domingo, 31 de janeiro de 2016

No meu tempo isso se chamava putaria ou suruba

Globo

Adepta do poliamor ensina como introduzir [êpa!] terceira pessoa na relação

Como apresentar seu namorado para o seu marido sem magoá-los? Quando seu cônjuge sai com alguém novo, tudo bem sentir ciúmes? Se minha namorada de outra cidade fica na minha casa, pode dormir comigo e a minha mulher? Ou, simplesmente: posso amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo? São perguntas inconvenientes para uma união monogâmica, mas cotidianas para quem é (ou quer ser) do poliamor. Sharlenn Carvalho, 32 anos, praticante e militante desse modelo de relações múltiplas, simultâneas e consensuais, especializou-se em respondê-las.
Sharlenn, a que ajuda a introduzir
 Sharlenn calcula que dedica entre três e quatro horas diárias às dúvidas de poliamoristas e simpatizantes, a distância e ao vivo, com amigos e recém-conhecidos — entre estes, vários que a viram em “Amores livres", série sobre novas formas de relacionamento, que GNT exibiu ano passado. Coordenadora no grupo Pratique Poliamor RJ e responsável pelo site 3P (“Philosofia, Política e Poliamor"), virou uma espécie de consultora, atividade informal que pensa em tornar remunerada.

— O tema explodiu em 2015, a procura cresceu muito — diz Sharlenn, enquanto toma uma água em um bar do Bairro de Fátima, onde mora. — Fico feliz de ver as pessoas se entendendo, se sentindo mais plenas. Para quem está se descobrindo “poli”, histórias de quem encarou isso podem servir de exemplo.

Em 2015, Sharlenn esteve envolvida em três relacionamentos paralelos, cada um deles em um estágio diferente. Depois de um ano de namoro, ficou noiva do designer Will Vaz, com quem divide o mesmo teto e deve se casar em 2016. Ao mesmo tempo, manteve um namoro com um rapaz de Brasília que prefere não se expor. Por fim, em outubro passado, viu terminar seu romance “poli” mais antigo, de quatro anos, com o sociólogo Rafael Machado — colega de colégio de Will e que inclusive o apresentou a Sharlenn.

— Esta é a configuração atual da minha vida afetiva. Mas tenho toda a liberdade de conhecer e ficar com outras pessoas — diz Sharlenn, numa boa, como se estivesse explicando que “Sha” é a sílaba tônica do seu nome.

As coisas, claro, nem sempre foram tão simples. Sharlenn é de Petrópolis, onde conheceu seu primeiro marido. Casaram-se cedo e tiveram uma filha, hoje com 8 anos. O tempo passou, os dois foram se distanciando e o marido teria sugerido, “para salvar a relação”, que eles tentassem troca de casal, suingue, relacionamento aberto (no esquema “não pergunto e não conto”). Ela não topou:

— Nada contra quem faz, mas eu me sentiria objetificada. É diferente do poliamor, que pressupõe um envolvimento, não é apenas sexual.

Já formada em Filosofia pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Sharlenn se deu conta de que estava apaixonada por outro. Era o sociólogo Rafael, que ela conhecera na internet enquanto pesquisava sobre o que ainda se conhecia pela expressão americana “poliamory”, citado em textos pioneiros da sexóloga Regina Navarro Lins.

‘Existe uma ditadura da monogamia, que a gente chama de “polifobia”. É difícil encarar isso de forma natural, pública, aberta.’

Em vez de levar o caso adiante, decidiu abrir a história com o marido. Segundo Sharlenn, a princípio ele aceitou a experiência, mas depois se arrependeu e hoje alega traição. A Justiça acabou dando a guarda da filha para ele; os dois moram em Petrópolis e Sharlenn vê a menina periodicamente.

— A sociedade ainda é muito hipócrita. Eu me sentia errada, um ET, cheguei a pensar que era doente. Cansei de ouvir que “mulher que faz isso é vadia”, “não se dá ao respeito”. — diz Sharlenn. — Existe uma ditadura da monogamia, que a gente chama de “polifobia”. É difícil encarar isso de forma natural, pública, aberta. Muitos precisam de ajuda nesse trajeto.

Rafael, ex de Sharlenn que continuou um grande amigo, reconhece que ela tem aptidão para imaginar o que os outros estão pensando:

— Ela entende o que se passa tanto na cabeça de quem está a sua frente quanto na dos parceiros sobre quem a pessoa está falando.

Por enquanto, as consultas ainda são gratuitas, mas Sharlenn está pensando em profissionalizar a coisa este ano:

— É uma atividade que considero fundamental, não quero deixar de fazer. Mas faço por amor. Se pudesse me sustentar como “consultora de poliamor”, seria o ideal.


Procura-se um sociólogo

Folha

Rui Castro: Ladrões, inclusive de galinhas

Os sociólogos, como sabemos, vieram ao mundo para nos explicar por que as coisas são como são. Por isso, outro dia recorri a um deles para me dizer por que, num país tão farto em ladrões, um dos mais simpáticos e poéticos desaparecera: o ladrão de galinhas.

A culpa foi da especulação imobiliária, ele me disse. Com a substituição das casas pelos edifícios e o fim dos quintais, acabaram-se os galinheiros domésticos. E, sem eles, não pode haver ladrões de galinhas.

Daí minha surpresa ao ler sobre o furto de 25 codornas poedeiras no quintal de uma casa em Selvíria, no Mato Grosso do Sul. Um jovem chamado Jocimar, acusado do crime, foi a julgamento e tomou um ano de prisão. Nas várias idas e vindas do caso pelo Tribunal de Justiça, Ministério Público e STJ (Superior Tribunal de Justiça), Josimar foi absolvido, condenado e absolvido de novo.

Foi então que me dei conta de que esse caso aconteceu em 2001, mas só agora, nesta quarta-feira, chegou ao STF (Supremo Tribunal Federal), que o finalizou. Os ministros Carmen Lúcia e Dias Toffoli condenaram Josimar, mas Gilmar Mendes, Teori Zavascki e Celso de Mello aplicaram o princípio da insignificância e votaram pela absolvição. Josimar é hoje não apenas um homem livre, mas o último ladrão de galinhas vivo do país. Merecia um estudo.

Nesta mesma quarta, talvez na mesma sessão, o STF tomou a decisão histórica de mandar prender o senador petista Delcídio do Amaral, por acaso também do Mato Grosso do Sul, por tentar subornar o ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró, para ele não abrir o bico, e ajudá-lo a fugir para a Espanha.

Nos velhos filmes ingleses e americanos, o sujeito dava um golpe lá fora e vinha se esconder no Brasil. Agora é diferente: o sujeito dá um golpe no Brasil e vai se esconder lá fora. Preciso achar um sociólogo que me explique isso.

Muita atenção!


Lá do Bar de Ferreirinha.

Mais uma séria candidata a piada do ano: filho de Lula perdeu os arquivos milionários

Se Luís Cláudio não fosse filho de Lula, já estaria preso…

Folha, via Tribuna na Internet

O filho do ex-presidente Lula que está sob investigação da Operação Zelotes informou à Polícia Federal que não possui nenhum arquivo digital dos relatórios que, segundo ele, justificaram o recebimento de R$ 2,5 milhões do lobista Mauro Marcondes entre 2014 e 2015.

Os arquivos de computador originais dos documentos foram requisitados aos advogados de Luís Cláudio Lula da Silva, dono da microempresa LFT Marketing Esportivo, desde novembro pelo delegado da PF que conduz a Zelotes, Marlon Cajado.

Os advogados entregaram até o momento, segundo a PF, os relatórios impressos, organizados como apostilas, e um arquivo em PDF com os mesmos papéis escaneados.

A inexistência do material digital deverá impedir uma perícia técnica da PF que poderia dizer se os relatórios foram produzidos antes ou depois da deflagração da operação, em março de 2015.

O delegado respondeu por ofício que não havia pedido, em comunicação aos advogados, o material impresso ou escaneado, mas “sim o arquivo que lastreou o documento antes de ele ser impresso”. Ele reiterou que queria acesso aos arquivos digitais criados “antes da impressão”.

O advogado de Luís Cláudio, Cristiano Zanin Martins, afirmou em ofício entregue à PF no último dia 12 que ele e seu cliente “não possuem, para promover a entrega” à PF, os arquivos solicitados.

No ofício, o advogado argumentou que em novembro entregou “espontaneamente” à PF a “cópia dos contratos e relatórios de serviços prestados”, assim como “notas fiscais relativas à prestação dos serviços”.

