Tadeu Afonso, na Besta Fubana
Foi esse o grito de guerra golpista que varreu a Esplanada
nos Ministérios, em Brasília, em abril de 1997. O PT – e suas sublegendas, como
os jurássicos PCdoB, a UNE (alguém ainda se lembra dela?) e o MST – continuavam
sem aceitar o resultado do primeiro turno das eleições de 1994.
Os mais velhos ainda se lembram: Lula e seus “petelhos”
alegavam que o Plano Real não passava de um estelionato eleitoral.
Lula e seus “petelhos”, que denunciam hoje o golpismo, foram
os que mais defenderam a derrubada da Constituição durante os oito anos do
mandato de FHC. Nem os gorilas mais reacionários do golpe de 1964 chegaram a
tanto.
Dois meses depois, ainda em 1997, Gilmar Mauro, outro
comissário do povo do MST, insistia: “Tem que derrubar o presidente, o vice e
uma tropa de safados que está lá em Brasília.”
Um mês depois, José Rainha Jr. garantia: “Se o governo não
tomar jeito, cai.” Em seu delírio, ele jurava que as Forças Armadas não teriam
coragem de atirar “quando todo mundo for para as ruas”.
Também em julho de 97, outro celerado do MST, João Pedro
Stedile, surtaria e confundiria o Planalto com o Palácio de Inverno, na
Petrogrado de 1917: “É preciso descobrir bandeiras mágicas para mobilizar o
povo e rebelá-lo contra o governo, como fizeram os bolchevistas com pão, paz e
terra’ que implantaram o comunismo na URSS.”
Mas foi o comissário do povo Tarso Genro que iniciou a
pregação aberta do golpismo, em janeiro de 1999, quando propôs que Fernando
Henrique renunciasse e enviasse emenda constitucional ao Congresso, convocando
nossas eleições presidenciais.
Ele repetiria essa proposta em outro artigo na imprensa e
teria apoio do comissário Lula: “Se FHC não pode cuidar do desemprego e não
pode fazer o país voltar a crescer, que peça as contas”.
Em sua coluna em O Globo, Márcio Moreira Alves registraria
as lamúrias de uma insuspeita viúva do golpismo, o líder do PCdoB, deputado
Haroldo Lima. Segundo eles, os militares “deveriam encontrar uma maneira
democrática e urgente de, sem golpe, defender a pátria ameaçada”.
O jornalista encerrou sua coluna com esta afirmação: “No
passado, sempre foram os políticos de extrema-direita que bateram às portas dos
quartéis. Agora, as vivandeiras são comunistas. É um sinal lamentável de
podridão ideológica”.
Foi em meados de 1999 que a proposta golpista saiu às ruas:
Lula, os “petelhos” e suas sublegendas anunciaram a Marcha dos 100 Mil sobre
Brasília com o lema “Fora já, fora daqui, o FHC e o FMI”.
Isso levou o hoje senador Aloysio Ferreira Nunes a
perguntar: “Fora FHC? O que é isso? É interromper um mandato popular
legitimamente conquistado com uma diferença de 15 milhões de votos”.
Em setembro de 1999, a esquizofrenia da oposição “petelha”
chegou ao auge. Sem estar dentro de uma camisa de força, Gilmar Mauro do MST,
vomitou: “Pela nossa vontade, teria que fazer uma limpa e convocar eleições
gerais imediatamente. Fecha o Congresso, fecha a Presidência e convoca
eleições”.
Já em setembro, o Grito dos Excluídos, em Aparecida,
proclamava: “Ou o governo muda a política econômica ou nós mudamos o governo.”
Candidato a vice-presidente, junto com Lula, nas eleições de
98, Leonel Brizola enlouqueceria em janeiro de 2000: “Se fosse juiz num
tribunal que julgasse Fernando Henrique, numa luta, num confronto entre
esquerda e direita, votava por passar fogo nesse sujeito”.
Paradoxalmente, foi um, até então, respeitável jurista,
Fábio Konder Comparato que revelou sua vocação para ser o Pol Pot tupiniquim.
Em março de 2001, numa entrevista para o jornal do MST, ele propôs a formação
de “tribunais populares” para julgar o governo FHC. Só não falou em pelotões de
fuzilamento e em campos de trabalho forçado.
Como negam hoje o que pregaram ontem, Lula e os “petelhos”
denunciam agora o golpismo contra Dilmandona Ruimsseff.
Pois é... Pimenta em fiofó alheio é refrigério. PT (podridão total) cambada de cretinos!
ResponderExcluir(argento) ... He He He He He, "O Mundo Gira A Lusitana Roda", curiosamente, uma empresa de Mudanças,,, desde 1929 ... e agora PT? ... o quê fará a Sopa-de-Letrinhas?
ResponderExcluir(argento) ... eu só queria entender: Por Quê o FMI nunca mais deu as caras em Banania
ExcluirPorque a concorrência é desleal, os petralhas roubam mais que eles...
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