sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Um dos cotados para presidente da Petrobras já defendeu sua privatização. E agora?

Do Lauro Jardim

Preferido de Joaquim Levy para assumir o lugar de Graça Foster na presidência da Petrobras, Paulo Leme já foi um entusiasmado defensor da privatização da estatal.

Durante a crise econômica de 1999, o banco Goldman Sachs, cuja operação brasileira é hoje presidida por Leme, recomendou:

- Quando há mudança de regime cambial, é muito importante restabelecer a confiança. No caso do Brasil, são necessárias medidas de grande impacto, como a inclusão da Petrobrás, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil no programa de privatizações.

Então diretor de mercados emergentes do Goldman, Paulo Leme previu à Folha de S. Paulo em 25 de janeiro de 1999 que o simples anúncio das privatizações já teria um efeito “extremamente positivo” na então combalida credibilidade externa do Brasil.

Leme estimava que o governo pudesse arrecadar entre 20 bilhões de dólares e 60 bilhões de dólares com a privatização da Petrobras e dizia que o importante era o “compromisso com a privatização”.

3 comentários:

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  2. (argento) ... uma coisa precisa ser dita: que ninguém pense que a Petrobras é uma Petroleira de verdade; apesar de ser uma Empresa do BraZiu, é, na verdade uma Grande ADMINISTRADORA, não detém, não produz Tecnologia, não sonda (tá tudo mapeado, faz tempão), contrata quem tem know hov de verdade (holandesas, americanas,...) para sondar, furar e, grande parte do que lhe dava "sustagem", já foi privatizado ... ao contrário do que fica "subentendido" pela Massa Desinformada de Manobra ...

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    1. (argento) ... Perfuração, para terem uma "ideia" do quê é:

      http://www.tecnicodepetroleo.ufpr.br/apostilas/engenheiro_do_petroleo/perfuracoes.pdf

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