Até o século XIX o idiota era apenas o idiota e como tal se
comportava. E o primeiro a saber-se idiota era o próprio idiota. Não tinha
ilusões. Julgando-se um inepto nato e hereditário, jamais se atreveu a mover
uma palha, ou tirar um cadeira do lugar. Em 50, 100 ou 200 mil anos, nunca um
idiota ousou questionar os valores da vida. Simplesmente, não pensava. Os
“melhores” pensavam por ele, sentiam por ele, decidiam por ele. Deve-se a Marx
o formidável despertar dos idiotas. Estes descobriram que são em maior número e
sentiram a embriaguez da onipotência numérica. E, então, aquele sujeito que, há
500 mil anos, limitava-se a babar na gravata, passou a existir socialmente,
economicamente, politicamente, culturalmente etc. houve, em toda parte, a
explosão triunfal dos idiotas. Nelson Rodrigues
Janer já dizia: é longo o caminho do idiota até o entendimento. Só que o caminho desses só acaba nos limites do universo.
ResponderExcluirMagu: Santa periquita!
ResponderExcluirFico com vergonha ao ver tantos brasileiros, chamados de "representantas" do povo, fazer festa ao rejeitar aperfeiçoamento de uma legislação ditatorial que engessa Pindorama...
Legislação do tempo de Getúlio, ou seja, fascista. Mas eles não querem entender. Ou perder as bocarras.
ResponderExcluirMais um comentário de leve:
ResponderExcluirÀ foto que ilustra o post se aplica muito bem o exórdio do blog (do gabeira), com pequena inclusão para atualizar.
...todos os cafagestes que o governo 'petralha' conseguiu alinhar.
Estão todos lá!
Corrigindo: cafajestes
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