Olavo de Carvalho, um péssimo professor

De repente me aparecem hoje sete comentários sobre um post de um ano e meio de idade, o “Milton Valdameri: Desconstruindo Olavo deCarvalho”, de 27 de setembro de 2013: dois contra Olavo, dois arrependidos apagados e três da militância olavete. Um "ataque em massa".

Fui lá reconferir: apenas dois entre duas ou três dezenas de olavetes comentaram o texto decentemente, provando que o leram e o resto limitou-se a gracinhas. É muito pouco para uma raça que acha que faz cocô cheiroso. Aliás, são iguaizinhos à militância petralha: a não ser que o “chefe” lhes dite os argumentos, palavra por palavra, só sai asnice, xingamento e achincalhe.

Olavo de Carvalho é filósofo auto-atribuído, o que não quer dizer nada além de uma vaidade desnecessária. Dono de conhecimento e cultura fantásticos, o que também não quer dizer nada se isso tudo é contrabalançado por desequilíbrios emocionais e tendências ao misticismo. Olavo oscila entre raciocínios incrivelmente lógicos - a parte que eu gosto - e grandes besteiras de dar dó. Não poderia dar certo mesmo como “professor” dos seus olavetes, que ficam perdidos em meio a tanta confusão, por não saber de que lado da bipolaridade intelectual do “mestre” ficar.