sábado, 18 de abril de 2015

Alvaro Dias elogia Fachin, notório petista e queridinho do MST. Comeu cocô?

“Partindo-se de uma análise crítica que arrosta a primeira modernidade – entendida como o legado eurocêntrico de um sistema patriarcal, codificado e arrimado em um Estado-Nação – a segunda modernidade – identificada em uma sociedade econômica regulada por leis próprias, na qual os direitos fundamentais deixaram o campo do debate da efetividade para consubstanciar um hiperconsumo das ideias destacadas da cidadania e da democracia –, buscar-se-á investigar como a complexidade do real e a mácula do aparente convivem sob uma Constituição dirigente, que proclama a emancipação do indivíduo e funda uma ordem pautada em princípios democraticamente erigidos. Com isso, pretende-se demonstrar que entre os significados da equidade, democracia e direitos humanos entroniza-se a compra e venda que tudo transforma em mercadoria, fazendo-se premente a construção de um novo direito,pautado em novos códigos e novos discursos,estruturados em uma principiologia axiológica de índole constitucional.” (FACHIN, Luiz Edson. Entre duas modernidades: a constituição da persona e o mercado. Revista de Direito Brasileira, v. 1, p. 101-110, 2011).

Pois é. Isso aí é o neo-dilmês castiço do Luiz Fachin, o escolhido do poste para a vaga de Barbosa no STF e queridinho do MST. Segundo Augusto Nunes, suspeita-se que o artigo acima seja o “embrião de um novo subdialeto concebido em dupla pela filósofa de hospício Marilena Chauí e pelo poeta onanista Tarso Genro”. Eu acrescentaria pitadas de Mangabeira Unger.

Mas o problema não é só esse. É que nem eu e nem a torcida do Flamengo entendemos a defesa tão enfática que Alvaro Dias fez de Fachin, notório petista, daqueles de pedir voto para Dilma em público. Quem não gostou nada foi a bancada da oposição no Senado, que, segundo dizem, deu-lhe uma bronca daquelas nos bastidores.

5 comentários:

  1. Não foi apenas o Senador Alvaro Dias, o Governador Beto Richa e o Juiz Sérgio Moro também apoiaram a indicação. Paranaense apoia paranaense, lindo não? O Fachin por sua vez deu uma declaração pública de que agirá com isenção no exercício do cargo.

    Isso me faz lembrar de uma cidade dos EUA (li na Superinteressante), onde existe uma lei dizendo que os forasteiros mal intencionados devem informar suas intenções antes de entrar nos limites do município.

    O problema está nos critérios previstos na constituição, que vetam a proximidade política dos indicado com partidos, governos e instituições com viés político. Quando FHC indicou o Nelson Jobim eu critiquei severamente, mas os simpatizantes do FHC não viram nada de errado em indicar um ministro do governo para ministro do supremo, então agora fica difícil argumentar nomeação de aliado.

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    1. Não sei por que fica difícil argumentar. É por esse tipo de raciocínio, adotado até por você, que é oposição, que os petralhas deitam e rolam dizendo que FHC fez isso ou aquilo, igualzinho a eles. Se fez, tinha que ser criticado mesmo, se bem que o sebento do Jobim nunca foi confiável, sempre dançando conforme a música. Até ministro da Defesa do Lula ele foi...

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    2. A questão não é se o FHC fez ou não fez a mesma coisa, fica difícil argumentar porque os critérios que estão sendo usados para criticar a indicação não estão previstos no artigo 101 da Constituição: O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

      E tem mais: Constituição Brasileira, Art. 5º, inciso VIII: ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

      Quando critiquei a nomeação do Nelson Jobim, não critiquei porque era o Jobim ou porque foi o FHC quem indicou, critiquei a ausência do critério de isenção política no sentido de não ter envolvimento com partidos, governos e instituições políticas de qualquer natureza por um tempo mínimo (pelo menos 5 anos).

      Mantenho minha crítica, mas direciono para a legislação enquanto que os demais direcionam para a indicação da Dilma. Se o cara tivesse participado da campanha do Aécio aplaudiriam a indicação da mesma maneira como aplaudiram o Levy (aluno do Armínio Fraga), mas eu manteria minha crítica.

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  2. Tudo é farinha, cê sabe o que é farinha, então, farinha é aquele pó moído da mandioca, nasce da terra, então é um artefato natural como todo agronegócio. Como eu queria dizer e dizendo, do mesmo saco. (desculpem o dilmês arrevesado, ainda não domino este novo idioma).

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  3. (argento) ... o texto é transparente, um lúdico profusório de palavreado didático; o que o cara disse foi exatamente o que está escrito com todas as letras nas frases, só não entende quem não quer entender o que foi dito e escrito ... esse cara é o cara, como convém ao polissêmico cargo no STF, tenho dito.

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