segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Metido a justiceiro, irresponsável ou carente de um psiquiatra?


Na praia, minha esposa, minha amiga-irmã, minha nora, meu filho mais velho e dois netos. Tudo às mil maravilhas. Mar sem ondas, vento Leste amenizando o Sol e relativamente pouca gente. Paraíso.

Eis que surge um rapaz que coloca suas tralhas na cadeira do meu filho, que estava na água com meus netos. Um vendedor de cigarros a varejo e de “seda” para enrolar fumo, mas que, por óbvio, vende maconha, coca e deus sabe o que mais. Conheço essa gente há décadas. Tudo bem, fiquei na minha porque sabia que era apenas um descanso e ele ia retirá-las rapidinho. Cansei de relevar esse tipo de coisa com todos os tipos de ambulantes que aproveitavam a sombra da minha barraca para dar uma descansada, um mergulho. Não é mole ser vendedor de qualquer coisa na praia.

Só que, um minuto depois chega um “sócio” dele fumando um cigarro de maconha que faz a mesma coisa, botando suas tralhas na cadeira. Não prestou. Pedi que retirassem tudo da cadeira, incisivamente, mas sem agressão. O que estava fumando achou que eu fui muito indelicado e saiu esbravejando com sua bagana. Até então sentado, levantei e, aí sim, perdi a “elegância” esbravejando para que ele fosse fumar maconha em outro lugar, mas o sujeito resolveu fazer picuinha, sentou-se atrás da minha nora e começou a dar vastas baforadas. Reiterei a “ordem”: “vá fumar longe daqui”.

Nisso, o outro resolveu tomar as dores do companheiro e pegou a bagana para fumar, me afrontando, mas quando levou o cigarro à boca levou um direto do velho abusado que vos narra essa história. Reagiu, mas não me atingiu e, graças à turma do deixa-disso, escapei de levar uma coça, mas fiquei com um souvenir: a marca de dois dentes dele na minha mão.

Até agora não consegui avaliar a situação. Os que interferiram acharam que eu não deveria me meter com “essa gente”, outros, que se omitiram na hora, acharam que eu agi bem e meu filho ficou magoado por não ter visto e nem sido “acionado”.

Sim, fui imprudente, mas é da minha índole. Não consigo ser passivo em nenhuma circunstância que envolva minha família e meus amigos. Não aguento, aos 66 anos, um gato pelo rabo, mas vou morrer sendo assim.

Por isso a pergunta do título: metido a justiceiro, irresponsável ou carente de um psiquiatra?

P.S.: se houvesse policiamento nada disso teria acontecido. O Rio está entregue ao banditismo.


quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

A balela das "usinas" de dessalinização da Embrapa no Nordeste




André Trigueiro escreveu um artigo que anda fazendo sucesso entre as capivaras para quem um traque do Bolsonaro vira uma bomba atômica. O básico é o seguinte:

“A primeira missão dada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para seu ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, foi buscar em Israel soluções para a seca do Nordeste, como por exemplo, usinas de dessalinização que pudessem tratar a água salobra da região. Busca-se fora do país uma solução que, na verdade, já vem sendo aplicada desde 2004 - com tecnologia nacional chancelada pela Embrapa - e que já resultou na instalação de 244 sistemas de dessalinização no Ceará, 44 na Paraíba, 29 no Sergipe, 10 no Piauí, 68 no Rio Grande do Norte, 45 em Alagoas, e 145 na Bahia.
(...)
Investir em usinas de dessalinização de grande porte por aqui poderia até ser uma opção se o Brasil esgotasse primeiro outras alternativas, principalmente, a exploração da água de reuso.”

Então eu gostaria que o André Trigueiro me respondesse quantas entre essas 585 traquitandas de dessalinização estão realmente funcionando e a quantas pessoas elas atendem, já que pela foto mostrando uma “usina” nota-se que ela mal dá para uma família e o Nordeste tem 35 milhões de pessoas sofrendo com a seca. As capivaras dizem que elas abastecem 250 mil pessoas. Então tá. Primeiro que, nesse ritmo, com 585 “usinas” instaladas em 14 anos - 42 por ano -, desconsiderando o crescimento demográfico, o Nordeste só vai ficar livre da seca no ano de 2144! Em segundo lugar eu duvido que cada uma dessas geringonças consiga atender às necessidades de 427 pessoas.

Outra coisa: qual o milagre a ser feito para possibilitar a exploração da água de reuso quando não há nem água para uso, a urina do nordestino já sai em pó e eles andam limpando a bunda com espanador?

Na outra foto, Sorek, uma das usinas de dessalinização de osmose reversa de Israel, que fica localizada a 15 quilômetros ao sul de Tel Aviv e produz 624.000 m³ por dia de água doce, o que representa 7,23 m³/s, suficientes para abastecer uma cidade com 2 milhões de habitantes.

Israel tem mais de 400 usinas de dessalinização.

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Governo espanhol afirma que o culpado pela baixa natalidade é o cu



Sob o lema “Por aí não, patife”, o governo da Espanha lançou uma campanha para aumentar a taxa de natalidade. De acordo com um estudo recente, a diminuição das gravidezes deve-se ao uso do cu como o local preferido para a relação sexual. No entanto, a comunidade científica adverte que essa prática não favorece a taxa de natalidade.

Bom, levando em consideração que a Miss Espanha é homem, não é de se estranhar...


Vão interrogar o motorista do Flavio Bolsonaro amanhã. Mas e os outros?


Tudo bem, tem mais é que investigar o Queiroz mesmo, o quanto antes, até mesmo para evitar esse mal-estar e mais especulações da imprensa. E que se puna o culpado, seja ele quem for.

O que não dá para entender é a prioridade, já que Flavio está em 17º lugar entre os 20 deputados cujos assessores fizeram movimentações suspeitas na lista encabeçada pelos assessores de André Ceciliano, deputado do PT, com movimentações de quase R$ 50 milhões, 38 vezes maiores que a de Queiroz.


quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Fala sério, Bolsonaro! Uma ministra demente é demais!

“Jesus Cristo começou a subir no pé de goiaba (...) Não sobe Jesus, você não sabe subir em pé de goiaba!” Dalmares Alves, futura ministra dos Direitos Humanos e outros penduricalhos.


Chico Buarque, o carola



Chico Buarque, mundialmente conhecido pelas suas profundas convicções católicas, foi ter ao seu xará de batina para fazer queixa da “judicialização seletiva da política” no Brasil, entregando-lhe um cartapácio de cem páginas.

Mas resta uma dúvida: o que é que o Papa Chico tem a ver com isso, mesmo se for considerado como um chefe de estado?

Muito dinheiro - boa parte vindo da Lei Rouanet - e falta do que fazer dá nisso.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Paulo Pimenta: cala tua boca e separa tua escova de dentes que teu lugar é na cadeia!

“Isso é um escândalo gravíssimo. Nós estamos falando da família do presidente eleito. Nós estamos falando de um assessor do gabinete dele que era o caixa, que movimentou em 12 meses mais de R$ 1,2 milhões. Essa história está muito esquisita.” Paulo Pimenta, bobo alegre, capacho de Lula e depufede do PT.

Só que ele, em vez de se preocupar com R$ 24 mil pagos em seis vezes com cheques nominais por um cara que não é assessor do Presidente eleito, mas sim o foi de seu filho, deveria cuidar da sua própria vida, como CONDENADO POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA EM 2ª INSTÂNCIA, já que, mais dia, menos dia vai acabar no xilindró.



O jornalismo tendencioso está com os dias contados


Bernardo Mello Franco, de O Globo, há mais de um ano tem se dedicado com afinco a tentar demolir Jair Bolsonaro. Sem sucesso, é claro. Esse sujeito asqueroso faz parte da gangue de jornalistas que distorcem e criam fatos de forma que eles se adaptem às notícias que inventam e às suas opiniões tendenciosas vergonhosamente negociadas durante esses 16 anos de poder da esquerda.

A ele eu dirijo a pergunta de JR Guzzo: “Quem é Rosa Weber para dar lição de moral a alguém?”

