor reverencial.”
Olavo de Carvalho que, como não bastasse mais nada, agora diz que inventou o palavrão no Facebook.

Tô desconfiado que não foi o Lula sozinho que descobriu o Brasil não. Acho que ele teve a ajuda do Olavo...

Um dervixe. Já pensaram o Olavo vestidinho assim, que gracinha?...
P.S.: Ando insistindo com ex-dervixe (praticante aderente ao islamismo sufista que segue o caminho ascético da tariqa) porque ele está mostrando um grande potencial cômico ultimamente - talvez só comparável a Dilma e Lula - poupando-me assim de fazer piadinhas sem graça.

4 comentários:

  1. Vou contar uma coisa aqui, mas sei que vai ter gente com a mais absoluta certeza apodítica que esse texto acaba de ser inventado e está sendo escrito para responder ao post. Fazeroquê..?
    Siguintch: a primeira vez que ouvi o Olavo de Carvalho foi totalmente por acaso, nesse clica aqui, clica ali, de lá-prá-cá, de cá-prá-lá, feito Dilma no timbufun, dessa nossa prolixa internet diária. No link, talvez um blogtalkradio, Olavo chamava, na maior tranquilidade e sem a menor cerimônia, o presidente da república, Lula da Silva, do que ele é: um rebento espúrio, digamos assim.
    Salvaguardado pela fronteira virginiana, Olavo não amenizou: "Lula é um filho da puta!".
    Ora, isso para mim, que naquele momento alimentava esse sentimento quase que em segredo, na água-furtada do meu ser que àquela altura era - assim como a grande maioria - um politicamente correto convicto, e sem poder ouvir nem ler nos canais mais expressivos da mídia nada igual nem ao menos parecido, significou para mim, além de um susto cívico, uma grata experiência prazerosa de pertencimento.
    Passei, inicialmente de modo esporádico, a procurar saber mais o que dizia aquele cara, o Olavo, que expressava sem papas na língua esse meu sentimento pelo PT, e que ia em seu discurso para muito mais além do que eu jamais esperava. Além de política, eu escutava sobre os gregos, Jung, Guénon, Obama, Marx etc. Enfim, escutar Olavo além de lavar a alma era uma aula.
    Eu acredito que para muita gente que hoje considera o Olavo de Carvalho uma das referências na luta contra esse petismo desgraçado que arromba, no mínimo, este país, ter escutado assim como eu aquele "filho da puta" fez toda a diferença.
    Com esse relato da minha experiência, meus caros, não espero reduzir nem alterar os seus sentimentos de desprezo e talvez até ódio pelo Olavo de Carvalho - vocês têm todos os seus motivos bem justificados - mas esta é a parte da verdade factual que talvez ainda não conhecessem, sob o meu ponto de vista.
    Espero que me perdoem se contrariei com o relato da minha experiência alguma crença na qual consolidariam algumas de suas convicções. Podem considerá-la inverídica ou falsa; eu não ficarei chateado, e os palavrões não serão levados em conta nas suas respostas.

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    1. (argento) ... Na Mosca!!!

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    2. De maneira nenhuma, Anônimo. Eu mesmo sempre usei palavrões aos montes aqui, em qualquer lugar e há muito tempo. Só que não me arvoro em criador do "estilo" e nem tampouco sou obcecado por cus, limitando-me a mandar quem eu acho que merece tomar nos entrefolhos da peida ou no centro, para não gastar as beiradas.

      A minha implicância com o Olavo vem de outras coisas, principalmente da sua pretensão em ser reconhecido coma salvador do mundo dos justos, a sumidade a ser reverenciada e idolatrada por todos.

      Isso é manifesto no título do seu livro mais vendido, o “O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota”. Ou seja, idiota, para ele, é quem não aprende o que ele ensina. Esse maniqueísmo de quem não é "a favor" é inimigo talvez venha do seu passado comunista mal resolvido, um stalinismo indigesto que dividiu o mundo entre o "Bem" e o "Mal".

      Em resumo, Olavo é um louco dogmático com um ego superinflado, inventor de teorias conspiratórias, psicótico e obcecado por orifícios anais os quais usa amiúde para xingar quem discorda dele, apesar de ser um carola empedernido. Olavo faz um desfavor a todos nós que somos contra esse governo por ser um desagregador que não se contenta em participar: ele tem que liderar, seja lá o que for.

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    3. Resumindo, você é um olavette que gosta do Olavo porque ele diz aquilo que você quer ouvir, sem se importar se está certo ou errado. “(...) mas esta é a parte da verdade factual que talvez ainda não conhecessem, sob o meu ponto de vista”.

      Por que cargas d'água alguém desejaria conhecer o ponto de vista de um anônimo, se ele pode apresentar um ponto de vista totalmente contrário sem que ninguém fique sabendo que é o mesmo indivíduo? Desde quando existe “verdade NÃO factual”?

      Eu já tive simpatia por Olavo de Carvalho, quando comecei a acompanhar o trabalho dele, partia do princípio que havia um mínimo de propriedade naquilo que ele dizia ou escrevia. Devido às vezes em que ele se mostrou equivocado, comecei a verificar melhor seus textos e comentários, descobri que ele é um mistificador que além de invetar bobagens deturpa qualquer coisa para sustentar seus delírios. Segue abaixo ama análise minha de algumas situações, publicada aqui no TMU pelo Ricardo.

      http://toma-mais-uma.blogspot.com.br/2013/09/milton-valdameri-desconstruindo-olavo.html

      Um mínimo de propriedade é o que os indivíduos DEVEM ter quando se expressam, partir do princípio que esse mínimo de propriedade existe é agir sem pré julgamento, ou seja, todos são inocentes até prova em contrário, mas isso não impede de verificar aquilo que foi afirmado, como eu fiz com o Olavo e faço com todos, sempre que possível. Os olavettes partem do princípio que Olavo de Carvalho está certo em tudo o que diz.

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