Importante e esclarecedor
João Montanaro - Folha
O desempenho de Michel Temer (PMDB) nas suas relações com o
Congresso não faz o menor sentido.
Por se tratar de figura extremamente impopular, que chegou à
Presidência após um impeachment legítimo, embora controverso, e que vem se
defrontando com inúmeras e sérias acusações de corrupção e obstrução da
justiça, o mais racional seria que os membros de sua coalizão no mínimo
inflacionassem o preço do apoio político como consequência direta da
vulnerabilidade do chefe do Executivo.
O que se observa, no entanto, é justamente o inverso.
O governo tem sido capaz de aprovar projetos difíceis : o
teto para os gastos públicos, as reformas trabalhista e do ensino médio, a
mudança do marco regulatório do petróleo e a criação de uma nova taxa de juros
para o BNDES, entre outros exemplos. Muitas dessas propostas exigiram quórum
qualificado em dois turnos de votação em cada uma das Casas Legislativas.
Além disso, iniciativas da oposição que visam a constranger
o presidente têm sido bloqueadas no Congresso, e as duas denúncias apresentadas
pelo Ministério Público Federal foram rejeitadas.
Mais surpreendente, Temer conseguiu todas essas vitórias
mantendo sua coalizão estável a um custo agregado relativamente baixo.
Como um presidente com esse perfil pode ser tão eficiente
nas suas relações com o Congresso? Como Temer pode ser tão impopular entre os
eleitores e tão popular entre os deputados e os senadores?
A chave desse suposto enigma está na gerência da coalizão.
Temer tem-se saído incrivelmente bem numa tarefa típica de todo presidente num
sistema político multipartidário, no qual o partido do chefe do Executivo em
geral não dispõe de maioria no Legislativo.
MINORITÁRIO
A situação é diversa daquela normalmente verificada no
presidencialismo bipartidário dos Estados Unidos, onde a Casa Branca costuma
contar com apoio suficiente no Capitólio.
Tanto assim que os americanos têm um ditado que se aplica
àqueles períodos em que o governo não desfruta da maioria das cadeiras em pelo
menos uma das Casas Legislativas: "Se o contrário de pró é contra, o
contrário de progresso deve ser o Congresso".
Ou seja, de um governo dividido, intrinsecamente
minoritário, espera-se maior frequência de paralisia decisória, de conflitos
entre o Executivo e o Legislativo e, provavelmente, de problemas de
governabilidade, com o presidente sendo refém do Congresso e impedido de
realizar "progressos".
Se valesse essa interpretação aritmética para
presidencialismos multipartidários, a condição de governo dividido seria
observada na maior parte dos casos.
Nos 18 países latino-americanos nos quais predomina a
combinação de presidencialismo com multipartidarismo, em apenas 26% das vezes a
legenda do presidente obteve maioria de cadeiras no Congresso.
Em relação ao Brasil pós-redemocratização, isso só ocorreu
nas eleições de 1986 para a Assembleia Nacional Constituinte, quando o PMDB de
José Sarney conquistou a maioria esmagadora dos assentos na Câmara e no Senado.
Os presidentes pós-Sarney não tiveram a mesma sorte. Seus
partidos ocuparam no máximo 20% dos lugares na Câmara e 27% no Senado. Para
governar em uma condição a princípio adversa como essa, é preciso montar e
sustentar coalizões majoritárias pós-eleitorais.
Cabe salientar que esse arranjo está longe de ser
especificidade brasileira. A rigor, dois terços das atuais democracias são
presidencialistas ou semipresidencialistas e tipicamente são governadas por
coalizões multipartidárias.
A interpretação dominante na literatura especializada que
investiga o presidencialismo de coalizão brasileiro afirma que os poderes
constitucionais e de agenda delegados ao Executivo seriam suficientes para
superar os problemas inerentes da condição de governo minoritário e para atrair
partidos para a coalizão do presidente.
Dotado desses poderes, o chefe do Executivo teria condições
de governar a um custo relativamente baixo, aprovando a sua agenda em um
ambiente previsível e de cooperação com o Legislativo.