E prossegue Guzzo: “Antes de abrir a boca para falar o que é certo ou errado, ela deveria se lembrar que faz parte do STF, onde desfruta da companhia de Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e outros gigantes da virtude nacional. Por que não se cala?”

Bernardo e o resto da gangue hoje choram lágrimas de esguicho porque a mamata acabou e porque não há críticas a um governo que nem começou passíveis de serem relevadas. Sem ter o que dizer, apegam-se a merrecas e futilidades da vida de Bolsonaro na esperança de serem reconhecidos por um público a cada dia menor, já que a defesa da política e dos políticos preferidos dessa récua ficou impraticável em função do fracasso da primeira e das evidências criminais contra os segundos.

Pode ser que gente como Bernardo sobreviva insistindo no mesmo tipo de jornalismo faccioso, mas é por pouco tempo. Os otários estão escasseando!

Políticos do PT, MDB, PP e PSDB recebiam propinas entre US$ 0,10 e US$ 2 por barril de petróleo negociado na Petrobras


A irmandade do suborno - José Casado

Todo dia a Petrobras compra e vende petróleo e derivados no mercado mundial. Durante a última década e meia, negociou em média 400 mil barris a cada jornada de 24 horas, a preços variáveis.

Agora descobriu-se que parte dessas transações não teve qualquer registro e deu prejuízos à empresa estatal, mediante subornos pagos a funcionários, intermediários, políticos do PT, MDB, Progressistas (antigo PP) e do PSDB.

Eles receberam propinas entre dez centavos e US$ 2 por barril de petróleo e derivados nas negociações diárias, com pagamento à vista, e em contratos de longo prazo — mostram os novos processos abertos na Operação Lava-Jato.

O grupo fazia a Petrobras comprar a preços acima de mercado e a vender a preços mais baratos. Numa negociação de 300 mil barris, por exemplo, acertavam com o cliente estrangeiro “comissão” de US$ 1 por barril e embolsavam US$ 300 mil. Chegaram a “sumir” com 17,5 mil toneladas métricas de combustível da estatal embarcadas em três navios. Em 2012, celebraram o recorde de US$ 2 de propina sobre uma carga levada a Fortaleza.

A Petrobras não consegue dimensionar suas perdas na área, onde obtém dois terços do seu faturamento. Contou ao Ministério Público, em abril: “Não é possível localizar todas as aprovações (dos gestores), visto que algumas ocorreram em despachos presenciais ou por telefone, principalmente para os casos mais antigos.” São 15 anos de contratos informais, diários, sem controle de auditores e de órgãos como CVM e TCU.

Entre os principais beneficiários se destacam três trading companies, irmãs na hegemonia sobre o mercado mundial de petróleo e derivados. Vitol, Trafigura e Glencore somam receitas de quase US$ 500 bilhões por ano, seis vezes mais que a estatal brasileira, equivalente ao PIB de Minas. Os processos deixam claro que “a alta cúpula dessas empresas tinha total consciência do que estava ocorrendo”. Devem ir a julgamento no Brasil, nos Estados Unidos e na Suíça.

sábado, 8 de dezembro de 2018

Para quem gosta de História Do Brasil (e para quem acha que a Proclamação da República foi um bom negócio)


Fontes: Biblioteca Nacional RJ, IMS RJ, Diário de Pedro II, Acervo Museu Imperial de Petrópolis RJ, IHGB, FGV, Museu Nacional RJ, Bibliografia de José Murilo de Carvalho

• Quando D. Pedro II do Brasil subiu ao trono, em 1840, 92% da população brasileira era analfabeta.
Em seu último ano de reinado, em 1889, essa porcentagem era de 56%, devido ao seu grande incentivo à educação, à construção de faculdades e, principalmente, de inúmeras escolas, que tinham como modelo o excelente Colégio Pedro II.

• A Imperatriz Teresa Cristina cozinhava as próprias refeições diárias da família imperial apenas com a ajuda de uma empregada (paga com o salário de Pedro II).

• (1880) O Brasil era a 4º economia do Mundo e o 9º maior Império da história.

• (1860-1889) A média do crescimento econômico foi de 8,81% ao ano.

• (1880) Eram 14 impostos, atualmente são 98.

• (1850-1889) A média da inflação foi de 1,08% ao ano.

• (1880) A moeda brasileira tinha o mesmo valor do dólar e da libra esterlina.

• (1880) O Brasil tinha a segunda maior e melhor marinha do Mundo, perdendo apenas para a da Inglaterra.

• (1860-1889) O Brasil foi o primeiro país da América Latina e o segundo no Mundo a ter ensino especial para deficientes auditivos e deficientes visuais.

• (1880) O Brasil foi o maior construtor de estradas de ferro do Mundo, com mais de 26 mil km.

• A imprensa era livre tanto para pregar o ideal republicano, quanto para falar mal do nosso Imperador.

"Diplomatas europeus e outros observadores estranhavam a liberdade dos jornais brasileiros" , conta o historiador José Murilo de Carvalho.

Mesmo diante desses ataques, D. Pedro II se colocava contra a censura. "Imprensa se combate com imprensa", dizia.

• O Maestro e Compositor Carlos Gomes, de “O Guarani” foi sustentado por Pedro II até atingir grande sucesso mundial.

• Pedro II mandou acabar com a guarda chamada Dragões da Independência por achar desperdício de dinheiro público. Com a república a guarda voltou a existir.

• Em 1887, Pedro II recebeu os diplomas honorários de Botânica e Astronomia pela Universidade de Cambridge.

• D. Pedro II falava 23 idiomas, sendo que 17 era fluente.
• A primeira tradução do clássico árabe “Mil e uma noites” foi feita por D. Pedro II, do árabe arcaico para o português do Brasil.

• D. Pedro II doava 50% de sua dotação anual para instituições de caridade e incentivos para educação com ênfase nas ciências e artes.

• Pedro II fez um empréstimo pessoal a um banco europeu para comprar a fazenda que abrange hoje o Parque Nacional da Tijuca. Em uma época que ninguém pensava em ecologia ou desmatamento, Pedro II mandou reflorestar toda a grande fazenda de café com mata atlântica nativa.

• A mídia ridicularizava a figura de Pedro II por usar roupas extremamente simples, e o descaso no cuidado e manutenção dos palácios da Quinta da Boa Vista e Petrópolis. Pedro II não admitia tirar dinheiro do governo para tais futilidades. Alvo de charges quase diárias nos jornais, mantinha a total liberdade de expressão e nenhuma censura.

• D. Pedro II era um Grande Templário amigo pessoal de Don Antonio de Sousa Fontes 50º Grão Mestre da OSMTH Magnum Magisterium

• D. Pedro II andava pelas ruas de Paris em seu exílio sempre com um saco de veludo ao bolso com um pouco de areia da praia de Copacabana. Foi enterrado com ele. Foi o que “roubou” do Brasil!


sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Lei Rouanet, um engana-trouxa, financiou A MERDA (uma delas...)


No site do Ministério da Cultura tem uma parte que tenta esclarecer os “mitos e verdades” sobre a Lei Rouanet. Um dos “mitos” citados é que “a Lei Rouanet favorece os grandes produtores culturais e artistas famosos”. A tentativa de desmitificar é a seguinte:

“Os projetos são propostos pela sociedade e a decisão sobre o financiamento é de pessoas jurídicas e físicas. Pequenos proponentes, produtores e artistas iniciantes, podem dispor de outras modalidades de financiamento, como os editais. Mesmo assim centenas de projetos também são apoiados pela Lei Rouanet.”

Ou seja, a escolha sendo do financiador é mais que lógico que ele procure um artista que lhe dê retorno. Ninguém vai patrocinar um Zé das Couves quando pode patrocinar um Caetano, por exemplo. Portanto, essa falta de direcionamento do MinC acaba não incentivando xongas, já que na própria tentativa de desmitificação há a clara recomendação aos “pequenos proponentes, produtores e artistas iniciantes” para que batam em outra freguesia, apesar da afirmação de que “centenas de projetos” desses iniciantes “também são apoiados” - só que não recebem retorno.

