quinta-feira, 26 de março de 2015

MinC libera R$ 18,317 milhões para Rock in Rio de velharias

Motley Crue, não são lindas e atuais?
Segundo o Dia, as empresas que bancarem o Rock in Rio este ano poderão abater até R$ 18,317 milhões em impostos. O valor, aprovado pelo Ministério da Cultura (MinC) para o projeto do empresário Roberto Medina, via Lei Rouanet, é 55% maior que o autorizado na última edição do evento, em 2013.

Em 2013, a Rock World, empresa do publicitário, captou R$ 9,650 milhões para o Rock in Rio: o MinC aprovara R$ 11,795 milhões. Responsável pela organização do festival em 2011, a Dream Factory, de que Medina é sócio, levantou R$ 7,487 milhões.

Isso tudo para pagar uma penca de velharias, de alienígenas ao rock e de talentos duvidosos, tudo junto e  misturado entre Motley Crue, Rod Stewart, Metallica, Faith no More, A-ha, Queen, Al Jarreau, Ivete Sangalo, Paralamas do Sucesso, Frejat, Erasmo Carlos, Blitz, Samuel Rosa, Dinho, George Israel, Ney Matogrosso, Ivan Lins, Tony Bellotto, Cidade Negra, Lenine, Nação Zumbi, Ira!, Toni Tornado, Baby do Brasil, Eumir Deodato, Sérgio Mendes, Carlinhos Brown, Ultraje a Rigor e outros.

Pelamordedeus! Isso é cultura musical ou paleontologia de má qualidade?

O pior é que essa merda é mais uma demonstração de que o desprezo pelo dinheiro do contribuinte é a tônica desse governo inepto e corrupto. Não tem leito no hospital? Ah, mas tem Baby Consuelo! Não tem aula na escola? Ah, mas tem A-ha! Não tem dinheiro pra subsidiar a energia? Mas tem Carlinhos Brown!

E o povo que se foda!

4 comentários:

  1. Não faz diferença se aqueles que vão se apresentar são os melhores ou os piores, não deveria ter UM SÓ centavo de dinheiro público. Frank Sinatra lotou o Maracanã, que tinha capacidade para 200 mil pessoas e não foi necessário dinheiro de imposto, que tinha dinheiro para pagar, pagou e não reclamou.

    Rock In Rio não é cultura, é diversão, é comercio. Concordo com dinheiro de imposto aplicado na divulgação de cultura, mas não na promoção de artistas comerciais. Divulgar grupos folclóricos, corais e orquestras comunitárias, escolas de artes e coisa desse tipo são aceitáveis e promovem a cultura. Mas gastar dinheiro de impostos para divulgar artistas que ganham milhões, que recebem amplo espaço nos meios de comunicação e para financiar o empreendimento de um empresário milionário... isso é desviar dinheiro público.

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    1. (argento) ... é nestes casos que fica patente o interesse do "GOVERNO" em prender a atenção do "público-alvo-das-balas-perdidas"; estatiza qualquer entretenimento, travestindo-o de "cultura" através do "investimento" do dinheiro da EDUCAÇÃO (MEC), para isto criaram o MinC e algumas "leis" que tornam possível, e legal, a falcatrua institucionalizada - ganham os "Negócios" e, de quebra, ainda favorece o "quanto é que eu levo nisso" (cala-te boca!) - "Hecha la Ley Hecha la Trampa" ...

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  2. Opa!!!! O Rod Stuart e o Ivan Lins são "usados", mas não são "bric-à-brac"
    O resto só conheço o Ney Matogrosso e gostava de algumas coisas que ele fez.

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    1. Tá tudo junto e misturado, como eu falei. Mas eles são apenas dois entre um monte de lixo, com o detalhe de Ivan - de quem gosto muito - não ter nada a ver com rock.Livro também a cara do Erasmo, uma simpatia que não canta nada, mas é do ramo. O resto, ou é alienígena ou não vale nada.

      Ney Matogrosso, por exemplo, é mais extravagância do que música. Os Paralamas precisam de uma séria lanternagem. Mesmo com todo respeito ao Herbert Viana, que superou seu acidente, ele nunca cantou e nem tocou bulhufas e agora está ainda pior, se é que isso é possível. E por aí afora.

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