quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Olavo de Carvalho e o #EleNão - Ele sim, porra!

Meus sentimentos em relação ao Olavo oscilam entre a admiração e o ódio. Alguém poderia dizer que, na média, está tudo bem, mas não é por aí. A temperatura média de um cara com a cabeça no forno e os pés no freezer é ideal, mas na prática ele está morto.

Vai aí uma parte que eu gosto.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Hipocrisia sim - Ana Paula Henkel


Não costumo descer do salto nas minhas colunas, mas hoje peço licença a você para uma mensagem um pouco mais contundente a uma certa elite saudosa do mais corrupto governo na história do país. A arte sutil de ligar o “dane-se” fica para outro dia.

Com a definição antecipada do segundo turno (ou alguém ainda acredita numa reviravolta?), o Brasil será convidado a dois plebiscitos sobre o lulismo em outubro. A escolha entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad é a final de um campeonato que já dura pelo menos três anos, quando os brasileiros foram às ruas, nas maiores manifestações da história, pedir democraticamente o impeachment de Dilma Rousseff. Vencemos.

O Brasil provou que, apesar de seus enormes problemas, têm instituições funcionando e, mesmo com todo aparelhamento da máquina estatal, conseguiu apear a “mãe do PAC” do poder respeitando todos os ritos constitucionais e ainda dezenas de intervenções no mínimo curiosas do STF ao longo do processo, como na definição judicial da ordem de votação. No último ato, a sessão do impeachment foi presidida pelo ministro Ricardo Lewandowski, presidente da Suprema Corte na época e insuspeito em termos de oposição ao lulismo.

Depois do impeachment, tivemos uma recuperação econômica acima da expectativa mais otimista, apenas interrompida pela tentativa de derrubada do governo engendrada pelos irmãos Batista, parte da imprensa e Rodrigo Janot, de triste memória. Aos trancos e barrancos, conseguimos vencer mais esse ataque às instituições e, claro, temos hoje Lula preso. Nunca vou cansar de repetir: Lula preso. Nem tudo está perdido, mas pode se perder e é por isso que não podemos nos calar neste momento.

A população brasileira enfrenta problemas sérios demais para tamanha insensibilidade desta elite hedonista e pervertida que não vê as filas dos hospitais públicos, as mais de 60 mil mortes por ano, os mais de 12 milhões de desempregados, a falência da educação, a corrupção desenfreada que apenas começa a ser combatida pela Lava Jato. Será que de suas luxuosas coberturas, de suas festas que lembram a parte final de “Um drinque no inferno”, não conseguem ver o que sucessivos governos socialistas causaram aos mais pobres?

Sei que um governo Jair Bolsonaro pode representar um constrangimento adicional para a compra e venda de entorpecentes, para o assédio de crianças, para que a máquina estatal seja usada para dar empréstimos e vantagens para os amigos do rei, mas é preciso tomar posição contra ou a favor da população que não tem lobistas em Brasília ou vaga cativa nos camarotes da Sapucaí. Não há mais pão e circo que resolva.

Este não é um texto a favor de Jair Bolsonaro, mas contra a possibilidade da volta do PT ao poder, a soltura de Lula, o fim da Lava Jato, o controle da imprensa e a volta do toma lá dá cá sem limites no Congresso. O Brasil convalesce como Bolsonaro num leito do hospital Albert Einstein e ou esta elite acorda ou será acordada da pior maneira possível. Mesmo daqui de Los Angeles, onde moro há alguns anos, fico sinceramente preocupada com os rumos que o país pode tomar se o PT for reconduzido ao poder. Depois ninguém pode dizer que não foi avisado.

Onde estava esta elite quando Celso Daniel foi morto? Quando a Máfia dos Vampiros desviou dois bilhões do Ministério da Saúde? No escândalo dos Correios, quando os dólares na cueca foram descobertos, quando a Gamecorp do filho de Lula recebeu milhões, no caso dos Aloprados, no caso Bancoop, no escândalo dos cartões corporativos, no caso Erenice Guerra, nos empréstimos do BNDES para os “campeões nacionais”, na Operação Zelotes e dezenas de outras? Onde estavam no Mensalão e no Petrolão? Nos bilhões gastos numa Copa do Mundo e numa Olimpíada que não podíamos ter sediado, enquanto leitos hospitalares se transformavam em corredores da morte? Defesa da democracia? Ah, façam-me o favor!

Cansei de tanta hipocrisia e insensibilidade com a população. Chega. A frouxidão moral e indignação seletiva de alguns artistas e intelectuais não servem mais de parâmetro para uma sociedade que não acredita mais na bolha dos ex-guardiões da opinião pública. A classe que pretende falar em nome dos brasileiros ainda não percebeu que está falando sozinha.


O estelionato eleitoral de Amoêdo


Tem cabimento os fãs de um candidato com 2% nas pesquisas fazerem campanha para chegar a 6% na esperança de participar do debate da Globo a essas alturas do campeonato?

Primeiro que o exigido são 5% e segundo, e primordial, seu partido ou coligação ter pelo menos cinco parlamentares federais. Não é o caso do Novo que não tem nenhum.

Outra coisa: a lei faculta o convite das emissoras para quem não atende a essas exigências, tanto que Marina vai sempre como convidada, já que a Rede tem dois (ou três) parlamentares federais. Acontece que até bem pouco tempo, segundo as pesquisas, Marina tinha uma votação relativamente expressiva, o que, por si só, sempre justificou os convites a ela.

Amoêdo não tem nem nunca teve nada, nem parlamentares e nem intenções de voto. Seu patrimônio é apenas a inocência de meia dúzia de abnegados que ainda acreditam que a sua candidatura é para valer.

