terça-feira, 10 de março de 2015

Nelson Motta explicou a Juca Kfouri o que é capitalismo, mas parece que não adiantou...

3 comentários:

  1. Explicar alguma coisa para o Juca Quefuro é estar disposto a perder tempo. O Nelson Motta explicou no sentido usual e não no sentido real, que infelizmente é o que acontece nas escolas. Para piorar, nas escolas existem dois sentidos usuais, um igual a esse do Nelson Motta, que é o "didireira" e o outro é "disquerda", nenhum deles tem relação com a origem das palavras socialismo e capitalismo.

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    1. Bom, Nelson foi pragmático, explicou o que viveu.

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    2. Exato. O Nelson soube explicar o que é aquilo que as pessoas "chamam de capitalismo", ou seja, os EUA. Essa é a referência usual da chamada direita, a chamada esquerda tem um usual diferente

      Quanto eu falo em sentido real, o capitalismo é mais ou menos aquilo que usualmente chamam de "capitalismo selvagem". Vou apresentar uma breve explicação sobre que é socialismo e capitalismo em suas origens:

      Socialismo é um modelo político e social baseado no liberalismo do Adam Smith. O liberalismo se contrapunha ao modelo da época, o fisiocracismo. A diferença é o seguinte, o liberalismo defende a ideia de que a riqueza é produzida pelo trabalho, a fisiocracia defende a ideia que a riqueza é produzida pela natureza.

      O socialismo surgiu como movimento político que defendia a liberdade de produção e menor intervenção possível do Estado. Prudhon, o mais influente socialista da França foi chamado de Anarquista por defender a ideia de que o Estado deveria ser extinto, assim surgiu o Anarquismo.

      O Anarquismo é apenas uma concepção de socialismo. Os anarquistas foram os principais responsáveis pela Comuna de Paris, que instituiu o primeiro governo socialista da história (por dois meses). Os marxistas foram minoria inexpressiva na Comuna de Paris e discordaram do governo socialista, retirando-se da participação do governo.

      O termo capitalismo foi utilizado pelos socialistas para se referirem à mentalidade política de que é o capital que produz riqueza, ou seja, é o dono da terra ou da empresa quem produz a riqueza e não o trabalho.

      A fraude acadêmica chamada Karl Marx tratava como capitalismo tudo aquilo que não era a crença dele próprio e chamava os socialistas de "ideólogos", utilizando a forma pejorativa que Napoleão Bonaparte usou. Marx entrou na Associação Internacional dos Trabalhadores pela porta dos fundos, teve uma participação mínima na formação da Internacional Socialista, mas conspirou ativamente para expulsar os socialistas da nova associação. Entre os expulsos estava Bakunin, um dos mais famosos socialistas do mundo, que teria dito: "Isso não é socialismo, é marxismo".

      Marx usou a palavra comunista para diferenciar-se dos socialistas, quando criou a liga comunista, da qual ele mesmo não se reconheceu como membro e se deteriorou em pouco tempo, foi um fracasso total.

      Meu próximo livro será sobre Marx, mas não sei quando terei condições econômicas para publicar. Vou resumir as palavras assim:

      a) Marxismo: um monte de bobagens sem pé nem cabeça, baseadas nos delírios de um retardado.

      b) Fisiocracismo: primeiro modelo econômico formal, onde a produção da riqueza era atribuída à natureza.

      c) Capitalismo: mentalidade política e social onde a o capital é considerado o responsável pela produção de riqueza (dinheiro faz dinheiro).

      d) Liberalismo: teoria de Adam Smith que defende o trabalho como produção de riqueza.

      e) Socialismo: mentalidade político social que defende a liberdade de acesso ao meios de produção, A produção de riquezas não pode ser controlada pelo Estado ou pelo poder econômico e dever ter como objetivo atender as necessidades da nação e não do Estado, Governo ou proprietário da terra/empresa. É a teoria de Adam Smith no âmbito político e social. A socialização da riqueza não é baseada na distribuição daquilo que foi produzido, mas na liberdade para produzir.

      Comunismo: ação dos comuns. Não é modelo para nada, é apenas uma iniciativa ocasional, uma ação circunstancial. Ex: Queda da Bastilha (inicialmente chamada de Comuna de Paris) e Cerco ao Palácio de Versalhes; e a queda de Robespierre teve comunismo contra (vitorioso) e a favor.

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