Foram quatro os relatórios entregues à PF pela defesa de Luís Cláudio. Eles são intitulados “Análise do esporte como fator de motivação e integração nas empresas”, de 89 páginas, “Estudo publicitário visando patrocínio nas áreas construídas para a Copa de 2014”, com 115 páginas, “Impacto da Copa do Mundo no desempenho das empresas patrocinadoras”, de 173 páginas, e “Olimpíadas 2016”, com 144 páginas.

Ao analisar os trabalhos, a PF concluiu que trechos dos textos reproduziam informações da internet. A definição de esporte, por exemplo, era uma cópia da que pode ser encontrada no site Wikipedia.

As descrições de torneios promovidos pela iniciativa privada eram cópias de textos disponíveis nos sites das próprias empresas na internet, segundo a PF.

O relatório da perícia da PF apontou indícios de que tais relatórios foram ‘montados’ com base em textos disponíveis na internet.

O advogado de Luis Cláudio Lula da Silva, Cristiano Zanin Martins, afirmou que “no inquérito constam todas as informações sobre os trabalhos realizados” e que “não há nada a ser acrescentado”.

A Folha indagou qual o motivo da inexistência dos arquivos digitais originais, se eles haviam sido apagados ou perdidos. O advogado não respondeu sobre esses pontos.

Em nota divulgada em novembro sobre a perícia da PF nos relatórios, Martins afirmou “não aceitar” que os conteúdos dos relatórios “sejam meras ‘cópias’ de materiais extraídos da internet”.

“Ignora-se que os relatórios entregues espontaneamente por Luís Cláudio à PF são apenas parte da prestação de serviço contratada pela M&M e não seu todo”, afirmou.


Petralhas ameaçam quebrar o Brasil se Lula for preso

A fonte secou, gente! Não há mais de onde tirar grana para comprar mortadela e tubaína! Sem isso, o "exército" petralha não fica em pé!

Ah, e tem um complemento do meu comunista favorito:


sábado, 30 de janeiro de 2016

O que você faria se seu filho fosse assaltado?

G1

Duas travestis foram baleadas durante a madrugada deste sábado (30) em uma avenida do bairro Parque Industrial, em São José do Rio Preto (SP). De acordo com a polícia, as travestis são suspeitas de roubarem o celular de um adolescente, de 16 anos. O pai do adolescente, segundo a polícia, ficou revoltado e foi tirar satisfação com as travestis. O homem então teria disparado vários tiros e acertou os braços e as penas das vítimas. O pai do adolescente prestou depoimento no plantão policial e acabou preso. O adolescente, que estava junto ao pai na hora dos tiros, foi apreendido e deve ficar na delegacia até decisão da Justiça da Infância e Juventude.

Este é o segundo crime contra travestis em Rio Preto nesta semana. (...)

É claro que amanhã, uma meia dúzia de viados e simpatizantes vão botar a boca no trombone de vara (êpa!) para classificar a revolta de um pai que feriu dois desclassificados como crime homofóbico. E não tenham dúvidas que essa reação vai entrar para as estatísticas como tal, omitindo o fato dos travecos serem assaltantes que deveriam estar presos.

E é assim que esses putos constroem suas estatísticas mentirosas, com o aval das esquerdas da vida. 

Um papinho com Aécio

Eu bati um papinho com o Aécio Neves hoje. Encontrei-o na banca de jornal em frente ao prédio onde moro.

Sem selfie, porque eu não dou prestígio a ninguém. Mas há testemunhas.

Aécio estava na banca com o filho Bernardo no colo, de bermuda e sandália havaiana, sem segurança nenhuma. Comprou um monte de jornais e saiu em direção à praia, para onde eu ia, e era seu caminho. Ele está hospedado no apartamento de sua mãe, colado ao hotel Sol Ipanema.

Como cara de pau é o que não me falta, eu não podia perder a oportunidade e, a caminho, abordei o cara. Diga-se de passagem, muito afável e acessível, sendo que nosso tratamento foi de “cara” pra lá e “cara” pra cá, sem bestice.

Entre outras coisas eu perguntei:

“Cumé, vamos tirar a quadrilha ou não?”

“Tá difícil, mas vamos em frente”, disse ele. “Cada um vai para um lado...”

“Mas você não é o presidente do PSDB, pombas?”

“É muita gente a falar e a querer ao mesmo tempo.”

“Pelamordedeus, vai firme, cara, eu AINDA estou com você.”

“Continue e obrigado. Um abraço.”

“Outro.”

E foi assim. O resto foi perfumaria.

P.S.: Desculpem o aparente “deslumbramento”, mas não é à toda hora que temos uma oportunidade de contato com gente que nós mesmos classificamos como inacessíveis.

O vomitório de um calhorda


E o anão moral e físico paulo henrique amorim ainda ganha uma fortuna do governo para dizer isso...

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

“Os Dez Mandamentos”, o “fenômeno” de 3 milhões de ingressos vendidos antecipadamente, estreia com salas vazias.

UOL

“Os Dez Mandamentos - O Filme” chegou nesta quinta-feira (28) aos cinemas com mais de 3 milhões de ingressos vendidos com antecedência em todo o país. Em São Paulo, porém, algumas salas que já estavam com as entradas esgotadas não lotaram.

O Cinemark do shopping Boulevard Tatuapé, na zona leste de São Paulo, computava quatro sessões esgotadas: 12h45, 15h30, 17h15 e 18h15. O local é um dos preferidos pelo público que mora na região e também um dos mais próximos ao Templo de Salomão, que pertence à Igreja Universal do Reino de Deus.

O movimento por ali, no entanto, passou longe da lotação. A cinco minutos da primeira sessão, às 11h45, a reportagem do UOL contou apenas 75 pessoas ocupando a sala 2, com capacidade para receber um público de 230. Mesmo depois de iniciado o filme, não entrou público suficiente para encher a sala. Na bilheteria, no entanto, restava apenas um ingresso para compra.

E por aí afora. Em todas as salas o retrato foi o mesmo. A Paris Filmes, responsável pela distribuição nacional do longa, informou que as sessões com ingressos esgotados, mas sem a capacidade total do público preenchida “é fruto das ações de filantropia que foram promovidas por parceiros do filme”.

Pilantropia, melhor dito. Afinal, a grana que o Macedo gastou para “esgotar” os ingressos veio mesmo é do bolso dos otários dizimistas que pagaram pelo ingresso mesmo que não tendo a intenção de assistir à porcaria.


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Enquanto o prefeito do Rio distribui 5 milhões de camisinhas para viados não pegarem AIDS no Carnaval, os hospitais fecham por falta de dinheiro

E não tem meio-termo: é putaria da grossa dessa gente que, para fazer do Rio a capital da viadagem, não mede esforços, mesmo à custa da vida dos cidadãos de respeito.

Pode morrer todo mundo, menos viado, senão vira estatística que vai prejudicar a imagem do prefeito, notabilizado por incentivar e patrocinar orgias a céu aberto.

E que se foda quem tem vergonha na cara.

Enquanto o Brasil produz vergonhas diplomáticas a Itália exagera nos rapapés

G1

A hospitalidade italiana para a visita do presidente do Irã, Hassan Rouhani, incluiu até a cobertura de estátuas nuas.

Rouhani e o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, se encontraram no museu Capitolino, em Roma, após assinatura de acordos comerciais entre os países. Mas vários nus expostos no museu foram escondidos para evitar ofender o mandatário iraniano.

A Itália também optou por não servir vinho nas refeições oficiais, um gesto que a França - próximo destino de Rouhani - se recusa a seguir. Como uma república islâmica, o Irã tem leis severas sobre o consumo de álcool.

Fala sério! O que a grana não faz...

Dilma e TopTop Garcia, juntos, só pode dar em merda e falta de educação: Presidente eleito de Portugal é ignorado

Eu só queria lembrar que, apesar de termos um chanceler, quem manda na espelunca em que transformaram o Itamaraty é Marco Aurélio TopTop “Coprodentígero” Garcia.

Do Claudio Humberto

Desde domingo Dilma não cumprimentou pela vitória o novo presidente português Marcelo Rebelo de Sousa (PSD), como manda a tradição na relação luso-brasileira. Nem Dilma, nem o Itamaraty se manifestaram. A falta de telefonema, carta, nota, sinal de fumaça ou demonstração de apreço comprova a antipatia do governo brasileiro pelo novo presidente português: é que o PSD é “social democrata” em Portugal, quase equivalente ao PSDB, no Brasil. E Dilma torcia pela esquerda, que sofreu uma derrota humilhante.