A candidatura Amoêdo é um embuste e não foi difícil chegar a essa conclusão porque ele nunca levou a própria campanha a sério. Não investiu nada na candidatura e seu marketing não teve o mínimo de agressividade (pelamordedeus, quando eu digo agressividade não é stricto sensu, estou falando de marketing). Candidatou-se apenas para se tornar conhecido em uma próxima eleição. Isso ficou claro quando ele se declarou neutro ao ser perguntado sobre o apoio entre Haddad e Bolsonaro no segundo turno, demonstrando seu desapreço pelo País, já que tanto faz um ou outro porque que seu objetivo é eleger uma meia dúzia de parlamentares do Novo e deixar de ser o ilustre desconhecido para, em 2022, tentar uma candidatura de verdade. Aliás, essa neutralidade de Amoêdo é suspeitíssima porque ele sabe muito bem que as chances que ele terá contra o PT nas próximas eleições - caso Haddad seja eleito - serão muito maiores do que contra um Bolsonaro, já que a probabilidade de o PT continuar fazendo as habituais cagadas é de 100% e em se tratando de um governo capitão ainda é uma incógnita. Portanto, é lógico que ele está apostando nos 100%. Até eu que sou mais burro...

A isso eu chamo de estelionato eleitoral.

Ibope recebeu propina da JBS


Uma notícia que passou batida há um ano, mas que não custa nada lembrar.

Em sua delação premiada, Ricardo Saud, da JBS, ao ler uma lista de notas fiscais que estava apresentando, mencionou uma nota fiscal (nº 12.247), no valor de R$ 300 mil, de 21/7/2014, para o instituto de pesquisas IBOPE. Perguntado se estava mesmo tratando do instituto, ele confirmou: o IBOPE nacional, de pesquisas. “Fazia pesquisa pra eles [políticos] e eles pagavam com essas propinas, porque o IBOPE recebia propina”. Saud ainda esclareceu: “nunca fez um serviço pra nós, pro grupo [JBS]”.


quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Alguma dúvida sobre o comprometimento do Ibope com o PT?


As pesquisas do Ibope para o Jornal Nacional são cercadas de sigilo absoluto para evitar vazamentos. Apesar disso, o cientista político Alberto Carlos Almeida, intimamente ligado a Lula, sabia o resultado com bastante antecedência, a ponto de divulgá-lo no Twitter muito antes do que a própria TV Globo.

Ex-conselheiro de Lula divulgou resultado de pesquisa Ibope com uma hora de antecedência

Marcelo Faria

O cientista político Alberto Carlos Almeida, que em 2016 aconselhou Lula a assumir um ministério para evitar ser preso, divulgou com mais de uma hora de antecedência em seu Twitter o resultado da pesquisa Ibope desta terça-feira (18).

Postada às 19:37, a mensagem informava: “Parece que o Ibope vem assim – B28, H19, C11, G7, M6”. Divulgado oficialmente pela Rede Globo às 20:57 – uma hora e 20 minutos depois do tweet – o resultado da pesquisa Ibope foi exatamente o mesmo do divulgado por Alberto: Bolsonaro com 28%, Haddad com 19%, Ciro com 11%, Geraldo Alckmin com 7% e Marina Silva com 6%.

(http://www.ilisp.org/noticias/ex-conselheiro-de-lula-divulgou-resultado-de-pesquisa-ibope-com-1-hora-de-antecedencia/)


O esperneio de um estatista


Carlos Newton, da Tribuna da Internet, resolveu defender com unhas e dentes que a Petrobras é viável como está, que não deve ser privatizada e, de quebra, ainda acusou Pedro Parente de gestão temerária e entreguista. Diante das inúmeras críticas, saiu-se com essa:

“O mais infantil, porém, foi criticar a Petrobras por ter mais funcionários do que as outras petroleiras, desconhecendo-se que a maior parte dos empregados delas é de terceirizados… E assim fica difícil o debate, a troca de ideias sobre um assunto de máxima importância.”

Não aguentei e mandei:

Cumequié, Carlos Newton? Quer dizer que o seu argumento contra as críticas é que a maioria dos empregados das outras petroleiras é de terceirizados?

Pois é. Então fique sabendo que segundo dados da própria Petrobras (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/contratacao-de-terceirizados-respostas-ao-globo.htm), em 2014 ela tinha 86.108 empregados contra 360.180 prestadores de serviço, ou seja, quatro vezes mais (em 2002 eram 121.225 terceirizados contra 40.395 empregados). Portanto, esse seu argumento é furadíssimo.

E outra coisa. Pedro Parente, aquele que você acusa de gestão temerária e entreguista, reduziu o número de terceirizados para 117.555 e o de funcionários para 68.829. Ou seja, uma redução total de 259.904 empregados sem que houvesse nenhuma alteração na produção da empresa.

São fatos, e contra eles não há argumentos, apenas esperneio de quem se recusa a aceitar as evidências.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Um texto perfeito de José Roberto Guzzo


PELA DESORDEM - JOSÉ ROBERTO GUZZO

Está sendo executado já há algum tempo no Brasil, de forma cada vez mais agressiva, um conjunto de ações que têm tido um efeito prático muito claro: tumultuar, desmoralizar e, no fim das contas, sabotar as eleições para escolher o novo presidente da República. O cidadão é alarmado, de cinco em cinco minutos, por bulas de advertência que afirmam que a eleição, a democracia e a Constituição estão sendo ameaçadas. Mas, por trás das notas oficiais e das outras mentiras prontas que são normalmente utilizadas para enganar o brasileiro comum, quem está realmente querendo destruir as eleições de outubro? Uma coisa é certa, segundo se pode verificar pelos fatos à vista do público: não são os generais do Exército, sejam eles da reserva ou da ativa, ou os oficiais de quaisquer das três Armas. A turma que quer virar a mesa, hoje, está exatamente do outro lado. Eles gritam “cuidado com o golpe”, com a “pregação do ódio”, com o “discurso totalitário” etc. etc. Mas parecem cada vez mais com o batedor de carteira que, para disfarçar o que fez, sai gritando “pega ladrão”.

