Lauro Jardim
Em meio à sua cruzada no Facebook contra o projeto de lei
que muda as regras para terceirizações, o Sindicato dos Trabalhadores do
Serviço Público Federal do Estado do Rio de Janeiro (Sintrasef) enumerou 25
deputados fluminenses que teriam votado a favor das mudanças e, pela lógica do
sindicato, “contra o trabalhador”.
No entanto, entre os nomes listados, Índio da Costa (PSD),
Felipe Bornier (PSD), Jair Bolsonaro (PP), Cristiane Brasil (PTB) e Marcos
Soares (PR) sequer votaram. Eduardo Cunha, que encabeça a lista, não votou por
ser presidente da Câmara. Outro exemplo da imprecisão na informação do
Sintrasef: Sóstenes Cavalcante (PSD) votou contra as mudanças nas
terceirizações, mas foi colocado entre os que teriam apoiado o PL 4330.
Fazendo as contas, 28% dos nomes da lista não deveriam estar
ali. Os deputados incluídos indevidamente estudam entrar com ações contra o
Sintrasef, que apagou a postagem.
O Serrão não é exatamente o que eu chamo de uma fonte confiável, mas publicou algo "interessante":
ResponderExcluirhttp://www.alertatotal.net/2015/04/dilma-se-irrita-com-gravacao-de-membro.html
Não entro no mérito da gravação existir ou não, mas na plausibilidade da tese. Em resumo, Dilma vai renunciar, está apenas esperando o momento derradeiro. Já escrevi aqui que Dilma deixou de ser presidente quando Michel Temer assumiu a articulação política, só falta levantar o traseiro da cadeira e ir para casa.
A renúncia depende apenas da ordem do Lula, Dilma não tem coragem para renunciar por iniciativa própria e não tem coragem para deixar de renunciar quando o Lula mandar.
Falta saber (entender) a estratégia do Lula/PT, se é ir declaradamente para a oposição ao governo ou se irá participar do governo fazendo oposição, como está fazendo agora. Nas duas situações as medidas impopulares serão do PMDB e eventuais melhoras serão compartilhadas com o PT.
Renúncia não vai mudar muita coisa, impeachment não vai mudar muita coisa. A única mudança significativa vai acontecer SE e somente SE houver uma intervenção militar CONSTITUCIONAL, por mais que desagrade à maioria da população.