A assessoria do Planalto informou que “não é praxe” cumprimentar autoridades estrangeiras e que caberia ao Itamaraty publicar nota. Não é verdade. No caso de Portal, a praxe é cumprimentar os vitoriosos.

O Itamaraty diz que “não é praxe” publicar nota oficial “a cada eleição que acontece nas 193 nações que compõem as Nações Unidas”. Segundo a assessoria do Itamaraty, só cabe se manifestar em casos de eleições em países geograficamente mais próximos. O Itamaraty mente.

Agora vai! “Conselhão” se reúne amanhã - veja a lista dos que vão salvar o País

Diga-se de passagem, deve ser uma reunião muito profícua, afinal, com mais de cem pessoas (incluindo Dilma e os ministros) ela tem tudo para dar certo, desde que a previsão para o encerramento seja em meados de dezembro.

A salientar a grande presença de sindicalistas, essa gente tão honesta e trabalhadora que faz o Brasil progredir...

G1

Nesta quinta (28), Dilma comandará a primeira reunião do “Conselhão” após um ano e meio.

Conforme a programação prevista para esta quinta, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, fará o discurso de abertura do encontro e dará posse aos novos conselheiros.

Após a fala de Wagner, representantes dos empresários e da sociedade discursarão.

Pelo lado das empresas, se pronunciarão Luiza Trajano (Magazine Luiza), Luiz Moan (Anfavea), Luiz Trabuco (Bradesco) e Márcio Lopes (OCB).

Pelas entidades da sociedade civil, vão falar Carina Vitral (UNE), Vagner Freitas (CUT), Miguel Torres (Força Sindical) e Alberto Broch (Contag).

Após essas falas, se pronunciarão os ministros Alexandre Tombini (Banco Central), Nelson Barbosa (Fazenda), Armando Monteiro Neto (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Kátia Abreu (Agricultura) e Valdir Simão (Planejamento).

Veja abaixo os nomes dos membros do “Conselhão”, conforme relação divulgada pelo governo:

ABILIO DOS SANTOS DINIZ (BR-FOODS)
ADILSON G. DE ARAUJO (CTB)
ALBERTO ERCILIO BROCH (CONTAG)
ALEXANDRE JOSÉ DA CONCEIÇÃO (MST)
ANA MOSER (ATLETAS PELO BRASIL)
ANTONIO FERNANDES DOS SANTOS NETO (CSB)
ANTÔNIO RICARDO ALVAREZ ALBAN (FIEB)
ARILDO MOTA LOPES (UNISOL/CUT)
ARIOVALDO SANTANA DA ROCHA (SINAVAL)
BENJAMIN STEINBRUCH (CSN)
BISPO FLÁVIO AUGUSTO BORGES IRALA (CONIC)
CAMILA LANES (UBES)
CARINA VITRAL COSTA (UNE)
CARLOS BUCH PASTORIZA (ABIMAQ)
CARLOS FADIGAS (BRASKEM)
CARMEN HELENA FERREIRA FORO (CUT e CONTAG)
CLAUDIA MUINHOS RICALDONI (ASS. NAC. PART. FUNDOS DE PENSÃO/ANAPAR)
CLAUDIA SENDER (TAM S.A.)
CLEDORVINO BELINI (FIAT CHRISLER)
CLEMENTE GANZ LUCIO (DIEESE)
CREUZA MARIA OLIVEIRA (FENATRAD)
DÉCIO DA SILVA (WEG)
DOM JOAQUIM MOL (CNBB)                  
EDSON GODOY BUENO (AMIL)
EDUARDO FAGNANI (UNICAMP)      
ELEUZA DE CASSIA BUFELLI MACARI (UGT)
ELIEL BENITEZ (UFGD)
ELIZABETH DE CARVALHAES (IBÁ Indústria Brasileira de Árvores)
ENIO CANDOTTI (Museu da Amazônia)
ERAÍ MAGGI (GRUPO BOM FUTURO)
FABIO JOSÉ SILVA COELHO (GOOGLE)
FERNANDO GOMES DE MORAIS (ESCRITOR)
FREDERICO PINHEIRO FLEURY CURADO (EMBRAER)
GUILHERME AFIFF DOMINGOS (SEBRAE)
GUILHERME DE JESUS PAULUS (CVC BRASIL)
HEITOR JOSÉ MÜLLER (FIERGS)
HELENA NADER (SBPC)  
HUMBERTO EUSTAQUIO CÉSAR MOTA (DUFRY e ACRJ)
JOÃO BOSCO DE OLIVEIRA BORBA (ANCEABRA)
JOÃO CARLOS DI GENIO (GRUPO OBJETIVO)
JOÃO MARTINS DA SILVA JUNIOR (CNA)
JOESLEY MENDONÇA BATISTA (J&F INVESTIMENTOS)
JORGE ABRAHÃO (INSTITUTO ETHOS)
JORGE GERDAU JOHANNPETER (GRUPO GERDAU)
JORGE MARQUES DE TOLEDO CAMARGO (IBP)
JORGE NAZARENO RODRIGUES (SIND. METALÚRG. - OSASCO REGIÃO)
JORGE PAULO LEMANN (AMBEV)
JOSÉ ANTONIO MORONI (INESC)
JOSÉ CALIXTO RAMOS (NCST e CNTI)
JOSÉ CARLOS RODRIGUES MARTINS (CBIC)
JOSÉ FELIX (AMÉRICA MOVIL)
JOSÉ MARIA FERREIRA RANGEL (FUP-CUT)
JOSE ROBERTO ERMÍRIO DE MORAES (VOTORANTIM)
JOSUÉ GOMES DA SILVA (COTEMINAS)
JUVANDIA MOREIRA LEITE (SIND. BANCÁRIOS SP, OSASCO E REGIÃO-CUT)
LUÍS ROBERTO POGETTI (COPERSUCAR)
LUIZ CARLOS TRABUCO CAPPI (BRADESCO)
LUIZ MOAN YABIKU JUNIOR (ANFAVEA)
LUIZA HELENA TRAJANO INACIO RODRIGUES (MAGAZINE LUIZA)
MÁRCIO LOPES DE FREITAS (OCB)
MARCO STEFANINI (STEFANINI)
MARCOS ROCHINSKI (FETRAF BRASIL/CUT)
MARCUS VINÍCUIS COELHO (OAB)
MARIA IZABEL AZEVEDO NORONHA (SINDICATO DOS PROFESSORES DO ENSINO OFICIAL DE SÃO PAULO)
MARIA LUCIA CAVALLI NEDER (ANDIFES)
MIGUEL ANGELO LAPORTA NICOLELIS (CENTRO DE NEUROENGENHARIA DA UNIV. DE DUKE)
MIGUEL EDUARDO TORRES (FS)
MURILO PINTO DE OLIVEIRA FERREIRA (VALE)
NAIR MARIA DE JESUS GOULART (FS – BAHIA)
PAULO SÉRGIO PINHEIRO (NEV-USP)
PEDRO PASSOS (NATURA)
PEDRO WONGTSCHOWSKI (CNPEM/EMBRAPII)
RAFAEL MARQUES DA SILVA JUNIOR (SINDICATO METALURGICOS DO ABC/CUT)
REGINALDO ARCURI (FarmaBrasil)
RENATO ALVES VALE (CCR)
RICARDO BIELCHOVSKI (UFRJ)
RICARDO PATAH (UGT e SIND. COMERC. SP)
ROBERTO RODRIGUES (Centro de Agronegócios da FGV)
ROBERTO SETÚBAL (ITAÚ-UNIBANCO)
ROBSON BRAGA DE ANDRADE (CNI)
ROGERIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE (CCT)                     
ROSANGELA PIOVIZANI CORDEIRO (MMC)
RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO (GRUPO OMETTO)
SERGIO HADDAD (AÇÃO EDUCATIVA)
SÉRGIO PAULO GOMES GALLINDO (BRASSCOM)
SYNÉSIO BATISTA DA COSTA (ABRINQ)
TANIA BACELAR DE ARAUJO (UFPE)
VAGNER FREITAS DE MORAES (CUT)
VIVIANE SENNA LALLI (FUNDAÇÃO AYRTON SENNA)
WAGNER MOURA (Embaixador OIT - Personalidade Cultural) 
WARLEY MARTINS GONÇALVES (COPAB)
WILSON FERREIRA JR (ABDIB)


quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Quase duas horas de entrevista com Bolsonaro - sem palhaçada


E é o que há para o momento.