É impossível cometer uma violência tão espetacular numa campanha eleitoral quanto a tentativa de assassinato praticada contra o candidato Jair Bolsonaro - mais que isso, só matando. O homem perdeu quase metade do sangue do próprio corpo. A faca do criminoso rasgou seus intestinos, o cólon, artérias vitais. Bolsonaro sofreu cirurgia extensa, demorada e altamente arriscada, e passará por outras. Só está vivo por um capricho da fortuna. Foi posto para fora da campanha eleitoral justo no momento mais decisivo. Poderia haver alguma agressão maior ou pior do que essa contra um candidato? É claro que não. O fato é que a tentativa de homicídio, cometida por um cidadão que foi militante durante sete anos da extrema esquerda, como membro do PSOL, desarrumou todo o programa contra a boa ordem da eleição presidencial. O roteiro, desde sempre, prevê que a esquerda fique no papel de vítima e Lula no de mártir, “proibido” de se candidatar e “perseguido” pela Justiça. Deu o contrário: a vítima acabou sendo justamente quem estava escalado para o papel de carrasco.

A opção da esquerda para enfrentar a nova realidade parece estar sendo “dobrar a meta”. Nada representa com tanta clareza essa radicalização quanto o esforço para fazer com que as pessoas acreditem que a tentativa de matar Bolsonaro foi apenas um incidente de campanha, “um atentado a mais”, coisa de um doidão que podia fazer o mesmo com “qualquer um” - na verdade uma coisa até natural, diante da “pregação da violência” na campanha. Ninguém foi tão longe nessa trilha quanto a responsável por uma “Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão”, repartição pública que você sustenta na Procuradoria-Geral da República. Depois de demorar quatro dias inteiros para abrir a boca sobre o crime, a procuradora Deborah Duprat soltou uma nota encampando a história de que houve “mais um ataque”. E quais foram os outros? Segundo a procuradora, o “tiro” que teria sido disparado meses atrás na lataria inferior de um ônibus no qual Lula circulava tentando fazer campanha no Paraná, escorraçado de um lado para outro pelos paranaenses.

Que tiro foi esse? Tudo o que se tem até agora a respeito, em termos de provas materiais, é um buraco na carroceria do ônibus - não há arma, não há autor, não há testemunha, não há nada. Mas a procuradora acha que isso é a mesma coisa que a agressão que quase matou Jair Bolsonaro. Acha também que a história se “conecta” com o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco - vítima, possivelmente, de um acerto de contas entre criminosos. Enfim, joga a culpa da facada no próprio Bolsonaro, por elogiar “o passado ditatorial” do Bra­sil e ser contra as “políticas de direitos humanos”. Não chega nem a ser uma boa mentira - é apenas má fé, como a “ordem da ONU” para o Brasil deixar Lula ser candidato, ressuscitada mais uma vez. Se há um país que está em dia com as suas obrigações junto à ONU, esse país é o Brasil. Acaba de cumprir, entre 2004 e 2017, treze anos de missão de paz no Haiti, em que participaram 38 000 militares brasileiros - dos quais 25 morreram. Seu desempenho foi aplaudido como exemplar; não houve um único caso de violência ou desrespeito aos direitos humanos de ninguém, do começo ao fim da operação. Mas o Complexo Lula-PT-esquerda prega que o Brasil é um país “fora da lei” internacional, por não obedecer a dois consultores de um comitê da ONU que decidiram anular a Lei da Ficha Limpa. Estão, realmente, apostando tudo na desordem.


Estou começando a achar que o Brasil não tem jeito mesmo...


O PT no Senado:

Jorge Viana lidera com 43% no Acre;
Jaques Wagner na Bahia com 34%;
Suplicy em São Paulo, com 31%;
Dilma em Minas com 28%;
Fátima Cleide 25% Rondônia;
Paulo Paim está em 2º no Rio Grande do Sul com 27%;
Requião (oficialmente no MDB, mas é agente secreto do PT...) lidera com 40% no Paraná...

A verdade versus o que a esquerda tenta nos passar


segunda-feira, 17 de setembro de 2018

A VIOLÊNCIA DOS ESQUERDOPATAS CADA VEZ MAIS PERTO DE NÓS. ONTEM FOI UM AMIGO DO FACEBOOK


UMA QUESTÃO de INTOLERÂNCIA (ou EU VI a MORTE) ANTONIO NAHUD

Quase morri, caros amigos. Passei dia e noite do domingo no hospital. O que aconteceu? Petralhas atacaram-me. Na feira popular do Alecrim, capital potiguar, vestido com camisa verde-amarela estampada com a imagem do Capitão, fui cercado por cinco rapazes de vermelho. Ofenderam-me com os piores nomes, rasgaram minha camisa, pisaram e cuspiram nela.

Por fim, eles forçaram-me a engolir um líquido com gosto de uva, na verdade um veneno tipo “Boa noite, Cinderela”. Abalado, voltei para casa e apaguei sentado. Dez horas depois, felizmente fui despertado pelo cãozinho Puck, que saltava nas minhas pernas e latia sem parar. Sem energia, mal conseguia andar, febril, morrendo de frio, ânsia de vômito. Pedi socorro.

No hospital, mil exames, desmaios súbitos, soro, injeções. A pressão do coração disparada, não tive um enfarto por milagre. Há suspeitas que a droga atingiu outros órgãos. Estou bem, mas passarei por nova bateria de exames. Grato pelo apoio generoso dos amigos Woldney, Yanna e Aninha Cláudia. Grandes parceiros, grandes amigos!

