Globo
Leia abaixo os indícios apontados pela Procuradoria Geral da
República que levaram o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki a
autorizar a abertura de inquérito para investigar 47 políticos e dois
operadores suspeitos de participação no esquema de corrupção na Petrobras
revelado pela Operação Lava Jato. Zavascki também retirou o segredo de Justiça
de todos os procedimentos da investigação.
Ciro Nogueira
(PP-PI), senador
Segundo depoimento do doleiro Alberto Youssef, um dos
principais articuladores do esquema, o senador seria beneficiário do pagamento
de propina ao PP. Segundo Paulo Roberto Costa, Nogueira assumiu liderança “informal”
da legenda após a morte de José Janene e era ele quem determinava como seriam
feitos os repasses ao PP.
Por meio da assessoria de imprensa, o presidente nacional do
PP, senador Ciro Nogueira, informou que só irá se posicionar quando tomar
conhecimento oficial dos autos do processo. Ele disse estar “tranquilo” e
afirmou que confia no trabalho da Justiça.
Benedito de Lira
(PP-AL), senador
Paulo Roberto Costa afirmou que repassou R$ 1 milhão, por
intermédio de Youssef, para a campanha ao Senado de 2010 de Benedito de Lira. O
valor teria saído da cota do PP e seria decorrente de sobrepreços em contratos
da Petrobras.
O senador Benedito de Lira (PP) disse ter ficado “surpreso”
com a decisão, que não sabe o conteúdo das denúncias contra e que está “tranquilo”.
Arthur Lira (PP-AL),
presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara
Youssef afirmou que teria pago despesas de campanha de
Arthur Lira em 2010. Ele também disse que soube que um assessor do deputado
recebeu R$ 100 mil em espécie, mas que ele teria sido detido com o dinheiro no
Aeroporto de Congonhas. De acordo com o doleiro, o deputado recebia repasses
mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da “cota” do PP no esquema de corrupção
que atuava dentro da Petrobras.
Aguinaldo Ribeiro
(PP-PB), deputado e ex-ministro
Youssef disse em depoimento que Ribeiro se beneficiou do
pagamento mensal de propina ao PP. Ele assumiu o lugar de Mário Negromonte no
Ministério das Cidades. De acordo com o doleiro, o deputado recebia repasses
mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da “cota” do PP no esquema de corrupção
que atuava dentro da Petrobras.
Ex-ministro e deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) disse estar
“tranquilo”, e ressaltou que só se pronunciará quando tiver conhecimento sobre
o teor dos documentos.
Simão Sessim (PP-RJ),
deputado
Deputado federal teria recebido doação de R$ 200 mil para
sua campanha. O repasse teria sido intemediado por Alberto Youssef. Sessim
também recebia repasses periódicos do esquema, segundo depoimento de Costa e
Youssef. De acordo com o doleiro, o deputado recebia repasses mensais entre R$
30 mil e R$ 150 mil da “cota” do PP no esquema de corrupção que atuava dentro
da Petrobras.
Em nota, o deputado Simão Sessim (PP) disse ter ficado “surpreso”
com a decisão do ministro Teori Zavascki. “Constituirei um advogado para
acompanhar o processo, com a consciência tranquila, de um homem público que, ao
longo dos seus mais de 40 anos de vida pública, nunca teve o seu nome envolvido
com irregularidades de qualquer tipo.”
Nelson Meurer
(PP-PR), deputado
Youssef afirmou em depoimento que o deputado recebeu R$ 4
milhões para financiamento de campanha em 2010. O parlamentar também faria
parte do núcleo político do PP que recebia repasses de R$ 250 mil a R$ 300 mil
mensais.
João Pizzolatti
(PP-SC), ex-deputado
Deputado federal teria recebido, em 2010, R$ 5,5 milhões
para financiamento de campanha e R$ 560 mil para pagamento de seu advogado. O
parlamentar também faria parte do núcleo político do PP que recebia repasses de
R$ 250 mil a R$ 300 mil mensais.
Responsável pela defesa do ex-deputado João Pizzolatti
(PP-SC), Michel Saliba disse que na próxima segunda-feira (9) deverá ter acesso
aos autos do processo do cliente.
Pedro Corrêa (PP-PE),
ex-deputado
Segundo Paulo Roberto Costa, o ex-deputado, condenado no
processo do mensalão, recebeu, de uma só vez, R$ 5,3 milhões em propina pelo
esquema de corrupção na Petrobras. O parlamentar também faria parte do núcleo
político do PP que recebia repasses de R$ 250 mil a R$ 300 mil mensais.