Como se pode concluir, essa lei é um engana-trouxa que, sem a menor dúvida, só ajuda a quem não precisa ser ajudado, fato que colabora decisivamente para a estagnação cultural e prova que sua proposta é uma balela que funciona ao contrário.

E para não dizerem que não falei de flores, falo do adubo. Pois é, em 2015 o MinC aprovou um projeto de financiamento para A MERDA do seu Alexandre Brazil da Silva no valor de R$ 629.750,00. E fosse lá o que fosse, apesar dos pesares, A MERDA conseguiu captar 300 mil pratas! Afinal, se teve gente pra financiar a campanha do Haddad, por que não financiar A MERDA?

Ah, Bolsonaro, não te invejo. Vais ter um trabalho danado para transformar o Brasil de hoje - que é uma piada de mau gosto - em alguma coisa mais séria.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

A pantomima da "ofensa" ao STF


Dias Toffoli, ora presidente do Supremo, resolveu reforçar a pantomima de Lewandowski e pediu providências à Procuradoria Geral da República e ao Ministério de Segurança Pública quanto às “ofensas dirigidas ao Supremo Tribunal Federal” por Cristiano Caiado de Acioli.

Primeiro eu gostaria de recomendar aos mequetrefes togados envolvidos que pelo menos estudem para não dizer asneiras, já que foram nomeados ministros sem a mínima condição de serem sequer rábulas de porta de cadeia, pois não existe a figura jurídica da ofensa a um órgão. A ofensa - ou injúria - só é considerada como tal se dirigida a uma pessoa.

Em segundo lugar, mesmo que essa aberração seja considerada e transformada por alguma chicana em ofensa pessoal – o que eu acho difícil –, o Código Penal também diz em seu Artigo 140 que “o juiz pode deixar de aplicar a pena quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria”. Ora, cidadão nenhum precisa ter “notório saber” para concluir que as provocações vindas dos membros do STF são um fato corriqueiro através das suas atitudes e sentenças que diariamente ofendem o povo, agridem o bom senso e atropelam a Justiça.

Considerando que Cristiano Caiado de Acioli representou milhões de brasileiros de bem que compartilham da mesma opinião e considerando que as acusações a ele são absolutamente sem fundamento jurídico, conclui-se que o caso criado não passa de uma grande palhaçada – mais uma – perpetrada por figuras sem mérito nenhum para serem investidas de tantos poderes, com o agravante de muitas vezes serem extrapolados pelos mesmos, como o fez Lewandowski.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

ONU, um desserviço ao mundo


A ONU, a cada dia que passa, se supera em inutilidades e absurdos. Eu gostaria que alguém me explicasse o que a “24th Conference of the Parties to the United Nations Framework Convention on Climate Change”, que trata do “MEIO AMBIENTE”, tem a ver com “IGUALDADE DE GÊNERO”.

Lewandowski não se envergonha


Sobre episódio do avião, Ricardo Lewandowski informou por sua assessoria que ao presenciar ato de injúria ao STF, o ministro sentiu-se no dever funcional de proteger instituição, acionando a autoridade policial para que apurasse eventual prática de ato ilícito, nos termos da lei.

Então vejamos o que diz o Código Penal sobre Injúria:

“Art. 140 - Injuriar ALGUÉM, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro.”

Ou seja, a injúria só pode ser cometida contra uma pessoa, e como o rapaz citou apenas o SFT, não se referindo a ninguém em especial, Lewandowski cometeu abuso de autoridade e mais uma vez atropelou o Direito.

Ou seja, Lewandowski é uma vergonha!

sábado, 1 de dezembro de 2018

Militares e militantes - Nelson Motta


Por todos os motivos, minha geração ficou traumatizada com militares e passou toda essa raiva, medo e antagonismo às gerações seguintes por associá-los à memória dolorosa da ditadura. Mas, com a democratização e sua correta atuação, as Forças Armadas ganharam prestígio e popularidade e hoje são a instituição em que a população mais confia. E os políticos, a menos confiável.

Elas são uma das instituições mais democráticas do país, na igualdade de oportunidades para brancos e pretos, pobres e ricos, homens e mulheres, crentes e ateus, com suas promoções, responsabilidades e salários baseados no mérito e em resultados. Garantem estudos de qualidade e cursos de especialização, formam bons profissionais no princípio da disciplina e da hierarquia, da ética e da disposição de servir ao país.

Depois de toda a desilusão com ministros políticos e os estragos que fizeram, por que não tentar militares com formação, especializações e experiências que os capacitem a ocupar uma pasta-chave como a Infraestrutura? Justamente onde abundam as ratazanas que se alimentam de obras públicas, propinas e concorrências fajutas, onde obras fantasmas, sem sair do papel, consomem milhões e enriquecem uns poucos, como o trem-bala de Dilma, como as milhares de obras paradas pelo país. O ideal é um general para comandar com mão de ferro essa missão contra a corrupção sistêmica e pela melhoria das obras públicas.

Para parlamentares chantagistas e empresários gulosos habituados a lidar com políticos habilidosos no caminho das verbas e dos contratos, negociar com um general durão na Secretaria de Governo vai ser osso. E certamente é muito mais raro flagrar um corrupto entre militares do que entre políticos e empresários, como temos visto.

Será que militares com boa formação não serão mais adequados e eficientes no governo do que sindicalistas ligados a partidos? Mas militares qualificados em cargos de comando do governo não significam nenhuma militarização do país, só o descrédito e a raiva do poder político civil.

domingo, 25 de novembro de 2018

Olavo de Carvalho, guru de Bolsonaro? Duvido!


Fala sério!

Quero crer que nessa onda em torno de Olavo de Carvalho ser o guru de Bolsonaro haja um bocado de exagero e que na escolha dos ministros da Educação e Relações Exteriores tenha havido apenas uma coincidência. Mesmo porque acompanho o alucinado pretenso filósofo há uns 20 anos e nunca o li ou ouvi mencionar qualquer um dos dois nomes, nem antes e nem recentemente. Além disso, Olavo está há 13 anos radicado nos Estados Unidos e consequentemente não tão informado quanto deveria para palpitar tanto na política nacional e muito menos para outorgá-lo "responsável pelo surgimento da Nova Direita brasileira" como já li por aí.

Dono de uma cultura invejável, mas também de um comportamento deplorável e de um ego superfaturado, seu comportamento bipolar compromete tudo de útil que possa produzir.

Eis que hoje, para não fugir à regra, faz uma hora que publicou no Facebook a pérola acima (mais uma das suas), cheia de filosofia...

Seria bom que alguém do governo eleito viesse a público para esclarecer de vez sobre essa influência.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Querer Grandeza, por Ernesto Araujo - próximo chanceler do Brasil


Uma equivocada interpretação das tradições diplomáticas brasileiras tenta impor-nos, há muitos anos, a visão de que o Brasil é simplesmente um país grande: desistimos de ser um grande país.

No universo da diplomacia pós-moderna, que infelizmente nos apressamos a copiar a partir de modelos externos, não existe grandeza. Não existe vontade ou paixão. Não existe orgulho.

O desejo de grandeza é o que de mais nobre pode haver numa nação que se coloca diante do mundo.

Mas alguém decidiu definir a presença do Brasil no mundo por sua adesão aos "regimes internacionais", por sua obediência à "ordem global baseada em regras". O Brasil assim concebido quer ser apenas um bom aluno na escola do globalismo. Não quer nem mesmo ser o melhor aluno, pois isso já seria destacar-se demais, já envolveria um componente de vontade e grandeza que repudiamos.

Quando eu era criança, pela metade dos anos 70, ficava horas folheando um livro chamado "Atlas das Potencialidades Brasileiras" cheio de mapas de reservas energéticas e minerais, produção industrial e agrícola, etc. O subtítulo do livro dizia: "Brasil Grande e Forte". Hoje, querem colocar nas mãos das crianças livros sobre sexo, mas se vissem uma criança lendo um livro chamado "Brasil Grande e Forte" prenderiam os pais e mandariam a criança para um campo de reeducação onde lhe ensinariam que o Brasil não é nem grande nem forte, mas apenas um país que busca a justiça social e os direitos das minorias.*

Antes fosse. Se houvesse uma alternativa excludente entre grandeza e força, de um lado, justiça social e direitos das minorias, de outro, seria até válido optar por estas últimas.

