A começar pela pancadaria na rua entre militantes do PT e
manifestantes que pediam “fora Dilma”, o ato intitulado “Em defesa da
Petrobras”, na Associação Brasileira de Imprensa, no Centro do Rio, foi o que
se esperava: uma reunião de canalhas.
Em seu discurso de cerca de 30 minutos, Lula, que chegou
depois da briga, disse “grandes novidades”: opositores e imprensa tentam
criminalizar o PT. Leiam alguns trechos:
“O que estamos vendo é a criminalização da ascensão de uma
classe social nesse país. As pessoas subiram um degrau e isso incomoda a elite.”
“Nossa querida Dilma tem que levantar a cabeça e dizer: eu
ganhei as eleições. E governar o país. Não pode ficar dando trela senão ficamos
paralisados. Nós ganhamos a eleição e parecemos envergonhados. Eles perderam e
andam por aí, pomposos.”
“Em vez de ficarmos chorando, vamos defender o que é nosso.
Defender a Petrobras é defender a democracia e defender a democracia é defender
a continuidade do desenvolvimento social nesse país. Quero paz e democracia,
mas também sabemos brigar. Sobretudo quando o Stedile colocar o exército dele
nas ruas.”
Ou seja, o cara perdeu tudo e agora quer guerra. E isso é uma ameaça séria, inconcebível de ser dita por alguém que ainda tem ascendência sobre o povo. Enfim, se ele quer porrada, pelo que eu vejo da disposição de quem já não aguenta mais esse caos, vai ter!
Mas não foi só o apedeuta que vomitou besteiras. Antes do
discurso de Lula, o ex-presidente da OAB-RJ, Wadih Damous, que foi candidato a
deputado federal pelo PT, fez duras criticas à condução dos processos da
Operação Lava-jato pelo juiz Sergio Moro e os procuradores envolvidos. Ele
afimou que as delações premiadas eram fruto de “chantagem”, obtidas a partir de
tortura psicológica dos presos, que teriam direitos constitucionais
desrespeitados. Ele afirmou que se Moro e os procuradores descrevessem esses
métodos em um exame da OAB não seriam aprovados.
Finalizando, a fina flor da canalhocracia também bolçou de
montão e, é claro, também sobrou pro FHC:
“Nós ganhamos as eleicões nas ruas e agora eles nos
derrotaram no Congresso e na mídia. Só temos uma forma de derrotá-los, que é
indo para as ruas. Agora que quero mandar um recado para esse aí, que é o maior
lider popular do país. Lula, esquece o instituto. Venha para as ruas. O povo
brasileiro está pedindo que você recupere o velho Lula. Venha fazer as
caravanas, venha para as ruas.”
João Pedro Stédile, líder do MST, convocando os movimentos
sociais para uma série de manifestações no próximo dia 13 de março em defesa da
Petrobras.
“Por trás disso há um interesse fundamentalmente do mercado
internacional de privatizar a Petrobras, tomá-la do povo brasileiro. Não
queremos parar CPI, só achamos que tem que ter investigação sobre tudo no
Brasil. E não temos dúvida de que a malversação da Petrobras começou no governo
antecessor de Lula, de Fernando Henrique Cardoso.”
Vagner Freitas, presidente nacional da CUT.
O que é isso? Agora o MST virou exército do Lula? Então essa era a intenção da lei anti-armamento que o Lula tentou passar com o plebiscito. E o que o Lula tem a dizer sobre os inúmeros crimes cometidos pelo MST, destruindo laboratórios e mais de 10 anos de pesquisas para desenvolvimento da agricultura e pecuária?
ResponderExcluir(argento) ... Grazzi, para sua informação, o Desarmamento, este Mal Explicado Desarmamento, foi gestado por FHC, combinado e amadurecido durante Seu governo; o objetivo do dasarmamento é remover, da sociedade civil, qualquer capacidade de reação, transformando-a de Sociedade Civil em SOCIEDADE SERVIL - note que o mote da campanha de convencimento explorava dois Medos, o da crescente violência de então e o medo (natural) de acidente com elas, estatísticamente desprezível porém super avaliando sua importãncia; o fato é que a violência não caiu, aumentou! e à mídia não interessa mais noticiar este tipo de acidente.
Excluir(argento) .... he he he, nada é mais Conveniente, a qualquer governante do que ter uma "oposição-tumultuante"
ResponderExcluir(argento) ... e um povo Refém
Excluir(argento) ... poizé, o "exercito" (milícia), já está nas ruas; "ordem dada, ordem cumprida ...
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