O ex-deputado Pedro Corrêa cumpre sentença no presídio de
Canhotinho (PE) por ter sido condenado no processo do Mensalão. O advogado
dele, Marcelo Leal, disse que ainda não conversou com o cliente sobre o assunto
e, portanto, não tem como se manifestar.
Mario Negromonte
(PP-BA), ex deputado e ex-ministro
Segundo Youssef, após a morte de José Janene, o líder do
esquema passou a ser o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte. Com a entrada
do ex-ministro, de acordo com o doleiro, a cúpula do partido se enfraqueceu.
Paulo Roberto Costa também disse que repassou R$ 5,5 milhões ao ex-ministro.
Luiz Argôlo (PP-BA),
ex-deputado e atualmente filiado ao SD
Oliveira Filho também afirmou que, a mando de Youssef,
entregou R$ 10 mil ao ex-deputado Luiz Argôlo. Atualmente, Argôlo é filiado ao
Solidariedade.
Luiz Fernando Faria
(PP-MG) e José Otávio Germano (PP-RS)
Paulo Roberto Costa afirmou que em 2009 ou 2010 os deputados
solicitaram a participação da empresa Fidens em licitações da Petrobras. O
ex-diretor afirmou que recebeu dos parlamentares R$ 200 mil depois que a
empresa ganhou uma licitação da estatal. De acordo com o doleiro, Faria recebia
repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da “cota” do PP no esquema de
corrupção que atuava dentro da Petrobras.
Em nota, o deputado Luiz Fernando Faria (PP-MG) disse
contestar “veementemente” as “insinuações” de que ele teria participa do
esquema investigado na Lava Jato. “Esclarece nunca ter recebido valores ilícitos
de quem quer que seja e que sempre pautou sua longa e imaculada vida pública
por princípios e limites éticos e somente irá se manifestar, após conhecimento
dos pretensos fatos alegados.”
Em nota, o deputado José Otávio Germano (PP) disse ter
ficado “surpreendido” com a decisão. “Rechaço e lamento, de forma veemente, a
inclusão de meu nome no rol de parlamentares relacionados a esta investigação,
mas asseguro à sociedade brasileira, e em especial aos cidadãos gaúchos, que
não tenho absolutamente nada a ver com quaisquer ilícitos relativos a
Petrobras.”
Eduardo da Fonte
(PP-PE), deputado
Paulo Roberto Costa afirmou que em 2010 se reuniu com o
Eduardo da Fonte e com o senador Sérgio Guerra, então presidente do PSDB e
falecido em 2014, para discutir como barrar a instalação de uma CPI para
investigar contratos da Petrobras. De acordo com Costa, ficou decidido o pagamento de R$ 10 milhões a
Guerra para barrar a CPI. De acordo com Youssef, o deputado recebia repasses mensais
entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da “cota” do PP no esquema de corrupção que atuava
dentro da Petrobras.
A assessoria do deputado Eduardo da Fonte (PP) informou que
o parlamentar só se pronunciará após ter acesso ao conteúdo dos processos.
Pedro Henry (PP-MT),
ex-deputado
Segundo as investigações, Henry, juntamente com José Janene
e Pedro Correa, teria realizado manobra política para que Paulo Roberto Costa
ocupasse a diretoria de Abastecimento da Petrobras. Henry teria liderado
movimento para promover o trancamento de pauta do Congresso para pressionar o
governo federal a nomear Costa.
Roberto Britto
(PP-BA), Gladson Cameli (PP-AC), Roberto Balestra (PP-GO), Sandes Júnior
(PP-GO), Waldir Maranhão (PP-MA), Dilceu Sperafíco (PP-PA), Jerônimo Goergen
(PP-RS), Afonso Hamm (PP-RS), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Renato Molling
(PP-RS), Missionário José Olímpio (PP-SP) e Lázaro Botelho (PP-TO) - deputados;
e Vilson Covatti (PP-RS), Aline Correa (PP-SP), José Linhares (PP-CE), Carlos
Magno (PP-RO), Roberto Teixeira (PP-PE), João Leão (PP-BA) - ex-deputados
De acordo com o doleiro, os parlamentares e ex-parlamentares
faziam parte do grupo de menor expressão dentro do PP, que recebia repasses
mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da “cota” da legenda no esquema de
corrupção que atuava dentro da Petrobras.
O deputado Sandes Júnior (PP-GO) disse, em nota, estar “surpreso”
e “estarrecido” com a decisão do ministro Teori Zavascki. “Repudio qualquer ato
de corrupção. [...] Não conheço nem mesmo tenho qualquer contato com o doleiro
Alberto Youssef muito menos com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras,
Paulo Roberto Costa”, disse.