Mas não há excludência. O que há é uma ideologia manipuladora que cria uma histeria permanente sobre justiça social e minorias, sem fazer absolutamente nada concreto nem pelas minorias nem pela maioria, sem nenhum compromisso em melhorar a vida real de ninguém, e que veste o manto da justiça social para roubar e tentar sair com o produto do roubo, desrespeitando tanto a justiça social quanto a justiça propriamente dita. Essa ideologia faz de tudo para destruir qualquer poder mobilizador autêntico que ela não controle, e por isso dedica-se a sufocar o desejo de grandeza associado ao sentimento nacional.

A grandeza mobiliza e organiza um povo, sentido e gera energia humana, sabidamente a mais preciosa forma de energia. Nada pior para os planos da ideologia esquerdista. A esquerda não tem o menor interesse em justiça social, mas utiliza esse conceito para contaminar a água da nação, para criar pessoas raivosas e ignorantes e assim desmobilizar o povo, proibi-lo de ter ideais, separá-lo de si mesmo, desligar a energia criativa. Justiça social, direitos das minorias, tolerância, diversidade nas mãos da esquerda são apenas aparelhos verbais destinados a desligar a energia psíquica saudável do ser humano.

A aplicação dessa ideologia à diplomacia produz a obsessão em seguir os "regimes internacionais". Produz uma política externa onde não há amor à pátria, mas apenas apego à "ordem internacional baseada em regras". A esquerda globalista quer um bando de nações apáticas e domesticadas, e dentro de cada nação um bando de gente repetindo mecanicamente o jargão dos direitos e da justiça, formando assim um mundo onde nem as pessoas nem os povos sejam capazes de pensar ou agir por conta própria.

O remédio é voltar a querer grandeza.

Encha o peito e diga: Brasil Grande e Forte.

Milhares de pequenos esquerdistas imediatamente te atacarão como formigas quando você chuta o formigueiro, mas se você resistir e não recuar eles ficarão desorientados e se dispersarão na sua insignificância, deixando aberto o campo para construirmos um país de verdade.



quinta-feira, 8 de novembro de 2018

As mulheres de Bolsonaro

Gozado, Bolsonaro nomeou cinco mulheres e as feministas nem se manifestaram. Terá sido porque foram escolhas técnicas? Terá sido porque elas são competentes no que fazem? Terá sido porque elas não são esquerdopatas? 


Do Reacionário


Logo que o presidente eleito Jair Messias Bolsonaro anunciou os primeiros nomes de sua equipe de transição a imprensa e setores organizados das esquerdas saíram berrando que não haviam mulheres entre os indicados.

Detalhe: ninguém colocou na balança os currículos dos nomeados ou a afinidade política com o presidente eleito, apenas o gênero. E nenhum deles levou em conta que Bolsonaro jamais prometeu fazer uma equipe “diversa”, mas sim uma equipe competente independente das características particulares de cada um.

Bom, o que importa é que ao fim Bolsonaro acabou indicando quatro mulheres. A primeira foi a tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Márcia Amarílio da Cunha Silva, de 44 anos. Especialista em Segurança Pública, Márcia atualmente comanda o Centro de Ensino de Altos Estudos Oficiais do Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal. Além de Márcia, Bolsonaro indicou outras duas militares para a transição de governo: Liane de Moura Fernandes Costa e Silvia Nobre Waiãpi.

Liane de Moura Fernandes Costa é graduada em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal do Tocantins, com especialidade em construções sustentáveis. Ingressou no Exército em 2009, atuando na seção de meio ambiente do Departamento de Engenharia e Construção (DEC). Segundo reportagem da BBC, ela possui ainda licenciatura em Educação Profissional pelo Instituto Federal de Brasília (IFB) e já foi professora substituta do Curso Técnico em Controle Ambiental na mesma instituição, ministrando aulas de Tratamento de Água, Introdução ao Controle Ambiental e Gerenciamento de Resíduos Sólidos Há pouco menos de um ano Liane deixou as Forças Armadas após cumprir seu tempo de serviço na instituição (já que não era militar de carreira), cujo prazo máximo é oito anos. Agora tenente da reserva, Liana atua como estagiária na área de engenharia do IBAMA.

Já Silvia Nobre Waiãpi é mais conhecida dos brasileiros por ter sido a primeira mulher indígena a ingressar no Exército Brasileiro. Fisioterapeuta de formação, Silvia comanda o Serviço de Medicina Física e Reabilitação em Fisioterapia do Hospital Central do Exército no Rio de Janeiro. Além de seu trabalho médico nas Forças Armadas, a tenente é atleta e escritora premiada com a medalha Cultural Castro Alves, a medalha Monteiro Lobato e também um prêmio de jovem escritora da Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul. Para chegar a este status social e profissional, Silvia teve que superar não só a condição de indígena como a própria pobreza: a militar chegou a ser moradora de rua e vendedora de livros antes de concluir sua formação. Uma curiosidade é que ela atuou como atriz em uma minissérie da Rede Globo interpretando justamente uma indígena que havia sido retirada de sua tribo para trabalhar como doméstica.

Outro grande nome técnico designado por Bolsonaro foi a economista e professora universitária Clarissa Costalonga e Gandour é especialista em monitoramento da eficácia de políticas públicas para preservação do meio ambiente. Ela tem graduação, mestrado e doutorado na faculdade de economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Atualmente é analista sênior do escritório carioca do CPI (Climate Policy Initiative), onde coordena o desenvolvimento de projetos estratégicos.

Curiosamente a indicação da primeira mulher já confirmada para ocupar um ministério não foi escolha do presidente, mas sim o cumprimento de uma promessa de campanha – que era a de consultar a bancada ruralista sobre a indicação para ocupar o Ministério da Agricultura. A escolhida foi a deputada federal Tereza Cristina, do Democratas do Mato Grosso do Sul. Além de empresária, Tereza é engenheira agrônoma formada pela Universidade Federal de Viçosa  e especialista na gestão do agronegócio. Presidiu importantes entidades como a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado (Famasul), a Associação dos Produtores de Sementes do Estado (Aprossul) e a Associação dos Criadores do Estado (Acrissul). Tereza Cristina foi secretária de Desenvolvimento Agrário da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de Mato Grosso do Sul durante o governo de André Puccinelli (MDB). Neste ano, Tereza Cristina foi uma das lideranças que defenderam a aprovação do Projeto de Lei 6.299, que flexibiliza as regras para fiscalização e aplicação de agrotóxicos no país. Em 2014 Tereza concorreu ao cargo de deputada federal pelo PSB e foi eleita com 75.149 votos. Depois de ter liderado a bancada na Câmara, a deputada começou a ter problemas  com os socialistas por conta do impeachment de Dilma Rousseff (a deputada votou sim). Posteriormente Tereza não aceitou a posição de apoio ao petismo adotada pelo PSB depois do impeachment, fato que a levou a romper de vez com os socialistas. A partir daí Tereza se aproximou do DEM, partido na qual se filiou em dezembro de 2017. Líder da Frente Parlamentar do Agro, a deputada declarou apoio a Jair Bolsonaro mesmo antes de seu partido fechar com a chapa de Geraldo Alckimin. Reeleita deputada federal em 2018, pediu votos para Bolsonaro em seu estado. Quando o presidente eleito pediu que a Frente Parlamentar do Agro indicasse um nome para ocupar o Ministério, Tereza Cristina foi aclamada por seus pares. A indicação foi muito elogiada pelo mercado e pelos produtores rurais. Quem também se entusiasmou com Tereza foi o tucano Xico Grazziano, um dos quadros técnicos de maior prestigio no partido que por acaso é engenheiro agrônomo, doutor em administração , professor universitário e ex-secretário do Meio-Ambiente de São Paulo. Segundo ele, foi um golaço.

