O Clube Militar pisou nas tamancas com as declarações do
Marighela de Caetés ameaçando botar na rua o exército de Stedile, no tal ato em
defesa da Petrobrás e mandou uma nota de repúdio:
“O Brasil só tem um Exército: o de Caxias!
Ontem, nas ruas centrais do Rio de Janeiro, pudemos assistir
o despreparo dos petistas com as lides democráticas. Reagiram inconformados
como se só a eles coubesse o “direito” da crítica aos atos de governo. Doeu aos
militantes petistas, e os levou à reação física, ouvir os brados alheios de
“Fora Dilma”.
Entretanto, o pior estava por vir! Ao discursar para suas
hostes o ex-presidente Lula, referindo-se a essas manifestações, bradou
irresponsáveis ameaças: “...também sabemos brigar. Sobretudo quando o Stédile
colocar o exército dele nas ruas”. Esta postura incitadora de discórdia não
pode ser de quem se considera estadista, mas sim de um agitador de rua
qualquer. É inadmissível um ex-presidente da República pregar, abertamente, a
cizânia na Nação. Não cabem arrebatamentos típicos de líder sindical que ataca
patrões na busca de objetivos classistas.
O que há mais por trás disso?
Atitude prévia e defensiva de quem teme as investigações
sobre corrupção em curso?
Algum recado?
O Clube Militar repudia, veementemente, a infeliz colocação
desse senhor, pois neste País sempre houve e sempre haverá somente um exército,
o Exército Brasileiro, o Exército de Caxias, que sempre nos defendeu em todas
as situações de perigo, externas ou internas.”
A Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais
também não ficou atrás e mandou ver sobre a atuação da força de choque da PRF
no cumprimento de determinação judicial de desobstrução de rodovias federais
pelas manifestações dos profissionais da área de transportes.
“Ao policial não cabe contestar a lei ou as decisões
judiciais. Sua missão constitucional é cumpri-las, sob pena de responder por
crime de prevaricação, o que sua omissão, neste caso, poderia resultar em
prisão e posterior demissão.
Há de se ressaltar primariamente que a missão fundamental de
qualquer entidade sindical é apoiar a atuação legal de seus sindicalizados,
razão pela qual manifestamos apoio aos colegas que tiveram de cumprir a ordem
judicial.
Não obstante, enquanto cidadãos manifestamos solidariedade à
justa causa dos profissionais de transportes que, assim como nós, lutamos por
melhores condições trabalho e por um país melhor.
Lamentamos, outrossim, a rápida judicialização de movimentos
classistas pelo governo (do qual inclusive nossa operação padrão foi vítima em
2012) e o tratamento diferenciado que movimentos “sociais” alinhados
ideologicamente com o governo tem tido em situações semelhantes.”
Estou sentindo um dejá vu... Um clima meio familiar que eu
já vivi antes de 31 de março de 1964, quando um outro celerado chamado Itagiba de
Moura Brizola - que adotou o primeiro nome de um líder maragato da Revolução de
1923, Leonel Rocha -, em seus discursos, incitava favelados a invadirem as
residências dos “riquinhos” da Zona Sul do Rio, fato que levou meu pai a
comprar um revólver.
Só espero que hoje eu não seja obrigado a fazer o mesmo, mas
se o for, não hesitarei.
(argento) ... he he he, ontem, seu pai comprou um revolver. Se você, Ricardo, decidir pela compra legal, vai descobrir que não vai ter tempo hábil; isto, se não tiver seu "pedido" negado.
ResponderExcluir(argento) ... e, sim, o PT tem uma milícia e está em vias de ter outra, esta "legal" e bem armada, com maior efetivo que o exército, assim que este (exercito) "perder" o controle das PM ...
ExcluirO meu pai comprou o dele na Sears. Eu vou comprar o meu de qualquer policial pelaí. Eles vivem oferecendo armas apreendidas...
ExcluirEles tambem vendem Kalashnikov?
ExcluirCompre uma arma laser, aquela que faz um pontinho vermelho.
Desde que você pague o preço, vendem tudo!
ExcluirFelizmente o clube militar fez aquilo que deveria fazer, mas infelizmente as celebridades dos meios de comunicação não se deram conta da sua responsabilidade. Tão logo li a noticia sobre a histórica declaração do Lula, senti vontade de pedir explicações sobre como é possível que alguém ter um exército que não esteja subordinado à Constituição Federal.
ResponderExcluirParece que apenas eu tive essa curiosidade e gostaria que o ex-presidente Lula, a atual presidente e o ministro da justiça esclarecessem minha dúvida.
Magu disse:
ResponderExcluirConhecendo-o desde os idos do sindicato de SBC, sempre afirmei que o dezenove dedos é um espertalhão mas, ao mesmo tempo, um rematado idiota. No calor de discurso, algumas sinapses começam a falhar e aí é um vomitar de estultícies como sempre se viu...