quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Mesa Diretora da Câmara é uma turminha da pesada: cinco dos seis têm problemas com a Justiça

Pasmem, senhores! Cinco dos seis secretários escolhidos pelos partidos para compor a Mesa Diretora da Câmara têm problemas com a Justiça. Entre as acusações que pesam sobre eles há desde trabalho escravo a lavagem de dinheiro e improbidade administrativa. 

Eu aceito. É difícil mesmo encontrar um sujeito honesto entre 513 deputados.

O primeiro secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), foi condenado em abril do ano passado, por manter em sua fazenda em Goiás trabalhadores em função análoga à escravidão, além de explorar mão de obra infantil. O deputado negou que agisse contra a lei e afirmou que funcionários de sua propriedade foram absolvidos da acusação em outras instâncias. Mas seu caso não é isolado.

O primeiro vice-presidente, Waldir Maranhão (PP-MA), responde a um inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) no qual é acusado, com outros parlamentares, de lavagem de dinheiro e ocultação de bens. Ele foi flagrado em conversas telefônicas, com autorização da Justiça, durante a Operação Miqueias, da Polícia Federal, que investigou uma quadrilha que agia no desvio de recursos de fundos de pensão nos estados e municípios. De acordo com a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República, na interceptação telefônica Maranhão conversaria com o doleiro Fayed Traboulsi, também envolvido com a Operação Lava-Jato. Além disso, Maranhão teve a prestação de contas de sua campanha em 2010 rejeitada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA). Ele recorreu, mas o Tribunal Regional manteve a decisão.

O segundo vice-presidente, Giacobo (PR-PR), responde, desde 2008, a um inquérito no STF sobre crimes contra a ordem tributária. O processo está com o ministro Celso de Mello desde setembro de 2011.

Já o segundo-secretário, Felipe Bornier (PSD-RJ), é acusado de uso indevido de meio de comunicação social nas eleições do ano passado.

Alex Canziani (PTB-PR), quarto secretário, é réu em uma ação civil pública por improbidade administrativa com dano ao Erário quando ele foi vice-prefeito interino de Londrina (PR). A ação teria sido motivada por causa da contratação de um buffet na época em que ele se candidatou a deputado. A Justiça decretou a indisponibilidade dos bens dele e a quebra de seu sigilo bancário.

Fonte:: O Globo

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