Notem que todas as indicações de mulheres não obedeceram a máxima pregada pelas esquerdas sobre a necessidade de “representatividade pela representatividade”, ou seja, coloca qualquer um apenas para fazer bonito sem se preocupar com resultados. As escolhas foram técnicas, e por acaso os nomes mais qualificados eram de cinco mulheres – sendo que uma delas é indígena. É evidente que a esquerda não gostou, tanto que tratou logo de detonar alguns nomes. Tereza Cristina foi atacada por ser defensora da adoção de uma política flexível e moderna com os defensivos agrícolas. Por conta disso foi apelidada de “Muda do Veneno” pelos amigos do MST, e sua escolha para o ministério foi classificada de “retrocesso”. Já a tenente Silvia Nobre Waiãpi foi atacada por Sonia Guajajara (vice de Guilherme Boulos nestas eleições). Para a india comunista, “Silvia não é liderança e nem fala pelos índios mesmo sendo indígena”. Mas isso é meio óbvio: ela não foi nomeada por ser índia ou mulher, mas por ser competente e ter o que acrescentar na transição para o novo governo. O mesmo pode ser dito sobre todas as outras, que mesmo sendo mulheres tiveram que provar que seus currículos as qualificavam para a posição. Esta forma de seleção meritocrática é exatamente o que os brasileiros que elegeram Bolsonaro esperavam dele, para o desespero dos extremistas que vivem de demagogia.

Um covil chamado ALERJ - 19% dos deputados estão na cadeia



A ALERJ tem 70 deputados, o que já é um absurdo. Mais absurdo ainda é que, com os sete que foram presos hoje, 13 deles (19% da Casa) estão no xilindró. Aliás, eu diria que ainda faltam alguns, ou, quem sabe, muitos.

Vocês já se imaginaram donos de uma empresa onde pelo menos 19% dos funcionários lhe roubam? Pois é, mas acontece que essa empresa existe - chama-se Rio de Janeiro - e nós somos os donos e únicos responsáveis pelas “contratações” dessa quadrilha. Com um agravante: além de “contratar” errado, não damos a mínima bola para o que eles fazem ou deixam de fazer quando hoje já há meios de sobra para exercermos esse controle.

Falaram muito dessas eleições por causa do clima beligerante que foi criado, só que isso teve um saldo altamente positivo porque, mal ou bem, acordamos para a realidade, ficamos mais espertos, descobrimos mazelas, aprendemos a fiscalizar os nossos “empregados” e lutamos com garra nunca vista para fazer valer nossos direitos e nossas justas vontades.

Só espero que, mesmo que a “nova ordem” transforme o Brasil em um mar de rosas - o que vai ser difícil por enquanto -, independentemente de eleições, continuemos a batalhar, acompanhar, fiscalizar e principalmente cobrar decência dos nossos “empregados” recém-admitidos para não deixar mais a coisa chegar ao ponto que chegou, deixando tudo nas mãos dos Ministérios Públicos, da Polícia Federal e da parte da Justiça que presta, porque eles são poucos, mas nós somos muitos e temos esse dever.

Já ia me esquecendo! Os bonecos da foto são os seguintes deputados estaduais do Rio de Janeiro que estão presos, a partir da esquerda: Affonso Monnerat, André Correa, Chiquinho da Mangueira, Coronel Jairo, Edson Albertassi, Jorge Picciani; Leonardo Jacob, Luiz Martins, Marcelo Simão, Marcos Abrahão, Marcus Vinícius Neskau, Paulo Melo e Vinícius Farah.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Por que o povo rejeitou Lula, o PT e a esquerda


João Cesar de Melo

Primeiro, precisamos considerar um dado levantado pelo Ibope no dia 23 de outubro: Fernando Haddad tem a maioria do eleitorado apenas no grupo de pessoas com escolaridade abaixo da 4° série do ensino fundamental e renda de até um salário mínimo. Esse é o perfil dos assistidos pelo Bolsa Família, que compõem metade da população da Região Nordeste; uma massa de pessoas dependentes do assistencialismo e do terrorismo petista que, em toda eleição, diz que, se as pessoas não votarem no candidato indicado por Lula, elas perderão os benefícios que recebem do governo.

O resultado da votação de ontem confirmou isso. No entanto, a coisa é pior do que parece: o sucesso do petismo nas regiões mais dependentes do governo dilui seu fracasso nas regiões onde as pessoas são mais independentes, têm maior renda e poder de escolha.

A diferença de dez pontos percentuais entre Bolsonaro e Haddad leva muitas pessoas a crer que o país – como se ele fosse uma massa social homogênea – está dividido meio a meio, entre esquerda e direita. Isso não é verdade.

O país está dividido entre cidadãos vulneráveis à chantagem eleitoral e os que não estão. Haddad teve 77% dos votos no Piauí e 32% em São Paulo.

Como registrou o jornal O Estado de S. Paulo, hoje, Jair Bolsonaro venceu em 97% das cidades mais ricas e Fernando Haddad em 98% das mais pobres (onde mais pessoas dependem do Bolsa Família para viver).

Vamos em frente…

No dia 27 de março de 2017, a Fundação Perseu Abrano, do PT, publicou o resultado de uma pesquisa sobre o perfil do eleitorado brasileiro. Foi verificado que a maioria da população:

– vê o estado como seu principal inimigo;
– não enxerga exploração na relação entre patrões e empregados;
– não reconhece a luta de ricos contra pobres;
– rejeita altos impostos e burocracias;
– valoriza o empreendedorismo privado (incluindo serviços de educação e saúde particulares), o esforço individual como forma de ascensão social (em detrimento de políticas estatais que põem em dúvida as capacidades pessoas, como as cotas) e os princípios cristãos de família e igreja.


Sobre como os cidadãos mais pobres enxergam a dicotomia direita x esquerda, a pesquisa registrou a opinião de um dos entrevistados como a dos demais: “Direita é alguém direito, correto. Esquerda é quem vive reclamando”.

A Fundação Perseu Abrano conclui dizendo que “todos são vítimas do estado que cobra impostos excessivos, impõe entraves burocráticos, gerencia mal o crescimento econômico e acaba por limitar ou sufocar a atividade das empresas”. Ok. E o que o PT fez com isso? Dois dias depois, retirou do seu site o resultado da pesquisa, deixando evidente sua opção pelo autoengano.

Outras pesquisas, de diversas outras instituições, apontam que o principal problema do Brasil, na opinião da grande maioria da população, é a violência urbana. Na mesma proporção, as pessoas enxergam que a corrupção é o principal culpado desse problema. E como a esquerda se comporta diante disso? Vitimizando os bandidos e atacando a Lava Jato, operação que sempre contou com altíssimo apoio da população.

O povo brasileiro é pacífico, sem conflitos, mas faz 30 anos que a esquerda liderada pelo PT se dedica a incitar o ódio entre grupos, entre classes, entre homens e mulheres, entre pretos e brancos, entre heteros e gays. O povo brasileiro elegeu Lula em 2002. Veio o mensalão. O povo perdoou. Reelegeu Lula em 2006 e votou em quem ele indicou em 2010 e 2014.

O que os brasileiros ganharam em troca? O maior esquema de corrupção e a maior recessão econômica de nossa história – e ainda a explosão da violência e regressão nos índices de educação e saúde. Quando a esquerda viu milhões de pessoas indo às ruas protestar contra Dilma, em vez de tentar entendê-las, preferiu chamá-las de “elite branca golpista”. Do impeachment para cá, o cidadão comum ainda viu a esquerda mobilizadíssima em defender o ex-presidente corrupto. Viu dezenas de protestos violentos. Viu parlamentares ameaçando juízes e promotores. Como se fosse pouco, a população majoritariamente cristã desse país viu a esquerda engrossando o tom dos ataques à igreja e à instituição da família.

Enquanto a sociedade brasileira pedia mais liberdade para viver e trabalhar, a esquerda não passava uma semana sequer sem pedir o controle ou a proibição de alguma coisa. Disso surgiu Jair Bolsonaro, o único político que realmente se engajou na defesa das pautas que mais preocupam a população.

