Sebastião Nery
IMPEACHMENT
Março começou com o país se preparando para a grande marcha
do dia 15 contra os desvarios da presidente Dilma. O povo vai dizer nas ruas
porque não está engolindo esta farsa de uma candidata que ganhou a eleição
dizendo uma coisa e agora, com toda a sua cara de pau, que está murchando dia a
dia, faz tudo ao contrário.
Não se trata, por enquanto, de fazer impeachment agora, que
é uma arma que a Constituição entrega ao país só nas horas do desastre final.
Mas é preciso que cada um assuma suas responsabilidades. Essa história de Lula
e Dilma rebolando nos palanques e televisões como se nada tivessem a ver com a
roubalheira na Petrobrás é asquerosa e intolerável.
Cada um, presidentes da República, presidentes da Petrobrás,
presidentes e membros do Conselho Administrativo, vai ter que assumir suas
responsabilidades e pagar pelo que fizeram ou deixaram de fazer.
LULA
Em Angra dos Reis, no dia 7 de outubro de 2010, o presidente
Lula proclamava: “No nosso governo a Petrobrás é uma caixa branca e
transparente. A gente sabe o que acontece lá dentro. E a gente decide muitas
coisas que ela vai fazer.”
A autossuficiência promoveu o festival de incompetência de
projetos inviáveis, como as refinarias de Pernambuco, Ceará, Maranhão e Rio de
Janeiro. Todas elas consideradas inviáveis pelo corpo técnico da Petrobrás. No
parecer “Análise empresarial dos projetos de investimento”, de 25 de novembro
de 2009, era documentado o ponto de vista técnico da empresa, atropelado e
desconsiderado pelo então presidente da República, que agora queda-se em
silêncio constrangedor ante as revelações da “Operação Lava Jato”.
DILMA
A presidente do Conselho de Administração da estatal era
Dilma Rousseff. Chegando depois à presidência da República, o seu governo
ampliou e agravou a situação financeira da empresa. O caixa foi dilapidado à
exaustão para atender ao populismo fundamentalista. Importava petroleo à média
de 100 dólares/barril e vendia internamente a 75 dólares/barril. Estimava-se o
prejuízo em R$ 65 bilhões.
Agora o grupo de Economia e Energia da Universidade Federal
do Rio de Janeiro encontrou outro número. O economista Edemar de Almeida, na “Globo
News”, coordenador do Grupo, afirmou que o prejuízo da Petrobrás foi de R$ 106
bilhões. No governo Dilma Rousseff, por consequência, o endividamento da
Petrobrás quadriplicou.
A maior crise da história da estatal teve pai e mãe, autênticos
carrascos na mutilação da quinta maior empresa de petróleo do mundo.
A rapina foi a garantia da roubança e do conluio dos
corruptos e corruptores na expropriação de bilhões de reais alimentando
quadrilhas.
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