Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece! Como
proliferam azêmolas nessa “esquerdinha” salafrária tupiniquim!
Uma notícia dessas só poderia ser manchete em um site lavado
a jato como o 247!
247 - O procurador de Justiça Afonso Henrique de Miranda,
que é coordenador do Centro de Apoio Operacional da promotoria agrária, e o
doutor em direito José Luiz Quadros de Magalhães, que é professor titular da
PUC-MG em Direito Constitucional, assinam artigo, para o Portal Fórum, no qual
comentam as críticas feitas ao governador Fernando Pimentel por ter concedido
ao líder do Movimento Sem Terra, João Pedro Stédile, a Grande Medalha da
Inconfidência.
“A celeuma em torno da medalha de Stédile diz mais sobre a
conjuntura nacional atual do que da pretensa mácula à história da Inconfidência
Mineira. A mesma honraria foi concedida pelo ex-governador Itamar Franco, ao
MST, em 1999, sem nenhum alarde da direita raivosa. Mas os tempos novos em que
o discurso de ódio ganhou as ruas permite que setores conservadores da
sociedade mineira tentem constranger o governador em sua postura de diálogo com
os movimentos sociais. Não tenhamos dúvida. Dentre os agraciados, Stédile foi a
melhor expressão do pensamento de Tiradentes, e do simbolismo de sua luta
contra a tirania da colônia portuguesa (hoje revisitada no imperialismo estadunidense).
O Tiradentes da atualidade é Stédile!”, afirma.
Abaixo o texto na íntegra:
Causou grande repercussão na Assembleia Legislativa e nas
altas rodas empresariais a condecoração dada a João Pedro Stédile pelo
governador Fernando Pimentel, após aprovação do conselho permanente da medalha.
O principal representante do MST recebeu das mãos de Pimentel a Grande Medalha
da Inconfidência. Alegaram alguns que o agraciado não prestou nenhum serviço
relevante à coletividade. Líderes da oposição na ALMG ainda acusaram Stédile de
crimes contra o patrimônio e ameaçaram cassar os efeitos da honraria através de
decreto legislativo.
Ora, é necessário lançar luz ao tema, principalmente sob a
ótica da História e do Direito.
Sob a égide legalista, não atende à pretensão dos
insatisfeitos a jurisprudência pátria. O talvez mais relevante julgado dos
tribunais superiores, divisor de águas do tratamento jurídico dado às ocupações
de terra e de prédios públicos, ocorreu na 6ª turma do STJ, no HC nº 5.574/SP,
em abril de 1997. O relator Ministro Luiz Vicente Chernicciaro, asseverou em
seu voto: A postulação da reforma agrária,(…) não pode ser confundida,
identificada com o esbulho possessório, (…). A finalidade é outra. Ajusta-se ao
Direito. (…) Insista-se. Não se está diante de crimes contra o Patrimônio.
Indispensável a sensibilidade do magistrado para não colocar, no mesmo
diapasão, situações jurídicas distintas.
Do ponto de vista da História, menor razão acorre às
manifestações dos insatisfeitos. O Sr. Stédile tem, no último período, viajado
o Brasil como um dos principais expoentes da luta antiimperialista, em defesa
das riquezas nacionais, como o Pré-Sal e a Petrobras. Também se destaca, com
seu “exército”, na linha de frente contra as tentativas de golpe institucional,
preservando os valores da democracia e da república. Dialoga amplamente com
setores organizados da sociedade, que vão da Igreja a movimentos sociais, da
juventude a sindicatos e partidos. Tem encabeçado iniciativas de moralização da
política, como a reforma do sistema eleitoral, através de plebiscito popular,
cuja principal bandeira é o fim do financiamento privado das campanhas.
Por ter dado a vida por dedicação a diversos temas de
interesse público – e não só a reforma agrária – foi recebido por diversos
chefes de Estado, lideranças políticas nacionais e internacionais e até pelo
Papa Francisco, que convidou Stédile para coordenar uma conferência mundial de
lideranças populares em 2014.
A celeuma em torno da medalha de Stédile diz mais sobre a
conjuntura nacional atual do que da pretensa mácula à história da Inconfidência
Mineira. A mesma honraria foi concedida pelo ex-governador Itamar Franco, ao
MST, em 1999, sem nenhum alarde da direita raivosa. Mas os tempos novos em que
o discurso de ódio ganhou as ruas permite que setores conservadores da
sociedade mineira tentem constranger o governador em sua postura de diálogo com
os movimentos sociais.
Não tenhamos dúvida. Dentre os agraciados, Stédile foi a
melhor expressão do pensamento de Tiradentes, e do simbolismo de sua luta
contra a tirania da colônia portuguesa (hoje revisitada no imperialismo
estadunidense). O Tiradentes da atualidade é Stédile!
Bleeeeaaaargh!
Os esquerdumes já aparelharam toda a mídia e todos os órgãos.
ResponderExcluirA prova disso está aí.
(argento) ... hummm!, he he he, não deixa de ser uma boa ideia ...
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