Entretanto, nem sempre é assim. Existe grande variação tanto
na taxa de sucesso das iniciativas legislativas de autoria do Executivo quanto
nos custos que o presidente enfrenta para aprovar essas medidas (ou bloquear
ações indesejáveis da oposição). O gráfico abaixo apresenta essa comparação
para os últimos sete governos brasileiros.
Gráfico mostra evolução dos sete últimos mandatos
presidenciais
A linha rosa representa a curva de tendência do custo de
gerência da coalizão dos presidentes brasileiros, enquanto os pontos rosas
exprimem o custo real mensal. A linha azul-clara remete à quantidade de
propostas legislativas de autoria do Executivo enviadas para o Congresso, e a
linha azul-escura indica quantas dessas iniciativas foram aprovadas.
Ou seja, o gráfico mostra a eficiência do presidente na
gestão de sua coalizão: um governo eficiente aprova mais proposições a um custo
relativamente baixo.
A medida do custo de gerência da coalizão, que desenvolvi em
parceria com Frederico Bertholini, é composta de três variáveis: 1) quantidade
de ministérios (e secretarias com status de ministério) que um presidente
decide ter em seu governo; 2) total de recursos que aloca entre os ministérios
(e secretarias com status de ministério) ocupados pelos membros da coalizão; 3)
montante em emendas individuais que os parlamentares fazem ao Orçamento anual e
que o presidente executa. (Nos itens 2 e 3, os valores em reais são calculados
como proporção do PIB.)
Desses três fatores resulta um índice sintético de custos de
governo (ICG)1, que permite comparar o nível de recursos disponibilizado pelo
presidente aos membros da sua coalizão e ao seu próprio partido. Esse índice
não deve ser interpretado de forma absoluta, e sim de forma relativa a outros
governos.
Claro que outras moedas de troca podem fazer parte do
arsenal presidencial: empréstimos subsidiados de bancos públicos, perdão
seletivo de dívidas com a União, distribuição de cargos de escalões inferiores
etc.
Infelizmente, porém, elas não atendem aos critérios de
disponibilidade e periodicidade nem dispõem de série longa o suficiente para
permitir comparações entre governos.
De qualquer forma, não existe motivo para pensar que as
variáveis do ICG e as demais moedas de troca não observáveis sejam substituídas
umas pelas outras. Na verdade, elas desempenham papel simétrico.
Essas medidas tendem a subir ou a descer juntas. Sabe-se que
ao menos duas delas —empréstimos subsidiados e programas de refinanciamento de
dívidas— foram utilizadas de forma recorde no período de maior crescimento do
ICG (final do segundo governo Lula e início do primeiro governo Dilma).
DE FHC A DILMA
Dado que não houve mudanças efetivas nos poderes do
Executivo ao longo desses 22 anos, o que explica tamanha variação tanto na taxa
de sucesso legislativo do presidente quanto no custo de governabilidade?
O primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), por
exemplo, foi caracterizado por um custo total relativamente baixo (média de 36
pontos). Interessante notar que os custos de FHC com o seu próprio partido
foram inferiores ao somatório de custos com as demais siglas da coalizão (média
de 40% e 60%, respectivamente).
No segundo mandato do tucano, houve um aumento expressivo
dos custos totais de governo (média de 59,5 pontos), que passaram a se
concentrar mais no próprio PSDB (55%) do que nos demais parceiros de coalizão
(45%).
No governo Lula (PT), os custos totais de governo aumentaram
ainda mais (média de 90,6 pontos) e o partido do presidente passou a ser
destinatário de 69% dos recursos.
Padrão semelhante se reproduziu no segundo mandato de Lula.
Os custos totais ainda aumentaram um pouco (média de 95,2 pontos), sobretudo a
partir da metade do período, devido a uma ampliação dos custos com as outras
siglas da coalizão, embora o PT tenha continuado a receber a maior fatia (60%).