Cantinho Vermelho



Olha a apelação: O petralha bota uma notícia de 2010 como se fosse de ontem e ainda por cima escreve “em frente, Lula”.

Esses caras definitivamente acabaram com o nosso prazer de fazer piadas - eles mesmos são as próprias.

A Pátria Educadora do PT


Isto é um trabalho escolar em grupo!

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Kim Kataguiri - esse garoto é bom!

Na Folha, hoje, Kim respondeu, em sua segunda coluna, aos ataques de recebeu de Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto - aqueles que fazem tudo, menos trabalhar -, também colunista da Folha.

Kim Kataguiri: Que coisa feia, Boulos!

Guilherme Boulos, o burguês revolucionário, decidiu dedicar sua coluna do dia 21, nesta Folha, a mim. Senti-me honrado. Afinal, para lembrar Nelson Rodrigues, de certos tipos, só quero vaias. E o artigo foi uma bela tentativa de vaia.

O coxinha vermelho disse que “não é exatamente uma surpresa” a Folha ter me contratado, pois “a maior parte de seus colunistas é liberal em economia e politicamente conservadora, assim como sua linha editorial”.

Como a gente nota, o propósito de divertir o leitor não se resume a humoristas como Gregório Duvivier, Marcelo Freixo e Vladimir Safatle. Boulos também está no time, com a pequena diferença de que o movimento que ele lidera pratica crimes, que é coisa um pouco diferente de apenas justificá-los.

Depois da graciosa piada, Boulos afirma que “talvez a surpresa de muitos fique por conta [sic]” do meu “despreparo”. É claro que o líder do MTST tem o direito de escrever asneira. Mas deve fazê-lo em bom português. Eu posso dizer que a prática de ações de caráter terrorista em São Paulo fica “por conta” de Boulos. Acerto no fato e na gramática. Ao escrever sobre mim, nosso amiguinho empregou “por conta” em lugar de “por causa”. Errou na gramática e no fato. Despreparo.

Boulos se diz surpreso porque eu e o MBL somos “tratados por alguns como representantes do 'novo'“. Pergunto: o que há de novo em invadir a propriedade alheia? O que há de novo em pagar militantes para que defendam uma causa na qual não acreditam? Parece-me que a única novidade é que a rebeldia revolucionária hoje é apadrinhada pelo próprio governo.

O líder do MTST fala de um tal modelo econômico que “só atende aos interesses privilegiados do 1%”. É famoso o “estudo” que sustenta que 1% da população mundial é mais rica do que os outros 99%. Mas nosso querido poodle do adesismo esqueceu de dizer que, segundo a metodologia dessa pesquisa, um mendigo sem dívidas é mais rico do que 2 bilhões de pessoas somadas. Isso porque a riqueza é calculada subtraindo-se as dívidas do patrimônio. Como 2 bilhões de pessoas têm dívida, sua riqueza é negativa. Não é estudo. É lixo.

Seguindo essa lógica, todos nós já fomos mais ricos do que o Eike Batista quando quebrou. Tomando cotovelada nos ônibus lotados, estávamos mais ricos do que o Eike comendo lagosta numa lancha.

Na sua compulsão invencível por passar vergonha, Boulos escreveu que o “Podemos”, partido de esquerda, surgiu da energia do povo espanhol que “tomou as ruas e praças contra as políticas liberais de austeridade (...)”.

Desculpo-me por acabar com seu mundo de unicórnios voadores, mas a energia que criou o Podemos é a mesma que o sustenta, caro Boulos: o dinheiro. Desde 2002, a Venezuela pagou mais de 3 milhões de euros para uma fundação que tinha entre seus gestores diversos líderes do partido. Você certamente sabe como isso funciona porque, afinal, comanda o MTST, também ele cheio de “energia”.

Outro trecho de sua coluna me chamou a atenção. Escreveu ele, tentando atacar o Movimento Brasil Livre: “Defender os mecanismos sociais que produzem desigualdades, a ideologia meritocrática e a repressão a quem luta é o que há de mais velho”.

Durante mais de um mês, coordenadores e apoiadores do MBL acamparam em frente ao Congresso Nacional para pressioná-lo a levar à frente a denúncia contra a presidente Dilma Rousseff, que pode resultar no seu impeachment.

No dia 27 de outubro, uma terça-feira, quando protestávamos nas galerias da Câmara, o deputado Sibá Machado (AC), líder do PT, nos chamou de “vagabundos”, disse que iria “para o pau” com a gente. Na quarta, militantes do MTST, que Boulos comanda com mão de ferro e cabeça de jerico, nos atacaram a pauladas, pedradas, socos e chutes. Vários de nós ficaram feridos. Apesar disso, não reagimos, demos as mãos e ficamos de costas para os criminosos.

De fato, “a repressão a quem luta é o que há de mais velho” na história. Especialmente, Boulos, quando os bárbaros que atacam estão falando em nome das ideias que eram vanguarda no fim do século 19.

Boulos finaliza citando uma tal “classe média sem projeto nem visão de país”. Acho que se referia a si mesmo. Já vi o MTST espancando pessoas inocentes, invadindo prédios e queimando pneus. Lembro-me de um debate do grupo, que eu mesmo presenciei, que é um emblema do “projeto de Boulos”: a grande questão era que deputado iria pagar a marmita dos militantes a soldo.

Não vou convidar Boulos a deixar de ser autoritário e rançoso porque, aos 19 anos, já aprendi o que ele ignora aos 34: as coisas têm a sua natureza. E é da natureza de uma milícia como o MTST e de seu miliciano-chefe linchar fatos e pessoas.

Como eu não quero calar Boulos, não sou obrigado a engoli-lo. Como ele certamente gostaria de me calar, vai ter de me engolir.

PS - Boulos, se você não entendeu aquele negócio do 1% e da dívida, peça o meu telefone aí na Folha e me ligue. Explico. Nunca é cedo para ensinar alguma coisa nem tarde para aprender.

PS2 - A ombudsman da Folha, Vera Guimarães, escreveu no domingo uma ótima coluna sobre as reações à contratação deste colunista, inclusive a de Boulos. Concordo com quase tudo. Ela me censura por eu não ter me redimido de uma piada postada há dois anos, que teria caráter machista. Repito o que disse em entrevista à TV Folha, Vera: “Piada não é uma forma de pensamento, não é uma ideologia”. Salvo engano, não conheço nenhuma piada cem por cento justa. Aliás, deixemos as injustiças para o mundo do humor. Sejamos nós os justos.


Muito pior que Dilma falar em estocar vento é o “Brasil247” e o “Opera Mundi” tentarem defender a estupidez

Estocando vento...
O debate sobre o desenvolvimento de fontes de energia limpas e sustentáveis segue na ordem no dia e, nesta semana, agitou as redes sociais depois da afirmação da presidente Dilma Rousseff que, em entrevista coletiva concedida na ONU (Organização das Nações Unidas), disse não existir tecnologia atualmente para “estocar vento”, em menção às dificuldades decorrentes da viabilidade técnica de se substituir as hidrelétricas por fazendas de energia eólica.

Apesar da confusão de palavras na frase da presidente, o aproveitamento máximo da produção de energias alternativas, como a eólica e a solar, é um tema que chama a atenção de especialistas no setor. Neste sentido, a Revista Samuel republica a reportagem da Agência Fapesp, de 2014, sobre o processo que está sendo desenvolvido por cientistas britânicos para usar ar líquido como forma de otimizar a utilização de fontes renováveis como a solar e a eólica, reduzindo os efeitos de sua intermitência no abastecimento da rede elétrica.

Etc., etc....

Sei que o assunto é caduco, mas hoje dei de cara com o link no Google.

O que me espanta nessa esgotosfera sustentada pelo governo não é tanto a burrice dos seus membros, mas sim a disposição deles em atuar como palhaços - na pior acepção do termo - da sociedade, mesmo sendo regiamente pagos. Eu disse atuar porque não acredito que todos sejam tão estúpidos quanto querem fazem parecer. Mau caratismo é outra coisa...

FHC agora faz apologia ao crime

Da Folha:

Depois de o PSDB protocolar na Procuradoria-Geral Eleitoral uma representação em que pede a extinção do PT, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso saiu em defesa do partido da presidente Dilma Rousseff.

