Carlos Newton, da Tribuna da Internet, resolveu defender com
unhas e dentes que a Petrobras é viável como está, que não deve ser
privatizada e, de quebra, ainda acusou Pedro Parente de gestão temerária e entreguista. Diante das inúmeras críticas, saiu-se com essa:
“O mais infantil, porém, foi
criticar a Petrobras por ter mais funcionários do que as outras petroleiras,
desconhecendo-se que a maior parte dos empregados delas é de terceirizados… E
assim fica difícil o debate, a troca de ideias sobre um assunto de máxima
importância.”
Não aguentei e mandei:
Cumequié,
Carlos Newton? Quer dizer que o seu argumento contra as críticas é que a maioria
dos empregados das outras petroleiras é de terceirizados?
Pois é.
Então fique sabendo que segundo dados da própria Petrobras (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/contratacao-de-terceirizados-respostas-ao-globo.htm),
em 2014 ela tinha 86.108 empregados contra 360.180 prestadores de serviço, ou
seja, quatro vezes mais (em 2002 eram 121.225 terceirizados contra 40.395
empregados). Portanto, esse seu argumento é furadíssimo.
E outra
coisa. Pedro Parente, aquele que você acusa de gestão temerária e entreguista,
reduziu o número de terceirizados para 117.555 e o de funcionários para 68.829.
Ou seja, uma redução total de 259.904 empregados sem que houvesse nenhuma
alteração na produção da empresa.
São fatos,
e contra eles não há argumentos, apenas esperneio de quem se recusa a aceitar
as evidências.
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