terça-feira, 3 de março de 2015

No braziu do PT trabalhador produz menos que o da Venezuela

Nada de novo. Semana passada, há um ano, há dois, há dez eu venho dizendo isso.

Fonte: Globo
O Brasil só está melhor que a Bolívia. Está atrás não apenas dos países desenvolvidos, como da grande maioria de seus pares na América Latina. Em 2013, a produtividade do trabalho no Brasil correspondia a 17,2% daquela dos Estados Unidos, país considerado referência para o indicador. Na comparação com o México, a relação era de 52,6%, com a Argentina ficava em 58,91% e com a Venezuela, 68%.

O indicador - da organização americana The Conference Board e reunido pelo professor do Instituto de Economia da UFRJ João Saboia - reparte o Produto Interno Bruto por pessoa ocupada. Ou seja, o tamanho da economia dividido por seus trabalhadores. Aumenta-se a produtividade quando se produz mais com a mesma quantidade de recursos - seja de máquinas e equipamentos ou pessoas.

Em 2013, o PIB por pessoa ocupada era US$ 19.833 no Brasil, alta de 11,9% frente a 2000, enquanto nos EUA a expansão foi de 19,33%. Na Argentina, o crescimento foi menor que o brasileiro, 5,6%, mas no Peru foi bem maior, de 56,5%. A Bolívia, na lanterna da América Latina, cresceu 16,4%.

A taxa de investimento - relação entre o montante aplicado e o PIB - foi de 17,4% no terceiro trimestre de 2014, a pior para um terceiro trimestre desde 2002. Em 2013, era de 18,2%. No México, a taxa era de 24,02% em 2013, enquanto no Peru é de 26,5%. No Uruguai, é de 20%, segundo o site Economywatch.com.

A mudança no perfil da economia também influencia. A participação do setor de serviços tem avançado: passou de 66,7% em 2000 para 69,3% em 2013, segundo o IBGE. Já a fatia da indústria caiu de 27,7% para 25%.

A qualidade da educação é vista como outro entrave para a produtividade, apesar do avanço da escolarização. Dados da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE mostram que a parcela da população ocupada com 11 anos ou mais de estudo saltou de 53,5% em 2003 para 68,7% em 2014.

2 comentários:

  1. A fórmula é simples: total produzido dividido pela quantidade de trabalhadores. Acontece que no Brasil, trabalhador é confundido com empregado (pessoa que tem emprego). As pessoas costumam lembrar logo dos funcionários públicos como exemplo de pessoa que tem emprego mas não trabalha. O raciocínio é falho e injusto, eu conheço MUITOS funcionários públicos que são trabalhadores dedicados e competentes, trabalhei como empregado em empresas privadas e prestei consultoria e assessoria em informática por 20 anos. Posso dizer sem medo de errar que o percentual de empregados que não trabalham no setor público é semelhante ao percentual do setor privado.

    No setor privado a situação é mais perversa, trabalhadores incompetentes estão sempre tentando puxar o tapete dos competentes e se unem para evitar que a competência apareça.

    Tive uma experiência interessante trabalhando numa imobiliária. Eu trabalhava no setor de vendas, estava sempre com o trabalho em dia e tinha tempo livre para ler jornal e dar umas saídas para comprar revistas, livros ou discos. Nunca recebi uma só reclamação por estar com o serviço atrasado.

    Frequentemente recebia reclamações por não ajudar o pessoal da locação que estava com os contratos atrasados. Frequentemente eu pegava metade dos contratos e preenchia todos em no máximo 1 dia. O setor de locação tinha contratado duas pessoas (há muito tempo) exatamente para não deixar os contratos atrasados, enquanto eu fazia metade do trabalho atrasado elas juntas faziam exatamente NENHUM.

    Perdi a conta de quantos casos semelhantes eu presenciei prestando serviços de informática. Mas tem um que eu não presenciei e merece ser lembrado. Um empresário conhecido meu, que não era meu cliente, comentou que tinha contratado uma consultoria para solucionar alguns problemas, a consultoria disse que a empresa deveria demitir um funcionário que era muito amigo dele e do sócio. Tentando justificar a permanência do amigo na empresa, recebeu a seguinte orientação do consultor: então pague para ele ficar em casa e coloque alguém para fazer o trabalho.

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  2. Depois do enorme comentário anterior, vou dar um exemplo nacional de "trabalhadores". O governo Lula/PT negou a extradição do Terrorista Batisti. UMA só pessoa (juíza) mostrou por A + B que o terrorista não tem direito a visto de permanência no Brasil. O terrorista não precisa ser extraditado, só precisa sair do Brasil, para onde ele vai não faz a menor diferença.

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