A intolerância dessa gente maldita quer enterrar o país de vez. Eu não desistirei. Lutarei com mais garra. Caso me apaguem, desde já acuso o criminoso Partido das Trevas e a ignomínia da dissimulada senadora Fátima Gópi. E a luta continua! Avante, Capitão!

Despropósito, covardia indignidade e, acima de tudo, violência extrema, é o que têm sentido na pele os direitistas que "ousam" ter dignidade, honestidade e retidão de caráter, aspectos que não passam de mera obrigação do ser humano. Das agressões aos meninos do MBL, passando pelo Antonio Nahud até com o atentado contra Bolsonaro, há um zilhão de outras barbaridades que nós somos vítimas dessa gente cuja imoralidade é característica fundamental. Da minha parte não há e nem vai haver condescendência: contra facínoras não há nada melhor que a reciprocidade, se possível, mais intensa e contundente.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

DEIXEM O GENERAL FALAR!


Carlos Newton

“Bolsonaro não vai mais participar da campanha, nem mesmo no segundo turno. Seu estado de saúde é delicadíssimo. Não pode receber visitas, falar nem se alimentar direito, recebendo soro permanentemente. Está cada vez mais fraco, a recuperação é penosa e comemora-se cada dia vencido, até conseguir se alimentar de novo, com papinhas, vitaminas de frutos e sorvete. É preciso liberar Mourão para participar dos debates. O general não tem nada de bobo. Há cinco anos, em pleno governo Dilma, assisti a uma palestra dele em Brasília na qual deu pancada na gestão do PT no início, no meio e no fim, dizendo que o Brasil não tinha planejamento nem governo. Deixem o general falar, que ele saberá dar o recado.”

Isso dito por um comunista confesso (mas decente) não deixa de ter seu valor.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

EL PAÍS, LINDBERGH E A FAKENEWS DO DIA NO TWITTER


Se eu publicar uma imbecilidade dessas, elaborada por mim, levo gancho do Twitter e do Facebook na hora.

Vejam só o título: “Um milhão de mulheres (...)”. E o subtítulo: “(...) 10.000 novos membros por minuto (...)”. Quem não faltou as aulas da Dona Teteca no primário vai fazer as contas e chegar à conclusão que nesse ritmo se chega a um milhão de mulheres em 1 hora e 40 minutos, portanto, desde a hora que o El País publicou o absurdo até agora (12 horas, exatamente) foram 7,2 milhões de mulheres a assinar o tal manifesto. Pelo tempo que foi lançado - 30 de agosto - ele já deve ter adesões das chinesas e indianas e estar com mais de 200 milhões de assinaturas.

Mas ninguém vai bloquear o El País ou o Lindinho, não é mesmo?

terça-feira, 11 de setembro de 2018

O Negão do Chapadão vai votar no Bolsonaro


Sexta-feira passada, conversando com um feirante velho amigo, entre uma cerveja e outra no meu bureau etílico, eu tive uma grata surpresa. O assunto era política. Eleições, mais precisamente. O Negão mora no Chapadão, uma das favelas mais brabas do Rio (é assim que eu o chamo - ele me chama de Branco -, é assim que ele chama as “comunidades” e não me encham o saco com politicagens corretas!).

Dizia ele que a pressão da milícia e do tráfico - que vivem aos tiros - no sentido de não se votar em Bolsonaro é uma coisa assustadora por lá. São ameaças escancaradas aos moradores vindas de ambas as partes. É qualquer um menos o capitão.

Curioso, perguntei sobre a reação das pessoas e se elas iriam realmente obedecer as “ordens superiores”. O Negão abaixou a voz e, quase sussurrando, como se pudesse haver algum dedo-duro por perto, confessou: “Vai todo mundo de Bolsonaro, mas ninguém diz isso abertamente que ninguém é trouxa. Não dá mais pra aguentar a pressão por lá. Nossa vida é um inferno! Só o cara pode dar jeito nessa bandidagem, o resto é um bando de banana podre!”

Aí fiquei matutando sobre o resultado dessa “pesquisa por amostragem” do Negão - bem mais confiável que os ibopes da vida. Por analogia, me permiti projetá-la para as trocentas mil outras favelas, não só do Rio, que vivem situações absolutamente idênticas. Minha conclusão não deixou de ser animadora, pelo menos no meu ponto de vista.

Além disso, há outro aspecto que diz respeito aos próprios institutos de pesquisa, desonestos há muito tempo - há quanto não se sabe -, que foram desmascarados por uma reportagem de pouca repercussão relativa às pesquisas sobre as eleições de 2010 onde 70% dos municípios escolhidos para as entrevistas eram governados por prefeitos eleitos pelo PT. Isso é público, notório e facilmente verificável no site do TSE e foi constatado por mim. O mais revoltante é que, certamente por causa dessa denúncia jornalística, em 2013 aprovaram uma lei dispensando os institutos de enunciarem previamente os municípios consultados (lei também acessível no site do TSE). Muito conveniente. Diga-se de passagem, se alguém se der ao trabalho de consultar o TSE sobre qualquer pesquisa, vai ver que hoje não há a divulgação prévia nem posterior dos municípios. Uma esculhambação generalizada.

Visto isto, as perguntas que cabem são: Você já foi entrevistado por algum instituto de pesquisa? Conhece alguém que já foi? Claro que a resposta unânime vai ser não, até porque o Ibope, por exemplo, só entrevista 2.002 pessoas (número cabalístico?) em um universo de 210 milhões divididas em quase seis mil municípios. A chance de alguém ser entrevistado é de uma em 105 mil. Ou seja, zero. Pois é. Agora imaginem se algum prostituto, oops, perdão, instituto de pesquisa iria mandar um que seja dos seus entrevistadores fazer perguntas aos moradores de qualquer favela. Mesmo se, por algum drama de consciência dos seus capos, tivessem mandado algum pobre coitado, imaginem (de novo) se os entrevistados seriam sinceros em suas respostas, submetidos que são ao patrulhamento dos marginais. Óbvio que não.