“O PT representa parcelas da opinião brasileira e, como tal, melhor que continue ativo, que se livre das mazelas que o acometem e que o PSDB se prepare para vencer dele nas urnas”, afirmou à Folha, em entrevista por e-mail, neste domingo (24).

Embora diga que não haveria razão para ser consultado sobre a ação, já que não faz parte da “hierarquia formal de mando do PSDB”, o ex-presidente afirmou que, se consultado, “diria ser mais apropriado deixar que os procuradores cuidem desse tema”.

“O PSDB já fez o que lhe cabe: uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral sobre o uso de recursos ilícitos na campanha de 2014. Da resposta afirmativa a essa investigação pode até mesmo caber nulidade de registro partidário. Se a lei assim dispuser, nada a fazer, senão cumpri-la.”

Decrepitude moral ou Alzheimer? FHC definitivamente não pode ser considerado mais como oposição, por “esquecer” o que o PT fez contra ele quando ocupava a presidência e principalmente por não se dar conta que ele está defendendo a legitimidade de uma quadrilha.

Isso é apologia ao crime!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Ô Gabeira, cadê você?

O PSDB não se emenda. Em Sampa há três candidatos a candidato a prefeito pelo partido que nem se falam entre si: o vereador Andrea Matarazzo, o apresentador João Dória Jr. e o deputado Ricardo Trípoli.

No Rio ainda é pior. Há uma barafunda de partidos envolvidos e sete candidatos a candidato do próprio PSDB ou como resultado de composições partidárias. Estão na disputa: Otavio Leite (deputado federal - PSDB), Indio da Costa (PSD), Romário (senador - PSB), Carlos Osório (secretário estadual de Transportes - PMDB), Sérgio Besserman (irmão do Bussunda), José Júnior (do AfroReggae) e Marcelo Madureira (Casseta).

Os tucanos não aprenderam nada depois de quatro eleições presidenciais consecutivas perdidas por indefinição, falta de comando e egos inflados de candidatos que rasgam os punhos de renda uns dos outros. Tem muito cacique para pouco índio.

Vão deixar para definir os candidatos quando? Aos 45 do segundo tempo e deixar os candidatos já definidos dos outros partidos - já em campanha disfarçada - consolidarem suas posições? Molon (Rede), Freixo, (PSOL), Crivella (PRB), Clarissa Garotinho (PR) e Pedro Paulo (PMDB) já estão definidos, sendo que o último deve ter apoio do PT que, ao que tudo indica, não vai ter candidato em função da crise política do partido.

Enfim, dane-se. Foi-se o tempo em que eu tinha uma certa admiração pelos tucanos. Artur da Távola, Covas e o próprio Fernando Henrique, que estavam um pouco mais à esquerda do que eu gostaria, eram políticos valorosos e inteligentes, mas infelizmente os três morreram, só que um deles ainda está insepulto...

Falar nisso, ô Gabeira, cadê você?

domingo, 24 de janeiro de 2016

O Millôr politicamente correto

Albino - hipopigmentado;
Bicha - macho distraído;
Caolho - camoniano;
Capenga - ambulante alternativo;
Cego - homérico;
Desemprego - lazer não solicitado;
Gago - loquaz intermitente;
Hiperinflação - estrutura econômica que ultrapassou os níveis negativos máximos estabelecidos por projeções tecnocráticas;
Ladrão - pessoa movida pela ideologia da propina;
Pau no exame - conclusão negativa de um período estabelecido para absorção de informações culturais;
Suborno - pagamento a agente burocrático não especificado no código de vantagens;
Voyeur - observador oculto de relações íntimas no plano fisiológico.

O que é que falta para o japa da PF fazer uma visitinha ao Lula?

Claudio Humberto

Desde a da primeira fase da Lava Jato, os investigadores acumulam motivos para promover a visita do “japonês da Federal” ao ex-presidente Lula, deixando de considerá-lo apenas “testemunha” ou “informante”. A primeira citação a Lula no esquema, já em 2014, foi de Ricardo Pessoa (UTC), chefe do cartel de empreiteiras, que disse ter dado R$ 2,5 milhões roubados da Petrobras à sua campanha de 2006.

Em seus primeiros depoimentos, o doleiro Alberto Youssef, estopim do escândalo do Petrolão disse que Lula “sabia de tudo”.

A revelação mais recente é de Nestor Cerveró: Lula foi bancado com R$ 50 milhões desviados de contratos da Petrobras em Angola.

Fernando Baiano, o operador do PMDB, contou que foi Lula quem mantinha Cerveró no cargo. E depois o indicou à BR Distribuidora.

Amigão de Lula, José Carlos Bumlai articulou um contrato para o Grupo Schahin na Petrobras, com objetivo de pagar um empréstimo ao PT.

O cerco - pelo menos o que a gente sabe dele pela imprensa - está fechando. Tenho a impressão que é uma questão de dias, principalmente com o apedeuta ajudando a sujar mais a própria barra ante a opinião pública dando declarações como a que ele deu sobre a sua honestidade.

Cantinho do Ego Superinflado

“(...) a importância estratégica da linguagem de palavrões que adotei no Facebook, a qual, conforme o planejado, acabou por se alastrar por toda a sociedade, quebrando a magia tenebrosa do temor reverencial.”
Olavo de Carvalho que, como não bastasse mais nada, agora diz que inventou o palavrão no Facebook.

Tô desconfiado que não foi o Lula sozinho que descobriu o Brasil não. Acho que ele teve a ajuda do Olavo...

Um dervixe. Já pensaram o Olavo vestidinho assim, que gracinha?...
P.S.: Ando insistindo com ex-dervixe (praticante aderente ao islamismo sufista que segue o caminho ascético da tariqa) porque ele está mostrando um grande potencial cômico ultimamente - talvez só comparável a Dilma e Lula - poupando-me assim de fazer piadinhas sem graça.

Fernando Holiday: Racismo no Oscar

Dilma e a “ploliferação” do mosquito

O pior é que Dilma é tão burra que nem se toca quando diz uma asneira, quer dizer, a toda hora...

Carlos Fernando dos Santos Lima, procurador da Lava Jato, diz que governo beneficia os corruptos - entrevista

