Fala sério!
Quero crer que nessa onda em torno de Olavo de Carvalho ser
o guru de Bolsonaro haja um bocado de exagero e que na escolha dos ministros da
Educação e Relações Exteriores tenha havido apenas uma coincidência. Mesmo
porque acompanho o alucinado pretenso filósofo há uns 20 anos e nunca o li ou
ouvi mencionar qualquer um dos dois nomes, nem antes e nem recentemente. Além
disso, Olavo está há 13 anos radicado nos Estados Unidos e consequentemente não
tão informado quanto deveria para palpitar tanto na política nacional e muito
menos para outorgá-lo "responsável pelo surgimento da Nova Direita
brasileira" como já li por aí.
Dono de uma cultura invejável, mas também de um
comportamento deplorável e de um ego superfaturado, seu comportamento bipolar
compromete tudo de útil que possa produzir.
Eis que hoje, para não fugir à regra, faz uma hora que
publicou no Facebook a pérola acima (mais uma das suas), cheia de filosofia...
Seria bom que alguém do governo eleito viesse a público para
esclarecer de vez sobre essa influência.
Ricardo, eu acho que á uma influência em algum nível sim, do Olavo sobre Bolsonaro. Durante a transmissão do discurso do Bolsonaro logo após a vitória na eleição, havia o livro "O mínimo que ocê precisa saber para não ser um idiota". Muito simbólico, não? Parecia um recado ou um agradecimento ao gur da Virgínia. A questão pra mim é saber qual a verdadeira extensão dessa influência.
ResponderExcluirO livro foi ideia do filho do Bolsonaro. Dos ministros, Olavo nem sequer tinha ouvido falar até bem pouco tempo, até que um secretário, ou sei lá o que, do próprio Olavo comentou sobre eles e deu alguns textos de ambos para que ele lesse, mas não passou disso. Volto a repetir: Olavo nunca mencionou publicamente o nome de nenhum dos dois.
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