Então, por essas e outras, hoje dá para afirmar com alguma certeza que Bolsonaro despertou a consciência de muita gente que não se imaginava tê-la, mas tem, sempre teve. Só que faltava confiança, um êmulo. Dá para afirmar que os institutos de pesquisa mentem. Dá para afirmar que Bolsonaro com seu discurso rés-do-chão, mas muito objetivo, despertou uma confiança popular, certamente não tão numerosa, mas comparável à que Lula conseguiu com suas mentiras - “bolsistas familiares” à parte, claro.

Esse papo me deixou otimista. A galera, enfim, deixou de ser emprenhada pelos ouvidos pelo lado o que não presta.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Afinal, quem prega a violência, a direita ou a esquerda?


Desconstrucionismo - O Culto De Hermes Pós-Moderno

Jacques Derrida

Bill Crouse

I. Introdução

A. O desconstrucionismo é um movimento pós-moderno poderoso, actualmente em voga nas universidades de maior expressão académica e junto da elite intelectual, e a sua influência permeia todas as áreas da nossa cultura. Este movimento deu origem ao tribalismo, ao politicamente correcto, à reconstrução da imagem, ao multiculturalismo e à guerra cultural, e tornou-se num martelo com o qual destruir os valores tradicionais.

B. O Pano de Fundo do Desconstrucionismo. De forma a que se possa entender o contexto do Desconstrucionismo, é importante seguir o desenvolvimento do pensamento intelectual da cultura Ocidental. É importante entender dois termos: o modernismo e o pós-modernismo. Ambos são termos com um entendimento bem amplo.

1. Definição do Modernismo: O Modernismo é outra palavra para o humanismo iluminista. O pensador evangélico Thomas Oden afirma que este período teve início com a queda da Bastilha em 1789 (Revolução Francesa), e terminou com o colapso do comunismo e a queda do muro de Berlim em 1989.

Este foi um período que afirmou a existência e a possibilidade de conhecer a verdade com base apenas na razão humana. E devido a isto, e num acto simbólico, a deusa Razão foi instalada na Catedral de Notre Dame, na França; a Razão tomou o lugar de Deus; o naturalismo substituiu o sobrenatural. O Modernismo afirmou a descoberta científica, a autonomia humana, o progresso linear, a verdade absoluta (ou a possibilidade de a conhecer), o planeamento racional da ordem social (isto é, socialismo). Este movimento começou com grande optimismo.

2. Definição do Pós-Modernismo: O Pós-modernismo é, de certa forma, uma reacção contra o Modernismo que tem estado em preparação desde o final do século 19.

Dentro do pós-modernismo o intelecto é substituído pela vontade, a razão pelas emoções, e a moralidade pelo relativismo. A realidade nada mais é que uma construção social; a verdade é igual ao poder. A tua identidade vem dum grupo.

O Pós-modernismo caracteriza-se pela fragmentação, indeterminação, e aversão às estruturas de poder universalizantes. É uma visão do mundo que rejeita todas as visões do mundo (“histórias”). De modo resumido, o Pós-modernismo defende que não existe verdades universais válidas para todas as pessoas. Em vez disso, os indivíduos encontram-se presos à perspectiva limitada da sua raça, sexo, ou grupo étnico. Isto é algo proveniente de Nietzsche em toda a sua força.


II. Definindo o Desconstrucionismo


(Nota: Os desconstrucionistas resistem a todas as tentativas de definição classificando-as de “tirânicas”, mas eles são inconsistentes visto que os seus livros nada mais são que definições extensas dos seus métodos. De facto, pode-se acusar os desconstrucionistas de só definirem as coisas!)

A. O Desconstrucionismo é uma forma de ler um texto, originalmente um método de crítica literária e só aplicada a textos literários. No entanto, hoje os desconstrucionistas dizem que toda a existência é um livro a ser interpretado, quer em forma de poema, história, valores familiares, governos, religião, ciência, escada corporativa ou arquitectura. O ênfase desta foram de leitura nunca é para aprender o significado intencionado pelo autor, mas sim a interpretação subjectiva do leitor.

B. “Os desconstrucionistas alegam que toda a escrita é reduzível a uma sequência arbitrária de sinais linguísticos ou palavras cujos significados não têm qualquer relação com a intenção do autor ou com o mundo fora do texto.” NEWSWEEK, 6/22/81

C. “A abordagem desconstrutiva a um “texto” - que tanto pode ser uma série de televisão ou um sinal rodoviário tão facilmente como pode ser um poema épico - é a de o desmantelar, tomando especial atenção às suas pressuposições elitistas, anti-feministas e pouco chiques. O projecto é informado pela filosofia segundo a qual o mundo se encontra indefinido até que alguém - temporariamente e só segundo um estilo - o torna definido ao usar palavras para o descrever. Uma vez que (alegadamente) as palavras estão sempre a alterar de significado, nenhuma interpretação dessas palavras é mais correcta que qualquer outra. A função do criticismo é, portanto, expor a sua contradição inerente na própria ideia do “significado” ou veracidade dum texto.” THE ECONOMIST, 5/18/91, p. 95.


III. As Origens do Desconstrucionismo - As Suas Raízes Filosóficas

As origens do Desconstrucionismo remontam a alguns intelectuais franceses depois da 2ª Grande Guerra. O mais notável proponente e pai do movimento foi Jacques Derrida. O Desconstrucionismo era originalmente uma forma de crítica literária (como já mencionado previamente) mas rapidamente começou a ter outras aplicações.