A primeira gestão de Dilma Rousseff (PT) apresentou pequena
queda nos custos totais de governo (média de 88,1 pontos), com sensível
aproximação entre as proporções dos recursos destinados ao PT (51%) e aos
aliados (49%).
No curto segundo mandato de Dilma, os custos totais de
governabilidade declinaram consideravelmente (média de 58 pontos), alcançando o
mesmo patamar do segundo termo de FHC. Contudo, o PT voltou a ser recompensado
de forma desproporcional em relação aos outros parceiros da coalizão (56% e
44%, respectivamente).
Apesar do aumento dos custos de gerência da coalizão durante
as administrações petistas, a capacidade de aprovação de iniciativas
legislativas de seus presidentes declinou sensivelmente, especialmente a partir
do começo do segundo governo Lula e no final do primeiro mandato de Dilma.
TEMER
Com o impeachment de Dilma e a ascensão de Temer, os custos
da governabilidade despencaram e alcançaram os níveis mais baixos da série
histórica (média de 15,4 pontos). Além disso, houve uma inversão radical na sua
composição, com 70% dos recursos distribuídos entre parceiros da coalizão e 30%
direcionados ao PMDB.
Nota-se ainda o aumento do número de propostas legislativas
de autoria do Executivo, inclusive reformas constitucionais, a indicar que o
presidente recuperou o poder de agenda no Congresso. Por fim, a taxa de sucesso
dessas iniciativas cresceu consideravelmente.
Isto é, como o gráfico indica, o governo Temer tem sido mais
eficiente que seus predecessores, com aumento do apoio legislativo obtido a um
custo relativamente baixo.
Dito de outro modo, Temer tem sido mais feliz que seus
antecessores ao perseguir o objetivo de todo presidente na administração de um
governo racional: maximizar o apoio político com o menor custo possível.
Num ambiente multipartidário, os riscos de conflitos entre o
Executivo e o Legislativo podem ser multiplicados ou reduzidos de acordo com as
escolhas que o presidente faz para gerenciar sua coalizão.
Portanto, ao definir quantos e quais partidos integrarão sua
base, o chefe do Executivo precisa levar em conta a preferência ideológica
desses parceiros, determinar a quantidade de poder e de recursos que serão
compartilhados entre eles e, finalmente, analisar se a preferência da sua
coalizão espelha a preferência do Congresso.
Essas escolhas são muito importantes, pois elas têm
consequências decisivas para a capacidade de governo de um presidente e para a
qualidade de suas relações com o Legislativo.
Quanto maior o número de partidos na base, quanto maior a heterogeneidade
ideológica entre eles, quanto menor a proporcionalidade na alocação de recursos
(políticos e monetários) e quanto maior a diferença entre as preferências da
coalizão e as do plenário do Congresso, maiores serão as dificuldades de
coordenação dos aliados e, por consequência, maiores os custos de
governabilidade.
Entretanto, quero destacar que o equilíbrio em uma coalizão
não é estático. Pode variar diante de choques externos ou internos (crise
econômica, escândalo de corrupção etc.) e quando os membros da coalizão
(presidente e partidos) decidem renegociar a aliança à luz de novas condições
(uma sigla passou a ser mais importante ou o presidente se fragilizou, por
exemplo).
Modificados os termos da negociação, o governo precisa
alcançar novo equilíbrio, o que engendra uma nova matriz de custos.
DIFERENÇAS
Quando se analisam esses fatores, ficam evidentes as
disparidades das escolhas de montagem e gerência de alianças.
FHC, por exemplo, montou uma coalizão com um número baixo de
parceiros (média de 4 e 4,6 siglas).
A heterogeneidade ideológica de seus governos foi muito
parecida e relativamente baixa, 31 e 30,5 pontos, respectivamente —cálculo
feito a partir dos dados de ideologia partidária propostos por Timothy Power e
Cesar Zucco (2012), através de pesquisa de opinião com os próprios
legisladores.