Como nunca antes na história do Brasil, pessoas comuns, de todos os cantos do país, de todas as faixas de renda, sem qualquer comando de partidos, sindicatos ou imprensa, se mobilizaram para fazer campanha para alguém. A esquerda viu isso e em vez de tentar entender o que estava acontecendo, chamou de fascistas essas dezenas de milhões de pessoas.

A imprensa passou a chamá-las de “extremistas” por desejarem viver num país que prioriza o bem-estar das pessoas honestas e trabalhadoras, não de vagabundos e criminosos; por quererem ter o direito de se defender; por dizerem que escola é lugar para estudar, não para se impor ideologia de gênero; por exigir o combate efetivo da corrupção.

Tentaram criminalizar até a fé de Bolsonaro em Deus.

A esquerda ainda tentou de todas as maneiras taxar Bolsonaro de machista, racista e homofóbico, enquanto ele recebia cada vez mais apoio de mulheres, negros e gays. Nas redes sociais, tornaram-se comuns publicações de militantes de esquerda dizendo que alguém deveria matar Bolsonaro; e foi isso que um ex-filiado do PSOL tentou. E qual foi a reação da esquerda? Dizer que Bolsonaro mereceu.

Será mesmo muito difícil de imaginar como um cidadão comum, que vive com medo da violência, sentiu ao ver a esquerda dizendo isso?

As pessoas que realmente trabalham, que realmente mantém esse país de pé, ainda viram os adversários de Bolsonaro (que ainda se recuperava da cirurgia) chamando-o de covarde por não ir aos debates. Viram um verdadeiro tsunami de fakenews contra ele. Viram Fernando Haddad, que apoia as ditaduras em Cuba e na Venezuela e que tinha como promessa de governo censurar a imprensa e a justiça, dizendo que Bolsonaro é um risco para a democracia. Viram os petistas dizendo o tempo todo que Haddad seria eleito para tirar Lula da cadeia e recolocá-lo no poder. Viram mais uma vez o PT se aliando com políticos corruptos.

Essas pessoas viram, sobretudo, que os ataques a Jair Bolsonaro eram ataques a elas mesmas. Viram que estavam sendo insultadas apenas por terem decidido apoiar outro candidato. Se considerarmos o voto apenas das pessoas que atuam no mercado como empregados ou patrões, assumindo riscos e responsabilidades, pagando impostos, Bolsonaro foi eleito por uma margem de diferença muito, muito, muito maior.

Porém, a despeito de toda a manipulação estatística e eleitoral, a maioria da população rejeitou Haddad, rejeitou Lula, rejeitou a esquerda. E não como resultado de conspirações. A esquerda foi vítima tão somente de seus próprios erros, da roubalheira e da recessão que ela mesma criou. Os brasileiros cansaram das mentiras, das ameaças, do cinismo e da patrulha petista.

A eleição de ontem marca o fim de uma era e o início de outra. Já havia passado da hora dos brasileiros se assumirem como sociedade liberal-conservadora.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Ives Gandra explica as razões dos seus votos em Bolsonaro

Ives Gandra, um dos maiores juristas brasileiros, explica as razões dos seus votos em Bolsonaro.

Quem tiver juízo, que o imite.

Caetano Veloso fala mal do Brasil para os gringos


Titia Caetano, apavorada com a ameaça de desrouanetização das mamatas, repete uma das atitudes mais calhordas que um brasileiro possa ter: falar mal do Brasil pra gringo e alimentar a imprensa estrangeira com mentiras e facciosidades, como, aliás, é praxe de todo esquerdopata que se preze. Vide a peregrinação de Dilma a maldizer o País pelo mundo afora após ser cassada, disseminando a ideia do “golpe” e omitindo que quem exigiu sua saída foi o povo brasileiro.

Titia Caetano se esquece que quando fala em política não fala em nome do seu inegável talento musical e literário, mas sim do seu insofismável fingimento quando se trata de enxergar o óbvio que é o estrago que a esquerda fez no Brasil.

Titia Caetano, para ser suave como você em suas músicas, você não presta (mas que merece ser chamado de filho da puta, lá isso merece).

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Vídeo: Mano Brown dá o recado, arrasa com o convescote petralha e deixa a turminha da Rouanet de queixo caído

Vale a pena assistir!

Mano Brown dá o recado, arrasa com o convescote petralha e deixa a turminha da Rouanet e seus adereços de queixo caído. Titia Caetano ainda tentou apagar o incêndio, mas a mangueira estava gaga.

Pagaram mico e engoliram em seco os seguintes palermas:

Aderbal Freire Filho, Caetano Veloso, Carlos Minc, Catarina Abdala, Celso Amorim, Chico Alencar, Chico Buarque, Chico Diaz, Cristina Pereira, Debora Bloch, Fernando Haddad, Greg Duvivier, Guilherme Boulos, Jandira Feghali, Jonas Bloch, Leonardo Boff, Leticia Sabatella, Manuela D’Ávila, Marieta Severo, Osmar Prado, Paula Lavigne, Paulo Betti, Tonico Pereira, Wagner Tiso e alguns outros esquerdopatas que eu não consegui identificar.


quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Professor que se fantasia de cabo eleitoral é agredido e cuspido pelos alunos


Nada justifica o comportamento desses animais, mas não é por nada não, esse professor até merece ser chamado de babaca.

Primeiro que dar aulas fantasiado de cabo eleitoral contraria todos os princípios didáticos. Depois, é lógico que essa fantasia foi uma provocação, com um agravante: se ele não esperava essa reação dos alunos a essas alturas do campeonato é porque ele é um perfeito idiota.

Ao contrário do que a imprensa divulga, quem tem por hábito e prática sistemática de agressões como essa é a quadrilha da esquerda, organização que hoje abriga temporariamente uma grande parte dos jovens. Junta merda na cabeça com hormônios em ebulição e dá nisso.

Depois passa, na maioria das vezes.


quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Um dos maiores absurdos proporcionados pelo comunismo: a Teoria dos Dois Campos


Andrei Zdanov e a Teoria dos Dois Campos

Em 1947 Andrei Zdanov, ideólogo do stalinismo, concebeu a fórmula conhecida como a Teoria dos Dois Campos que serviu como cobertura ideológica para que o Partido Comunista da URSS acelerasse a satelitização do Leste europeu. Era a unívoca resposta soviética ao Discurso de Fulton de W.Churchill, ao Plano Marshall e à Doutrina Truman que, juntos, lançaram as bases da política anglo-americana da “contenção” ao comunismo que deu início à Guerra Fria.

Um mundo polarizado e hostil

A teoria (enunciada em Szklarska Poreba , na Polônia, por ocasião da constituição do Kominform , em 22 de setembro de 1947), uma resposta direta ao Plano Marshall anunciado pelos Estados Unidos, dizia que todas as esferas do pensamento e da ação estavam divididas em dois campos mutuamente excludentes, antagônicos e irreconciliáveis, representados no plano das potências pela URSS e pelos Estados Unidos. A primeira delas liderava o Bloco Anti-imperialista e Democrático, a outra o Bloco Imperialista e Antidemocrático.

Na filosofia e na ciência, opunham-se o idealismo e o materialismo; na biologia, a genética reacionária de Mendel (adotada pelo Ocidente) e a genética revolucionária de Michurin e Lisenko, (que conduziria ao desastre a triticultura soviética); na arte, o subjetivismo burguês decadente e o realismo socialista; na política, o imperialismo e o socialismo, cada um deles com os seus aliados. Desde a morte do profeta Maniqueu, no século III, o mundo não conhecia uma oposição doutrinaria tão extremada entre o Bem e o Mal como a teoria stalinista dos Dois Campos.

Nenhuma outra dimensão da existência humana podia ser admitida como sendo indiferente e todas estavam a serviço da política. Em cada caso - da filosofia à literatura, do cinema ao divertimento - não se reconhecia outra alternativa: quem não pertencia explícita e ativamente ao campo revolucionário e socialista, isto é, ao lado da União Soviética, situava-se, pelo menos objetivamente, no campo do inimigo, o do capitalismo explorador: o Mal. Assim, o mundo viu-se engessado.