Ela emergiu do meio filosófico que incluía, antes de tudo, o existencialismo, (...), o Romantismo, a filosofia de Kant, a psicanálise de Freud, o fascismo (eles gostariam de negar isto), a fenomenologia e o pragmatismo.


IV. Os Principais Pilares do Desconstrucionismo

A. A natureza da realidade: A realidade objectiva não pode ser conhecida. O transcendental não existe. O universo é um sistema fechado. A realidade é inteiramente subjectiva. Os grupos e a sua linguagem criam a sua própria realidade até que ela é substituída por um grupo mas poderoso. (Vemos aqui a influência de Kant, isto é, o fenómeno da vida nunca pode ser conhecido tal como ele é, mas é sempre interpretado segundo as categorias inatas do conhecedor.)

B. A possibilidade de conhecimento: Os desconstrucionistas são cépticos. Todo o conhecimento que temos não é directo mas indirecto. O mundo chega até nós através da linguagem e só através da linguagem, que por sua vez é uma construção social. Uma declaração é verdadeira se ela dá poder a um indivíduo ou a um grupo. Aqui nota-se a influência do pragmatismo.

C. A natureza do homem: A identidade individual é um mito. O homem só adquire a sua identidade através do seu grupo ou da sua cultura. Quando o indivíduo está descontente, ele tem o direito de criar o seu próprio significado. Neste ponto, os desconstrucionistas diferem dos existencialistas anteriores onde o individual é supremo. Os desconstrucionistas são semelhantes aos fascistas, neste ponto.

D. Tomada de Decisões Morais: Os desconstrucionistas ficam profundamente ofendidos com aquilo que eles chamam de “totalização”. Com este termo, eles referem-se aos valores universais que são verdadeiros para todas as culturas e para todas as eras. Para os desconstrucionistas, o “verdadeiro” é o que um grupo decide ser a verdade para um dado momento. O verdadeiro emerge do poder adquirido.

Segundo os desconstrucionistas, só os mais fortes sobrevivem. Aqueles que podem lidar com a ausência dum propósito e podem criar a sua própria realidade contra todo o peso de toda a tradição Ocidental, provam o seu direito de existir. As leis e as tradições sociais provam o seu direito de existir. As leis e as convenções sociais nada mais são que máscaras para o poder. Julgamentos de valor [moral] são exercícios de poder.

E. A natureza da linguagem: A linguagem é um sistema construído sobre os fundamentos de símbolos arbitrários. Isto é, os textos são uma colecção de palavras e imagens (“significantes”) que não têm qualquer significado inerente ou conexão com o mundo objectivo (“significado”). Uma vez que a linguagem é um meio de comunicação, e visto que os construtores da linguagem são instáveis, a interpretação é também incerta. Logo, o ênfase está sempre naquele que recebe a mensagem - isto é, o leitor ou o interpretador. Mais ainda, uma vez que o significado (“significados”) deriva do contexto social de cada um, o significado fundamental nasce do contexto social de cada um. A língua só pode transmitir preconceitos culturais.


V. O Método do Desconstrucionismo

A. Desconstruir um texto é semelhante a desmantelar uma casa para ver quais foram os erros de construção que foram feitos. Quando um leitor desconstrói um texto, ele está a examiná-lo em busca do preconceito e da parcialidade que o autor pode ter usado com o propósito de controlar os outros. Por exemplo, uma leitura desconstrucionista da Declaração de Independência ressalvaria que a frase “todos os homens foram criados iguais” exclui as mulheres, e ao mesmo tempo que fala de liberdade, o mesmo foi escrito por um homem branco dono de escravos. O sexismo e a escravatura contradizem a retórica da liberdade.

Os desconstrucionistas buscam por decepções ou más intenções que, de modo consciente ou inconsciente (o elemento Freudiano), motivam um autor, artista ou político particular. Note-se que o que está ausente do texto (sexo ou grupo étnico) pode ser levado em elevado consideração na interpretação desconstrucionista dum texto. Eles chamam a isso “a presença da ausência”.

B. O crítico pós-modernista Thomas Oden ressalva:

O desconstrucionimsmo . . está sempre a fazer as perguntas cépticas em relação ao texto, perguntando que auto-decepções ou más intenções podem de modo inconsciente motivar uma conceptualidade particular.(Thomas Oden. TWO WORLD: NOTES ON THE DEATH OF MODERNITY IN AMERICA AND RUSSIA, p.79.).


C. O objectivo do Desconstrucionismo, portanto, é o de descobrir as contradições, mostrar as intenções ocultas e os significados suprimidos que pertencem a um texto, quer seja uma obra literária ou uma instituição social. Visto que o significado oficial é determinado por aqueles que estão no “poder”, os críticos pós-modernistas “desconstroem” esses significados como forma de descobrirem o que é que está oculto ou o que é que foi suprimido no texto, e, desde logo, desacreditando o establishment que se encontra por trás do texto e obtendo o “direito” de derrubar a sua autoridade.

D. O propósito final de uma interpretação é construir um significado que justifica a experiência pessoal ou a experiência desse grupo. Por exemplo, um historiador revisionista poderá escrever a história da descoberta do Novo Mundo por parte de Colombo de uma forma que beneficiará aqueles que foram oprimidos pelos Europeus Brancos. Da mesma forma que temos “spin doctors” na política e nos média, também temos “spin scholarship.”.