O Globo
O procurador da Lava-Jato Carlos Fernando dos Santos Lima, de 51 anos, identifica “dedo do governo” na edição de medidas que, segundo ele, beneficiam investigados da operação. Ele cita as mudanças nas regras de leniência e na repatriação de recursos ilegais no exterior. A MP 703, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, em dezembro, permitiu à Advocacia Geral da União (AGU), ligada ao Planalto, negociar diretamente acordos com empresas acusadas de corrupção. Outra lei sancionada por Dilma na semana passada facilitou a repatriação de recursos mediante pagamento de multa.
Em entrevista ao Globo, realizada ontem em São Paulo, Lima também criticou declarações dadas ontem por Dilma. Ao jornal “Folha de S. Paulo”, a presidente afirmou que “há coisas que não acha corretas” na Lava-Jato, como os vazamentos de trechos das delações premiadas, e que há “pontos fora da curva” na investigação “que têm de ser colocados dentro da curva”. Segundo a presidente, é “impossível” alguém ser questionado (durante interrogatórios) com base no “diz que me diz”. Para Lima, a Lava-Jato só é ponto fora da curva quando aponta o “caminho da punição para quem cometeu crimes” e não caberia ao Ministério Público “vestir a carapuça” quanto à crítica sobre vazamento de informações sigilosas da operação.
A lei de repatriação e a MP da leniência representam um risco para a Lava-Jato?
Sim. Sempre soubemos que, a longo prazo, as elites vão se compor de maneira a reduzir prejuízos que tiveram nessas operações. É o caso das legislações que vêm a posteriori. A MP 703 (que permitiu à CGU fazer acordo de leniência) e a lei da repatriação (que permite trazer recursos para o Brasil mediante pagamento de multa) são exemplo disso. A repatriação vem sendo falada desde o caso Banestado. É uma medida para socorrer as elites.
Que tipo de recado passa a aprovação desse tipo de medida?
Como diz o Dr. Deltan (Dallagnol, outro procurador da Lava-Jato), a corrupção é uma questão moral, mas também econômica. (As medidas) passam o recado de que este é um jogo que vale a pena ser jogado. Vale a pena ser corrupto no Brasil porque, ao final, nossa Justiça é lenta, nossos processos são intermináveis e, além de tudo, se nada disso der certo, você vai no governo e resolve o problema com uma nova lei.
Vê o dedo do governo nessas ações?
Sim. A urgência da MP da leniência só existe para evitar a aplicação de inidoneidade contra as empreiteiras. Elas têm muito a falar sobre o próprio governo. Portanto, tem dedo do governo, tanto na repatriação, quanto nessa MP. E pior, nós já sentimos no Congresso uma tentativa de estender isso aí para uma anistia. A repatriação já tem uma anistia incluída nela, e o governo está tentando incluir uma anistia de corrupção. O que é, no final das contas, contra qualquer sentido de um país que se comprometeu a combater a corrupção. Há um ano estamos bloqueando a CGU de fazer acordos a granel, agora ela está autorizada por lei.
Por que a repatriação é prejudicial?
Você está dizendo para a população que vale a pena fazer isso (mandar recursos para o exterior ilegalmente), que no futuro haverá uma opção indolor para resolver isso: no caso, uma mera tributação. Você vai pagar uma multa, não vai ter sanção criminal, que é o que assusta as pessoas. Essa é a principal mensagem: você pode mandar para o exterior dinheiro irregular, nós vamos resolver. Em diversos momentos, quando se tentou processar criminosos, houve uma intervenção do governo de modo a beneficiá-los. E quem se beneficia? Elites. E o discurso é sempre do medo. “Isso é um risco sistêmico, vai dar quebradeira”, eles dizem. Colocam o medo no coração do trabalhador como se ele fosse o prejudicado. Ele é prejudicado quando a corrupção acontece, quando o dinheiro sai do Brasil irregularmente, quando você deixa de pagar tributos.
A presidente disse que não é correto o vazamento de trechos de delações e que há “pontos fora da curva” a serem corrigidos nas investigações. Qual é a opinião do senhor?
Eu não vi o pronunciamento da presidente, mas acho que não cabe ao Ministério Público vestir nenhuma carapuça quando se faz esse tipo de afirmação. Sobre os vazamentos, ela está dizendo que foi o MP? Existem vários atores neste processo que podem ser a origem de vazamentos.
E há “pontos fora da curva”?
Há pontos fora da curva, porque no Brasil não se pune. A Lava-Jato é um ponto fora da curva porque está tentando efetivar o processo penal. Se essa é a afirmativa, eu concordo com ela. Agora, se é reclamação de qualquer violação de direitos, não concordo. Tivemos mais de 700 habeas corpus e recursos julgados, nem 10% foram concedidos, acho que nem 1%. A Lava-Jato está fazendo com que o Brasil tenha um caminho da punição para quem cometeu crimes.
Dilma repete o discurso do PT, que diz haver um excesso de delação…
Ao contrário, temos um uso muito parcimonioso. Nós usamos a delação para o mesmo assunto uma ou duas vezes, no máximo. Os diversos acordos aumentaram o campo das investigações, mas os fatos são tantos que o número de colaboradores é imenso. O primeiro acordo de (Alberto) Youssef revelou um tipo de corrupção. Paulo Roberto Costa (ex-diretor da Petrobras) revelou o âmbito (onde ocorreu). Um acordo com outro colaborador tem que revelar fatos totalmente novos, fora confirmar talvez que ele tenha participado dos fatos anteriores. Então, essa crítica não é verdadeira, nem justa.
O ex-presidente Lula disse que delação agora só serve se tiver o nome dele. Isso é verdade?
Não creio que seja verdade, pois desconheço uma colaboração onde o ex-presidente tenha sido citado expressamente. Portanto, ela (a afirmação) é injusta. E nem sei também se ele poderia saber das delações, já que a maior parte delas está em sigilo.
Ainda há muito para acontecer na Lava-Jato?
Tem bastante coisa, acreditamos que o esquema de compra de apoio político-partidário se replica em diversas empresas estatais, isso vai se revelando aos poucos. Esperamos revelar uma boa parte desse quadro, é um quebra-cabeça gigante.
Qual é o rosto que aparece ao final desse quebra-cabeça?
O rosto nós já sabemos. Existe uma forma pela qual se compra o apoio no Congresso Nacional. E esta forma foi a distribuição de cargos em alto escalão para que fizessem caixa para o governo. Quando você vê a Zelotes, passando pela Lava-Jato, Eletronuclear, Belo Monte e outras questões que vão surgindo, vê o mesmo fenômeno. Só que as fontes de pagamentos são diversas. Para aprovar uma lei, fazer um determinado negócio com o governo, construir alguma coisa, paga-se pedágio. Esse é o rosto que vamos tentar mostrar para a população.


Instituto Lula acusa promotor de violência contra o apedeuta

Violência contra Lula: promotor anuncia denúncia sem ouvir defesa

Instituto Lula

Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva examinam as medidas que serão tomadas diante da conduta irregular e arbitrária do promotor Cássio Conserino, do Ministério Público de São Paulo. O promotor violou a lei e até o bom senso ao anunciar, pela imprensa, que apresentará denúncia contra o ex-presidente Lula e sua esposa, Marisa Letícia, antes mesmo de ouvi-los. E já antecipou que irá chamá-los a depor apenas para cumprir uma formalidade.

Ao contrário do que acusa o promotor – sem apresentar provas e sem ouvir o contraditório – o ex-presidente Lula e sua esposa jamais ocultaram que esta possui cota de um empreendimento em Guarujá, adquirida da extinta Bancoop e que foi declarada à Receita Federal.

O capital investido nesta cota pode ser restituído ao comprador ou usado como parte na aquisição de um imóvel no empreendimento. Nem Lula nem dona Marisa têm relação direta ou indireta com a transferência dos projetos da extinta Bancoop para empresas incorporadoras (que são várias, e não apenas a OAS).

Não há, portanto, crime de ocultação de patrimônio, muito menos de lavagem de dinheiro. Há apenas mais uma acusação leviana contra Lula e sua família.

A atitude do promotor é incompatível com o estado democrático de direito e com o procedimento imparcial que se espera de um defensor da lei, além de comprometer o prestígio e a dignidade da instituição Ministério Público.

Quanto à revista Veja, que utilizou a entrevista do promotor para mais uma vez ofender e difamar o ex-presidente Lula, será objeto de nova ação judicial por seus repetidos crimes.

Quanto será que Lula gasta por mês com seus “adevogados”, que não devem cobrar barato, principalmente o criminalista Nilo Batista, recém incorporado ao time? Aliás, Nilo declarou que vai defender Lula gratuitamente, mas ninguém acredita nisso, é claro.

Será que é tudo pago direitinho, com recibo e tudo mais? Que pergunta idiota, não é mesmo? Como se ninguém conhecesse o modus operandi do apedeuta...

De mais a mais, me expliquem como é que alguém pode ouvir os acusados de uma denúncia antes dela ser feita?

sábado, 23 de janeiro de 2016

Uma olavete premiada pelo “mestre” despejando estupidez

O pior é isso, o aval do mestre...
Pedro Henrique Medeiros: O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Liberalzinho

Vocês já devem ter visto por aí o famoso liberalzinho pó-de-arroz.

Esse liberal não segue um padrão unificado, mas muitos estereótipos fazem com que ele seja facilmente reconhecido.

Uma dessas características é a ojeriza que ele tem com os palavrões, que ele chama de ‘palavras de baixo calão’ -- sem saber que está usando um termo racista derivado da palavra ‘caló’, de origem cigana do sul da Espanha e que significa ‘preto’. Ou seja, dizer que alguém usa palavras de baixo calão é o mesmo que dizer que a pessoa está usando linguagem de preto. O liberalzinho é todo afetadinho; quando escuta ou lê um palavrão, ele diz que está “horrorizado” (sic). Ui!

O idiota, discípulo de outro, o Olavo, não perdeu tempo em pesquisar e pegou como verdade a primeira estupidez que encontrou no Google que fosse compatível com sua ideia de jerico. Ou seja, assim como o “mestre” e todas as olavetes, ele buscou a resposta conveniente para o seu raciossímio, achou e a adotou como verdade absoluta.

Calão não tem nada a ver com “caló”. Calão vem do árabe “kalam”, que quer dizer “discurso literário”, ou, simplesmente “discurso” (كلام). Daí o “baixo” calão - discurso baixo. Acho que não preciso argumentar ou citar fontes . Se “caló” quer dizer negro, o que quer dizer “baixo calão”? Um crioulo anão?...