Com a chegada do PT ao poder, especialmente no primeiro
mandato de Lula, a heterogeneidade ideológica da coalizão governista aumenta
bastante, alcançando o patamar de 48 pontos, na média. Particularmente nos seus
primeiros meses de governo, a base aliada atingiu o pico de diversidade
ideológica na série, com 54 pontos.
No segundo mandato do petista, o valor médio da
heterogeneidade da coalizão caiu um pouco, mas ainda permaneceu comparativamente
muito alto, 42 pontos. O número de siglas na base governista também era elevado
(média de 7,7 e 9,1 partidos no primeiro e segundo governos, respectivamente).
Dilma também montou coalizões com um grande número de
legendas (média de 7,8 e 7,9 partidos). No primeiro mandato, a heterogeneidade
média da base voltou a subir para 45,5 pontos, demonstrando mais uma vez a
dificuldade do PT de montar alianças congruentes com seu perfil ideológico.
Após sua reeleição, com uma estratégia clara de
sobrevivência política, Dilma reduziu bastante a heterogeneidade média de sua
coalizão, mas ainda assim para um nível elevado (quase 37,7 pontos).
Temer, por sua vez, lidando com a maior fragmentação
partidária da história do presidencialismo brasileiro, montou uma coalizão com
o maior número de aliados (dez). Ainda assim, tem conseguido gerenciar a
coalizão ideologicamente menos heterogênea da série, apenas 27,1 pontos na
média.
Essa constatação empírica joga por terra a pressuposição de
que fragmentação partidária necessariamente leva presidentes a gerenciar
coalizões ideologicamente heterogêneas ou mais caras.
DIVISÃO DE PODER
Com relação à concentração de poder, ela foi medida pelo
índice de coalescência, consagrado na literatura (Octavio Amorim Neto, 2006),
que mede o grau de proporcionalidade entre o gasto com os partidos e o peso de
cada um deles na coalizão —quanto mais próximo de cem, mais proporcional é a
divisão de poder.
Temer, além de reduzir o número de ministérios, decidiu
compartilhar muitos espaços com os aliados. Essa estratégia levou sua coalizão
a apresentar o nível mais alto de proporcionalidade da série (média de 80,4
pontos).
As gestões do PT, em contraste, tiveram tendência de baixo
compartilhamento de poder com aliados.
Lula, em seu primeiro mandato, alocou 21 (60%) dos seus 35
ministérios para membros do próprio PT, que ocupava 18% das cadeiras na Câmara.
O PMDB, que detinha 15% de cadeiras na Câmara, recebeu dois ministérios (6%).
Consequentemente, a proporcionalidade de sua coalizão foi relativamente mais
baixa (média de 65,5 pontos).
No segundo mandato, Lula melhorou a proporcionalidade da
coalizão (média de 69,1 pontos), mas o índice de coalescência ainda ficou
abaixo do registrado nos governos FHC (média de 71,4 e 73,8).
Dilma manteve prática muito parecida com o padrão
monopolista do governo Lula, com 46% dos ministérios distribuídos para o PT no
primeiro mandato, partido que ocupava 17% de cadeiras na Câmara. A
proporcionalidade de sua coalizão ficou em torno de 68,9 pontos.
No seu segundo mandato, fez um esforço considerável de
compartilhamento de poder com os aliados, alcançando média de 75,6 pontos.
A decisão de Dilma de montar coalizões menos heterogêneas e
menos monopolistas proporcionou uma redução em seus custos de gerência. É
possível, porém, que esse esforço tenha ocorrido tardiamente, pois não foram
efetivos para evitar a quebra da coalizão e barrar seu impeachment.
E mesmo que do ponto de vista aritmético coalizões petistas
tenham sido majoritárias, suas preferências ideológicas, na média, ficavam
distantes das preferências do plenário. A exceção ficou por conta do segundo
mandato de Dilma, quando, numa tentativa quase desesperada de sobrevivência,
aproximou-se da mediana do plenário.
FHC e Temer, por outro lado, montaram coalizões que, na
média, espelharam as preferências ideológicas do plenário.