VI. A Influência do Desconstrucionismo

A influência do Desconstrucionismo nos EUA tem sido omnipresente. Ela pode ser encontrada nos filmes, nos vídeos de música rock, nos livros escolares de história, nas campanhas políticas, na teologia e nos assuntos religiosos, nas artes de representação, nos anúncios publicitários, nos estudos étnicos ou estudos sexuais, e especialmente na crítica literária onde ela surgiu. Eis aqui alguns exemplos:

A. Um desenho animado recente “desconstrói” a história de Pocahontas. O desenho animado artístico exibe ela a apaixonar-se pelo colono John Smith, a quem ela converte para a adoração de Gaia (Terra). Na verdade, ela nunca esteve romanticamente envolvida com John Smith; ela converteu-se ao Cristianismo, casou-se com John Wolfe e viveu o resto dos seus dias na Inglaterra.

B. Teologia Feminista. É a tentativa de reconstruir a história da salvação tal como revelada no Cristianismo em termos feministas. Outras tentativas de reconstrução são os Muçulmanos Negros com a sua “desconstrução” peculiar do islão.

C. Traduções inclusivas das Escrituras e a rescrição de hinos Cristãos antigos. O texto original é “desconstruído” de modo a que esteja de acordo com as sensibilidades étnicas e sensibilidades de grupo modernas.

D. Os livros escolares de História das escolas primárias. Num recente livro escolar sobre a história dos EUA George Washington mal recebe algum tipo de menção. Quando o autor foi questionado sobre a sua omissão num também recente programa televisivo, ele respondeu: “Ele era um dono de escravos, aristocrata e branco.”

E. Ciência. A influência do pensamento desconstrucionista junto do establishment científico está a causar um alarme de proporções consideráveis. Os deconstrucionistas alegam que os cientistas mais não são que a elite sacerdotal do establishment que produz melhor tecnologia para a opressão. Para um excelente estudo da influência que o Desconstrucionismo tem na ciência, ver: “HIGHER SUPERSTITION: THE ACADEMIC LEFT AND ITS QUARRELS WITH SCIENCE” (por Paul R. Gross and Norman Levitt).



VII. Uma Crítica ao Desconstrucionismo

(Nota: O Desconstrucionismo pode parecer fácil de ser refutado para nós Cristãos visto que o mesmo está claramente contra o pensamento lógico. Isto é verdade, mas temos que nos lembrar que para os Desconstrucionistas, a controvérsia é primordialmente emocional. Os Cristãos são o pior pesadelo dos Desconstrucionistas visto que eles [os Cristãos] insistem na existem da Palavra Transcendental e na posição de que a realidade é inteligível.)

Os desconstrucionistas são relativistas mas os relativistas confessos não podem ser relativistas consistentes. Se a verdade não existe, o que é que nos impede de desconstruir o Desconstrucionismo? Se “nada é verdade”, como eles defendem, porque é que deveríamos acreditar nessa proposição? Porque é que deveríamos associar alguma tipo de valor aos seus escritos? Por exemplo, os desconstrucionistas frequentemente lançam ofensivas contra o cânone ocidental (os grandes clássicos), mas depois viram o argumento e colocam no seu lugar os seus próprios “clássicos” e os seus “cânones”. Uma professora rejeita os escritos de Shakespeare porque ele era “demasiado heterossexual”, mas depois ela recomenda aos alunos a sua selecção de livros de estudo!

A moralidade é o calcanhar de Aquiles do Desconstrucionismo e o melhor que eles fariam era permanecer em silêncio; mas eles não permanecem em silêncio. Elas falam de um modo bem vocal sobre a opressão como se isso fosse um mal enorme. Segundo os seus próprios escritos, afirmar que algo está certo para outra pessoa ou para outro grupo seria “logocêntrico”.

Os desconstrucionistas têm razão quando afirmam que a interpretação é de certa forma subjectiva e, quando se tenta apurar a mente do autor, limitada. No entanto, embora nós não saibamos de forma exaustiva, nós podemos saber de forma verdadeira. Se assim não fosse, a civilização seria impossível.

Na história da filosofia muito provavelmente não há um exemplo mais claro de solipsismo. Se nós formos ler os seus livros de forma séria (será que eles querem que os leiamos?), então a comunicação é impossível. (Solipsismo: “a inabilidade total se obter conhecimento para além da sua própria mente”) O leitor passa a ser o artista, e o autor/actor já não tem o direito sobre o significado intencionado do seu trabalho. Toda a criatividade chega-nos através da interpretação dum texto.

Dentro do pensamento modernista, os desconstrucionistas correctamente rejeitam a razão como algo absoluto. No entanto, a razão é parte integrante da IMAGO DEI [Imagem de Deus]. A única forma consistente de dispensar a lei da não-contradição de todo o discurso é abolindo todo o discurso e todas as tentativas de comunicação que os deconstrucionistas não levam a cabo. A realidade dos factos é que eles escrevem dezenas de livros e são faladores incansáveis (circumloquacious). Isto até parece que o discurso (para aqueles que denigrem a linguagem) para os desconstrucionistas é uma forma de auto-afirmação, isto é, “Eu falo (escrevo), logo, eu existo.”

Os desconstrucionistas vivem consumidos com uma animosidade dirigida a todos aqueles que são logocêntricos, modernistas e especialmente os Cristãos, e acreditam que estes últimos [os Cristãos] são a causa de todo o preconceito e toda a opressão que existe no mundo.

VIII. Conclusão

O Cristianismo acredita que o Logos é Transcendente em relação ao mundo, mas não imanente; o Logos não é subordinado, mas igual a Deus; pessoal, e não impessoal, reflectido em toda a criação, especialmente na humanidade. Os Absolutos existem devido à Palavra revelada. (Ver João 1:1-12)

“O autor tem que morrer para que o leitor possa viver” (citação desconstrucionista com origem desconhecida)

 “...a guerra do descrente contra a Palavra (isto é, a sua guerra contra as Escrituras e contra Cristo) irá leva-lo para a guerra contra a palavra - toda a linguagem humana e todo o significado. Visto que eles rejeitam a Palavra de Deus Transcendental, que é a Verdade de Deus, eles são conduzidos no domínio imanente para rejeitar a ideia da palavra, o significado e também a lógica.” Gregory L. Bahnsen (1948-1995).


quinta-feira, 6 de setembro de 2018

O Ibope sempre entrevista 2.002 pessoas. Será 2.002 um número cabalístico?