O advogado do deputado Waldir Maranhão (PP-MA), Michel
Saliba, disse não ter tido acesso aos autos do processo do STF, pois ainda não
houve a digitalização dos documentos. “Não sabemos do que se trata e, como
advogado, é muito difícil fazer uma afirmação agora.”
Na Espanha, o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) negou
envolvimento no esquema investigado na Lava Jato e disse estar “surpreso” com a
decisão. Afirmou ainda que a divulgação da decisão repercutiu negativamente na
família dele e que retornará ao Brasil.
O deputado Vilson Covatti (PP-RS) afirmou estar “surpreso,
com indignação e revoltado” com a decisão do ministro Teori Zavascki. “Nunca
tive nenhuma reunião e nenhum envolvimento e nunca recebi um centavo de ninguém”,
afirmou.
O deputado Renato Molling (PP-RS) afirmou que nunca recebeu
nenhuma quantia ilegal, mas não garante que as quantias que foram fornecidas
para financiamento da campanha política, pelo PP, foram por meios totalmente
legais. Ele se diz “tranquilo” em relação às investigações, pois afirma que não
está envolvido em nada relacionado ao esquema de corrupção na Petrobras.
O ex-deputado Carlos Magno (PP-RO) disse desconhecer os
envolvidos na Operação Lava Jato e estar “surpreso” com a decisão. Segundo ele,
as doações recebidas pelo diretório estadual da legenda são legais e declaradas
à Justiça.
Renan Calheiros
(PMDB-AL), presidente do Senado, e Aníbal Gomes (PMDB-CE), deputado
Paulo Roberto Costa afirmou que recebeu apoio político dos
dois parlamentares para se manter no cargo de diretor de Abastecimento da
Petrobras, em troca de ajuda para o PMDB. Costa também afirmou que tem
conhecimento de que valores envolvidos em contratos da Transpetro eram “canalizados”
para Renan Calheiros.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse,
por meio de nota, que dará “todas as explicações à luz do dia” e que prestará “as
informações que a Justiça desejar”. “Minhas relações junto ao poder público
nunca ultrapassaram os limites institucionais. Jamais mandei, credenciei ou
autorizei o deputado Aníbal Gomes, ou qualquer outro, a falar em meu nome, em
qualquer lugar. O próprio deputado já negou tal imputação em duas
oportunidades.”
Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), atual presidente da Câmara
De acordo com Youssef, Paulo Roberto Costa intermediou
contrato de aluguel de um navio plataforma da Samsung junto a Petrobras. Para
viabilizar o contrato, o doleiro afirmou que o executivo Júlio Camargo pagou
propina a integrantes do PMDB, “notadamente Eduardo Cunha”. Ele não soube
precisar o valor.
A assessoria de imprensa do presidente da Câmara dos
Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), informou que o parlamentar vai esperar a
formalização do conteúdo do inquérito para se pronunciar sobre o assunto.
Edison Lobão
(PMDB-MA), ex-ministro e atualmente senador e Roseana Sarney (PMDB-MA),
ex-governadora
Paulo Roberto Costa afirmou em sua delação que mandou
entregar R$ 2 milhões a Roseana Sarney para a campanha ao governo do Maranhão
em 2010, a pedido do então ministro de Minas e Energia e atual senador Edison
Lobão.
A defesa do senador e ex-ministro Edison Lobão (PMDB)
informou que não vai se manifestar porque ainda não tem conhecimento do que há
contra o parlamentar.
A ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB) disse ter
ficado “perplexa” com a decisão e negou ter ligação com qualquer assunto
relacionado às investigações da Operação Lava Jato que envolvem a Petrobras.
Valdir Raupp
(PMDB-RO), senador
Alberto Youssef afirmou em delação que operacionalizou o
pagamento de R$ 500 mil para a campanha ao Senado de 2010 de Raupp. O valor
teria, segundo o doleiro, teria saído da cota do PP e seria decorrente de
sobrepreços em contratos da Petrobras.
Por meio de nota, o senador Valdir Raupp informou que “aguarda
com serenidade a divulgação dos motivos
que levaram seu nome a figurar na referida lista”. “Com tranquilidade e
respeito às leis, acompanhará às diligências, absolutamente seguro de que, ao
final, as provas conduzirão à verdade dos fatos”, diz a nota.
Romero Jucá
(PMDB-RR), senador
Segundo Youssef, o senador, ao lado de Renan Calheiros,
Valdir Raupp e Edison Lobão, teria dado apoio a Paulo Roberto Costa para
mantê-lo no posto de diretor de Abastecimento da Petrobras. A partir do apoio
dos peemedebistas, o partido passou a receber propina no esquema de corrupção
que atuava dentro da Petrobras.
