O brasileiro, como um todo, é um povo muito estranho. Sempre
tão disposto a aceitar e defender “modernismos” sociais e culturais, não
consegue assimilar certos conceitos básicos sobre o que sejam nacionalismo,
soberania e patriotismo nos dias de hoje, mesmo depois do estatismo ter se confirmado
no mundo inteiro como a forma mais rápida de levar um país à falência e a mais fácil
de instituir a corrupção.
Nem mesmo com o assalto à Petrobras doendo nos nossos bolsos,
em virtude de viver a maior crise desde sua criação, em 1953, somos capazes de raciocinar
que a privatização de uma estatal não significa perda de poder do Estado, perda
de reservas e, principalmente, qualquer abalo moral que nos inferiorize perante
o mundo.
A pesquisa feita pelo Datafolha, a mesma que acusou a
reprovação recorde de Dilma e ouviu 2.842 eleitores nos dois dias seguintes às
manifestações de domingo (15) contra o governo, dá bem a ideia dessa nossa
idiossincrasia ao aferir que apenas 24% dos brasileiros defendem a venda do
controle da Petrobras, enquanto 61% dizem ser contra, com 5% de indiferentes e
10% que não souberam responder.
Os dados mostram que a venda da petroleira é rejeitada em
todas as faixas de renda, de idade e escolaridade, em todas as regiões do país
e independentemente de inclinação partidária. A rejeição chega a 67% entre os
que declaram preferência pelo PT e entre os simpatizantes dos tucanos, são 56%
contrários e 35% favoráveis.
Detalhe: esses dados, embora obtidos no próprio site do
Datafolha, não constam do arquivo disponível em PDF (http://media.folha.uol.com.br/datafolha/2015/02/09/arquivo-brasil.pdf),
supostamente com dados da pesquisa completa, em todo caso, nesse caso eu
acredito que sejam verdadeiros.
Aliás, vale como registro, o texto que Zé Dirceu - ou algum
de seus aspones - postou anteontem no seu blog. Por si só, ele já é motivo mais
que suficiente para que muitos desses 61% que são contra a privatização mudem
de ideia. Como de hábito, Plasil na veia antes de ler.
A Petrobras é uma empresa impressionante
20 mar 2015 Blog do Zé
Mesmo sendo o alvo da vez da direita brasileira, mesmo sendo
odiada a cada dia mais pela parte dos brasileiros que se deixam pautar pela
mídia entreguista a Petrobras continua firme e forte mostrando a que veio:
produzir petróleo.
Isso mesmo, a Petrobras produz muito petróleo! Alias vive
quebrando os recordes de produção – como já noticiamos diversas vezes neste
blog. Hoje, por exemplo, foi anunciado outro recorde: a produção do pré-sal
superou os 737 mil barris por dia alcançados no dia 26 de fevereiro.
A Petrobras é uma empresa de gente grande, não se deixem
enganar. Ela foi a única empresa do mundo que conseguiu dar um salto de
produção de zero o para quase 1 milhão de barris/dia em apenas 8 anos. Isso não
é coisa de empresa menor e mal administrada.
Assim, a repercussão negativa dos supostos atos de corrupção
envolvendo a estatal não pode ser maior que a importância da empresa para o
Brasil e para os brasileiros. Não podemos nos deixar enganar pelos grupos que
atendem a agenda do grande capital nacional estrangeiro. É dever combater a
corrupção, mas não podemos esquecer de proteger nossas riquezas.
A Petrobras é nossa e ninguém tasca…
(argento) ... parece piada: proteger a Petrobras do guverno ...
ResponderExcluirSe antes de lula a produção era zero, a petrossauro servia pra que? Pra justificar Monteiro Lobato?
ResponderExcluirA Petrobrás é realmente e totalmente "deles" dos corruptos, petistas e outros.
ResponderExcluir(argento) ... Buda qui Bariu!!! - o texto é dirigido para os menos inteligentes, claro, né não?
ResponderExcluir... o questionamento aos primeiro e segundo parágrafos é: "e o que é ou foi feito com a grana gerada?"
... he he he, o "não se deixe enganar", do terceiro parágrafo, é pra enganar o trouxa - só produziu petróleo nesses oito anos?, antes produzia o quê?, bala juquinha?
... o fechamento é um cliché, é clássico (É dever combater a corrupção, mas não podemos esquecer de proteger nossas riquezas) - que se foda a nossa corrupção, nosso objetivo é nobre(!), estamos "protegendo as nossas riquezas"; não disse de quem serão as riquezas "protegidas" (embolsadas) ...