O Brasil tem 5.570 municípios e 147.302.354 eleitores. O Ibope entrevistou 2.002 pessoas. Eu acho muito pouco. E por que o Ibope há décadas sempre escolhe 2.002 pessoas por mais que o eleitorado aumente? Será um número cabalístico?

Um exemplo que 2.002 é um número aparentemente insuficiente de entrevistados são as variáveis do questionário, que somam 1.344 combinações entre sexo(2), idade(7), escolaridade(16) e renda(6). Não faz sentido.

Isso sem contar com a maior das empulhações: nem a lista dos municípios visitados eles divulgam mais. Até 2013, se não me engano, a lista era obrigatória, mas, coincidência ou não, depois que desmascararam a farsa em que os municípios eram escolhidos a dedo entre os governados pelo PT numa proporção de 70% para eles e 30% para os outros partidos, o TSE baixou uma norma, lei, portaria ou lá o que seja, desobrigando os institutos de pesquisa dessa divulgação.

É por essas e outras que eu não tenho dúvidas que Ibope e Datafolha manipulam resultados e perguntar não ofende: será que alguém, algum dia, pediu uma auditoria completa em alguma pesquisa?

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Parece que o povo do Rio deixou de lado a porralouquice ideológica que nunca deu certo e passou a ser bem mais pragmático



Amoêdo não sai do lugar, nem no Rio. Cada vez mais fica evidente que a sua candidatura nunca passou de um ensaio para eleições futuras, o que não é pecado, mas dá para confundir a cabeça de uma meia dúzia. O pouco investimento na candidatura e o marketing sem nenhuma agressividade são evidências disso. Eu até acho que, por méritos próprios, ele atingiu o objetivo de ser notado, mas não passou disso.

Quanto ao desempenho dos candidatos “pra valer”, parece que o eleitorado do Rio acordou para as trágicas realidades do estado e do país, deixou de lado a porralouquice ideológica que nunca deu certo e passou a ser bem mais pragmático.

Essa pesquisa do Paraná Pesquisas saiu ontem, acrescentando que os que não souberam ou não opinaram somam 26,2% e os outros nomes citados somam 3,7%.

"É FOGO NAS RUAS!"

Terá sido esta manifestação piromaníaca dos petralhas no sábado passado em Curitiba um fato isolado ou houve outras mais graves?...

Como é que pode o Garotinho que, há um mês, teve seus direitos políticos cassados por oito anos continuar candidato ao governo do rio de janeiro?


Garotinho foi condenado ontem em 2ª instância pelo crime de formação de quadrilha armada. Tudo bem, mas será que só depois dessa condenação é que vão resolver se ele é inelegível ou não? Será que o “currículo” abaixo não é suficiente para que esse crápula não só seja inelegível como para estar preso até o fim dos seus dias?

  • Para começar, em julho de 2018, a 6ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Cidadania da Capital, do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), já tinha obtido na Justiça, em 2ª instância, a condenação de Garotinho por improbidade administrativa por participar de esquema criminoso que desviou R$ 234,4 milhões da Secretaria estadual de Saúde no período de 2005 a 2006. A pena foi a CASSAÇÃO DOS SEUS DIREITOS POLÍTICOS POR OITO ANOS e multa R$ 2 milhões por danos morais;
  • Foi preso em processo por corrupção, participação em organização criminosa e falsidade na prestação de contas eleitorais em Campos em 2016;
  • Um ano depois, em 2017, foi condenado à prisão domiciliar por crime eleitoral;
  • Foi condenado em primeira instância por injúria contra um desembargador;
  • A Procuradoria Regional Eleitoral pediu impugnação de candidatura de Garotinho por crime de improbidade administrativa e enriquecimento ilícito;
  • Foi condenado a prestar serviços comunitários por ofender ex-PM do Bope;
  • TRE condenou Garotinho por campanha antecipada em redes sociais;
  • Foi condenado a indenizar o ex-secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame por danos morais.


segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Reitoria da UFRJ (mantenedora do Museu Nacional) tem cinco filiados ao PSOL e dois ao PCdoB


Eu gostaria que alguém me explicasse quais são os critérios usados pelo Ministério da Educação para a nomeação de cargos na Reitoria da UFRJ, já que dos sete citados abaixo, cinco são filiados ao PSOL e dois ao PCdoB (eu disse filiados e não simplesmente simpatizantes). Alguém em sã consciência pode admitir isso como um mero acaso ou será que esta é mais uma uma prova cabal da politização esquerdopata das nossas universidades?

A Reitoria - que é a responsável pela manutenção e suporte ao Museu Nacional - é assim composta (entre parênteses o número da filiação partidária obtido por mim no TSE, para que não restem dúvidas):
  • Reitor: ROBERTO LEHER - filiado ao PSOL (16292640329);
  • Vice-reitora: DENISE FERNANDES LOPEZ - filiada ao PSOL (70565570302);
  • Pró-reitor de graduação: EDUARDO GONÇALVES - filiado ao PCdoB (071715570361);
  • Pró-Reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças: ROBERTO ANTONIO GAMBINE MOREIRA - filiado ao PCdoB (016292460345);
  • Pró-Reitora de Extensão: MARIA MELLO DE MALTA - filiada ao PSOL (89317680388);
  • Pró-Reitor de Pessoal: AGNALDO FERNANDES - filiado ao PSOL (72880040302);
  • Decano do CCJE: VÍTOR MARIO IORIO - filiado ao PSOL (17666760370).