Pequena mostra da esgotosfera petralha |
Da Veja
O Ministério Público identificou quatro pagamentos, de 30.000
reais cada um, das contas de uma empresa do lobista Milton Pascowitch para a
editora 247, que mantém na internet o site Brasil 247. Os pagamentos foram
feitos no segundo semestre do ano passado, em 15 de setembro, 10 de outubro, 11
de novembro e 10 de dezembro, e aparecem na quebra de sigilo da Jamp, empresa
de Pascowitch investigada na Operação Lava Jato.
O documento da quebra de sigilo mostra que os valores saíram
de uma conta da Jamp no banco Itaú (agência 4005, conta 02233-2) para a conta
da editora 247, no Bradesco (agência 6621, conta 140400-8).
Um dos donos da editora 247, segundo documentos na Junta
Comercial, é o jornalista Leonardo Attuch, cujo nome já apareceu em uma das
anotações do doleiro Alberto Youssef, com beneficiário de seis pagamentos de
40.000 reais.
O Ministério Público investiga a Jamp, uma empresa de
fachada criada com a finalidade de lavar dinheiro e que, suspeita-se, tenha
servido para repassar dinheiro do esquema da Petrobras para os blogs de
mercenários a soldo do governo e do PT.
Em seu depoimento, o vice-presidente da Engevix, Gerson
Almada, declarou à Justiça que Milton Pascowitch foi contratado para fazer
lobby junto à diretoria de Serviços da Petrobras e ao PT. O dinheiro da propina
passava por ele e chegava até Pedro Barusco, que o repassava a Renato Duque. No
Partido dos Trabalhadores, segundo as investigações, o dinheiro da propina pode
ter chegado por meio da JD Consultoria, empresa do mensaleiro José Dirceu. Ao todo,
a Engevix pagou cerca de 8 milhões de reais em propina. Com a palavra a
presidente Dilma, a quem se pergunta: Por que, senhora presidente, donos de
blogs governistas e a soldo do seu partido foram beneficiários de dinheiro de
propina?
A esgotosfera - Brasil 247 - responde à Veja:
26 DE ABRIL DE 2015 ÀS 11:39
Em mais uma das já recorrentes investidas contra os que
ousam divergir de seus claros propósitos golpistas, publicação da Editora Abril
adultera, no intento de fabricar um escândalo fictício, uma legítima relação
comercial privada, formalmente contratada, cujo lícito e específico objeto era
a produção de conteúdo editorial sobre o setor de infraestrutura no Brasil;
assim como em ataques anteriores, não conseguirá intimidar esta Editora nem
alterar sua independente e combativa linha jornalística, que será mantida
247 - Em sua edição online, a revista Veja tenta, mais uma
vez, intimidar veículos de comunicação que não se submetem à sua cartilha
editorial antidemocrática e, em muitos casos, contrária aos interesses
nacionais.
No site de Veja.com, o post "Lava Jato segue a pista:
dinheiro de propina para blogs governistas" aborda, com ares de escândalo,
uma lícita e estritamente privada relação comercial.
Em setembro de 2014, a Jamp Engenheiros Associados, empresa
ligada ao grupo Engevix, procurou a Editora 247 interessada na produção de
conteúdo sobre a área de infraestrutura. Os serviços foram prestados, pagos e
devidamente tributados, como em qualquer relação comercial.
Antes disso, Veja já havia tentado atacar a credibilidade do
247, associando-a um suposto bilhete do doleiro Alberto Youssef. Na verdade, o
bilhete em questão é de um executivo da empresa de viagens e turismo Marsans,
que negociou um projeto comercial com a Editora 247, que não chegou a ser
executado (leia mais em "Nota do 247 sobre a calúnia de Augusto
Nunes").
Assim como no episódio anterior, a tentativa de intimidação
de Veja, mais uma vez, fracassará. O 247, que se consolidou como um dos maiores
e mais influentes veículos de comunicação da internet brasileira, manterá sua
linha editorial, independente, plural, democrática e combativa.
Toda documentação contratual relativa a essas legítimas
relações comerciais se encontra disponível nos arquivos da Editora 247.
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