segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Juiz americano imbecil aceita e bandido americano processa o Rio em quase R$ 1 trilhão

A gente fala da nossa Justiça, mas a americana também é uma comédia. Na semana que passou um juiz americano do Distrito de Columbia mandou uma carta rogatória para o Superior Tribunal de Justiça pedindo que o Rio de Janeiro seja notificado do processo em que o americano John Gregory Lambros, cobra a mixaria de US$ 300 bilhões (R$ 945 bilhões) do estado.

Lambros foi preso e extraditado no Rio de Janeiro em 1991 a pedido dos Estados Unidos por sua condenação a 30 anos de prisão por tráfico de drogas. Hoje cumpre pena na penitenciária Leavenworth, em Kansas. Sua alegação para o processo movido é ter sido torturado pela polícia daqui, garantindo ter tido eletrodos implantados no cérebro durante o tempo em que passou na cadeia.

Na carta rogatória enviada ao Brasil, Lambros alega ter sido torturado dentro das dependências da Polícia Federal em Brasília, para onde foi levado enquanto aguardava o julgamento pelo STJ do pedido de extradição feito pelo Estados Unidos. Os agentes da PF teriam, segundo ele, implantado os eletrodos para impedir que ele comparecesse às audiências do processo de extradição. Lambros não menciona torturas no Rio, onde foi detido, mas a carta rogatória pede para notificar o estado, onde ocorreu a prisão do traficante.

Detalhe: Lambros já processa a União pelo que chama de tortura e extradição ilegal.

A imbecilidade de certos juízes nos Estados Unidos já é conhecida há muito tempo, principalmente por acatar o que os americanos chamam de processos frívolos vindos de presos condenados pelo sistema de justiça criminal de lá. Há muito os governos gastam fortunas com advogados públicos com tais processos.

Para ilustrar, eis alguns:
  • Um preso de Virginia tentou processar a si mesmo em 5 milhões de dólares por sua embriaguês, o que o levou a afastar-se de suas convicções religiosas cometendo um crime. Por não ter o dinheiro, ele acionou o Estado para pagar os 5 milhões.
  • Um condenado de Nova Iorque, preso por furto, processou o estado alegando ter começado a sofrer de enxaqueca e insônia após ter tido seu cabelo cortado de maneira defeituosa por um barbeiro inábil.
  • Um preso processou o estado de Nevada porque a cantina da prisão errou ao atender seu pedido de dois potes de manteiga de amendoim concentrada, fornecendo-lhe um pote de concentrada e outro de cremosa.
  • Em San Quentin, um preso na fila de morte processou o estado da Califórnia alegando que seus direitos civis foram violados porque sua correspondência fora enviada pela United Parcel Service of America em lugar do U.S. Postal Service.
  • Um preso de Oklahoma alegou que suas liberdades religiosas foram violadas, mas não poderia dizer como, porque a doutrina principal da sua fé era que todas suas práticas eram secretas.
  • Um preso no Arizona processou o Estado por não ter sido convidado para uma festa à base de pizza que os funcionários da prisão ofereceram a um colega que ia se aposentar.
  • Um preso de Indiana processou o Estado para obter um remédio chamado Rogaine para sua calvície.
  • Um preso em Oklahoma processou o Estado por ser forçado a ouvir country music na penitenciária.



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