quarta-feira, 18 de março de 2015

Allah e Minerva: quem ganha a batalha?

Charlyane
Uma estudante brasileira, filha de pai e mãe católicos, resolveu se aprofundar no Islã há cinco anos. Por isso seu nome, Charlyane Souza, não possui referência árabe. Em agosto do ano passado converteu-se e passou a utilizar o hijab, uma espécie de véu islâmico, em espaços públicos, como indica a doutrina muçulmana. No último domingo, Charlyane Souza, estudante do 9º período de Direito, ao prestar o exame da OAB, disse ter sido vítima de uma série de constrangimentos por parte dos organizadores da prova, por ser muçulmana.

Então vejamos. Charlyane utiliza o hijab em todos os espaços públicos que frequenta. Acontece que o edital da OAB proíbe quaisquer “acessórios de chapelaria, tais como chapéu, boné, gorro etc.”.

“Eu li o edital e não havia nenhuma proibição ao uso do hijab” - disse Charlyane.

Ora, como não? Ou será que ela quer que o edital seja mais explícito, enumerando os vários tipos de coberturas para a cabeça como boina, coco, panamá, cartola, cowboy, quepe, bibico, casquete, capacete, turbante, quipá, véu, solidéu, hijab e por aí afora?

E segue Charlyane sobre a conversa com o vice-presidente da Comissão do Exame de Ordem:

“Me questionaram se eu me sentiria mal em tirar o véu. Disse que sim. Eu não posso retirar o véu em lugar público. E eu tenho liberdade religiosa para escolher não tirar.”

Como é que é? “Liberdade religiosa para escolher não tirar”? E por que então essa “liberdade religiosa” não pode atender os limites do razoável optando pelo não uso do tal hijab para evitar os tantos constrangimentos alegados por ela?

O resultado disso foi que Charlyane acabou sendo levada para uma sala isolada onde terminou a avaliação sem acréscimo do tempo que perdeu em conversas com os coordenadores e não conseguiu a pontuação necessária para passar para a próxima fase do exame.

Charlyane foi prejudicada? Claro que sim, mas por culpa única e exclusiva dela mesma - e talvez de Alah e Maomé. E segue:

“Eu me preparei muito, paguei uma inscrição cara, mas não quero danos morais. Minha advogada está reunindo os fatos e o que procuro é que a OAB se comprometa documentalmente a não reproduzir o acontecido. Quero poder fazer o próximo exame sem os constrangimentos que sofri neste.”

Ou seja, ela vai insistir na mesma pantomima da próxima vez e, quem sabe, embasada em uma liminar dada por algum juizeco de quinta categoria, ela seja aprovada e passe a integrar o quadro dos ilustres causídicos que consideram que regras, normas e leis foram feitas para ser desrespeitadas. Isso se Charlyane não inventar que o exame será na hora de uma das cinco orações obrigatórias do islã - Fajr (Oração da Alvorada), Dhuhr (Oração de Meio Dia), Asr (Oração da Tarde), Maghrib (Oração do Crepúsculo) e Isha (Oração do Início da Noite) - e arranjar mais encrenca.

6 comentários:

  1. Devo dizer que o nome da srta é revelador, é tao bonito como "Clarineide" ou Vanessa Vanderleia.
    Pois é, a ideologia já chegou aí e estejam certos de que vai incomodar e muito.
    O caso das três meninas com passaporte inglês que foram para a Siria servir de colchão para os jihadistas psicopatas do ISIS, conforme os humanistas europeus, elas e outros muçulmanos não se sentiam-se bem na Inglaterra, sentiam-se diferentes e por isso foram para a Siria para ficarem pertinho dos psicopatas.
    Interessante, não se sentem bem, pois são diferentes, não seria o normal essa gente adaptar-se aos europeus? Não, eles querem que os europeus convertam-se ao islão, assim se sentirao bem, pois agora acham que vivem rodeados de infieis e são muito infelizes.
    É impossível a integração, há casos de sucesso, mas são poucos.
    Nascem aqui, frequentam escolas e mesmo assim não se integram, pois vivem em dois mundos e o mundo islâmico é o principal, a ideologia esta acima de tudo.
    Fico muito contente quando vão para a Siria e desaparecem.
    Houve até uma sessão no parlamento inglês sobre o assunto, perderam tempo, pois os pais e o advogado das famílias só culparam a sociedade inglesa e o erro como sempre é dos outros, eles são correctos em tudo, são maravilhosos e cheiram bem.
    Quem não simpatiza com o islao não é racista como tantos ignorantes pregam, o islão não é uma raca e sim uma ideologia.

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    1. (argento) ... religião É ideologia ... o islamismo é um resgate (releitura) da Torá ,,, he he he, até o anjo é o mesmo

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    2. Quer dizer um plagio não é?
      Não me interessa se é um plagio do Playboy, do Ele/Ela ou da Gazeta do Esporte, há diferença entre um povo e outro, um credo e outro e se você não ve a diferença por ser ateu acho triste por você.
      Hoje os islamistas ja abateram 17 turistas europeus na Tunisia.
      Claro, os melhores lugares para encontrar ocidentais são os museus e os hoteis de luxo.

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    3. Penso que o Argento com todo o respeito deveria aprender a separar os fatos e os actos.
      Voce sabe de algum atentado terrorista praticado por judeus contra por exemplo alemães?
      Ou contra qualquer europeu?
      Esta escrito no Tora que os não judeus devem ser executados e varridos da face da terra?
      Esta escrito na Biblia?
      Mesmo se estivesse ficou no passado e hoje ja não funciona.
      Quanto ao islão é realmente uma ideologia com soldados e republicas.

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    4. Para finalizar:
      Não é nada estranho que as três religiões tenham similaridades, são as três abraamicas sendo que o judaísmo é a fonte onde as outras foram beber água.
      Claro, isso você ja sabia, e eu também.

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    5. (argento) ... perdão, Theresa, são ciclos evolutivos diferentes, oriundos de povos diferentes e, ideológicamente defasados; mas todos beberam da mesma iIdeologia (fonte) vigente nos tempos de Abraão, Isaac (filho de Sara) e Ismael (filho de Agar), vividas e Interpretadas por Israelitas e Ismaelitas ... vistos como Religião, ou como Ideologia, o Islamismo o é tanto quanto o Judaísmo ou o Cristianismo.

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