domingo, 15 de junho de 2014

Kakay, advogado de políticos ricos e suspeitos, vai embolsar R$ 7,8 milhões se ganhar causa para Itaipu

Advogado de meia República em apuros, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, fechou um contrato com Itaipu. O objeto: duas ações trabalhistas coletivas que, por enquanto, correm no TST e podem gerar prejuízos de cerca de 100 milhões de reais à estatal.

Kakay recebeu 200 mil reais após a assinatura, mas só atuará na defesa e receberá o restante se o processo chegar ao STF. Nesse caso, serão mais 25 mil reais mensais. Conseguindo um acordo judicial, Kakay embolsará 2,6 milhões de reais e, se Itaipu vencer, 7,8 milhões de reais. (Do Radar Online)

Fala sério!

9 comentários:

  1. ... hehehehehe - dá uma inveja danada, né não?, afinal é preciso "ganhar" o "pão nosso de cada dia", não interessando Às Custas De Quem - não é isso que ensina o "Sistema"?

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    1. Ah... o sistema! Ando cansado de tanto falar nele, d'ele, sobre ele. Ando triste por nunca ter cruzado com ele numa esquina qualquer da vida e poder sentir o prazer de dar-lhe uma violenta porrada nas fuças.
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      Durante o Occupy Wall Street o povo protestava afirmando (por meio de cartazes) ser os 99% que acessam (quando acessam) as migalhas da produção mundial de riquezas. Um idiota (capacho bem pago do sistema), lá da janela de um dos centros financeiros, mostrou outro cartaz com os dizeres "Somos os 1%".
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      Ricardo Froes: a sua parte (a de todos nós também) no pagamento do advogado será cobrada em "suaves prestações" na conta mensal de energia elétrica!

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    2. ... há Um SISTEMA !!! ... retroalimentado ... não se pode dar-Lhe uma porrada nos cornos ... não é possível para-lo ... não nos é possível sair Dele nem modifica-Lo ... mas é possível Observa-Lo em Ação ...

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  2. Economista francês Thomas Piketty apresenta seu livro "Capital no Século XXI", em Washington DC, EUA
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    O "Capital no Século XXI", do economista francês Thomas Piketty é o livro mais discutido no momento na Europa e nos Estados Unidos.
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    Paul Krugman não para de comentar e de elogiar a originalidade e a elegância do livro. Outro prêmio Nobel de Economia americano, Robert Solow, da geração anterior a de Krugman, saiu de seu descanso de aposentado nonagenário do MIT para debater e saudar o livro "fascinante" de Piketty no Washington Center for Equitable Growth.
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    No mesmo debate pode-se ouvir Piketty apresentar seu livro no seu inglês fortemente marcado pelo sotaque francês. O que diz Piketty? Essencialmente que a concentração da renda nos países ricos se acelerou nas últimas décadas. No mesmo pique, as sociedades avançadas estão se reaproximando do modelo social do século 19, onde a renda estava na mão dos herdeiros -- do capitalismo oriundo do patrimônio -- em detrimento dos empresários enriquecidos por seu próprio trabalho, sua própria iniciativa.
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    Assim, antes da Primeira Guerra Mundial, os pertencentes à faixa de 1% mais ricos detinham um quinto da renda total nos Estados Unidos e no Reino Unido. Em 1950, graças à política fiscal mais igualitária do pós-guerra, este contingente viu sua parte se reduzir consideravelmente. Mas a partir dos anos 1980, depois da política de desfiscalização dos mais ricos implementada nos Estados Unidos por Reagan e por Thatcher no Reino Unido, a renda dos mais ricos começou a subir de novo, trazendo as sociedades mais avançadas para o modelo oitocentista de concentração da renda. Desse modo, os 1% mais ricos se apropriaram de um quinto da renda americana em 2012, o mais alto nível de concentração desde 1913, quando o imposto de renda foi criado nos Estados Unidos.
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    No seu comentário ao livro, Solow afirma que este tipo de concentração da renda leva, a médio prazo, a uma baixa dos investimentos produtivos, à estagnação e ao aumento do desemprego.
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    Note-se que tudo isso decorre, não por uma falha do mercado, mas por causa da política governamental, fiscal, deliberadamente favorável aos mais ricos. Por essas e por outras, Piketty prefere usar o termo oriundo do marxismo "economia política", em vez do termo mais corrente e mais pretensioso, generalizado no Brasil, de "ciência econômica".
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    O Brasil só é citado rapidamente no livro, quando Piketty fala da tendência geral do decrescimento demográfico ou da reação às políticas de austeridade do FMI.
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    Para muitos de seus leitores, entre os quais me situo, o livro de Piketty trouxe uma grande satisfação suplementar: a reabilitação dos grandes historiadores (de Fernand Braudel e do conceito de "longa duração"), da literatura (de Balzac e de Jane Austen aos quais um subcapítulo é dedicado), da cultura geral e da ideia que o estudo da economia deve se associar às ciências humanas e à cultura geral. Enfim, trata-se também de um livro muito bem escrito.
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    Retomo aqui a conclusão de um dos comentários de Krugman sobre o livro de Piketty: "Minha admiração é reforçada por meu ciúme profissional: que livraço!"
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    Fonte: http://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/luiz-felipe-alencastro/2014/04/17/economista-do-momento-defende-que-concentracao-de-renda-se-acelera-nos-paises-ricos.htm

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    1. ... mais um livro a RETROALIMENTAR o Sistema decorando bibliotecas como tantos outros publicados e a publicar; todos sobre o SISTEMA, todos "de dentro" do Sistema, todos "para o Sistema", todos à favores do Sistema ... percebeu? ...

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    2. O ruim das meias-verdades é omitir convenientemente a outra metade.

      Piketty talvez esteja certo em dizer que a desigualdade econômica aumentou nas últimas décadas.

      Só que ele talvez tenha se esquecido de dizer, ou, quem leu o livro omite - eu não li -, de registrar que isso aconteceu pari passu com o aumento do controle dos governos sobre a conduta da população. O Brasil é um bom exemplo: o capital monopolista subsidia a militância socialista, que busca obsessivamente que sua maneira de “pensar” seja única. Andam de braços dados, aqui e pelo mundo afora.

      A meia-verdade nos leva a induzir que o capitalismo é o mal a ser combatido, quando, na verdade, nesse estranho casório, é um homônimo dele que contrai núpcias com os vermelhinhos.

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    3. ... por outro lado, a outra "meia verdade" também não completa o que deveria ser compreendido como "verdade inteira"

      ... e ficam, cada um com a sua parte da Meia Verdade ... Dois lados, Duas Meia-Verdades-Reveladas que, inteiras, não Desvelam O SISTEMA

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    4. Claro que a verdade inteira é um casamento cujo marido é um falso-rico.

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    5. ... Isso!!! - se juntar as "duas metades", o Sistema não é Desvelado ...

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