Em última instância, tratava-se da inteira politização do pensamento e da ética e, logo, da sujeição de ambos a um grosseiro dualismo ideológico que levou a que os países do Leste europeu, dominado pelos partidos comunistas locais, ainda que fortemente abalados pela guerra, não ousassem encaminhar a solicitação de qualquer tipo de apoio dos norte-americanos.

O Bem contra o Mal

Como resultado de um processo de extrema e brutal simplificação da realidade, a vida política na percepção totalitária era entendida em termos de um permanente enfrentamento entre dois pólos absolutos – o da verdade e o do erro, o do bem e o do mal, do amigo e do inimigo, do amor e do ódio – diante dos quais a neutralidade ou a indiferença não são apenas suspeitas, mas criminosas.

Combinando exclusivismo e envolvimento, essa visão da realidade e da política provê o mecanismo por excelência de manipulação psicológica de massas pelo sectarismo dos seus propósitos.

Posição essa, diga-se a bem da verdade, não muito diferente da abraçada por John Foster Dulles, o conhecido secretário de estado do governo do presidente Einsenhower, entre 1953 e 1959, que considerava a neutralidade como “imoral”. Fato que comprova que submetida a uma forte tensão, como foi aquele período crítico da guerra fria, nem a mais sólida democracia escapava de inclinar-se pelo radicalismo ideológico.

Reforçando o poder de Stalin

A Teoria dos Dois Campos, uma rememoração do Tratado de Tordesilhas aplicado à ideologia, ocultava por igual outras intenções, além de realimentar um confronto dos soviéticos contra as potencias ocidentais (substituindo desta feita os nazistas e os japoneses pelos anglo-saxões). Stalin possivelmente percebeu que a continuidade do seu domínio sobre a nação russa e sobre os novos territórios ocupados pelo Exército Vermelho entre 1944-45 (batizados em seguida como “Democracias Populares”), sofreria pressões para que ele abrandasse o sistema de coerção que ele implantara desde os anos vinte.

Sinais disso já haviam aflorado durante a guerra, batizada pelos soviéticos de a Grande Guerra Patriótica, quando o regime, especialmente depois que começou a acumular vitórias sobre as divisões nazistas, mostrou-se mais tolerante e menos repressivos em função da crescente euforia com que era tomada a população russa com as boas notícias que vinha da frente de combate. Um clamor pelo afrouxamento se alastrava pelo país dos sovietes, visto que o maior dos seus inimigos havia sido completamente batido. Ninguém de sã consciência podia imaginar onde aquilo poderia acabar.

Além disso, era preciso reconstruir o país inteiro. A ocupação nazista, entre 1941-44, deixara a URSS em frangalhos, sangrando por todos os poros. Milhões de cidadãos e soldados soviéticos haviam perecido e a maior parte das cidades de médio e grande porte haviam sido arrasadas. A infraestrutura dos transportes e das comunicações fora arrasada, as minas inundadas ou explodidas, os campos e celeiros incendiados, as pontes destruídas, a URSS era um caos no final da guerra.

A guerra continuava

Então Stalin bateu na mesa. Enganavam-se os que profetizavam algum tipo de convívio pacífico com as nações capitalistas. Elas de fato queriam a destruição da URSS e somente estariam à espera das condições ideais para moverem-se contra o socialismo soviético. Era uma questão de tempo. Por conseguinte todo aquele que pregasse uma aproximação com os Estados Unidos ou defendesse uma posição não - conflitante ou conciliadora com o Ocidente capitalista merecia a suspeita do regime soviético. O que era preciso era retomar a concentração absoluta do poder.

Somente assim, com Stalin retendo o controle total da alavanca do estado e impondo a “disciplina do açoite”, seria possível repor o que fora devastado. Um novo tipo de guerra se prefigurava no horizonte, na qual seriam as ideias tanto quanto as possíveis poderosas bombas quem fariam o maior estrago.

Para tanto era preciso reativar a “síndrome da fortaleza sitiada”, que implicava numa decisão de tolerância zero com que lhe fizesse oposição ou refugasse em obedecê-lo. O mesmo se aplicando aos partidos comunistas não-soviéticos que se espalhavam então pelo mundo. Qualquer dissidência seria punida com a expulsão. Na URSS com a prisão ou o fuzilamento.

Até os artistas soviéticos mais famosos foram reciclados pela Zhdanovshchina, a política cultural de Zdanov, quando por ocasião de um congresso realizado em Moscou , em abril de 1948, o comissário passou uma exemplar reprimenda nos maiores compositores do país, como Sergei Prokofiev, Aram Khachaturian e Dmitri Shostakovitch (até então o mais celebrado músico do regime, autor da Sinfonia da Vitória, em 1945), este acusado violentamente de “formalismo” e de ser “antinacional”(seja lá o que isso possa significar), e totalmente inábil em refletir o sentimento do povo soviético.

Outra das suas vítimas, que então estava bem longe de ser célebre - ao contrario do satirista Zoshchenko e da poetisa Ana Akmátova - , foi o escritor Alexander Soljenitsin, preso em 1945 e enviado por muitos anos a um campo correcional por ter feito um referencia crítica a Stalin numa correspondência pessoal que infelizmente foi lida por um agente da censura.

Era pois este o pano de fundo político em que brotou a Teoria dos Dois Campos e que perdurou, ainda que mitigada a partir de 1952, pelo menos até o XX Congresso do Partido Comunista da URSS, realizado em 1956, quando Nikita Krushev denunciou Stalin e o “culto da personalidade” e deu início a chamada “coexistência pacífica”.


O marxismo cultural e o politicamente correto contra o povo - quem vence?


Gramsci
Antony Mueller

Embora o marxismo original tenha, ao redor do mundo, praticamente desaparecido dos movimentos trabalhistas, a teoria marxista segue prosperando nas instituições culturais, no mundo acadêmico e na mídia convencional.

Mas não se trata da teoria marxista econômica convencional. Trata-se de um novo marxismo, adulterado e sob uma nova roupagem.

Os socialistas de hoje praticamente abandonaram a velha retórica da “luta de classes”, a qual envolvia uma batalha entre as classes capitalistas e proletárias. Há agora uma nova batalha, a qual opõe “opressores” a “oprimidos”. As classes oprimidas incluem os grupos LGBT, os negros, as feministas, os imigrantes, os “não-assimilados culturalmente” e várias outras categorias consideradas mascotes. Já a classe opressora é formada majoritariamente por homens e mulheres cristãos, brancos e heterossexuais, de qualquer profissão (empregado ou empregador), que não sejam ideologicamente simpáticos ao socialismo.

A criação desta nova luta de classes é o cerne do “marxismo cultural”. O marxismo cultural nada tem a ver com a liberdade, com o progresso social ou com um suposto esclarecimento cultural. Ao contrário, tem a ver com a criminalização de ideias: qualquer pensamento tido como “ofensivo” ou “excludente” - ou seja, qualquer pensamento que não preste reverência aos “grupos oprimidos” - deve ser criminalizado.

Para os adeptos deste evangelho, a força-motriz que irá impulsionar a revolução socialista não mais é o proletariado, mas sim os intelectuais - exatamente por isso o marxismo cultural prospera basicamente na academia, na mídia e na cultura.

A raiz

A raiz deste movimento está nos escritos de Antônio Gramsci (1891-1937) e da Escola de Frankfurt.

Já à época, esses teóricos do marxismo haviam reconhecido que o proletariado não exerceria o papel - que sempre lhe foi imaginado - de ser o “agente da revolução”. Por conseguinte, para que a revolução acontecesse, o movimento passou a depender de líderes culturais, os quais estariam incumbidos de destruir a cultura e a moralidade dominantes - majoritariamente cristãs - para então empurrar as massas desorientadas para o socialismo, que passaria a ser a nova crença dominante.