É o típico academicista. Geralmente formado em Ciências Econômicas ou Ciência Política; é um amante inveterado de diplomas, títulos, prêmios, currículo Lattes. Odeia os autodidatas com todas as suas forças. Os pais trabalharam duro para acumular certa riqueza e agora o filho liberalzinho desfruta das benesses daqueles que se privaram de toda liberdade para que o filhinho querido pudesse andar pelas ruas chamando todo mundo de socialista. Nunca criou ou administrou nada.

Sinceramente, eu não sei de que tipo de gente esse energúmeno está falando.

Temos, também, a versão mais velha: o liberalzinho oldschool. Esse aí é aquele que usa um blazer desbotado, com os botões abertos, por cima de uma camisa Tommy Hilfiger, uma calça jeans com a bainha rasgada e um tênis All Star velho, bem surradinho. Compra livros velhos em sebos na av. Augusta e os carrega embaixo do braço. Freqüenta lançamentos de livros de autores suspeitos e chega à Livraria Cultura com a testa suada, com pressa, para uma sessão de fotos e autógrafos. Seu objetivo é ‘fazer contatos’, ‘network cultural’.

Aí, o cara mostra a sua cara, desfiando todos os modismos possíveis, evidenciando que conhece o ramo e morre de inveja de quem tem sucesso na vida, o que ele não consegue pela incompetência manifesta pelo discursinho socialista mal disfarçado em olavismos pueris.

Meu amigo Filippe Irrazábal chama alguns de liberaizinhos Puc-Rio. Gente que toma chopp com os amigos petistas. O liberal se acha o descoladão, vive de bajulação social, pensador independente. Quando possui alguma empresa, o papo gira em torno de ‘o PT atrapalha meus negócios’, ‘o PT não entende de gestão’.

O parágrafo acima não faz o menor sentido. Como é que o papo de “gente que toma chopp com os amigos petistas” vai “girar em torno” da esculhambação do PT? Só pode acabar em porrada! É um só pra nunca mais.

O liberalzinho planta a própria maconha para não financiar o tráfico. Burguesinho drogado, do moleton da GAP e do Iphone 5s que só não é comunista porque entendeu que o livre mercado é melhorzinho. Quando a conversa com os amigos de esquerda esquenta um pouco, ele sai pela tangente: “veja bem, meu amigo. Não é bem assim...”, ligeiramente recuado e de cabeça baixa, sem apelar para não ferir a susceptibilidade dos coleguinhas com camisas Che Guevara.

Burguesinho? Que raio de terminologia progressista é essa que essa marionete usa? Será que são resquícios do passado sempre presente do Olavo comunista?...

Acredita na esquerda democrática. Leitor de Wunderblogs, assinante na Veja. Tem fotos no Pinterest porque o Instagram tá - como dizem - meio vilanizado...

Na certa o idiota quer que o “liberalzinho pó-de-arroz” assine o “Carta Capital”. Falando sério, se não for a Veja, vai ser o quê?

Assinante da newsletter do Mises Brasil. Vai em todas as palestrinhas dos amigos liberais. Fala pra mamãe que está indo à conferência do instituto. Nossa! Millenium, Ordem Livre, Mises Brasil, Estudantes Pela Liberdade, o caralho. Crachazinho no pescoço. Senta na frente. Tira selfie com o Ron Paul.

A exemplo do Olavo, as olavetes vivem com um caralho na boca e com um cu na manga para ser disparado a qualquer momento. Vão gostar de se foder assim na puta que os pariu!

Percebe que aquilo ali tá meio paradão, com muita cueca. Aí começam o recrutamento de jovens garotas adolescentes – na maioria das vezes conservadoras. Ou então alguma vadiazinha libertina revoltada com os pais. Oferecem alguns brindes às moças, viagens, passagens de avião, hospedagem em hotéis, resorts. Afinal de contas, ser conservador, cristão -- e principalmente católico -- é meio careta. Muito carola. Pra ser descoladão tem que ser liberalzinho e debater a legalização das drogas.

Mais uma vez morto de inveja, o cara que vive com o caralho na boca dá pinta de não comer ninguém. Um pobre coitado que nem sabe o que é mulher, mas gosta de caralho.

Faz um colóquio com Alex Catharino. Toma um café com Hélio Beltrão. Participa de uma conferência com Fabio Ostermann. Tem uma reunião agendada com Fernando Ulrich. Uma conversa com Juliano Torres.

???

Pronto. Ganha o direito de fazer uma palestrinha ou então vai debater com algum esquerdista. Senta de pernas cruzadas e fica balançando o pezinho. Segura o microfone apenas com o polegar e o indicador. Uma veadagem sem tamanho.

Viadagem, com “i”, é se preocupar com tantos detalhes da vida dos outros. A revista “Contigo” seria o veículo perfeito para esse artigo.

Alguns vão mais fundo e conhecem os livros de uns malucões como Rothbard, Block e Hoppe. Daí já era. Viram libertários. O cérebro vira paçoca. Fica convencido de que é possível ser um católico-libertário. Hahaha! Mas isso é assunto para outro post.

Assunto para outro post? Aconselho ao rapazola que poupe seus leitores de mais das suas idiotices, sob pena de ser outro Chico Buarque devidamente enquadrado quando botar o nariz fora de casa.

Se vai para o lado do conservadorismo anglo-saxão e britânico, topa com Russell Kirk e Edmund Burke, mas se cair no colo do Catharino, já era. Daí todo mundo é neocon.

Alguns liberaizinhos são os típicos arrivistas. Alpinistas sociais. O amigo de todo mundo. Manda solicitação de amizade pra toda a galera. No Facebook é todo dia post com “Quem é John Galt?”, mas nunca leu ‘A Revolta de Atlas’. Ayn Rand é sua musa. A capa de Facebook é uma Gadsden Flag: “Don’t Tread on Me”. Auto-intitulado ‘enemy of state’.

Já viram alguma azêmola com indigestão? Estão vendo agora. O sujeito ouve o galo cantar, mas não sabe onde e desanda a disparar coisas que ouviu ou leu do Olavo, sem que tenha as enzimas (no caso cerebrais) necessárias para digerir essa merda toda.

Liberalzinho Partido Novo, liberalzinho Movimento Brasil Livre, liberalzinho Vem Pra Rua.

Gozado... eu não consigo rotular o Olavo e as suas olavetes. Em algumas vezes eles se assemelham a fascistas mussolínicos com direito a todas as caretas de Il Duce, em outras, conservadores de manicômio, em outras ainda, stalinistas de primeira linha, adeptos da teoria maniqueísta dos “dois campos”, que diz que quem não os segue é inimigo. Mas acho que a última é que mais exprime a presepada que protagonizam.

Temos também o liberalzinho do “ceticismo político”, leitor de Mateus Minuzzi (vulgo Luciano Ayan). Meu amigo Luciano Geronimo chama de liberalzinho de TI (tecnologia da informação). Esse tipo específico acha que o mundo é um sistema operacional e as pessoas são seres como programas de computador. Bitcoins são as armas dos guerreiros digitais da liberdade contra o petrodólar. Babam ovo de Tesla mesmo com o Elon Musk sendo um comedor de subsídios. Ayan saca seu manual de programação neurolinguística e mistura com o que ele chama de “infowar” e cria uns termos em inglês para “enquadrar” os inimigos. Alguns termos são tão engraçados que parecem nomes de banda de rock. Verbal Assault Patterns, controle e inversão de frames, direita “true”, ceticismo político, shamming, negacionismo político. Uma piada. O que vale é o pragmatismo.

Impressionante! O sujeitinho tem amigos e insiste em mencioná-los! Será que eles sabem disso?

Aliás, o parágrafo acima é um primor de nonsense para quem, como eu, usa apenas a modesta inteligência que tem, o bom senso e um pouquinho de estudo, conhecimento. Para ser uma olavete, como esse seu fulano, a condição primordial é abrir mão de toda a razoabilidade que por acaso a pessoa tenha; apagar todo e qualquer conhecimento anterior que não vá de encontro às ideias do “mestre”; assimilar as babaquices, dogmas, teorias conspiratórias e tudo o mais que o filósofo cria na sua mente doente; não raciocinar a não ser pela cabeça do Olavo; repetir tudo que ele fala e, fundamentalmente, ser maniqueísta.

Filosofia? No Brasil, para o liberalzinho, Pondé é autoridade máxima. Olavo de Carvalho? Que nada. Ele fala palavrão, é astrólogo, diz que cigarro faz bem pra saúde, diz que tem feto dentro da Pepsi, acredita no geocentrismo, que combustível fóssil não existe e o velho ainda tem fé que refutou Newton. Onde já se viu?

