quarta-feira, 8 de abril de 2015

Para ser justo

Sergio de Moraes Paulo, ex-professor de Thomaz no ensino médio, escreveu um depoimento em sua página no Facebook sobre a relação de ambos:

“Fui professor do Thomaz Alckmin no Objetivo de Pinheiros no ano de 2000, quando ele cursava o segundo ano do ensino médio.

Em 2000 o pai dele, um tal de Geraldo Alckmin, foi candidato a prefeito de São Paulo e nem passou para o segundo turno.

Eu votei na Marta Suplicy, contra o Maluf.

Perguntado na sala de aula sobre meu voto, fui honesto: disse que tinha votado na Marta e não no Alckmin porque não acreditava nele.

Debochei, brinquei e tripudiei inclusive com o termo que José Simão imortalizou: “Picolé de Chuchu”. Me empolguei e acabei esquecendo que tinha o filho do candidato derrotado na sala de aula.

A molecada riu muito, pois percebeu o que o tonto do professor não viu: que o filho do homem estava na sala.

O garoto nada disse e foi extremamente sereno. Jamais foi mal-educado comigo. Sempre me cumprimentou com educação e gentileza. Nunca mais o vi pessoalmente.

A grandeza dele revelou o óbvio: era filho do vice-governador de São Paulo por herança, não por escolha.

Nunca, jamais, em nenhum momento, fui perseguido ou questionado no colégio Objetivo por conta disso.

Esse garoto poderia ter carteirado e pedido meu emprego.

Foi maior do que isso.

Não voto, não apoio e não concordo com o pai dele.

Mas me solidarizo neste momento de dor e infelicidade.”

Um comentário:

  1. O gesto, vindo de um socialista/comunista, só pode ser expressão da sua enorme soberba, jamais de reconhecimento sincero pelo enorme erro cometido.
    Esses caras não merecem o perdão, mas apesar disso serão perdoados - e o foram por Thomaz - porque são completamente ignorantes.

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