Esse prédio horroroso da Unasul foi batizado com o nome de Néstor Kirchner. Nada mais apropriado... |
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No governo petista, a diplomacia brasileira perdeu a sua
relevância na defesa dos interesses nacionais e se transformou em uma peça de
defesa da ideologia do partido que está no poder. Ano após ano, o Brasil foi
ampliando o seu alinhamento com o chamado "bolivarianismo", o
populismo de esquerda inaugurado pelo falecido presidente da Venezuela, Hugo
Chávez, e imitado em maior ou menor grau na Argentina, na Bolívia, no Equador e
na Nicarágua. Esse alinhamento exige o gradual afastamento dos Estados Unidos,
país que no discurso bolivariano é apontado como a causa de todos os males da
região.
No ano passado, o Brasil deu um passo drástico no
esfriamento das relações com os Estados Unidos, ao se recusar a pagar a sua
contribuição obrigatória à Organização dos Estados Americanos (OEA), entidade
que reúne as nações das Américas do Sul, Central e do Norte. Dos 8,1 milhões de
dólares esperados, o Brasil depositou apenas 1 dólar, conforme revelou o jornal
Folha de S.Paulo em janeiro passado. Para este ano, são previstas contribuições
de 10 milhões de dólares, mas até o momento o Brasil não realizou nenhum
repasse para organização.
Acreditava-se que o calote era resultado de um
contingenciamento do orçamento do Itamaraty. No entanto, a reportagem de VEJA
fez uma análise das transferências internacionais realizadas nos últimos anos e
descobriu um curiosa coincidência: no ano passado, o Brasil transferiu para
União das Nações Latino Americanas (Unasul) 16,24 milhões de reais - o
equivalente a mais de 6 milhões de dólares, considerando a cotação nas datas
dos pagamentos. O repasse para a Unasul foi mais que o dobro do previsto no
Orçamento da União aprovado pelo Congresso: 7,2 milhões de reais. Em 2013, a contribuição
brasileira para a Unasul, entidade multilateral criada por Hugo Chávez, foi de
apenas 344.000 reais. O calote na OEA, portanto, é intencional. Não faltou
dinheiro. Simplesmente, a diplomacia petista optou por privilegiar a Unasul e
negligenciar a OEA.
Esse processo começou em 2011, quando a Unasul foi criada
com o intuito de excluir os Estados Unidos, o Canadá e o México das discussões
regionais. Em abril daquele ano, a presidente Dilma Rousseff determinou que Ruy
Casaes, embaixador brasileiro na OEA, fosse chamado de volta a Brasília em
protesto contra a manifestação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos
(CIDH) pedindo a suspensão das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Desde
então, o Brasil tem apenas um representante interino na organização, Breno Dias
Costa. Para o ex-embaixador do Panamá na OEA, Guillermo Cochez, a entidade é
vítima de um processo de esvaziamento liderado pela Venezuela e do qual o
Brasil faz parte. "É triste ver uma potência regional como o Brasil
deixar-se guiar por uma política externa contrária aos valores
democráticos", diz Cochez.
No ano passado, quando a então deputada Maria Corina Machado
tentou levar para o âmbito da OEA o debate sobre a violência contra
manifestantes que invadiram as ruas da Venezuela contra o regime chavista, o
representante brasileiro se uniu ao coro dos chavistas para desqualificar o
depoimento da venezuelana e para impedir que ele acontecesse em reunião aberta.
Breno Dias da Costa disse, na ocasião: "O objetivo desta reunião não é transformá-la
em um circo para o público externo, como alguns representantes mostraram que
querem fazer." O episódio demonstrou que o governo brasileiro não apenas
não aceita ser criticado em questões de direitos humanos, como toma as dores
quando o mesmo acontece com a Venezuela.
Para governos que não gostam de críticas, a Unasul é o clube
perfeito. Toda vez que é chamada para "mediar" a crise política na
Venezuela, a organização dedica-se basicamente a endossar as acusações feitas
pelo presidente Nicolás Maduro à oposição e silencia sobre o fato de que há
presos políticos no país.
(argento) ... esse aí da foto tá mais pra Cerveró que pra Kirchner....
ResponderExcluirO marxista mesmo o artificial tem que ser feio e as mulheres militantes quase todas pintam os cabelos de vermelho e cospem no chão.
ExcluirSomente os neo-liberais são bonitos.
Bem, em todas as regras há exceções, o galinho grego da vez é bem bonitinho, mas não presta.
Já imaginou os dois conversando? Um vai pensar que o outro está usando maquiagem para fazer gozação.
ExcluirComeço a duvidar que exista algo decente nesse Braziu. Recebi um pedido para comprar um livro diretamente comigo, pois a pessoa estava encontrando dificuldade para comprar nas livrarias. Mas a situação é mais bizarra que isso, a pessoa entrou em contato comigo através da minha conta no Youtube e o comentário foi marcado como spam.
ResponderExcluirLivrarias que não querem vender o livro e almas caridosas que decidem por mim se um comentário na minha conta é ou não spam. Só falta uma lei criminalizando a honestidade.