Puerra! Esse parágrafo é de matar! O idiota tem a coragem de expor as paranoias do seu “mestre”, sem medo de ser infeliz. Vejam algumas das pérolas olavianas - o pior que ele diz isso a sério:

·         A Pepsi usa células de fetos abortados como adoçante
·         A Teoria da Relatividade de Einstein trata da relatividade de referencial
·         Geocentrismo é ver as coisas do ponto de vista da Terra e, portanto, é tão valido quanto o Heliocentrismo
·         Niels Bohr é um charlatão
·         A ONU controla o governo de todos os países do mundo

E por aí afora. É caso de internação compulsória!

O pior liberalzinho é aquele que em algum momento foi aluno do Olavo, que diz que leu seus artigos, livros, etc. Ele fica meio em cima do muro por um tempo e se assume como liberal-conservador. Mas chega uma hora que a pressão dos liberais “true” (para usar um termo do Ayan) é muito forte. Então, para não ser chamado de membro de seita e de olavete fanático, o ex-olavete inicia um novo caminho: do pensador independente. Agora ele pensa com os próprios miolos. É um autônomo. Independente. Diferentão. Não anda com a ralé. Começa a tocar na sua cabeça a música do Chitãozinho e Xororó: “vou negando as aparências, disfarçando as evidências”. O passo seguinte é negar as influências. Diz em alto e bom som que o Olavo não o influenciou em nada. Vocês conhecem o roteiro desse filme. Apaga tudo o que consegue achar de seu passado que o incrimine. Engana a si mesmo, mas sempre alguém consegue um print comprometedor e o sujeito nem queima a cara de vergonha, pois já caiu nos braços dos amigos liberais. Foi acolhido. Vai ser convidado pra palestrar na próxima conferência do Movimento Brasil Livre.

Aí, o mequetrefe endemoniado, repete o que seu “mestre” de merda não cansa de dizer, corroborando com a minha observação anterior.

O liberalzinho continua a ler Olavo escondido, mas suas fontes oficiais passam a ser outros liberaizinhos como Reinaldo Azevedo, Rodrigo Constantino, Diogo Mainardi, Mário Sabino, Leandro Narloch, Marco Antonio Villa, etc. A mesma panelinha que Olavo chama de ‘direita permitida’. São os defensores do ‘Estado Democrático de Direito’, os ‘devotos das instituições’. É só um tucanismo baba-ovo de PSDB.

Esse idiota não consegue distinguir entre ler - tomar conhecimento - e incorporar. Claro que é porque ele foi doutrinado pelo “mestre” a isso. As suas leituras são limitadas e determinadas por Olavo, embora eu tenha absoluta certeza que ele não entende porra nenhuma do que lê, pelo que demonstra.

Eu, por exemplo leio do Reinaldo ao Mino e do Rodrigo ao Sader sem que necessariamente concorde com algum deles. Como eu sempre digo: leio qualquer porcaria. Até o Olavo.

Pra ser liberalzinho direferentão é preciso defender a bicudagem. Fazer aliança com a ‘esquerda democrática’: Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr, Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Aloysio Nunes. O Flavio Morgenstern e o Fabio Pegrucci ficaram com a bicudagem e lacraram likes em posts que desciam o cacete no Olavo, sem contar as indiretas dos dois sem citar o nome do professor.

Professor de quê? Ciências ocultas, como a astrologia e a seita mística islâmica que ele fundou no Brasil ou de letras apagadas, como o seu passado/presente comunista do qual, insisto, ele tenta, mas nunca conseguiu se livrar?

“Diferentões” querem ser as olavetes e, por certo as são, dada à insanidade mental coletiva da tchurma. No caso, prefiro ser “igualzão”, um liberalzinho de merda.

Se acham capazes de julgar o Olavo desde uma posição superior. Citam as influências verdadeiras excluindo o Olavo e não lembram que só existem esses livros em português porque o Olavo deu um jeito que fossem traduzidos e colocados em circulação no Brasil.

Ahá! Esse imbecil delira! Não há ego no mundo que chegue perto em tamanho do ego do Olavo e quem sempre banca de “posição superior” é ele e os bobos alegres manipulados por ele.

Diga-se de passagem, eu não estou muito ligado na gramática do rapaz, mas começar um parágrafo com um pronome oblíquo é dose para elefante! Ele que tome cuidado senão titio Olavo vai chamá-lo na chincha.

Um verdadeiro liberalzinho tem que atacar o Jair Messias Bolsonaro. Chamá-lo de “nacionalista estatista”.

Esse sujeito ouve ou lê uma frase ou um adjetivo dado a alguém ou a alguma por coisa uma única pessoa e os generaliza. Parece Jesus Cristo multiplicando os pães.

De qualquer forma, Bolsonaro é uma piada, nem tanto pelas suas ideias, mas pela maneira histriônica que as expõe. A última coisa que o Brasil precisa é de um palhaço, já que os que estão no poder desempenham suas funções circenses a contento.

O liberalzinho não fala comunismo. Ele combate apenas o socialismo, porque sabe que sua agenda cultural é a mesma dos comunistas: drogas, “casamento” gay, aborto, ideologia de gênero, etc. Não estão muito interessados com esse negócio de cultura, de moral, de ética, de valores.

Vem cá: de quem esse idiota está falando? Desde quando liberais - ou liberaizinhos, que sejam - mancomunam com essa “pauta” politicamente correta? Esse sujeito pinta um quadro usando como modelo a Gisele Bundchen e o quadro sai com a cara da Maria da Conceição Tavares!

Peguem o Constantino, por exemplo. O cara diz que as desculpas que pediu ao Olavo foram ‘desculpas táticas’, desculpas estratégicas. Esses caras são uns arrivistas que crescem nas sombras do Olavo, cooptando os seguidores deste e, quando acham que chegou a hora, dão um jeito de arrumar uma briga com o Olavo, depois inventam uma versão totalmente mentirosa da treta, enganam uns otários e seguem a vida, desfrutando de tudo que o Olavo conquistou.

O cara delira! Ninguém consegue crescer “nas sombras do Olavo”. Se é que Constantino foi olavete um dia - ele diz que não e eu acredito, por acompanhá-lo faz muito tempo -, ele teve o bom senso de pular fora em tempo e, exatamente por isso, ele é um dos comentaristas políticos mais respeitados do momento.

Liberal não é contra kit gay porque este ensina crianças sobre sexo e homossexualismo, mas simplesmente porque o Estado usa dinheiro de impostos. Não há nenhuma objeção moral por parte deles. O argumento é puramente economicista. Se fosse em uma escola privada e os pais demandassem esse tipo de ‘educação’ nas salas de aulas de crianças, para o liberal está tudo certo.

Bom, aí chegamos a uma acusação grave e obviamente despropositada, como tudo nesse artigo. Eu não conheço nenhum liberal que aprove o kit gay, nem pessoalmente e nem nas intertetes da vida. Isso é “predicado” do lado de lá, dessa mixórdia progressista que assola o País. Para se acusar alguém ou um grupo, que seja, de amoralidade, quem acusa tem que ter respaldo moral para que o feitiço não se volte contra o feiticeiro, o que não é o caso de gente como Olavo e suas olavetes que, cheios de preconceitos, são os maiores responsáveis pelas revoltas das chamadas minorias ao recusarem-se a qualquer tipo de diálogo sobre os assuntos.

Dogmáticos radicais, o que prevalece entre eles são os valores morais impostos, principalmente no caso do Olavo, que ora é comunista, ora é islâmico, ora astrólogo, ora filósofo, ora carola empedernido, sua posição atual. O problema é que o “mestre” nunca conseguiu digerir nada disso, e carrega consigo, não o que possa haver de positivo em cada uma dessas, digamos, opções de vida, preferindo se ater aos “mistérios” de cada uma só explicáveis pelos dogmas que assimilou e adotou como princípios, em função da sua incapacidade em lidar com a lógica. É porque é! E o “resto” do mundo tem que se conformar em estar errado.

Muita coisa pode ser dita desse tipo de gente que trombamos todos os dias pelo feed do Facebook, mas por hoje é só.

E quer saber de uma coisa, seu Pedro Henrique Medeiros? Já que vocês gostam tanto de cus e caralhos, vá tomar no centro que é para não gastar as beiradas.