domingo, 1 de fevereiro de 2015

Grupo faz “beijaço” em bar que teria expulsado casal de lésbicas por beijo em SP


Cada dia que passa nós perdemos um pouco do direito de exigir respeito do próximo.

Mais uma vez não se sabe em que circunstâncias foi dado o tal beijo que motivou a expulsão de duas meninas de um bar em Ribeirão Preto, mas segundo a notícia, foi em frente ao palco do estabelecimento, no final da apresentação de uma banda. Ora, lá isso é lugar e hora para duas sapatas se atracarem? É claro que ambas queriam aparecer, chocar, e o mesmo eu diria se fosse um casal normal (normal, sim, pombas, de homem com mulher!). E insisto: lugares públicos não são adequados para exibições de lascívia, quaisquer que sejam seus gêneros.

De mais a mais, censurar pessoas que tenham isso por prática não é um caso de homofobia ou preconceito, mas sim de bom senso, porque a grande maioria das pessoas, as civilizadas pela moral e pela decência, ainda se chocam com esse tipo de coisa e não aderiram ainda ao idiotismo do politicamente correto, que transforma gente despreparada em defensores dos praticantes da putaria pública.

Quanto à expulsão, ela pode até ter sido injusta, caso não tenha havido uma advertência antes - vá se saber -, mas, de qualquer forma, ela não atenua a gravidade de um ato irresponsável e chocante, para muitos.

Do G1

Cerca de 50 pessoas participaram de um “beijaço” neste sábado (31) dentro do Milwaukee American Bar, em Ribeirão Preto (SP), em protesto contra a suposta expulsão de um casal de mulheres do estabelecimento, após um beijo em público. O caso foi registrado na Polícia Civil pelas vítimas e tomou grande repercussão nas redes sociais: internautas classificaram a atitude do estabelecimento como homofóbica.

Em nota, o bar negou a expulsão baseada em critérios de orientação sexual, mas alegou que as garotas faziam parte de um grupo com “conduta inapropriada” e que tumultuava o ambiente.

Neste sábado, os manifestantes se concentraram na rotatória entre as avenidas Portugal, Nove de Julho e Antônio Diederichsen, a cerca de 500 metros do estabelecimento, e depois seguiram em passeata até o bar. A Polícia Militar acompanhou o trajeto e auxiliou no bloqueio do trânsito. Munidos de cartazes com mensagens contra homofobia, os manifestantes se agruparam na calçada do Milwaukee, onde quatro casais aderiram ao “beijaço”.

As vítimas do suposto caso de homofobia não participaram do ato, mas foram representadas pelo advogado Alexandre Bonilha.

Após uma hora de negociação entre Bonilha e representantes do estabelecimento, o grupo foi autorizado a realizar o “beijaço” dentro do bar, sob orientação de que deixassem os cartazes do lado de fora. “Todo tipo de manifestação é bem vinda, desde que pacífica e organizada. O bar é a favor de qualquer tipo de manifestação e apoia todo ato que seja feito para o bem”, disse o advogado Fábio Esteves Carvalho, representante do Milwaukee.

Segundo Carvalho, os proprietários do estabelecimento entraram em contato com as vítimas do suposto caso de homofobia para tentar uma solução amigável. O advogado das vítimas confirmou a tentativa de conciliação, mas disse que as jovens esperam uma retratação do bar. “Caso não haja resolução amigável, a casa poderá ser multada e ter o estabelecimento fechado, além da medida judicial que se pleiteará em indenização por danos morais”, afirmou Bonilha.

A suposta expulsão do casal de mulheres ocorreu no último domingo (25). As garotas, de 22 e 23 anos, que não quiseram se identificar, contaram que após um beijo em público, em frente ao palco do estabelecimento, foram abordadas por um segurança e posteriormente expulsas pelo gerente da casa. Segundo uma das estudantes, a confusão ocorreu ao final do show da banda que se apresentava.

Uma das vítimas disse que outros clientes do bar reprovaram a atitude da gerência do bar. Segundo ela, um amigo se manifestou contra a expulsão e também foi retirado à força do estabelecimento. No boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, os três são apontados como vítimas de constrangimento ilegal.

As jovens também denunciaram o caso à Central de Direitos Humanos da Comissão da Diversidade e Combate à Homofobia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SP) e ao Conselho Municipal em Atenção à Diversidade Sexual de Ribeirão Preto.

2 comentários:

  1. (argento) ...

    http://letras.mus.br/jorge-veiga/768675/

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  2. (argento) ... nos tempos do Politicamente Correto:

    https://www.youtube.com/watch?v=QgIrUIgdT-w

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