Para Gramsci, a “hegemonia cultural” não apenas é o grande objetivo da batalha, como também é o seu principal instrumento. Os escritos de Gramsci contemplam um totalitarismo que elimina a própria possibilidade de uma resistência cultural às ideias progressistas.

O objetivo supremo (e autodeclarado) deste movimento é estabelecer um governo mundial no qual os intelectuais marxistas teriam a palavra final. Neste sentido, os marxistas culturais são a continuação daquilo que começou com a Revolução Russa.

Lênin e os soviéticos

Liderados por Lênin, os criminosos da revolução consideraram sua vitória na Rússia como sendo apenas o primeiro passo rumo à revolução mundial. A Revolução Russa não era nem russa e nem proletária. Em 1917, os trabalhadores industriais da Rússia representavam apenas uma pequena fatia da força de trabalho, a qual era majoritariamente formada por camponeses. A Revolução Russa não foi o resultado de um movimento trabalhista, mas sim de um grupo de revolucionários profissionais.

Uma análise mais minuciosa da composição do partido bolchevista e dos primeiros governos soviéticos e seu aparato repressivo revela a verdadeira característica da revolução soviética: um projeto que não visava a libertar o povo russo do jugo czarista, mas sim servir como plataforma para a revolução mundial.

A experiência da Primeira Guerra Mundial e suas consequências mostrou que o conceito marxista do “proletariado” como uma força revolucionária era uma ilusão. Igualmente, o exemplo da União Soviética demonstrou que é impossível haver socialismo sem uma ditadura.

Essas considerações levaram os principais intelectuais marxistas à conclusão de que uma estratégia diferente seria necessária para implantar o socialismo. Autores comunistas difundiram a ideia de que a ditadura socialista deve ocorrer disfarçadamente. Para que o socialismo tenha êxito, a cultura dominante deve mudar. O controle da cultura deve preceder o controle político.

A corrupção moral

O caminho para o poder preconizado pelos marxistas culturais é por meio da corrupção moral das pessoas. Segundo Gramsci, para alcançar isso, a grande mídia convencional, o sistema educacional e as instituições culturais devem ser infiltrados por agentes ideológicos e continuamente transformados e moldados de acordo com essa ideologia. A função destas três instituições não é esclarecer e iluminar, mas sim confundir e enganar.

A mídia, o sistema educacional e todo o aparato cultural devem ser utilizados para jogar uma parte da sociedade contra a outra. Enquanto as identidades de cada grupo (opressor e oprimido) vão se tornando mais específicas, a variedade dos grupos vitimológicos, bem como todo o histórico de “opressão” sobre estes grupos, vai se tornando mais detalhada.

A demanda por “justiça social”, por sua vez, cria uma infindável corrente de gastos públicos tidos como essenciais - para saúde, educação e aposentadoria, e também para todos aqueles que “estão necessitados”, ou que “são perseguidos”, ou que “são oprimidos”, sejam eles reais ou imaginários. O fluxo interminável de gastos nestas áreas corrompe as finanças do governo e produz crises fiscais. Isso ajuda os neomarxistas a acusarem o “capitalismo” de todos os males, sendo que, na realidade, é exatamente o estado inchado e regulatório quem provoca os colapsos econômicos e é o excesso de endividamento público quem causa as fragilidades financeiras.

A política, a mídia, as instituições educacionais e culturais, e mesmo o judiciário não param de criar novas guerras: indo desde a guerra contra o colesterol e a pressão alta até campanhas contra gordura saturada e obesidade. A lista de “inimigos declarados” cresce diariamente, e todos aqueles que não se curvam são prontamente rotulados de “fascistas”, “racistas”, “machistas”, “homofóbicos”, “xenófobos”, “islamófobos”, “transófobos” etc.

O ápice deste movimento é a imposição do “politicamente correto”: a guerra contra as opiniões individuais. Ao passo que a população deve tolerar repugnantes demonstrações comportamentais - devidamente rotuladas de “arte” -, a lista de palavras e opiniões proibidas só faz crescer. Tudo aquilo que pode ser subjetivamente interpretado como “excludente” ou “ofensivo” tem de ser proibido. Ao defender a censura de ideias e comportamentos considerados “ofensivos”, o politicamente correto nada mais é do que uma ferramenta criada para intimidar e restringir a liberdade de expressão. A opinião pública jamais deve ir além do espectro de posições aceitáveis.

Porém, enquanto o debate público empobrece, a diversidade de opiniões radicais prospera às ocultas.

Os marxistas culturais, desta maneira, empurram a sociedade moralmente para uma crise de identidade por meio dos falsos padrões criados por uma ética hipócrita. O objetivo não mais é a “ditadura do proletariado” - pois este projeto fracassou -, mas sim a “ditadura do politicamente correto”, cuja autoridade suprema está nas mãos dos marxistas culturais.

Como uma nova classe de sacerdotes, os guardiões desta nova ortodoxia comandam as instituições cujos poderes eles querem estender sobre toda a sociedade. A destruição moral do indivíduo é um passo necessário para alcançar a vitória final.

O ópio dos intelectuais

Os crentes deste neomarxismo são majoritariamente intelectuais. Os trabalhadores, afinal, fazem parte da realidade econômica dos processos de produção e sabem que as promessas socialistas são completamente insanas e insensatas. Em nenhum lugar do mundo o socialismo foi implantado em decorrência de algum movimento trabalhista. Os trabalhadores nunca foram a vanguarda do socialismo, mas sim suas principais vítimas.

Os líderes das revoluções sempre foram intelectuais, membros da classe política, e militares. Cabia aos artistas e escritores ocultarem a brutalidade dos regimes socialistas por meio de artigos, livros, filmes e pinturas, e dar ao socialismo uma aparência estética moral, científica e intelectual. Na propaganda socialista, o novo sistema sempre parece ser justo e produtivo.

Os marxistas culturais acreditam que, futuramente, eles serão os únicos detentores do poder, capazes de ditar às massas como viver, como pensar, como se comportar e até o que comer. No entanto, uma grande surpresa os espera: se o socialismo de fato vier, a “ditadura dos intelectuais” será tudo, menos benigna - e nada muito diferente do que ocorreu após os soviéticos tomarem o poder. Os intelectuais estarão entre as primeiras vítimas. Foi isso, afinal, o que ocorreu na Revolução Francesa, a qual foi a primeira tentativa de revolução pelos intelectuais. Várias das vítimas da guilhotina eram proeminentes intelectuais que haviam inicialmente apoiado a revolução - Robespierre entre eles. As revoluções sempre matam seus idealizadores.

Em sua peça “A Morte de Danton”, o dramaturgo Georg Büchner famosamente colocou uma personagem para dizer: “Como Saturno, a revolução devora seus filhos”. No entanto, seria mais apropriado dizer que a revolução devora seus pais espirituais. Os intelectuais que hoje promovem o marxismo cultural serão os primeiros da fila do cadafalso caso seu projeto de poder tenha êxito.

Conclusão

Contrariamente ao que Marx acreditava, a história não está pré-determinada. A longa marcha gramsciana da conquista das instituições culturais e sociais ocorreu, mas ainda não se consumou por completo. Ainda há tempo de oferecer resistência. E ela já está ocorrendo.

Para contra-atacar, é necessário apontar a inerente fraqueza do marxismo cultural. Na medida em que os neomarxistas alteraram o marxismo clássico e eliminaram seus pilares básicos (o aprofundamento da proletarianização, o determinismo histórico, e o colapso total do capitalismo), o movimento se tornou ainda mais utópico do que o próprio socialismo original.

Como sucessores da Nova Esquerda, os “socialistas democráticos” atuais propagam uma miscelânea de posições contraditórias. Dado que o caráter deste movimento é o de promover conflitos de grupos, o neomarxismo é ineficaz para servir como instrumento de obtenção de um poder político coerente necessário para uma ditadura.

No entanto, isso não significa que o movimento neomarxista não terá impactos. Ao contrário: por causa de suas inerentes contradições, a ideologia do marxismo cultural é a principal fonte de confusão que atingiu praticamente todos os segmentos das atuais sociedades ocidentais, e a qual ainda pode crescer e atingir proporções perigosas.