Os impactos das escolhas na gerência da coalizão vão além
dos custos da governabilidade. A depender das circunstâncias, eles podem afetar
a dinâmica do Congresso e ajudar a determinar o resultado da eleição para a
presidência da Câmara, por exemplo, peça-chave no controle da agenda
legislativa.
JOGAR O JOGO
Com frequência, o papel relevante de Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
no impeachment de Dilma é tomado como elemento exógeno, como se sua ascensão
repentina fosse obra do imponderável. Essa perspectiva, no entanto,
desconsidera como e por que ele chegou ao comando da Câmara.
A emergência e a atuação de Cunha resultaram das escolhas de
gerência de coalizão do PT, e não de disfuncionalidades do presidencialismo de
coalizão ou de idiossincrasias da personalidade do ex-deputado.
Não fosse a estratégia monopolista de gestão da base aliada
e a tentativa petista de desidratar o PMDB, talvez a eleição para a presidência
da Câmara tivesse desfecho diferente.
Para um parceiro político que já não vinha sendo
recompensado de acordo com o seu peso no Congresso durante todos os governos
petistas, a quebra da coalizão parecia uma questão de tempo e de oportunidade.
O acúmulo de animosidades era evidente.
Naturalmente, a exposição de contas secretas de Cunha, feita
no bojo da Lava Jato, abalou o equilíbrio da coalizão. O preço que ele cobrou
pela sua proteção se tornou proibitivo para o governo e para o PT, mesmo diante
dos riscos de que o então presidente da Câmara desse sequência aos sucessivos
pedidos de impeachment.
O jogo, assim, adquiriu uma dimensão de sobrevivência
individual, e as promessas do governo de salvar Cunha da cassação deixaram de
ser críveis: desde o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, os
órgãos de controle saíram do controle dos políticos.
Diante de sucessivos mal-entendidos, insatisfações pelas
promessas não cumpridas e pelo acesso reduzido a poder e a recursos controlados
desproporcionalmente pelo PT, os aliados começaram a construir alternativas
para aumentar o seu poder de barganha nas negociações e tentar reequilibrar a
distribuição de poder e recursos.
Em presidencialismos multipartidários, portanto, o
presidente precisa saber manusear as ferramentas de manutenção e gerência de
sua coalizão se quiser ser efetivo no Legislativo a um custo de governabilidade
relativamente baixo.
Além do mais, o Executivo não pode ignorar as preferências
do Congresso se desejar terminar o seu mandato, mesmo que isso implique perdas
de sua popularidade e/ou ajustes momentâneos de sua preferência política.
Numa inversão do ditado americano sobre o governo
paralisado, diante de uma ineficiente gerência de coalizão, o contrário do
"progresso" deixa de ser o Congresso e passa a ser o próprio
presidente.
As três séries foram normalizadas para serem comparadas,
isto é, foram reescritas com média zero e desvio padrão unitário. Além disso, o
ICG foi obtido a partir de um modelo de análise fatorial de série temporal.
Para maiores informações sobre o cálculo, ver Frederico Bertholini e Carlos
Pereira, "Pagando o Preço de Governar: Custos de Gerência de Coalizão no
Presidencialismo Brasileiro", Revista de Administração Pública, vol. 51,
nº 4, págs. 528-550, 2017, disponível aqui.
CARLOS PEREIRA, 53, doutor em ciência política pela New
School University, é professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) e professor
visitante na Universidade Stanford.
Um calhamaço para ler, mas muito informativo. Valeu a pena o trabalho para montar o post...
ResponderExcluirDiscordo do Ricardão, muito mais eficiente e inteligente do que o temer é o Fernandinho beira mar, que consegue controlar o crime organizado dentro da prisão, comandando milhares de bandidos amealhando uma fortuna incalculável para quando sair da prisão, mas não tem pressa nenhuma porque goza das benesses dos chefões do crime organizado, tratado como se fosse o rei da cocada preta e não paga nenhum centavo para o leão do imposto de renda.Acredite se quiser rsrsrsrs....
ResponderExcluirTá certo. Mas quem diz isso não sou eu, é a Folha.
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