A assessoria do senador Romero Jucá (PMDB) informou que o
parlamentar só se pronunciará após ter acesso ao conteúdo dos processos.
Humberto Costa
(PT-PE), senador
Paulo Roberto Costa disse em depoimento que foi procurado
por um intermediário para arrecadar doações para a campanha do líder do PT no
Senado. Os valores ultrapassariam R$ 1 milhão e teriam sido repassados por
empresas investigadas na Lava Jato.
Em nota, o senador e ex-ministro Humberto Costa (PT-PE)
disse que soube da decisão com “surpresa” e “indignação”. O parlamentar afirmou
ainda não ter conhecimento de quaisquer fatos que possam ser atribuídos a ele e
ressaltou “a lisura de sua conduta e de sua vida pública”. Na nota, Costa disse
que há quatro meses deixou à disposição do STF, do Ministério Público e do
Senado os sigilos bancário, fiscal e telefônico. “Aberto o inquérito pelo STF,
e diante da injusta exposição a que ficará submetido, espero celeridade do
processo e confio no seu consequente arquivamento.”
Gleisi Hofmann
(PT-PR), senadora
De acordo com Paulo Roberto Costa, houve pagamento indevido
de R$ 1 milhão para a senadora, por meio do Youssef, a pedido do então ministro
Paulo Bernardo, para “auxílio” na campanha de Gleisi ao Senado em 2010.
A senadora e ex-ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse ter
ficado “triste”, mas “tranquila” com a decisão. “A investigação é oportunidade
de esclarecimento dos fatos e espero que seja a forma de acabar com o
julgamento antecipado. Não conheço e jamais mantive contato com Paulo Roberto
Costa e Alberto Youssef.”
Lindbergh Farias
(PT-RJ), senador
Paulo Roberto Costa afirmou que autorizou o pagamento de R$
2 milhões para a campanha ao Senado de 2010 de Farias. Os valores, segundo
Costa, teriam origem ilícita e foram desviados da Petrobras.
José Mentor (PT-SP),
deputado
Em sua delação, Youssef afirmou que, no início de 2014,
pagou R$ 380 mil ao deputado José Mentor. O valor, de acordo com o doleiro,
seria de oriundo de operações fictícias.
Cândido Vaccarezza
(PT-SP), ex-deputado e Vander Loubet (PT-MS), deputado
Paulo Roberto Costa afirmou que em 2009 ou 2010, participou
de reuniões para discutir repasses para a campanha de 2010 de Vaccareza. Youssef também afirmou que, a pedido de
Costa, entregou “por três ou quatro vezes” dinheiro a Vaccarezza, sendo que
cada entrega era de cerca de R$ 150 mil. O doleiro também afirmou ter repassado
valores a Loubet.
O deputado Vander Loubet (PT-MS) disse ser inocente e
garantiu não ter relação com os fatos investigados na Operação Lava Jato. O
parlamentar afirmou também que não irá se pronunciar com mais detalhes por não
ter tido acesso aos autos do processo no STF. Ele ressaltou estar à disposição
da Justiça para prestar esclarecimentos.
Antônio Anastasia
(PSDB-MG)
O policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, conhecido
como “Careca”, revelou à Polícia Federal (PF) que, em 2010, entregou, a mando
de Youssef, R$ 1 milhão nas mãos de Anastasia na época em que o tucano
disputava o governo mineiro. Atualmente, Anastasia é senador por Minas Gerais.
A assessoria do senador Antônio Anastasia (PSDB) informou
que ele não comentará o assunto enquanto o seu advogado, Maurício Campos, não
tomar conhecimento do teor do processo.
Fernando Collor
(PTB-AL)
Alberto Youssef disse em depoimento que o senador e
ex-presidente da República recebeu cerca de R$ 3 milhões em propina em um
negócio da BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras.
Operadores João
Vaccari Neto e Fernando Baiano
De acordo com os depoimentos de Paulo Roberto Costa e
Alberto Youssef, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e o lobista Fernando
Baiano atuavam como operadores do esquema.
O PT divulgou nota na qual afirmou que apoia as
investigações e que todas as doações que o partido recebeu são legais. “O
partido reafirma ainda sua convicção, manifestada publicamente em seguidas
reuniões do Diretório Nacional, de que todos os acusados devem ter direito ao
contraditório, à ampla defesa e ao devido processo legal”, diz a nota.
(argento) ... e, de Acordo com a "LEI", os envolvidos serão "julgados", os mais Importantes serão absolvidos, os menos importantes serão "culpados", os descartáveis cumprirão penas leves e, ... tudo se fará, "De ACORDO Com a LEI" ... a Celeridade da Lei é conhecida nos degraus de baixo, que o digam os "ladrões de leite Ninho" ...
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